[…]
não se é Surrealista pelo simples
facto de coexistir com uma vida diária sujeita de bom grado à venda, um poema
ou uma escultura dita absurda. […] falta-lhe a transparência ou a opacidade do
Universo próprio, falta-lhe a imaginação criadora e transformadora, falta-lhe o
Amor e a Liberdade, falta-lhe a Potência Poética. Estas palavras foram
traçadas pelo escritor que Mário Cesariny de Vasconcelos qualificou como o mais importante poeta surrealista
português, pela densidade da sua afirmação e na ‘direcção desconhecida’ para
que aponta: António Maria Lisboa. Nesse texto, intitulado Erro Próprio (talvez o mais fulgurante e
esclarecedor manifesto nacional do surrealismo) afirma: Dentro dos nomes genéricos, mais amplos e capazes de abrigar as
personalidades mais díspares, foi até hoje o Surrealismo que me apareceu, pois
os seus princípios e, portanto, denominadores comuns são poucos e indistintos –
automatismo psíquico, Liberdade, encontro dum determinado ponto do espírito
sintético, o Amor, a transformação da realidade, a recuperação da nossa força
psíquica, o Desejo, o Sonho, a POESIA.
Apesar do
entusiasmo, não deixou contudo de avisar os navegantes mais desprevenidos e/ou
mistificadores: […] mesmo assim, […] se
criaram as diversas cores Surrealistas […] e de tal forma e tanto mais feroz,
que o Movimento ou passa a ser a cauda dum Pontífice Inadmissível ou cai na
ofensa e na querela inútil do EU SOU tu não és […] (idem)
Talvez por estas
e por outras razões, numa carta enviada do Sanatório dos Covões, em Coimbra, ao
amigo que acabaria por salvar (e modelar) o que restou da sua obra (Cesariny),
teve a liberdade de afirmar, sem equívocos: […]
não pertenço a grupo surrealista algum, não nego o surrealismo, as suas
conquistas, a experiência realizada; não posso é suspender-me em atitudes,
gestos, palavras, ditos já convencionais. É aos actos-palavras e não às
palavras que supõem actos, que me dirijo. Não me interessará que se digam ou
não surrealistas ou outra coisa interessa-me o que dizem após isso.” E
revela no Erro Próprio: […] Não se trata de negar o Surrealismo e os
seus Princípios, mas de repor o Movimento e de me pôr em relação a ele. E tal
como André Breton em 1929 […] proponho a sua Ocultação, a sua verdadeira
Ocultação – no verdadeiro sentido de OCULTAÇÃO!
Lembro que, para
o autor de Ossóptico, no mesmo
manifesto, a Poesia não se deve confundir
[…] com as formas diversas de expressão que toma. O seu acto é fechado e não aberto, é hermético, é um puro
ser mundo sem os predicados da comunicação exigida pela vida societária, é
íntimo e não espectacular (“Operação do Sol”). Na sua opinião, Pensamento Poético e Poesia metacientífica são termos
equivalentes. Diz numa carta a Mário Henrique Leiria: Este movimento ou corrente de ideias e acção é um movimento de Poetas
absolutamente em oposição àqueles que são apenas ‘fixadores do real’ – mesmo
dum real já conquistado (como é todo o real). Não poderia ser de outro
modo, pois temos em mãos a obra de alguém que via no Paradoxo a forma do Saber Oculto (A Verticalidade e a Chave) e concebeu a Poesia enquanto Realidade Liberta que não permite ao
Homem falsear o Invisível (idem).
Para se chegar a
esse ponto propõe uma iniciação. A via é sedutora, embora mostre contradições a
que é preciso estar atento: […] damos
exaustiva importância a toda a acção Mágica, que se caracteriza, em oposição à
Mística: Impositiva, Transformadora, Sintética, Diabólica, Convulsiva. § O
Poeta já não apela para a lógica do espectador (antes a nega), nem tão pouco
para a sua memória da natureza – mas para a sua Imaginação. § Trata-se de
INVENTAR O MUNDO! Descobrir as semelhanças e dissemelhanças, pôr a nu o
rendilhado que une o Invisível ao Visível […] (Erro Próprio). Pergunto-me se será possível separar a Mística da Poesia, desde que entendidas em sentido lato? Estarão em campos
opostos o mistério e o invisível/intangível?
