BG Você tem uma lista extensa e diversificada de títulos. Onde é que Crack light se encaixa em sua obra?
TRC Questão interessante – uma vez que ele não se encaixa ordenadamente ou cronologicamente em nenhum lugar particular ou fase de minha obra. Os poemas desta coleção cobrem um intervalo de tempo de mais de 25 anos. O primeiro poema do livro foi escrito em dezembro de 1978, quando retornei à Carolina do Norte voltando da Califórnia. O resto dos poemas foram escritos em vários momentos desde então até hoje.
Em termos de assunto, no entanto, Crack light tem um lugar distinto na “prateleira” de meus trabalhos publicados. É a única coleção de poemas especificamente sobre as montanhas onde vivemos aqui na Carolina do Norte, as grandes Smoky Mountains da cadeia de Blue Ridge dos Apalaches do sul. Nesse sentido, é algo como um irmão poético ou sequência do meu livro de não ficção Zoro’s Field – que se passa no condado de Polk, ao longo do Green River. Crack light é meu primeiro livro que o meio literário poderia denominar de “poemas regionais”. Sempre resisti à alcunha de poeta/escritor regional, uma vez que meu interesse maior é na verdade global.
Mas este livro é definitivamente dedicado e fundamentado em nossa região. Nesse sentido é uma homenagem à terra, às pessoas, às culturas e histórias desse lugar – as colinas da Carolina do Norte. E considerando que o livro é dedicado a dois dos patriarcas do cânone dos Apalaches do sul, James Still e Jim Wayne Miller, creio que agora as pessoas podem me chamar de “poeta regional” se quiserem (risos).
E mais… este livro é a primeira vez que colaboro com um artista de outra disciplina. Nesse caso, é uma fotógrafa da natureza do condado de Buncombe de nome Simone Lipscomb. Ela fez as capas e escolheu cerca de 20 fotografias da região para o livro – adicionando uma dimensão visual aos poemas. De maneira geral, este é provavelmente o meu livro mais bonito produzido até hoje. Tenho que agradecer a Simone e a meu editor em Kentucky, da Wind Publications, por isso. Devo dizer que estou muito satisfeito com o livro.
BG Você está compreensivelmente hesitante em assumir um papel “regional”, mas vamos olhar para isso de um ângulo diferente. Aos seus olhos, quais aspectos nesta área são mais singularmente sugestivos?
TRC Para começar, não estaria aqui se este não fosse um lugar maravilhoso. A beleza desta região é seu verdadeiro cartão de visitas. Se nada mais, Crack light é uma celebração desta beleza bem como de seu caráter único. Único em termos de diversidade da paisagem, do clima, da fauna e da flora, da cultura.
Todas essas coisas – que para mim, claro, inclui a diversidade de linguagem: nativos americanos, euro-americanos, hispânicos, irlandeses e escoceses… Eu cresci no condado de Grahan falando o que é chamado agora de fala ou dialeto de Southern Moutain. É uma linguagem própria – quase uma linguagem estrangeira, pelo menos pra quem chega nesta região vindo de outro lugar. É uma linguagem maravilhosamente poética – cheia de imagens coloridas, metáforas e volteios idiomáticos no fraseado.
Assim, em poucas palavras, é a beleza e a diversidade da área que chamamos de Carolina do Norte que é o mais atraente e sugestivo para mim. E este meu novo livro aspira a ser uma celebração de ambos os elementos em todos os seus aspectos. E, como eu digo, é a primeira vez que tive a chance de fazer isso em um único livro – me concentrar na Carolina do Norte e escrever sobre isso por um longo período. Muitos dos poemas no livro são dedicados a pessoas que vivem aqui de forma simples e suave e que amam este lugar como eu faço e estão fazendo coisas para tentar protegê-lo e mantê-lo longe de se tornar “algo mais”. De se tornar algo diferente de tudo o que é e tem sido por muito tempo.
BG E Simone Lipscomb. A seu ver, o que faz as imagens dela especiais?
