terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

CONTADOR BORGES | O fim da beleza


O horror é o princípio de meu desejo”, diz Bataille. [1] Releia-se a frase à luz destas linhas da primeira das Elegias de Duíno, de Rilke, acerca da beleza:

Wer, wenn ich schriee, hörte mich denn aus der Engel
Ordnungen? und gesetzt selbst, es nähme
einer mich plötzlich ans Herz: ich verginge von seinem
stärkeren Dasein. Denn das Schöne ist nichts
als des Schrecklichen Anfang, den wir noch grade ertragen,
und wir bewundern es so, weil es gelassen verschmäht,
uns zu zerstören. Ein jeder Engel ist schrecklich. [2]

Neste fragmento do poema, o belo surge como uma medida, ou, literalmente, como “o começo do terrível” (Schrecklichen Anfang), que ainda se tolera. Trata-se, portanto, de uma relação entre o limite e o excesso, cujo fiel da balança é justamente a beleza. Há algo de terrível na beleza, mas o movimento que o desencadeia está detido na estrutura mesma do belo, isto é, enquanto este não é devassado, aniquilado pela legião de anjos que compõem o movimento do terrífico, mantendo-se dentro de seu próprio limite, ainda que sob tensão. A beleza é o que inspira o terror, mas também aquilo que o limita, levando-se em conta que o terror se anuncia nela mesma. Este frágil equilíbrio é rompido, [3] expondo o belo corpo à ação das forças degenerativas do tempo e dos fatores em geral ligados a este, como o envelhecimento, as doenças, etc., representados, no poema, pela legião de anjos terríveis.
É uma alegoria, pois, que o leitor tem diante dos olhos: a da vida exuberante que se degenera. Os belos corpos são arruinados porque pertencem ao reino dos que vivem sob a lei imanente do gasto, dépense. A beleza é o sintoma de sua própria ruína e seu significado só se completa nessa tensão da imagem que ameaça deixar de ser o que é. Colocar-se nesta perspectiva é comprovar a força destruidora do belo investida da potência do excesso, tanto para destruir aqueles que se relacionam com ele, como para aniquilar-se a si mesmo, consumando-se como efeito da própria exuberância. Em ambos os casos, o fator imprevisível da sorte, chance, atua como vontade de excesso. A legião de forças se apodera do corpo, arruinando-o ao mesmo tempo em que se expressa vivamente como efeito da experiência da consumação: os anjos de Rilke encarnam a vontade de excesso no trânsito da beleza ao horror.
Recue-se a Baudelaire para um breve exame da dualidade do belo: um elemento eterno, invariável e um elemento relativo, efêmero, o integram, conforme as manifestações da época, no que possam significar a moda, a moral, a paixão. [4] Se o significado da beleza depende do equilíbrio entre os dois aspectos é possível identificar em certa produção literária e artística, sobretudo moderna, certa preponderância do último, entendida como percepção de que o elemento relativo introduz um movimento incontrolável, sendo antecipado pela sensação de terror. Os efeitos imediatos desse movimento no reino dos corpos são por demais conhecidos: a degenerescência, a corrupção, a ruína, a morte, a podridão, enfim, aquilo que nos termos da economia geral proposta por Bataille deriva de um “princípio de gasto”. [5] Assim, a beleza comunica algo que só faz sentido na medida em que por ele é ultrapassada. O que ela é, nesse trânsito, não se fixa, pois, seu sentido emerge justamente no ponto de saturação, de exuberância máxima, quando sua forma homogênea começa a desfazer-se sob o impacto das forças heterogêneas que desvirtuam o aspecto ideal, deslocando o sentido da beleza para o topos do horror. O belo é a ocasião extrema desse efeito, como que presa por um tênue fio, mas claríssimo, significando o máximo que o efêmero pode dar: o belo em toda exuberância, constituído e limitado pelo tempo, concedendo à vida seu valor primordial. Deste modo, o terrível que se anuncia na própria beleza e começa a transfigurá-la explicita a vontade de excesso que reina na natureza e no homem. O belo restringe-se a este último olhar sobre a imagem que o detém exatamente no ponto em que o derradeiro instante é também o mais intenso e afirmativo da plenitude do ser. Com isso, o belo corresponde ao que na imagem ainda é tolerável: “o começo do terror”, pois, no momento seguinte ele já se mostraria tomado pelas forças heterogêneas da corrupção e, do ponto de vista do mundo homogêneo, sua imagem seria a expressão convincente de todo Mal.
Estamos longe da ideia de beleza em Plotino, a qual, ligada ao Bem, entre todas as substâncias perfeitas, reserva-se o privilégio de ser a mais evidente e a mais amável. Em Plotino, o Bem ou as essências ideais, unificadas em Deus, imantam todas as coisas no sentido do Belo. [6] No entanto, se o excesso está na base de toda atividade como princípio gerador, os seres não se acham totalmente livres do desvio que pode levá-los à ruína.
Em Bataille, a explicação é que os corpos se definem pela exigência de dispêndio e pela vontade de excesso e que por isso mesmo buscam suprir a falta do ser nas experiências do erotismo, do sacrifício, da poesia, do êxtase. Ao corpo, não resta alternativa senão a consumação de si. O belo transitório, por conseguinte, se torna o signo dessa vontade de excesso e dessa exigência de gasto que acabam por corromper o corpo e exibir seu efeito de beleza degenerada. Não é à toa que, para Bataille, a beleza é um objeto que invariavelmente pede profanação, isto é, as disposições do terrível já atuam no belo pela vontade de excesso e a sensação de terror que isto desperta tem a ver com a própria consumação do corpo e de seu sujeito (a morte da consciência): “eu sou, você é, apenas perda num mesmo vasto movimento de despesa”. [7] Eis o movimento que arruína o aspecto ideal da beleza em favor da instabilidade do efêmero para o triunfo da legião de forças terríveis do excesso.
Michel Leiris aponta na beleza a erupção de uma ferida ou fenda, fêlure. Tanto em Leiris quanto em Bataille, ela é aberta pelo erotismo. Eis o viés pelo qual o erotismo e as representações da sexualidade se manifestam na história da literatura e da arte. Para Bataille, em princípio, a fenda é desordem, desequilíbrio, mas também acesso a uma efusão soberana. No reino dos corpos, a exuberância declina porque está sujeita à lei do desgaste e da consumação de si, que interferindo no equilíbrio do belo acelera as forças degenerativas do elemento temporal: o sentido último da beleza é sua própria agonia.
Na interpretação de Leiris, este elemento relativo e transitório, já assinalado por Baudelaire, sobressai-se com relação ao outro sentido do belo, eterno e invariável, introduzindo o fator corrupção, que interrompe o caráter de uma “beleza abstrata e indefinível”, perpetuando indefinidamente a situação da “mulher antes de seu primeiro pecado”, nas palavras de Leiris. [8] Ou seja: é o erotismo (e, no extremo, a libertinagem) que corrompe a beleza ao mesmo tempo em que a transgride e completa. Para o mundo homogêneo do trabalho e da razão, as forças heterogêneas que a experiência erótica libera manifestam o mal, explicitado pelo sentido efêmero da beleza. A sexualidade é terrível porque está vinculada àquilo que a cultura designa como mal.
À beleza é inevitável tanto a degradação quanto o pecado e o horror mais abjeto. O porquê dessa associação talvez se deva ao fato de que, segundo Foucault, nossa sexualidade, depois de Sade e da morte de Deus, foi absorvida no universo da linguagem. [9] Assim, por mais que o elemento ideal e invariável da beleza produza seu efeito nos corpos belos e jovens, o elemento relativo e efêmero encarrega-se de deteriorar este corpo sob o signo do excesso e sob a lei do gasto. De acordo com esta concepção, retira-se “o belo de sua estagnação glacial”, nas palavras de Leiris. [10]
Cabe elucidar em Bataille o sentido de beleza do corpo como objeto oscilante, indicando tanto uma mudança na forma do objeto em si (do corpo viçoso e belo ao corpo deteriorado e velho), quanto o acontecimento subjetivo da experiência erótica, que “responde à interioridade do desejo”. [11]
A questão da beleza em Bataille está essencialmente ligada ao corpo em excesso e se refere propriamente à experiência do erotismo. Com isso, a beleza passa a ser considerada do ponto de vista da economia do desejo: “um homem e uma mulher são geralmente julgados bonitos na medida em que suas formas se afastam da animalidade”. [12] Este afastamento implícito na recusa do referente “odioso” da animalidade tem uma relação com o desejo e está na base do erotismo. Bataille se refere ao sistema capilar, “cujo sentido é singular na espécie humana”, pois embora oculto (ou por isto mesmo) revela a “verdade animal” da mulher.

