Na mira da poesia brasileira
Inventariar a poesia brasileira é tarefa que requer sorte, talento de ilusionista e uma dose suplementar de coragem. A sorte ajudará a tratar de temas como a extensão geográfica do país e seus labirintos circunstanciais, assim como a encontrar solução para o dilema dos herdeiros que comprometem a plena circulação da obra de seus parentes em nome de interesses pessoais. O talento de ilusionista imprime certa ambiguidade às pertinências geracionais, que nem sempre são o que aparentam ser. A coragem, esta senhora há muito banida do ambiente cultural brasileiro, seria de grande utilidade para justificar – e em tal caso nada melhor do que o estudo introdutório desse indispensável inventário – ausências e presenças, não casuais, mas intencionais, ou seja, muito além daquela clássica condição de incompletude de toda antologia.
Edla van Steen, na década passada, reuniu uma equipe de 15 bambas para compor um painel elucidativo de nossa tradição lírica, desde suas raízes até os dias atuais. Publicado pela Global Editora, o projeto soma mais de 3.000 páginas e sua ousadia editorial inclui dois dos nossos itens prioritários acima descritos: a sorte e o talento de ilusionista. Mais recentemente, outro editor, Sergio Cohn, traz a público, reunidos em uma caixa, 10 volumes sob o título geral de Poesia.br. Trata-se de mais uma boa contribuição ao necessário inventário de nossa poesia. Neste caso, Sergio lidou com a ousadia de ser ele próprio o compilador e o comentarista de toda uma tradição caracterizada, sobretudo em sua entrada na modernidade, mais pelo plano político do que propriamente poético. Lastima-se que Sergio Cohn, que dirige sua própria editora, Azougue Editorial, não tenha contato com o elemento sorte, seja na aventura pela liberação dos direitos autorais, seja na ordem do dia da viagem mais ousada pelos interiores do país.
As duas aventuras editoriais aqui citadas parecem carecer do terceiro elemento, a coragem para diagnosticar falhas, apontar limites etc. Ou talvez – o que nos parece mais correto dizer – este seja o inventário mais preciso da poesia brasileira. Ou seja, ambos os projetos estão corretos, o que nos dá outra percepção do espectro: é só isto o que temos? Um quarto elemento que deixei para agregar agora, que acho indispensável a qualquer inventário dessa natureza, eu chamaria simplesmente de janela de comunicação com o mundo exterior. Em tal caso não há responsabilidade da parte dos regentes dos dois projetos, mas podemos recorrer à coragem dos mesmos para situar a fragilidade – em muitos casos beirando o autismo – de nossa poesia dada justamente pela ausência de diálogo com o mundo à sua volta. O século XX traz consigo, décadas a fio, uma exigência de reconhecimento e redimensionamento do que se é a partir do encontro com outros modos de ser.
Ainda comentando sobre os dois projetos e suas eventuais parecenças, lamenta-se, por um lado, a dificuldade encarada por Sergio Cohn no que diz respeito à produção de sua caixa Poesia.br, dificuldade não encontrada por Edla van Steen ao realizar seu Roteiro da poesia brasileira. Sob certo aspecto, Sergio Cohn é uma espécie de D. Quixote em nosso mundo editorial, e o respeito muito por isto. São projetos complementares e dignos da maior reverência. Buscaram levar acertadamente a poesia brasileira além de seus limites protocolares. Deram contemporaneidade à leitura de nossa lírica. É um mérito que por si só justifica a existência das duas edições. Porém vão além. Uma vez publicados, os comentários críticos não podem ser sobre o que poderiam ser, mas sim sobre o que são. E é aí que começa a questão.