TRC Conheço Simone Lipscomb há muitos anos. Foi minha aluna num curso que dei na UNCA sobre “Escrever no Lugar”. Não é nativa daqui, mas foi arrebatada por este lugar como o pato pela água, e o ama agora tanto como qualquer um. Ela tem aprimorado suas habilidades fotográficas desde que chegou à Carolina do Norte e tornou-se uma fotógrafa da natureza muito boa. Aproxima-se do mundo natural e seu trabalho fotográfico sobre o assunto tem uma perspectiva espiritual. Gosto bastante desta abordagem.Ela é capaz de capturar a essência das coisas. Tem um olho muito afiado. Um olho muito poético como queira. E seu amor ao ar livre e ao mundo natural é evidenciado em seus retratos de animais e lugares selvagens.
Seu trabalho é perfeito para este livro, pois ela honra esta paisagem especial da mesma maneira como tento fazer em meus poemas. E foi muito divertido selecionar as imagens certas para acompanhar os poemas e dar a essência visual certa ao livro. Ela é uma ótima pessoa para trabalhar e muito positiva, então o processo todo foi uma grande alegria. E acredite em mim, isso nem sempre é o caso quando há mais de um “chef” na cozinha! (risos).
BG Dê-nos um breve histórico de seu ativismo ambiental.
TRC Isso pode não ser tão “breve”, uma vez que faz muito tempo que estou envolvido com isso. Você tem que lembrar que sou um filho dos anos 60 e minha geração foi muito ativa na época.
Mas, mais recentemente e localmente, estive ativo aqui no condado de Jackson desde que me mudei para cá de Polk e depois dos condados de Madison, em 1984. Decidi há muitos anos que minha caneta era mais poderosa que a espada e que eu poderia ter mais influência escrevendo para publicações locais e regionais. Então, isso é muito do que tenho feito nestes últimos 26 anos ou mais. Tudo começou em meados dos anos 1980 quando fundamos o Katuah Jornal – uma revista biorregional para nossa região.
Como editor e escritor de Katuah, aprendi a afiar minhas facas, por assim dizer, em termos de escrita narrativa jornalística e sobre meio ambiente e todas as várias questões ligadas a isso. Escrevi para o que primeiramente foi a The Green Light em Asheville, que, mais tarde, tornou-se a Mountain Xpress; para a Wild Mountain Times e, ocasionalmente, para a Asheville Citizen-Times. Mais perto de casa, comecei a escrever para a Smoky Mountain News em seu início, e escrevi inúmeros LTEs no Herald Sylvaao longo dos anos.
Além disso, há várias publicações não-jornalísticas, livros, antologias, etc., para os quais eu contribui também. Além da escrita, participei de várias organizações em diversos cargos ao longo dos anos. Ajudei a fundar The Canary Coalition aqui no Condado de Jackson, sou membro fundador da AMUSE (Artistas e Músicos Unidos por um Meio Ambiente Saudável) nas décadas de 80 e 90 em todos os estados da federação, atuei no conselho da Southern Biodiversity Project (Wild South agora), e estou atualmente no conselho do Environmental Leadership Council no Warren Wilson College.
Mais recentemente, como disse anteriormente, sou membro fundador de nossa organização comunitária de base, United Neighbors of Tuckasegee. Isto é, em poucas palavras, uma pincelada bem ampla do que tenho feito, e continuo a fazer, em termos de trabalho para manter nosso meio ambiente intacto aqui no oeste da Carolina do Norte.
BG Fale sobre o ponto em que estamos regionalmente em termos de meio ambiente.
TRC Enquanto esta crise econômica nacional tem praticamente colocado um empecilho para a abertura do desenvolvimento comunitário aqui nas montanhas no momento, estamos em uma espécie de compasso de espera para ver como tudo isso vai se resolver. Conquanto isso nos dê a todos a chance de tomar fôlego, não sabemos o que o futuro nos reserva. E assim, devemos continuar a acompanhar e trabalhar na fiscalização relativa a situações e problemas residuais de toda atividade de desenvolvimento anterior – muito da qual está inacabada e, portanto, é potencialmente destrutiva para o ambiente e as pessoas onde vivemos.
