“O horror é o princípio de meu desejo”, diz Bataille.
[1] Releia-se a frase à luz destas linhas
da primeira das Elegias de Duíno, de Rilke,
acerca da beleza:
Wer, wenn ich schriee, hörte
mich denn aus der Engel
Ordnungen? und gesetzt selbst,
es nähme
einer mich plötzlich ans Herz:
ich verginge von seinem
stärkeren Dasein. Denn das Schöne
ist nichts
als des Schrecklichen Anfang,
den wir noch grade ertragen,
und wir bewundern es so, weil
es gelassen verschmäht,
uns zu zerstören. Ein jeder
Engel ist schrecklich. [2]
Neste fragmento do poema,
o belo surge como uma medida, ou, literalmente, como “o começo do terrível” (Schrecklichen Anfang), que ainda se tolera.
Trata-se, portanto, de uma relação entre o limite e o excesso, cujo fiel da balança
é justamente a beleza. Há algo de terrível na beleza, mas o movimento que o desencadeia
está detido na estrutura mesma do belo, isto é, enquanto este não é devassado, aniquilado
pela legião de anjos que compõem o movimento do terrífico, mantendo-se dentro de
seu próprio limite, ainda que sob tensão. A beleza é o que inspira o terror, mas
também aquilo que o limita, levando-se em conta que o terror se anuncia nela mesma.
Este frágil equilíbrio é rompido, [3]
expondo o belo corpo à ação das forças degenerativas do tempo e dos fatores em geral
ligados a este, como o envelhecimento, as doenças, etc., representados, no poema,
pela legião de anjos terríveis.
É uma alegoria, pois, que
o leitor tem diante dos olhos: a da vida exuberante que se degenera. Os belos corpos
são arruinados porque pertencem ao reino dos que vivem sob a lei imanente do gasto,
dépense. A beleza é o sintoma de sua própria
ruína e seu significado só se completa nessa tensão da imagem que ameaça deixar
de ser o que é. Colocar-se nesta perspectiva é comprovar a força destruidora do
belo investida da potência do excesso, tanto para destruir aqueles que se relacionam
com ele, como para aniquilar-se a si mesmo, consumando-se como efeito da própria
exuberância. Em ambos os casos, o fator imprevisível da sorte, chance, atua como vontade de excesso. A legião
de forças se apodera do corpo, arruinando-o ao mesmo tempo em que se expressa vivamente
como efeito da experiência da consumação: os anjos de Rilke encarnam a vontade de
excesso no trânsito da beleza ao horror.
Recue-se a Baudelaire para
um breve exame da dualidade do belo: um elemento eterno, invariável e um elemento
relativo, efêmero, o integram, conforme as manifestações da época, no que possam
significar a moda, a moral, a paixão. [4]
Se o significado da beleza depende do equilíbrio entre os dois aspectos é possível
identificar em certa produção literária e artística, sobretudo moderna, certa preponderância
do último, entendida como percepção de que o elemento relativo introduz um movimento
incontrolável, sendo antecipado pela sensação de terror. Os efeitos imediatos desse
movimento no reino dos corpos são por demais conhecidos: a degenerescência, a corrupção,
a ruína, a morte, a podridão, enfim, aquilo que nos termos da economia geral proposta
por Bataille deriva de um “princípio de gasto”. [5] Assim, a beleza comunica algo que só faz sentido na medida em que
por ele é ultrapassada. O que ela é, nesse trânsito, não se fixa, pois, seu sentido
emerge justamente no ponto de saturação, de exuberância máxima, quando sua forma
homogênea começa a desfazer-se sob o impacto das forças heterogêneas que desvirtuam
o aspecto ideal, deslocando o sentido da beleza para o topos do horror. O belo é a ocasião extrema desse efeito, como que presa
por um tênue fio, mas claríssimo, significando o máximo que o efêmero pode dar:
o belo em toda exuberância, constituído e limitado pelo tempo, concedendo à vida
seu valor primordial. Deste modo, o terrível que se anuncia na própria beleza e
começa a transfigurá-la explicita a vontade de excesso que reina na natureza e no
homem. O belo restringe-se a este último olhar sobre a imagem que o detém exatamente
no ponto em que o derradeiro instante é também o mais intenso e afirmativo da plenitude
do ser. Com isso, o belo corresponde ao que na imagem ainda é tolerável: “o começo
do terror”, pois, no momento seguinte ele já se mostraria tomado pelas forças heterogêneas
da corrupção e, do ponto de vista do mundo homogêneo, sua imagem seria a expressão
convincente de todo Mal.