O Brasil entra no Século XX com um projeto de nacionalismo que lhe cega em relação a seus pares em ambientes similares ou aproximativos. O desdobramento de nossa lírica mantém o mesmo princípio de alheamento até a entrada em cena dos anos 1950, quando o plano muda, muito convenientemente, para uma apresentação distorcida do que se passa no lado exterior de nossa sempre precária alfândega. Regidos pela ignorância, fomos criando zonas de admiração, porém nunca de diálogo. Institucionalmente jamais soubemos impor a internacionalidade de um poeta nosso. Aqueles que conquistaram um espaço de reconhecimento internacional o fizeram por conta própria. Até hoje esta é a única solução à mão. E institucionalmente o país jamais se mostrou agradecido pelo empenho individual de seus poetas em mostrar um mínimo de essência poética ao mundo. Não creio que caiba posteriormente sobrecarregar com responsabilidade destrutiva o período militar. Ainda não estou certo sobre o inventário da destruição de nossa cultura, mas me parece que o caráter de nossos artistas teve uma participação mais decisiva do que a ação militar. Observando hoje como a cultura brasileira assimila tão bem o Big Brother Brasil, tão à vontade com essa espelunca depravada e ao mesmo tempo tão ausente de tudo, não creio que os militares tenham nos impedido de algo, mas sim diagnosticado uma impotência.
Impotência que se tornou evidência de um crime desde o Modernismo, o ambiente social de que participavam nossos intelectuais – poetas inclusive –, se acomodando a políticas estaduais ou federais, agindo de acordo com o permitido, falseando uma liberdade poética cuja origem era tão-somente suas relações políticas. A ausência de um conceito de nação vem do fato de que fomos sempre um país de fachada, de conveniência. Jamais teremos um inventário correto de nossa lírica enquanto não tocarmos claramente este ponto. E o que está por trás disto. O Brasil é um país ausente de si mesmo, não importa a leitura de mídia que seja feita a respeito de seu carnaval, sua volúpia desenfreada (tão falsa, pois somos uma sociedade conflituosa entre o carola e a putinha), o futebol, o samba, a bossa nova (que bonito seria um músico brasileiro conversar sobre o jazz contemporâneo na Polônia e descobrir que a afinidade do mesmo com a bossa nova vem do fato de que a música de Chopin foi determinante nos dois países). Seremos sempre uma ausência explícita, e nos falta justamente aquela última gota que orienta um transbordo: eis o que somos!
A coragem que toca em todos os pontos, que diz onde faltamos, onde não somos nada, onde – pobre de nós – é apenas isto, uma coragem para entender que não fosse por Jorge de Lima, Murilo Mendes, Raúl Bopp, Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira, Gerardo Mello Mourão, jamais teríamos entrado em modernidade alguma; que Mário de Andrade e Oswald de Andrade – observada apenas a contribuição da obra poética, claro está –, foram detonadores de polêmicas em torno de seu umbigo, e nisto diferem da obra dos demais nomes aqui citados. Desde os anos 1950 vivemos um período de aceitação tácita de meia dúzia de recursos que não refletem o poético e nem mesmo alimentam sua curiosidade por um ambiente muito local. Um tipo de encantamento basbaque diante dos fogos de artifício internos, ou amém a situações externas isoladas de um questionamento crítico das mesmas em relação a outros ambientes similares.
De qualquer modo, não cabe maior comparação entre os dois projetos antológicos, a começar pelo fato de que o da Global Editora teve maior produção. No entanto, dá para apontar onde ambos começam a falhar: ao assumir a forma (caráter), em seus textos de apresentação, de uma crônica e não de uma crítica. Tal atitude nos deixa uma vez mais carentes da necessidade imperiosa de uma cronologia crítica, destacando tendências, escolas, movimentos, apontando a relação entre conquistas e equívocos, avanços e recuos, enfim, enfrentando o tema que se impõe e não apenas o registrando ou reverenciando. Raúl Bopp disse certa vez que nossa mocidade poética “secou a alma no cartesianismo”. E até hoje não dissecamos esse cadáver. Quando se falava em “ternura primitiva”, naquele ambiente de pura antropofagia, não era intenção desembocar em um nacionalismo estéril. O próprio Bopp então conclui o inevitável: “A Antropofagia ficou nisso, abalada por implicações humanas, num estado de colisão, perdida, falida, inacabada”. Não escutamos Bopp. Talvez o mais entranhável e vertiginoso de nossos poetas de formação de um Brasil que passou diante de nós como um cavalo selado. Não vejo como saudosismo dizer que o perdemos.