No momento, aqui no condado de Jackson, estou preocupado com a aplicação dos regulamentos de uso da terra que nós temos. Podemos ter os mais rigorosos preceitos ambientais no estado, mas a menos que essas portarias sejam aplicadas, nada muda. Mais dinheiro e mais energia humana precisam ser canalizados na fiscalização no município e os oficiais de fiscalização precisam ser mais diligentes do que são atualmente.
Além disso, estou preocupado com a “troca de guarda” no conselho de comissários. O conselho passado foi muito pró-regulamentação e avançado em termos de desenvolvimento e estabelecimento de uma identidade “verde” para o condado de Jackson. Temo que os três comissários recém-eleitos representem o passado mais do que o futuro e sejam mais propensos a querer voltar ao comércio usual em termos de desenvolvimento e à diluição dos nossos atuais regulamentos e portarias sobre o uso da terra.
Isto, na minha opinião, seria uma farsa para o município e seu futuro e beneficiaria apenas algumas pessoas no mercado imobiliário e/ou empresas – que estão apenas preocupadas com o lucro final e não com a beleza e bem-estar da nossa região. Então, devemos manter os olhos sobre essas pessoas que estão tomando decisões que irão afetar a todos nós neste conselho e falar mais alto quando os vermos fazendo coisas que não concordamos ou que não sejam sustentáveis para a nossa comunidade.
BG Descreva como seu ambientalismo “levanta sua cabeça” em Crack Light.
TRC Este livro, como eu disse, é principalmente um livro de celebração e louvor. Mas existem alguns poemas que são ativistas no tom ou no assunto. Há uma sequência de poemas na segunda seção do livro que “levanta a voz” sobre várias questões. O poema Chores aborda o fato que os “velhos costumes” e a cultura ancestral da montanha, seus valores, língua e estilo de vida, estão desaparecendo com a geração mais velha e que isso é uma verdadeira perda para a região.
Vejo o desenvolvimento como uma das causas dessa retirada antecipada da cultura de montanha, na medida em que este está expulsando os nativos para fora de nossas comunidades, devido à alta tributação de suas terras, entre outras coisas.
Depois há poemas como Song for the Skyscrapers Dream of Corn, que é um título bastante surreal, mas o assunto do poema é muito direto e um tipo de discurso lírico, na verdade, protestando contra a forma como a movimentação literal da terra (por escavadeiras, etc.) está destruindo nosso habitat natural, nossas terras, nossos córregos e cursos de água pura, e o nosso sentido de orgulho em relação à beleza dessas montanhas, vales e riachos.
E, em seguida, no poema What the Forests Were Are Now the Air We No Longer Breathe, que é dedicado ao diretor de The Canary Coalition, Avram Friedman, escrevi um poema lírico e imagético que fala sobre a poluição do ar e sobre a prática do desmatamento das florestas – o que acho que são questões interligadas. Nossa biorregião é um lugar muito delicado e diversificado. É também uma das biosferas mais originais no planeta nesse sentido. A alteração e destruição da paisagem devido à venda afeta tudo na região, realmente, no sentido de que tudo está interligado. Assim, neste poema, tento chamar atenção para essa dinâmica e para essas questões, que fazem parte do nosso paradigma ambiental vigente.
BC O que podemos esperar de você no futuro? Em que projetos você está trabalhando agora que Crack light foi publicado?