Para o
surrealismo mais canónico, assim parece… André Breton, em textos finais, como a
introdução a Signe ascendant (1949),
encarrega-se de esclarecer a sua opinião sobre as ligações e as divisões entre
a analogia poética e a analogia mística no âmbito da estética do movimento que
fundou e dirigiu. Ouso traduzir: A
analogia poética tem de comum com a analogia mística a transgressão das leis da
dedução para que o espírito apreenda a interdependência de dois objectos de
pensamento situados em planos diferentes, entre os quais o funcionamento lógico
do espírito não consegue lançar ponte alguma […]. A analogia poética diferente
fundamentalmente da analogia mística ao não pressupor de modo algum, através da
trama do mundo visível, um universo invisível que tende a manifestar-se. É
totalmente empírica […], só o empirismo lhe podendo assegurar a total liberdade
de movimento necessária ao salto que deve proporcionar. Considerada nos seus
efeitos, é verdade que a analogia poética parece, como a analogia mística,
militar em favor da concepção de um mundo ramificado a perder de vista e
inteiramente percorrido pela mesma seiva, mas agarra-se sem constrangimento ao
quadro sensível, sensual, sem ter qualquer propensão de se dirigir ao
sobrenatural. Ela tem em vista fazer entrever e valorar a verdadeira vida
‘ausente’, mas […] não sonha um sequer instante em virar as suas conquistas
para a glória de algum ‘além’.
Em 1953, no
ensaio “Du surréalisme en ses oeuvres vivantes”, acabou contudo por asseverar: […] somente numa total humildade o homem
pode pôr ao serviço do reconhecimento do que o envolve o pouco que sabe de si
mesmo. […] o grande meio de que dispõe é a intuição poética. Esta […] quer-se não somente assimiladora
de todas as formas conhecidas, mas arduamente criadora de novas formas –
abraçando todas as estruturas do mundo, manifestado ou não. Somente ela nos
fornece o fio que nos leva ao caminho da Gnose, enquanto conhecimento da
Realidade supra-sensível, ‘invisivelmente visível num eterno mistério’.
Parece haver
duas concepções em confronto, a não ser que se trate de estratégia de
ocultação. O surrealismo surge como uma estética paradoxal, o que não é
necessariamente mau, dado que permite abrigar, como referiu António Maria
Lisboa, as personalidades mais díspares.
[1] Nos Estados Unidos da América,
houve porém quem tivesse necessidade de (e)levar até às últimas consequências
as mais sólidas concepções latentes ou manifestadas na miríade de textos
teóricos produzidos pelo movimento um pouco por todo o lado. Partindo de
autores tão próximos e tão distantes (no tempo) quanto o místico anónimo d’ A Nuvem do Não-Saber (séc. XIV) e Philip
Lamantia, o poeta Andrew Joron teve de propor um novo manifesto surrealista – “On New-Surrealism” (2007) –, que
curiosamente dá à Poesia um papel que não se afasta muito do que foi desvendado
em Portugal, muitas décadas antes, por Teixeira Rego e Álvaro Ribeiro. A
poesia, neste texto refundador, equivale à expressão
do sobrenatural, de um sobrenatural não meramente psíquico/anímico, mas
também espiritual, embora de um espírito impuro, no âmbito da razão animada (A. Ribeiro). Traduzo: O esforço para conceber o divino, seja por
palavras ou por acções, dissolve no limite toda a distinção entre sujeito e
objecto. Neste desafio, a linguagem – a membrana terrestre da alma – deve
chegar a um espaço impossível onde o sentido se conserva fora de si próprio,
permitindo que a Palavra se transforme em ekstasis. É esta a condição para a poesia absoluta. […] Enquanto a linguagem ascende ao divino, as
palavras adquirem propriedades novas e sem precedentes que as levam à relação poética com o diferente. Neste ponto, é o próprio
acto discursivo que manifesta a natureza indizível do divino. A união mística
não silencia, mas em vez disso abre a Palavra. […] O encontro com o Absoluto tem também de relativizar a distinção entre
discurso e silêncio. Do mesmo modo, penetrar no espaço do Absoluto significa
extaticamente perder a face de cada um: deixa de haver, finalmente, distinção
entre ascensão e descensão. Este ponto de travessia é um lugar de inteira
suspensão, de uma elocução suspensa na cruz do ser-para-além: o Grito no zero.