Também poderíamos evocar a dissensão metafórica que traça Aníbal Machado entre dois mundos em choque no Brasil, dando como antípodas os Brasis representados pelo Amazonas e a Pampulha, a vastidão e o taxativo. E a belíssima imagem de um Brasil-Pampulha que ele situa como um “convento de águas pacificadas”. Em seu ABC das catástrofes, encontramos as imagens mais deliciosas que funcionam, a olhos atentos, como um guia para compreender a natureza do desastre que hoje se chama a cultura brasileira. Querem mais exemplo? Flávio de Carvalho toca em outra ferida: “Um homem sem passado é um homem ‘impossível’ porque não existe ponto de apoio. Veja-se que a destruição anárquica de si mesmo, como o dadaísmo, necessita, para ponto de apoio, de um passado.” As nossas vanguardas sempre foram cegas em relação ao passado. Nos anos 1920 e nos anos 1950. E a nossa crítica foi ainda mais cega e parcial. Trata o Surrealismo como uma influência tardia, mas considera up to date o Concretismo.
Temos assim três tópicos que dão panos para a manga em uma leitura crítica de nossa tradição lírica: a alma seca, a pacificação da vastidão e a negação do passado, que são, entre si, tão complementares que juntos formam um estado único: a “ternura primitiva” ou a brasilidade não percebida. Um dos prejuízos que se acrescenta aí, de imediato, é decorrente de nossa cegueira em relação ao resto do mundo, especialmente ao mundo mais entranhável, por imperativo histórico: o hispano-americano, ou mesmo a América como um todo. Eu creio que importa mais trazer à mesa os nomes que tratei de mencionar, avaliar suas observações do Brasil, discutir abertamente os pontos que oferecem, do que ficar a lamentar o que temos ou deixamos de ter, ou, ainda pior: ficar a questionar presenças e ausências em aventuras tão raras como a de propor inventários de nossa lírica.
Por que tomamos por base autores que representam – para recorrer à metáfora de Aníbal Machado – a Pampulha e não o Amazonas? Por que o raro experimentalismo de nosso Modernismo rejeita o Futurismo quando ele em essência é uma colagem de frases de efeito do… Futurismo? Por que tememos tanto assim a menção ao Surrealismo quando de Surrealismo está impregnada parte considerável da melhor poesia brasileira? E por que mais recentemente essa fixação pelas vozes indígenas, como quem quer uma vez mais tergiversar, evitar as feridas menos politicamente corretas?
Tratemos de supor, por um momento, que Sergio Cohn teve diante de si um dilema incontornável: não incluir em sua antologia alguns dos nomes principais de nossa poesia. Isto o levaria a abandonar o projeto ou avançar com ele suportando o ônus dessas ausências? Eu listaria as famílias, citaria cada uma das recusas, logo na abertura do livro. Herdeiros que comprometem, em nome de um proveito próprio, a circulação das obras de seus parentes, são figuras criminais, que devem ser ao menos identificadas, denunciadas. Há muitas formas de não resumir-se à resignação. Além do que há autores ausentes que não estou bem certo se a justificativa seja o obstáculo familiar ou uma limitação crítica do organizador. Cheguei a mencionar-lhe quatro desses autores – José Santiago Naud, Maria Lúcia Dal Farra, Sérgio Lima e Sérgio Campos –, porém não me respondeu.