TRC Claro que vou estar trabalhando duro para promover Crack light na região nas próximas semanas e meses. Mas, além disso, o ferro mais quente que tenho no fogoagora é um projeto com uma organização com base no Novo México chamada Voice For The American Landscape. É um grupo de conservação que está promovendo a ideia deconservação da terra e dos recursos naturais publicando livros de poesia e obras de arte de poetas e artistas que estão trabalhando em suas biorregiões chamando a atenção paraesses tipos de questões. Além da publicação e distribuição nacional dos livros fomentam um aspecto extensivo dos projetos – encorajando e financiamento esses poetas e artistas para írem às escolas, centros comunitários, espaços públicos e compartilhar o seu trabalho e suas visões de sustentabilidade com suas comunidades. Então, quatro de nós aqui na região de Great Smoky Mountains estamos trabalhando juntos para montar um livro de poemas e ilustrações para o pessoal da Voice, que quer publicar este livroem nossa região até junho deste ano. Os outros dois poetas com quem estou trabalhando nesse projeto são Brent Martin, que eu já mencionei, da comunidade Cowee no condado de Macon, e Barbara Duncan, que vive ao longo da fronteira Qualla e trabalha no Museu Cherokee em Cherokee. O artista do grupo é Robert Johnson, da comunidadeCelo, na saída de Burnsville e na parte de trás do Mt. Mitchell. Estamos nos divertindo preparando esse livro e estamos criando novos trabalhos para ele. Para mim, tem sidouma coisa boa na medida em que me obrigou a escrever poesia novamente, que foi algo que eu não fiz nos últimos anos, pois a maior parte do meu foco nesse período foi principalmente na prosa de livros de não-ficção.
BG Você escreveu em quase todos os gêneros até hoje, exceto ficção. Nunca tentou mesmo a ficção?
TRC Engraçado você perguntar. (risos). Passei a maior parte de 2009 e 2010 escrevendo e revisando meu primeiro romance. Atualmente, e durante os últimos seis meses, estive à procura de um agente, o que está provando ser uma tarefa tãoassustadora como foi escrever o livro. O mercado de romances tornou-se muito restrito e não se pode nem mesmo esperar terum romance publicado numa grande editora atualmente sem ser representado por um agente. Mas estou divagando… O romance que acabei de terminar chama-se Like Sweet Bells Jangled – que é algo que peguei de Shakespeare e um dossolilóquios de Ofélia no Ato III de Hamlet – e refere-se à parte da história que é essencialmente: “Romeo & Julieta colocadosem uma comunidade Shaker em Kentucky em meados de 1800”.
Então, é uma história de amor, mas com um monte de coisa dos Shakers do século 19 e da história dos Estados Unidos eum monte de referências literárias e nuances. É ficção literária histórica, de modo que me exigiu uma boa dose de investigação a fim de conhecer os detalhes do período. Mesmo a pesquisa sendo muito trabalhosa, foi também muito informativa e me ajudou a criar ideias novas que fomentaram o enredo quando estava escrevendo o livro.
No começo, eu estava intimidado pela perspectiva de escrever um livro tão grande em um gênero que eu não tinha feitomuito, se é que fiz algo, no passado. Mas depois que fui pegando o jeito e comecei a escrever, percebi que estava me divertindo– o que é sempre um bom sinal (risos). Quando terminei, e olhando para trás, percebi que não tinha sido tão difícil afinal. Foimuito trabalhoso e exigiu muita disciplina – o que não é o meu forte – incluindo largos períodos de tempo e concentração afim de “me perder” nos personagens e na história. Ao final, estou satisfeito com o que fiz. Agora, se eu pudesse convencer umdesses agentes disso! (risos novamente).
BG Quem são os “poetas regionais” locais que você recomendaria para nossos leitores?
TRC Responder esse tipo de pergunta é muito complicado, existem tantos poetas agora em WNC que se corre o risco de deixar gente de fora e produzir atritos, terminando por fazer inimigos em vez de amigos.
Quando me mudei de volta para WNC no final dos anos 70, havia bem poucos escritores aqui que haviam sido publicados e eram reconhecidos como poetas pela comunidade regional. Desde então, com o enorme afluxo de pessoas se mudando para as montanhas de WNC, a população de poetas e escritores explodiu. E muitos desses poetas e escritores estão escrevendo sobre a região como seu tema principal. Nós temos uma “riqueza”, creio que se pode dizer, de escritores agora em WNC que estão tornando a nossa região mais conhecida – o que é uma faca de dois gumes, como digo, isto está atraindo mais pessoas para as montanhas e temo que estejamos alcançando rapidamente, se já não atingimos, a capacidade máxima de carga que esta região suportará em termos de população humana.