Claro que o
surrealismo, desde os seus fundamentos, nunca foi apenas uma estética, mas
sobretudo uma ética totalizante. Não sei se as dissensões internas e as
contradições práticas e teóricas levaram à concretização dos objectivos e das
propostas do movimento, mas vale a pena lembrar Mário Cesariny: Nenhum movimento […] propôs tanto, a um só
tempo, uma real cidadania para todos e uma real liberdade de cada um consigo
(“Sem título”, 1948). Há alavancas morais e moralizantes subjacentes à acção –
“revolução” – surrealista. Nessa estreita passagem sobre o abismo, como
lhe chamou Breton numa nota ao Segundo
Manifesto (1929), devemos ter em conta afirmações como as de Pedro Oom (Todo o acto de revolta ou de rebeldia, todo
o processo de violentar ‘a natureza’ e de desconhecer o direito e a moral é
para nós poesia […] se [o poeta] tem de possuir uma estética e uma moral é, sem
sombra de dúvida, uma estética e uma moral próprias.) ou de Ernesto
Sampaio: A Moral é a acção da Poesia.
Quero dizer: o poeta é exemplar. Ele não pode aceitar que à sua volta se
coisifique o homem. (Parece que ouvimos Leonardo Coimbra…)
Saber e acção
parecem ser a síntese, verbalizada no nome do ser angélico, mulher-mãe, que assistiu A. M. Lisboa: Sagir; o outro vértice do triângulo está
na Palavra, onde tudo começou e aonde tudo deve regressar. O autor de Erro Próprio chega a escrever que deseja
abandonar o surrealismo sem abandonar o universo surreal (liga da Realidade e do Sonho), criando uma metaciência,
que é a realização do Pensamento Poético
e do conhecimento Poético (carta a Cesariny, 1950). A verdade da palavra poesia obriga, de facto, à acção e à
redacção, como se sabe pela sua etimologia… Parece-me certo quanto afirma: […] Eu sei que é precisamente pela
contribuição individual que se consegue o Grande Desígnio a que todo o Homem em
princípio se propõe: Viver Livre! […] / […] É este desejo profundo, a
necessidade de expressão total e de total realização, de Amor verdadeiro e
Livre, como assim a oposição em que estávamos com a sociedade moderna, que fez
surgir no nosso espírito e com os nossos actos este Movimento Poético (Erro Próprio).
À pergunta central, arquicitada – Até que ponto pode chegar um homem
desesperado quando o ar é um vómito e nós seres abjectos? – António Maria
Lisboa responde contudo paradoxalmente, numa deriva dualista, quase
maniqueísta, de um espírito que parece rejeitar a matéria: […] E esta posição de abjecção, de desespero irresignável, leva-nos à
única posição válida: – SOBREVIVER, mas Sobreviver LIVRES […] lutar contra as
forças que nos contrariam, […] não colaborar com elas. Cesariny, certamente
incomodado, precisou que tudo isto se referia ao abjecto período da ditadura
salazarista. Talvez… A resposta até poderá estar certa se sobreviver significar viver
superiormente (o que não está fora de causa) e se esse sobre-viver não implicar um desfazer do equilíbrio entre a
contemplação e a acção (contido afinal no nome-verbo sagir, criado por Lisboa) e não destruir uma visão matizada da
sociedade e do homem individualmente considerado. Nem todo o ar era/é um vómito; nem todos os homens eram/são seres abjectos… A via de salvação exposta é contudo clara, embora
deixe na sombra, oculte, a sua meta final (como aliás propôs Breton em 1930). A
transformação será total, sedutora, embora não isenta de perigos (se levada,
cegamente, ao extremo, pode provocar uma radical anulação do ser humano, pela
loucura, num catarismo dissolvente e anti-humano): [2] Dá-se o abandono da Terra
e dos valores que a conservam idêntica a si há milénios. Da Terra, da Pátria,
da Religião, da Família. O Poeta parte. Em todos os momentos se desconhece e em
todos se reconhece. […] ele mata para amar, ele destrói-se para se ver, ele
queima para que nasça. Ao AMOR-MÚLTIPLO antecede-lhe o AMOR-ÚNICO e a este
corresponde-lhe o encontro do múltiplo.