O volume dedicado aos anos 1940-1950 é o mais complexo, pelo que irradia de incompreensão. Nele estão enfeixados Geração de 45, Concretismo, Práxis, Poema/Processo, resmungos políticos e outsiders. Como estão praticamente todas as vedetes de nossa 2ª vanguarda, a leitura é distinta. É só isto o que temos? Em muitos casos, o que se chama de um recuo estético – somos salvos, em tal época, pela poesia de Lêdo Ivo, Paulo Mendes Campos e Ferreira Gullar – não passa de um apanhado de frustrações retóricas e empáfias grandiloqüentes. Este é um dos pontos nevrálgicos de nossa lírica que segue requerendo boa crítica a respeito. É mesmo tudo o que temos?
Faço esta reiterada pergunta inspirado no próprio Sergio Cohn que, em volume anterior, dedicado ao Modernismo, evoca a defesa que em certo momento fez Oswald de Andrade de Raúl Bopp: “Aventura perigosa essa de trazer o Brasil nos dentes. E, portanto, aventura de alto sentido. Bopp a realizou.” Oswald não. Sergio Cohn tampouco. Porém há um aspecto quando menos curioso em sua aventura antológica: trouxe bem ao dente o dia de hoje, o que nos dá uma ajuda a entender o que nos vale a poesia. Os lugares-comuns se repetem sem uma reflexão acerca das razões menos poéticas possíveis que os situam ali. Nem de longe discuto o enfoque dado, por cada antologista, ao elemento que defina a presença de alguém em determinada “geração” ou década. Mas… a poesia, a obra.
Como não discutimos nunca os aspectos sugeridos pelos nomes mais sérios em nossa entrada na modernidade, fomos rolando a bola de neve na planície desértica até que ela se derreteu. E hoje não temos sequer a memória dos melhores momentos dessa bola que alcançou grandes atrevimentos estéticos. Decalcados do pior modernismo, das vertentes ferruginosas de nossa 2ª vanguarda, aí incluída a droga barata de umas leituras da Beat Generation – mais da metade dos Novíssimos editados por Massao Ohno –, fomos ajustando ao metro – porque jamais descobrimos entre nós a diferença entre o metrônomo e uma espinha de bacalhau – umas astúcias raquíticas, uns talentos para cópia, um gueto de lamurientos, e assim avançamos dos 1970 até os dias de hoje, impecáveis no que menos importa à poesia. Entendam que não é – jamais será – uma questão de nomes. Há um princípio poético, uma razão de ser da poesia que destina, de algum modo, o poeta a segui-la. Não é como amontoar versos uns sobre os outros. Não é como assinar manifestos. Não é como se doutorar em Letras ou redigir resenhas para imprensa. Um poeta na política, fosse o caso em um país tão fraudulento, questionaria o fato de que até a presente data não há lei que obrigue escolas a terem uma biblioteca? Ou seria igual a toda a política? Não se trata de em que horas escrevemos nossos poemas, mas o que representamos além desse ato estético.
Desde a segunda metade do século passado, com preocupante facilidade se destacam seguidores, diluidores, epígonos, gente que vive à sombra quase sempre das árvores menos frondosas, no entanto uns arbustos bem situados. Os filhos de. Por sua vez, as vozes singulares, embora existam, rareiam nesse universo. Já me referi a algumas delas, ausências em Poesia.br, mas poderia ainda destacar Leila Mícolis, Contador Borges, Viviane de Santana Paulo. A primeira, juntamente com Glauco Mattoso, representa uma boa dose de irreverência em nosso meio poético nos anos 1970. O segundo tem assinado obras destacadas em que atua como poeta, tradutor, ensaísta e dramaturgo. Completa a tríade uma brasileira há muito residente na Alemanha, porém com livros consistentes e renovadores publicados no Brasil.
