quarta-feira, 8 de março de 2023

Agulha Revista de Cultura # 225 | março de 2023


∞ editorial | As luzes de uma cidade refletida em nosso tempo

 

01 | Este número de Agulha Revista de Cultura traz em si duas particularidades: por um lado confirma uma pauta nossa iniciada na edição # 222, de destinar alguns números à merecida homenagem a escritores e artistas que desempenham um papel fundamental para o engrandecimento da cultura e das artes em nosso tempo; por outro lado, é a edição em que Elys Regina Zils assume sozinha a direção da revista. Floriano Martins, criador da Agulha Revista de Cultura ao final de 1999, passa para ela a saborosa tarefa de cuidar sozinha dessa imensa aventura editorial. Cuidar da Agulha Revista de Cultura significa também cuidar de seus projetos paralelos, o que também ficará a cargo de Elys Regina Zils. Peço a todos que mantenham com ela o mesmo carinho, a mesma atenção, a mesma cumplicidade que mantivemos até aqui. Ah sim, o novo e-mail de contato da revista passa a ser: elysre@gmail.com. Abraxas


02 | Márcio Catunda é um dândi, um flâneur, até mesmo dele se poderia dizer que é um voyeur, em seu sentido mais urbano, de um visitante que desliza pelos recantos mais ocultos de uma cidade, em busca de uma rara espécie de verdade poética, que lhe possa, antes de tudo, apaziguar a alma inquieta. De outra maneira não se pode ter escrito um livro como Paris e seus poetas visionários (2021), que lhe deu a primazia de tornar-se íntimo amante dessa cidade labiríntica que leva em suas entranhas boa parte da história da cultura artística do século passado. E é seguramente graças ao resultado delicioso e revelador de sua escritura que o temos aqui como um de nossos homenageados, por nos trazer agora o sumo dessa verdade poética que ele encontrou nos entreatos urbanos de uma cidade que foi, a seu tempo, a mais iluminada de todas. A seguir, um diálogo com este brasileiro entranhável, com Elys Regina Zils e Floriano Martins:

 

ERZ | Você é escritor, poeta, letrista e compositor, de modo que transita por diversas artes. Há alguma linguagem que você tenha predileção? Como é a sua rotina de criação?

 

MC | Penso que, quem gosta de literatura verdadeiramente, não deve ter preferência em relação aos gêneros literários. Ler um livro de poemas ou um romance, ou ensaios, depende da motivação e da circunstância. A prosa escrita por Guimarães Rosa ou José Saramago não é menos apreciável do que a poesia de Augusto dos Anjos ou de Fernando Pessoa, embora a poesia esteja uma oitava acima da prosa. 

Minha rotina de trabalho: acordar, beber água, escovar os dentes, começar a ler e anotar ou escrever diretamente ou passar a limpo algum texto (conforme o grau da inspiração). Depois, comer frutas, tomar um café e voltar ao batente, até a hora do almoço. Se possível, antes de almoçar, fazer uma ginástica rápida, para melhorar a afinação do físico com o espiritual, que vivem pegados um ao outro. De tarde, algum passeio numa livraria ou perto da água. No regresso à casa, ler mais, anotar, retocar, burilar os escritos até à noite, repetindo todos os dias essa disciplina, até tornar os textos finos como uma escultura de Bernini, flexíveis como um fio de cobre, e luminosos como a lanterna de Aladim.

 

ERZ | Há quem faça a distinção dos gêneros poesia e letra de música, considerando como duas formas distintas de exploração da poética da palavra, outros concebem a letra de música como uma modalidade de poesia. Você como compositor musicou alguns de seus poemas, com uma longa lista de gravações em discos, o que você pensa sobre isso? Estabelece alguma hierarquia entre os aspectos semânticos, sonoros e estilísticos da letra?

 


MC | Com certeza, vejo uma diferença de intensidade verbal entre a letra de música popular e o poema, embora ambos sejam grandezas classificáveis na categoria de poesia. No poema escrito em livro, o poeta se investe de maior liberdade para criar, sem se limitar à métrica pré-concebida da melodia. A música, por sua vez, torna o poema tão agradável que nos toca profundamente a sensibilidade. Vinicius de Moraes não via diferença entre sua poesia livresca e as letras do seu cancioneiro popular. Chico Buarque, por outro lado, diz, modestamente, que não se considera poeta, mas apenas compositor de música popular. Francisco Carvalho elogiava certas letras de canções populares que, segundo ele, se sustentariam, em termos de densidade e vigor verbais, se impressas em um livro.