E isto provavelmente também é verdade em relação ao número de escritores na região (risos). Existem tantos agora que é difícil às vezes para pessoas que estão interessadas em ler mais “escritores regionais” separar o joio do trigo, por assim dizer. Então, permita-me não citar muitos nomes aqui, exceto para reforçar o óbvio em termos de escritores que são universalmente reconhecidos como sendo mais do que somente competentes e que têm alcançado reputação nacional. O que inclui escritores (cuja escrita considero poética em sua proficiência) como Charles Frazier (que vive em Asheville), Ron Rash (em Cullowhee), Wayne Caldwell (em Candler), Pam Duncan (Cullowhee), Kay Byer (Cullowhee)…
Veja, certamente deixei de fora pessoas em quem provavelmente vou pensar no meio da noite mais tarde. Esses são escritores estabelecidos, por isso estou tranquilo de nomeá-los aqui. Mas apenas para citar o nome de um poeta emergente da região, deixe-me citar Brent Martin, que vive na comunidade de Cowee no condado de Macon e que é o representante regional de The Wilderness Society. Seus dois últimos livros de poemas, começando com Poems From Snow Hill Road, da New Native Press, em 2008, realmente o estabeleceram, em um tempo muito curto, como uma das principais vozes poéticas em nossa região tendo-a como tema. Gosto muito do seu trabalho.
BG O que está atualmente em sua mesa de cabeceira? O que você está lendo no momento?
TRC Antes de tudo, acabei de ler um romance maravilhoso que descobri em uma viagem recente que fiz à costa do Alabama e do Mississippi chamado The Poet of Tolstoy Park de Sonny Brewer. É um romance baseado em um personagem real de Fairhope, Alabama, que é onde Brewer vive também. É um livro magistralmente escrito e uma história clássica no estilo de To Kill a Mockingbird. Classifico-o como um clássico moderno do sul. Também li recentemente um livro cativante do escritor australiano Tim Winton intitulado The riders. Foi pré-selecionado para o Booker Prize de 1995 por uma boa razão!
Atualmente estou lendo dois livros do poeta irlandês e autor espiritual John O’Donohue, que é, descobri, um dos pensadores espirituais mais avançados do planeta atualmente. Seus dois livros, Beauty e Anam Cara, realmente prenderam minha imaginação e já estão cheios de marcas, sublinhados e anotações a lápis. Só recentemente terminei de ler a mais recente coleção de contos de Ron Rash, que achei fascinante. Ele continua melhorando e melhorando, mais e mais sombrio (risos).
Também estou relendo a coletânea de poemas e contos de Dylan Thomas, The map of love. Aqueles que não conhecem o trabalho de Dylan Thomas com a prosa deveriam rever isso, pois ele é um dos melhores na minha humilde opinião. E terminei recentemente um romance de uma escritora chamado Karen Harper, que escreveu um romance maravilhoso intituladoMistress Shakespeare. O título diz tudo. E um livro do antropólogo James Tabor chamado The Jesus Dynasty, que conta a fascinante história verdadeira da descoberta de um túmulo nos arredores de Jerusalém que os arqueólogos acham que pode, de fato, ser o local de descanso final de Jesus e sua família. E Michael Joslin, que ensina na faculdade Lees-McRae perto de Boone e seu livro Appalachian Bounty. Michael é o guia certo para as montanhas noroestes de WNC. E estou lendo a prosa e a poesia do escritor sul-americano Roberto Bolano – que expressa toda a raiva dos dias de hoje, especialmente para os leitores e escritores mais jovens que estão começando. E, finalmente, o livro mais recente de Howard Zinn, intitulado The Bomb, que é um alerta sobre a proliferação de bombas nucleares no mundo.
Aí está. Como pode ver, leio vários livros ao mesmo tempo. Não é uma prática que recomendo. Mas, no momento, é assim que funciona.
Bill Graham (Estados Unidos, 1966). Designer e escritor. Fundador e editor do jornal regional on-line The Tuckasegee Reader. Entrevista realizada em março de 2011. Traduzida ao português por Márcio Simões. Contato: billgraham4@gmail.com & info@tuckreader.com. Página ilustrada com obras de Luciano Bonuccelli (Itália), artista convidado desta edição de ARC.
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