O tema é infinito, não se esgotaria jamais em uma resenha. Não conhecemos senão a superfície da poesia brasileira. A imprensa se interessa apenas por essa fagulha. A universidade, em geral, está tomada por uma linhagem de poetas burocratas que não representa senão epigonismo e superficialidade, e se protegem graças aos cargos que ocupam. Institucionalmente há uma prática suicida dos governos, de qualquer linha, que os leva a rejeitar qualquer projeto que atente contra o imediatismo. É difícil, até mesmo para uma cultura sólida, resistir a essas sereias fajutas. E o Brasil é um país cuja cultura – por mais rico que seja em sua arte, em seu inesgotável veio de criação – se encontra sempre à sombra da pior política que se possa imaginar. Nossos intelectuais não rompem com nada, simplesmente não se manifestam. São sazonais. E como o tema é infinito, não me peçam um ponto final.
Os editores
SUMÁRIO
01 | AIDA TOLEDO | sobre antihéroes: la postvanguardia literaria en guatemala
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02 | ALEXANDRE FLORES ALKIMIM | Borges em busca de
filósofos do passado. Uma análise filosófica do conto “A Busca de Averróis”,
de Jorge Luís Borges
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03 | AMIR OR | Poetics of conflict and vision: hebrew
poetry at the beginning of the millennium
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04 | ARMANDO ROMERO & OMAR CASTILLO | Dos voces de la
memória por la muerte de Álvaro Mutis
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05 | CARLOS FELIPE MOISÉS | Para que servem as
antologias?
|
06 | DAVID CORTÉS CABÁN | Las vanguardias
puertorriqueñas XX
|
07 | ENRIQUE DE
SANTIAGO | Vocales de pájaros
en la poesía de Enrique Gómez-Correa
|
08 | FERNANDO CUARTAS ACOSTA | Matemática,
literatura y el planeta tierra
|
09 | GRACIELA MATURO | Juan Larrea, el Surrealismo
español y el destino de América
|
10 | JOSÉ ALCÁNTARA ALMÁNZAR | La pasión de la totalidad: poesía y prosa de José Mármol
|
11 | JUAN CAMERON | Gunnar Ekelöf, poeta mayor de
Escandinavia
|
12 | LILIAN PESTRE | Habiter Babel ou traduisant
l'œuvre de Aimé Césaire: dialogue de cultures métissées
|
13 | MANUEL MORA SERRANO | Almacén de sacralidades
postumistas, principios del misticismo mesiánico
|
14 | MARCO ANTONIO MURILLO | La luz que no se cumple: lectura de El saúz de José
Juan Tablada
|
15 | MARTÍN PALACIO GAMBOA | Elbio Chitaro y los nuevos
signos de lo impuro
|
16 | MATHEUS MARQUES NUNES | A linguagem, o mito e
a paródia na obra O Equivocrata, de Raul Fiker
|
17| NANDO SOUZA | O legado da arte na obra de
Gilberto Gomes
|
18 | OMAR CASTILLO | Recreaciones de la poesía
nadaísta
|
19 | PAULO SORIANO | A perseverança do raro:
entrevista com Camilo Prado
|
20 | ROB MERRITT | A diversidade como
tempero da vida: uma conversa com o poeta Thomas Rain Crowe, do Oeste da
Carolina do Norte
|
ARTISTA CONVIDADO | NELSON DE PAULA | A aura digital
|
Página ilustrada com obras de Nelson De Paula (Brasil), artista convidado desta edição de ARC.
Agulha Revista de Cultura
Fase II | Número 7 | Outubro de 2013
logo & design | FLORIANO MARTINS
revisão de textos & difusão | FLORIANO MARTINS | MÁRCIO SIMÕES
equipe de tradução ALLAN VIDIGAL | ECLAIR ANTONIO ALMEIDA FILHO | FLORIANO MARTINS
GLADYS MENDÍA | LUIZ LEITÃO | MÁRCIO SIMÕES
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os editores não se responsabilizam pela devolução de material não solicitado todos os direitos reservados © triunfo produções ltda. CNPJ 02.081.443/0001-80
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