Estamos longe da ideia de
beleza em Plotino, a qual, ligada ao Bem, entre todas as substâncias perfeitas,
reserva-se o privilégio de ser a mais evidente e a mais amável. Em Plotino, o Bem
ou as essências ideais, unificadas em Deus, imantam todas as coisas no sentido do
Belo. [6] No entanto, se o excesso está
na base de toda atividade como princípio gerador, os seres não se acham totalmente
livres do desvio que pode levá-los à ruína.
Em Bataille, a explicação
é que os corpos se definem pela exigência de dispêndio e pela vontade de excesso
e que por isso mesmo buscam suprir a falta do ser nas experiências do erotismo,
do sacrifício, da poesia, do êxtase. Ao corpo, não resta alternativa senão a consumação
de si. O belo transitório, por conseguinte, se torna o signo dessa vontade de excesso
e dessa exigência de gasto que acabam por corromper o corpo e exibir seu efeito
de beleza degenerada. Não é à toa que, para Bataille, a beleza é um objeto que invariavelmente
pede profanação, isto é, as disposições do terrível já atuam no belo pela vontade
de excesso e a sensação de terror que isto desperta tem a ver com a própria consumação
do corpo e de seu sujeito (a morte da consciência): “eu sou, você é, apenas perda
num mesmo vasto movimento de despesa”. [7]
Eis o movimento que arruína o aspecto ideal da beleza em favor da instabilidade
do efêmero para o triunfo da legião de forças terríveis do excesso.
Michel Leiris aponta na beleza
a erupção de uma ferida ou fenda, fêlure.
Tanto em Leiris quanto em Bataille, ela é aberta pelo erotismo. Eis o viés pelo
qual o erotismo e as representações da sexualidade se manifestam na história da
literatura e da arte. Para Bataille, em princípio, a fenda é desordem, desequilíbrio,
mas também acesso a uma efusão soberana. No reino dos corpos, a exuberância declina
porque está sujeita à lei do desgaste e da consumação de si, que interferindo no
equilíbrio do belo acelera as forças degenerativas do elemento temporal: o sentido
último da beleza é sua própria agonia.
Na interpretação de Leiris,
este elemento relativo e transitório, já assinalado por Baudelaire, sobressai-se
com relação ao outro sentido do belo, eterno e invariável, introduzindo o fator corrupção, que interrompe o caráter de uma
“beleza abstrata e indefinível”, perpetuando indefinidamente a situação da “mulher
antes de seu primeiro pecado”, nas palavras de Leiris. [8] Ou seja: é o erotismo (e, no extremo, a libertinagem) que corrompe
a beleza ao mesmo tempo em que a transgride e completa. Para o mundo homogêneo do
trabalho e da razão, as forças heterogêneas que a experiência erótica libera manifestam
o mal, explicitado pelo sentido efêmero da beleza. A sexualidade é terrível porque
está vinculada àquilo que a cultura designa como mal.