A fuga ao mundo
é porém algo distinta do habitualmente apresentado: A vida Pretendida não é outra do que a que perdemos na Infância – […]
esse Mundo de Fantasia […] de Imaginativos e Travessos e Amorosos de qualquer
espécie, que a todo o momento constroem um Mundo
Infinito-Completo-Complexo-Simples, sempre harmonioso, até no choque, e sempre
desejado […]. Tudo se passa como numa peregrinação: Perdido o ‘contacto colaborante’ com a realidade parcelar que o homem
moderno sustenta, […] é uma suprema decisão esta a de VIAJAR e ir encontrando,
ao mesmo tempo que caminhamos, a paisagem que se abre e que se repudia ou que
se guarda e que se fixa.
Creio que tem razão António Cândido
Franco quando afirma que “A via pela qual se cumpre o mundo incriado e distante
não é outra que a imaginação”, “como suporte ideativo da memória” e “garantia
de que a unidade do Universo […] é possível”, ligando a surrealidade à saudade,
a primeira como manifestação da projecção
onírica de formas fixas e a segunda como projecção espiritual de formas corpóreas (O Mar e o Marão, 1989). Não me parece todavia claro que o
surrealismo mais reconhecido – na sua complexidade e na sua trama paradoxal e
contraditória – tenha conseguido afirmar sem equívocos e unanimemente o
equilíbrio entre o Alto e o Baixo, entre o Espírito e a Matéria, talvez por
preconceitos de que os próprios textos de Breton são expressão, ao sublinharem
o empirismo e o materialismo do movimento. Esta hesitação/contradição teve duas
consequências nefastas: por um lado, parece transformado um movimento em
direcção à luz numa espécie de “taberna espanhola”; por outro, forneceu armas
àqueles que, desde o início organizado do surrealismo, tiveram como objectivo
assinar a sua certidão de óbito nos livros de literatura e história da arte.
Tudo se teria
resolvido de outra forma se os surrealistas, para atravessarem o limiar da
porta, tivessem assumido por exemplo as conclusões a que chegou António Telmo,
o filósofo da razão poética: […] Não se compreende […] que a esta certeza
autárquica de vida, de quem se sente ser, possa opor-se uma negação se ela não
vier de um poder superior ao da vida […]. A própria língua o reconhece quando
não apresenta nenhum antónimo para a palavra vida: morte é o antónimo de nascimento, como morrer de nascer (História Secreta
de Portugal). Teria sido de outro modo se já tivessem proclamado, com
clareza, a posição axial desse Amor Único
de que falou Lisboa, desse Amor universal e uno que antecede o Amor Múltiplo para que se dê o encontro com a multiplicidade. É
preciso, para sagir, colocar em
patamares diferentes a existência e a
vida, traçar uma poesia activa e
contemplativa (transformadora do homem nos actos e nos pensamentos) que passe
pela via simbólica (religadora, unitiva, reunindo o distinto, o afastado, o
disperso) e pela via etimológica (na procura da verdade da Palavra nas
palavras).