Amigos meus musicaram vários poemas de minha autoria. Sou talvez um dos poetas brasileiros que tiveram mais poemas musicados (no sentido de textos previamente publicados em livros e depois musicados). Achei que faria um enorme sucesso com a edição desses doze discos de poesia cantada, mas deram um Golpe de Estado no CD e o meu acervo ficou encalhado nas estantes do poeta itinerante. Quanto à minha paixão pela música, desde criança venho apreciando a música popular (e, desde adolescente, a música erudita). Quando menino, ouvia o rádio o dia todo, curtindo o cancioneiro da MPB. Não me considero, contudo, um compositor, porque as músicas que constam como sendo de minha autoria foram recebidas em sonho, aliás um fenômeno estranho que só aconteceu em um certo período da minha vida. De resto, os hinos védicos, os salmos de Davi, os hinos dos corifeus do teatro grego e as trovas dos menestréis da Idade Média provam a antiquíssima irmandade inseparável entre a música e a poesia.

 

FM | Logo no prólogo de teu precioso livro Paris e seus poetas visionários (2012), teces a melhor definição de tua memorável aventura, ao dizer que ali traçaste um perfil lírico-geográfico de Paris. E no epílogo ainda confirmas o ganho dessa tua busca de restaurar literariamente o mundo encantado dos grandes poetas franceses. O livro é uma viagem da memória por entre fantasmas, uma jornada que requeria a mais amorosa possível relação entre a informação e o imaginário. No entanto, essa constante fantasmal, que é o ouro fascinante do livro, se vê destroçada ao final, com a presença de Philippe Delaveau (1950), o único personagem vivo nesse teu teatro invulgar. E Delaveau fere os acordes de tua sinfonia por outras razões, não sendo ele nem um grande poeta e menos ainda um visionário, além do lapso temporal, quando saltas meio século que separam seu nascimento do 1900 de nascimento de Jacques Prévert. Temos então que começar nosso diálogo revendo o teu critério de seleção.

 

MC |  Paris é uma cidade fascinante em todos os aspectos, seja como a capital onde ocorreram grandes acontecimentos da história da humanidade, seja como centro de geração de cultura (de arte, de ciência e de civilização). Na condição de escritor, interessa-me efetivamente a produção cultural e, especificamente, a literatura francesa, tão pródiga e tão vasta, repleta de grandes autores. Constatei que a cidade está muito bem sinalizada para quem quer estudá-la do ponto de vista dessa prospecção arqueológica da literatura urbana. Em sua eficiente sinalética, Paris ostenta placas que indicam onde viveram os grandes escritores. Assim, foi fácil elaborar uma espécie de relatório em que cataloguei os poetas em ordem cronológica, estudando as respectivas biografias e comentando o que eles escreveram sobre a cidade. No contexto em que construí uma crônica de viagem (carnet de voyage), estilo por demais explorado por viajantes estudiosos, de fato, a expressão perfil lírico-geográfico de Paris define com precisão o escopo e a consecução do livro.

É certo que Delaveau não é um maldito ou um rebelde, na acepção do que o mestre Claudio Willer, em seus brilhantes ensaios, considerou os poetas visionários. Delaveau é um apolíneo: sua utopia é a harmonia de um quietismo que o aproxima da beatitude dos místicos. Não duvidemos de que os apolíneos são também visionários. O oráculo de Delfos era a fonte de iluminação do deus da retidão e da harmonia. Delaveau bebeu nessa fonte.

Essa dualidade do dionisíaco e do apolíneo, que Nietzsche, com antenas premonitórias, detectou com clareza, é o melhor retrato das grandezas complementares e paradoxais da realidade sensível. Pound é dionisíaco. Eliot é apolíneo. Em vez de Philippe Delaveau, eu poderia ter escrito sobre Claudel, que é apolíneo, ou sobre Brassens, que é dionisíaco. Ambos são visionários à sua maneira, quando imergem na dimensão do sonho e do imaginário contemplativo.


Minha ideia inicial não era fazer um livro em ordem cronológica, mas de repente, no afã de escrevê-lo, percebi que fazia uma espécie de pseudo-história da poesia francesa. Então, constatei que faltava um poeta contemporâneo para completar o trabalho. O que me fez incluir Delaveau no livro foi ter encontrado uma antologia de poetas franceses da atualidade com vários poemas de Delaveau, tendo Paris como tema central. Ora, se o livro é sobre Paris, então cabe falar de Delaveau, poeta que cantou Paris como um verdadeiro rapsodo.