À beleza é inevitável tanto
a degradação quanto o pecado e o horror mais abjeto. O porquê dessa associação talvez
se deva ao fato de que, segundo Foucault, nossa sexualidade, depois de Sade e da
morte de Deus, foi absorvida no universo da linguagem. [9] Assim, por mais que o elemento ideal e invariável da beleza produza
seu efeito nos corpos belos e jovens, o elemento relativo e efêmero encarrega-se
de deteriorar este corpo sob o signo do excesso e sob a lei do gasto. De acordo
com esta concepção, retira-se “o belo de sua estagnação glacial”, nas palavras de
Leiris. [10]
Cabe elucidar em Bataille
o sentido de beleza do corpo como objeto oscilante, indicando tanto uma mudança
na forma do objeto em si (do corpo viçoso e belo ao corpo deteriorado e velho),
quanto o acontecimento subjetivo da experiência erótica, que “responde à interioridade
do desejo”. [11]
A questão da beleza em Bataille
está essencialmente ligada ao corpo em excesso e se refere propriamente à experiência
do erotismo. Com isso, a beleza passa a ser considerada do ponto de vista da economia
do desejo: “um homem e uma mulher são geralmente julgados bonitos na medida em que
suas formas se afastam da animalidade”. [12]
Este afastamento implícito na recusa do referente “odioso” da animalidade tem uma
relação com o desejo e está na base do erotismo. Bataille se refere ao sistema capilar,
“cujo sentido é singular na espécie humana”, pois embora oculto (ou por isto mesmo)
revela a “verdade animal” da mulher.
A imagem da mulher desejável, dada em primeiro lugar, seria insípida
– ela não provocaria o desejo – se ela não anunciasse, ou não revelasse, ao mesmo
tempo, um aspecto animal secreto, mais densamente sugestivo. A beleza da mulher
desejável anuncia suas partes pudendas: justamente suas partes peludas, suas partes
animais. O instinto inscreveu em nós o desejo por estas partes. Mas além do instinto
sexual, o desejo erótico responde a outros componentes. A beleza negadora da animalidade,
que desperta o desejo, culmina na exasperação do desejo, à exaltação das partes
animais!
[13]
Tem-se de volta, com esta
formulação, o mesmo tipo de tensão entre elementos díspares e contrastantes, agenciados
na relação entre o limite e o excesso, mas, desta vez, os naipes são de fatura distinta:
o elemento terrível se anuncia agora, não mais sob aspecto ontológico, ligado à
temporalidade, como no poema de Rilke, apresentado em chave romântica, mas como
um dado antropológico considerável: o da animalidade. Esta “busca da beleza” tem
na raiz um desejo pelo que está recalcado no homem. Exceder este limite, profanar
este objeto (quanto mais belo o corpo, maior a profanação, diz Bataille), é realizar
o ponto mais alto da experiência erótica: estabelecer entre os corpos uma relação
de continuidade. Ora, “o limite só é dado para ser excedido” [...] e “o horror experimentado
significa o excesso ao qual devemos chegar, ao qual, não fosse o horror preliminar,
não teríamos podido chegar”. [14] Surge,
assim, em Bataille, o topos da sujeira,
devendo ser lido na esteira semântica da relação entre a sexualidade e a morte:
Se a beleza, cuja perfeição rejeita a animalidade, é passionalmente
desejada, é que nela a posse introduziu a sujeira animal. Ela é desejada para ser
sujada. Não por ela mesma, mas pela alegria experimentada na certeza de profaná-la. [15]
“A sujeira é a essência da
beleza”, afirma Bataille. É preciso ler esta frase na chave mesma do excesso. Deste
modo, quem participa do belo, degenera, se corrompe, explicitando-se no corpo que
envelhece, na flor que murcha, no objeto que deteriora, considerados a partir da
economia do gasto. Em suma: o horror é o sentido de superação que o excesso confere
à beleza, sendo esta a razão pela qual ele é intolerável. O intolerável, no entanto,
é o que se deseja, abrindo a ferida no sujeito e explicitando, no trânsito da beleza
ao horror, o sentido do ser como falta jamais preenchida: o fim da beleza anuncia
a morte do ser.
Em seu artigo “A linguagem
das flores”, Bataille comenta que a verdade destes seres vegetais é ocultada por
aquilo que exibem de mais superficial, como o perfume e as cores das pétalas, resultando
disso toda simbologia ligada ao amor e à vida. No entanto, “a flor trai rapidamente
as exigências humanas, quando sua maravilhosa corola apodrece e a flor se revela
frágil e fétida como o corpo humano”. [16]
Por analogia, a pele é a fronteira que separa o exterior harmonioso e belo do interior
repugnante, constituído por uma maçaroca de nervos, vísceras, vasos linfáticos,
órgãos, sangue, secreções e outros componentes do organismo. O interior do corpo
é tido como horrível e repelente. Para Freud, tal visão é mesmo angustiante. Aqui,
defronta-se de novo com a fronteira que separa o belo ideal do abjeto terrível.