Como desejou
Fernando Pessoa – ao escrever em 1912 sobre o que mais importava na melhor
poesia da “Renascença Portuguesa” (sobretudo a de Junqueiro, Pascoaes e
Cortesão) –, vale a pena escreviver uma poesia
mística (disposta a forçar as nuvens do mistério) e míxtica (compósita, poliédrica, estereoscópica), que trace o
triângulo onde se inter-relacionam o vago,
o subtil e o complexo ou, dito de outro modo, onde se entrançam a poesia objectiva, a poesia metafísica e a poesia
impressiva. Tal Arte, além da aliança entre a realidade e o sonho,
associará, consequentemente, a alma e
o concreto, o objectivo e o subjectivo,
a síntese e a análise. Omnia in unum
– mas sem mediocridades ou ingenuidades de forma, pensamento, aceitação e
acção, que uma poesia míxtica não é
sinónimo de uma estética epigonal e, muito menos, de um caminho em que tudo se
aceita porque nada se valoriza.
Nesta senda (tão
necessária ao nosso tempo, como antídoto contra a dissolução que pretende
instituir a alienação, a penúria humana e a submissão de toda a criação a
Mamon), será importante a recuperação e decisivo o ressurgimento de uma poesia
que não tenha medo da via negativa,
de entrar pela incerteza de “um caminho de não-saber que conduz a um confronto
com aquele ser para além do ser ou, melhor, que coloca o paradoxo de ser para além de si próprio”, que
ultrapasse necessariamente os limites da linguagem,
numa prática poética que se esforce por
dizer o indizível – como escreveu Andrew Joron. Só desse modo existirão
vontade e capacidade de rejeição do mundo, das suas servidões e dos seus
códigos, sabendo que esse itinerário de estranhamento / peregrinação e de desregramento de todos os sentidos
(Rimbaud) levará, se as consequências forem assumidas sem preconceitos, ao
secreto, ao sagrado e, sobretudo, ao divino – logo, à metanóia – sejamos nós descrentes, crentes ou apenas sujeitos de
uma demanda, à procura de um encontro que ainda não se ofereceu.
Recorde-se,
terminando, a árvore, como símbolo desta poesia (e Raul Brandão, um dos
fundamentos da nossa melhor poesia contemporânea, como bem sabiam os
surrealistas de meados do século XX, não está fora da imagem…). As raízes não
saem da terra. O tronco e os ramos crescem todavia em direcção ao firmamento e
às nuvens que revelam e ocultam. Crescem e, na sua maturidade, regressam ao
chão, oferecendo os seus frutos ao Homem e a toda a criação.
NOTAS
1.
Segundo G. K. Chesterton, o paradoxo é garantia de expansão e de
estabelecimento de uma visão estereoscópica do universo (vd. Ortodoxia).
2.
Catarismo tão combatido pelos franciscanos, nomeadamente por santo António de
Lisboa…
*****
Texto
originalmente publicado em A ideia -
Revista de cultura libertária – II série – vol. 16 – n.º 71-72 – Outono de
2013, aqui reproduzido graças à autorização de seu diretor, António Cândido
Franco. Página ilustrada com obras de Nelson de Paula (Brasil).
Organização
a cargo de Floriano Martins © 2016 ARC Edições
Artista
convidado: Nelson de Paula
Agradecimentos
a António Cândido Franco, Maria Estela Guedes, Carlos Felipe Moisés e Nicolau
Saião
Imagens ©
Acervo Resto do Mundo
Esta edição integra o
projeto de séries especiais da Agulha Revista de Cultura, assim estruturado:
1 PRIMEIRA ANTOLOGIA ARC FASE I (1999-2009)
2 VIAGENS DO SURREALISMO
3 O RIO DA MEMÓRIA
A Agulha
Revista de Cultura teve em sua primeira fase a coordenação editorial de Floriano Martins e
Claudio Willer, tendo sido hospedada no portal Jornal de Poesia. No biênio
2010-2011 restringiu seu ambiente ao mundo de língua espanhola, sob o título de
Agulha Hispânica, sob a coordenação editorial apenas de Floriano Martins. Desde
2012 retoma seu projeto original, desta vez sob a coordenação editorial de
Floriano Martins e Márcio Simões.
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