Quanto à defasagem do tempo entre um poeta e outro, também no início do livro eu dei um salto quântico na cronologia, ao falar de Villon, que é do século V, e, em seguida, de Ronsard, que existiu um século depois. Reconheço que ficaram muitas lacunas, porque há muitos poetas franceses importantes, dignos de figurar em antologias, e não fui capaz de incluir no livro um número maior desses mestres, heróis que se sacrificaram no altar da palavra e morreram por nós.

 

FM | Teu roteiro atravessa os dois mais vigorosos momentos da lírica francesa, o romantismo e o surrealismo. Há uma parcela da crítica que defende que essa lírica arrefeceu muito após a presença dos grandes poetas surrealistas que, a rigor, se pensarmos apenas na França, não são tantos assim. E os dois movimentos possuem algo de sincrônicos, basta pensar em Benjamin Péret: A liberação da arte, posta na ordem do dia pelos românticos, foi a obra de nosso século. De fato, foi uma imensa explosão cujas consequências seguem sendo em parte imprevisíveis. E Breton também teria sido que não era a glória menor dos românticos haver tido consciência do fato de que as verdadeiras possibilidades do gênio artístico jazem somente nas sombras do coração. O que pensas a este respeito?

 

MC | Ao concordar com a ideia de Benjamin Péret, entendo que os surrealistas elevaram a experiência literária ao exponencial da irracionalidade. Cabe perguntar, então, se esse paroxismo buscado e encontrado pelos surrealistas não é uma espécie de ultralirismo. Percebo a criatividade como algo circular; algo que vem do alto e circula no ar. Assim, no holos da circunferência, os extremos opostos estão conectados pela linha horizontal do diâmetro. Acaso o céu e o chão não pertencem ao mesmo todo? A arte só tem uma regra: a liberdade, que é, no entanto, uma anti-regra. 

Ressalto, desde já, o fato de que os vanguardistas do surrealismo e do dadaísmo sempre prestaram reverências a Rimbaud e Lautréament, atribuindo-lhes o mérito de precursores da revolução que eles levavam a cabo.

De fato, os poetas temos corações sombrios: a sombra vem pela luz. A lua, verdade eterna, sempre renovada, é como a seta de Zenon: está no horizonte em movimento, e na inércia elíptica do eterno retorno. 

 

FM | A viagem que teu livro propicia ao leitor mais atento também é um roteiro arquitetônico e urbanístico. Aspectos como explosão demográfica, sujeição a redução de custos de produção, mais do que a ilusão de um novo padrão de beleza, levaram a arquitetura a dar seguidos golpes na dignidade humana. Já em 1950, observando Paris, Benjamin Péret comprova que nosso tempo não soube encontrar sua própria arquitetura, o que bastaria para condená-lo se não estivesse condenado já por tantas outras coisas. Como observaste o acento de memória cobrindo esses dois períodos – inclusive as casas que habitaram os românticos e os surrealistas – e seus reflexos em nosso século?

 

MC | Penso que a arquitetura da atualidade deixa a desejar, se comparada à do classicismo, do barroco e do renascentismo. Os castelos, as basílicas, os palácios monárquicos e os mosteiros, dotados de filigranas decorativas, exigiam dos arquitetos antigos um malabarismo de talento que já não se requer da maioria dos atuais projetistas urbanos. Não sinto qualquer perplexidade diante de um edifício plasmado em estrutura de metal e vidro, sem ornamentos. E o que dizer das pirâmides? Dizem que não se saberia levantar uma Quéops hoje em dia, com todo o aparato tecnológico disponível. Há muitos mistérios entre o céu e a terra, atestou pertinentemente o grande bardo inglês.

Notei, por exemplo, uma diferença gritante entre a casa de Breton em Montmartre, que teve uma parte da fachada substituída por uma parede lisa, e a casa de Apollinaire no Boulevard Saint-Germain, um prédio neoclássico bem conservado, com as varandas gradeadas que caracterizam as fachadas parisienses. Aliás, as residências dos poetas, de modo geral, não ficam nos edifícios mais luxuosos da cidade. Paris, no entanto, tem um charme indizível, como se sabe, e trilhar os caminhos que seus artistas trilharam é uma indizível satisfação estética.

 

ERZ | Você possui mais de 10 livros publicados além da participação em diversas antologias. Diante dessa vasta produção, gostaríamos de ouvir o que representa ser poeta para você.