O abjeto é a imagem mesma do terrível que se forma a partir do intolerável. Assim,
o abjeto surge por debaixo da pele como a podridão da flor. A pele nos defende da
sujeira, isto é, da evidência da morte, nos resguardando do horror da “parte maldita”,
a qual não se deve ver, sendo a imagem de nossa própria ruína. Para nós, a pele
funciona não apenas como aparelho protetor do corpo, mas como limite entre o belo
suportável e o intolerável horror. Revirá-la, rasgá-la, decompô-la, nos põe em contato
com o que há de terrível em nós mesmos. É verdade que o corpo só se expõe desse
modo em casos de cirurgia, acidente, ou de óbito na mesa de autópsia. Paradoxalmente,
é dentro do útero materno que a vida começa. O rebento vem do horror das entranhas
em meio a outros fluxos interinos como a urina, o excremento, o sangue. Ele também
é “expulso” do organismo à maneira desses líquidos e do sangue menstrual. O filho,
eliminado pelo organismo da mãe, vem do mesmo lugar imundo (e por isso mesmo sagrado)
e é da mesma natureza do sangue e do esperma. De acordo com Julia Kristeva, [17] o horror diante da sujeira e da abjeção
revela o recalcamento de um desejo ligado ao corpo da mãe, de modo que o contato
com a sujeira traz à tona o corpo proibido e sagrado: o horror é o devir da beleza.
No extremo, a morte é o que
propriamente confere ao gasto uma fisionomia.
Um cadáver em decomposição é a imagem viva da atividade improdutiva do gasto.
É provável que seja este um dos fatores pelo qual a cultura veja o gasto desenfreado
com reservas. Seu efeito último é a ruína, a morte. Por isso, o cadáver representa
uma “ameaça de contágio da violência”. [18]
O morto é um perigo para aqueles que ficam: eles devem enterrá-lo
menos para protegê-lo e mais para se protegerem deste ‘contágio’. Freqüentemente,
a ideia de ‘contágio’ se liga à decomposição do cadáver no qual se vê uma força
temível, agressiva. A desordem, biologicamente a podridão futura da mesma maneira
que o cadáver fresco é a imagem do destino, traz nela mesma uma ameaça. Não acreditamos
mais na magia contagiosa, mas quem entre nós poderia dizer que não tremeria diante
da visão de um cadáver coberto de vermes? [19]
Aqui, encontramo-nos em pleno
domínio do terrível, já tendo excedido o que a cultura entende por belo e que a
razão separa daquilo que lhe é intolerável por meio de uma fronteira simbólica.
Mas o que é intolerável aos nossos sentidos é também o que nos leva a exceder limites,
nos colocando propriamente na condição soberana do demasiado humano.
Referências
bibliográficas:
G. Bataille,
O.C., I, “Le langage des fleurs”.
Paris: Gallimard, 1987.
___ O.C., VII, La part maudite. Paris : Gallimard, 1976.
___ O.C., X, L’érotisme. Paris : Gallimard, 1987.
A. Arnaud e G.
Excoffon- Lafarge, Bataille. Paris : Seuil,
1978.
R.M. Rilke,
Elegias de Duíno (trad.: Dora Ferreira
da Silva). São Paulo: Globo, 2001.
P. Klossowski,
Nietzsche e o círculo vicioso. Rio de
Janeiro: Pazulin, 2000.
C.Baudelaire. Le peintre
de la vie moderne, in O.C., II. Paris:
Gallimard, Bibliothèque de la Pléiade, 1976.
M. Mauss. “Ensaio
sobre a dádiva” in Antropologia e Sociologia.
São Paulo: Cosac Naify, 2005.
Plotino. Tratado das
Eneadas. São Paulo : Polar, 2000.