 

MC | Meus vários livros publicados significam que, em termos de quantidade, estou quase satisfeito. O problema é a qualidade; sendo este o desafio do escritor, na expectativa de se superar em cada novo livro, é esse, portanto, o meu empenho devoto na profissão de fé, no santo exercício diletante do verbo imaginário. O compromisso com a literatura não é um carrinho passageiro, um diletantismo leigo; é um sacerdócio, uma disciplina que de toda a vida, que exige dedicação de tempo integral.

Ser poeta é querer andar por onde nunca ninguém andou. É escrever e depois contemplar. É exercer nos jardins sua profissão de fé. É uma deliciosa penitência. É levitar no peso da cabeça. É ser um revolucionário pacifista.  É ter um castelo encantado em si. É fitar as estrelas que nos lançam faíscas como mensagens. É ser um apátrida, um forasteiro, um mártir da palavra, um estudioso da ciência do espirito. É passear alegremente nos bosques, sentindo aragem fresca da tarde. Ser poeta é ser oráculo das vozes ancestrais.

Mas, sendo criatura que dialoga, o tempo todo, com Deus e os demônios, como pode o poeta estar satisfeito?

O poeta é um cachorro sem dono. Não tem residência fixa. De tudo faz pouco e recebe o desprezo da corja. Ponha-se a trabalhar esse vagabundo do imaginário! Se está no campo, quer a cidade. Na cidade, quer um gabinete. Se tem um gabinete, que mais quer esse histrião ridículo? Esse tartamudo, que quando não murmura, grita! Vê como se esgota a paciência desse Priapo furibundo, que nada aprendeu do mestre Epicteto. Jesus foi torturado por ele, profere libelo o promotor sarcástico, num espasmo delirante. O poeta deixa passar a nuvem pesada e espera de Deus a absolvição.

 

03 | Nossa artista convidada esta vez é a francesa Bridget Bate Tichenor (1917-1990), sobre quem se pode ler um retrato traçado por Floriano Martins em seu livro 120 noites de Eros (2020):

O mundo estético de Bridget Bate Tichenor guarda em si uma intensidade mística singular, tendo ela incorporado um dos princípios da mitologia asteca, ao encarnar a figura de tonantzin (nossa venerável mãe), criando um ambiente metafísico, em sua pintura, em que mesclavam as forças espirituais de humanos e animais. Muitos dos animais retratados em suas telas caminhavam livremente por sua casa no México. Graças a esta empatia com as transfigurações de um reino em outro, de uma delicada estranheza, Bridget definiu uma linguagem simbólica que a torna uma criadora inconfundível. A primeira metade de sua vida se dá como uma preparação para este lugar metafísico que viria a ocupar na tradição pictórica do século XX. Quando de seus primeiros anos de estudo na Itália foi apresentada ao Surrealismo por Giorgio de Chirico. O período em Nova York, onde chegou a compartilhar casa com Peggy Guggenheim, propiciou sua amizade com Man Ray. Sua beleza insólita não escapou dos olhos penetrantes de Anaïs Nin, que a retrata em páginas de seu diário. O encontro com o primo Edward James, colecionador de arte surrealista e patrocinador da revista Minotaure, foi a lâmina que traçou uma fronteira em sua biografia. Em 1947 ele a convidou para conhecer sua casa no México, ali apresentando-a às culturas mesoamericanas. Fascinada pelos inúmeros aspectos envolvendo magia, mitologia e alquimia, Bridget acabou se decidindo pela residência mexicana, que culminaria com a compra, 1958, de uma fazenda próxima da capital mexicana. Lugar sagrado, ritualístico, pela paisagem em si, pelos auxiliares índios que ela contratara, bem como pela variedade de animais com que ela povoou a residência. Sua obra – em vida jamais houve uma exposição individual – utiliza técnicas renascentistas que se entrelaçam com a temática das culturas pré-colombianas, criando um mundo abissal repleto de magia e metamorfose.


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ARC225-09-00 MÁRCIO CATUNDA | Stéphane Mallarmé e a intersecção de abismos

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ARC225-10-00 MÁRCIO CATUNDA | Théophile Gautier e o testemunho das realidades reversas

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Agulha Revista de Cultura

Número 225 | março de 2023

Artista convidada: Briget Bate Tichenor (França, 1917-1990)

editor | FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com

editora | ELYS REGINA ZILS | elysre@gmail.com

ARC Edições © 2023

 


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