M. Leiris, Miroir de la tauromachie. Paris: Fata Morgana, 1981.
M. Foucault.
Prefácio à transgressão, in Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema.
Col. Ditos & Escritos III. Rio
de Janeiro: Forense Universitária, 2001.
J.Kristeva, Pouvoirs
de l’horreur. Paris: Seuil, 1980.
NOTAS
1. G.Bataille,
O.C., X, L’érotisme. Paris:
Gallimard, 1987, p.62.
2. “Quem, se eu
gritasse, entre as legiões dos Anjos / me ouviria? E mesmo que um deles me tomasse
/ inesperadamente em seu coração, aniquilar-me-ia / sua existência demasiado forte.
Pois que é o Belo / senão o grau do Terrível que ainda suportamos / e que admiramos
porque, impassível, desdenha / destruir-nos? Todo Anjo é terrível”. R.M. Rilke,
Elegias de Duíno (trad.: Dora Ferreira
da Silva). São Paulo: Globo, 2001, pp.
16-17.
3. A beleza enquanto potência é “força de resistência”, na expressão de Klossowski
a respeito de Nietzsche. V. P. Klossowski, Nietzsche
e o círculo vicioso. Rio de Janeiro: Pazulin, 2000, p.109. Mas se há um equilíbrio
de forças (em nosso caso, entre a beleza e o terror), ele terá de ser rompido, já
que a potência é potência justamente porque pode expandir-se ilimitadamente. No
poema de Rilke, em consonância com o pensamento de Bataille, a potência da beleza
não engendra só o mesmo, vale dizer, a própria beleza, mas degenera em terror por
efeito de sua atualização radical.
4. C.Baudelaire. Le
peintre de la vie moderne, in O.C., II.
Paris: Gallimard, Bibliothèque de la Pléiade, 1976, p. 685.
5. A “economia invertida” incensada por Bataille,
propõe pensar as relações econômicas sob o princípio do dispêndio, da perda, do
potlatch como define Mauss no Ensaio sobre
a dádiva, rejeitando o primado do trabalho e da produção, pilar do mundo homogêneo
e da razão ocidental. V. G.Bataille, O.C.,
VII, La part maudite. Paris: Gallimard,
1976, p. 19.
6. Plotino, Tratado
das Eneidas. São Paulo : Polar, 2000, p. cit.,p 98.
7. V. A. Arnaud e G. Excoffon-Lafarge, Bataille. Paris : Seuil, 1978, p. 78.
8. M. Leiris, Miroir
de la tauromachie. Paris: Fata Morgana, 1981, p. 36.
9. M. Foucault. Prefácio à transgressão,
in Estética: Literatura e Pintura, Música
e Cinema. Col. Ditos & Escritos III.
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001, p. 45.
10. Id., ibid., p. 36.
11. G. Bataille, O.C.,
X, L’érotisme, op., cit., p. 33.
12. Id., ibid., p. 142.
13. Id., ibid., pp. 142-143.
14. Id., ibid., p. 143.
15. Id., ibid., p. 143.
16. G.Bataille,
O.C., I, “Le langage des fleurs”. Paris:
Gallimard, 1987, p. 176.
17. J.Kristeva,
Pouvoirs de l’horreur. Paris: Seuil, 1980,
p. 175.
18. L’érotisme, op.,
cit., p. 48.
19. Id., ibid., p.49.
CONTADOR BORGES (Brasil) filósofo e escritor. É mestre e doutor em filosofia,
pela Universidade de São Paulo e pós doutor em teoria literária pela Université
Paris Diderot. Atualmente desenvolve um pós doutorado no Departamento de Linguística-
Letras na USP. Tem publicado livros em gêneros diferentes. Seus livros mais recentes
são Lautréamont anacrônico (ensaio, 2015),
Nudez (teatro, 2014), A cicatriz de Marilyn Monroe (poema dramático, 2012).
Página ilustrada con obras de Óscar Sanmartín (Espanha), artista invitado de esta
edición de ARC.
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Agulha Revista de Cultura
Fase II | Número 24 | Fevereiro de
2017
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