A imagem da mulher desejável, dada em primeiro lugar, seria insípida – ela não provocaria o desejo – se ela não anunciasse, ou não revelasse, ao mesmo tempo, um aspecto animal secreto, mais densamente sugestivo. A beleza da mulher desejável anuncia suas partes pudendas: justamente suas partes peludas, suas partes animais. O instinto inscreveu em nós o desejo por estas partes. Mas além do instinto sexual, o desejo erótico responde a outros componentes. A beleza negadora da animalidade, que desperta o desejo, culmina na exasperação do desejo, à exaltação das partes animais! [13]

Tem-se de volta, com esta formulação, o mesmo tipo de tensão entre elementos díspares e contrastantes, agenciados na relação entre o limite e o excesso, mas, desta vez, os naipes são de fatura distinta: o elemento terrível se anuncia agora, não mais sob aspecto ontológico, ligado à temporalidade, como no poema de Rilke, apresentado em chave romântica, mas como um dado antropológico considerável: o da animalidade. Esta “busca da beleza” tem na raiz um desejo pelo que está recalcado no homem. Exceder este limite, profanar este objeto (quanto mais belo o corpo, maior a profanação, diz Bataille), é realizar o ponto mais alto da experiência erótica: estabelecer entre os corpos uma relação de continuidade. Ora, “o limite só é dado para ser excedido” [...] e “o horror experimentado significa o excesso ao qual devemos chegar, ao qual, não fosse o horror preliminar, não teríamos podido chegar”. [14] Surge, assim, em Bataille, o topos da sujeira, devendo ser lido na esteira semântica da relação entre a sexualidade e a morte:

Se a beleza, cuja perfeição rejeita a animalidade, é passionalmente desejada, é que nela a posse introduziu a sujeira animal. Ela é desejada para ser sujada. Não por ela mesma, mas pela alegria experimentada na certeza de profaná-la. [15]

“A sujeira é a essência da beleza”, afirma Bataille. É preciso ler esta frase na chave mesma do excesso. Deste modo, quem participa do belo, degenera, se corrompe, explicitando-se no corpo que envelhece, na flor que murcha, no objeto que deteriora, considerados a partir da economia do gasto. Em suma: o horror é o sentido de superação que o excesso confere à beleza, sendo esta a razão pela qual ele é intolerável. O intolerável, no entanto, é o que se deseja, abrindo a ferida no sujeito e explicitando, no trânsito da beleza ao horror, o sentido do ser como falta jamais preenchida: o fim da beleza anuncia a morte do ser.
Em seu artigo “A linguagem das flores”, Bataille comenta que a verdade destes seres vegetais é ocultada por aquilo que exibem de mais superficial, como o perfume e as cores das pétalas, resultando disso toda simbologia ligada ao amor e à vida. No entanto, “a flor trai rapidamente as exigências humanas, quando sua maravilhosa corola apodrece e a flor se revela frágil e fétida como o corpo humano”. [16] Por analogia, a pele é a fronteira que separa o exterior harmonioso e belo do interior repugnante, constituído por uma maçaroca de nervos, vísceras, vasos linfáticos, órgãos, sangue, secreções e outros componentes do organismo. O interior do corpo é tido como horrível e repelente. Para Freud, tal visão é mesmo angustiante. Aqui, defronta-se de novo com a fronteira que separa o belo ideal do abjeto terrível. O abjeto é a imagem mesma do terrível que se forma a partir do intolerável. Assim, o abjeto surge por debaixo da pele como a podridão da flor. A pele nos defende da sujeira, isto é, da evidência da morte, nos resguardando do horror da “parte maldita”, a qual não se deve ver, sendo a imagem de nossa própria ruína. Para nós, a pele funciona não apenas como aparelho protetor do corpo, mas como limite entre o belo suportável e o intolerável horror. Revirá-la, rasgá-la, decompô-la, nos põe em contato com o que há de terrível em nós mesmos. É verdade que o corpo só se expõe desse modo em casos de cirurgia, acidente, ou de óbito na mesa de autópsia. Paradoxalmente, é dentro do útero materno que a vida começa. O rebento vem do horror das entranhas em meio a outros fluxos interinos como a urina, o excremento, o sangue. Ele também é “expulso” do organismo à maneira desses líquidos e do sangue menstrual. O filho, eliminado pelo organismo da mãe, vem do mesmo lugar imundo (e por isso mesmo sagrado) e é da mesma natureza do sangue e do esperma. De acordo com Julia Kristeva, [17] o horror diante da sujeira e da abjeção revela o recalcamento de um desejo ligado ao corpo da mãe, de modo que o contato com a sujeira traz à tona o corpo proibido e sagrado: o horror é o devir da beleza.
No extremo, a morte é o que propriamente confere ao gasto uma fisionomia. Um cadáver em decomposição é a imagem viva da atividade improdutiva do gasto. É provável que seja este um dos fatores pelo qual a cultura veja o gasto desenfreado com reservas. Seu efeito último é a ruína, a morte. Por isso, o cadáver representa uma “ameaça de contágio da violência”. [18]

O morto é um perigo para aqueles que ficam: eles devem enterrá-lo menos para protegê-lo e mais para se protegerem deste ‘contágio’. Freqüentemente, a ideia de ‘contágio’ se liga à decomposição do cadáver no qual se vê uma força temível, agressiva. A desordem, biologicamente a podridão futura da mesma maneira que o cadáver fresco é a imagem do destino, traz nela mesma uma ameaça. Não acreditamos mais na magia contagiosa, mas quem entre nós poderia dizer que não tremeria diante da visão de um cadáver coberto de vermes? [19]
 
Aqui, encontramo-nos em pleno domínio do terrível, já tendo excedido o que a cultura entende por belo e que a razão separa daquilo que lhe é intolerável por meio de uma fronteira simbólica. Mas o que é intolerável aos nossos sentidos é também o que nos leva a exceder limites, nos colocando propriamente na condição soberana do demasiado humano.

Referências bibliográficas:
G. Bataille, O.C., I, “Le langage des fleurs”. Paris: Gallimard, 1987.
___ O.C., VII, La part maudite. Paris : Gallimard, 1976.
___ O.C., X, L’érotisme. Paris : Gallimard, 1987.
A. Arnaud e G. Excoffon- Lafarge, Bataille. Paris : Seuil, 1978.
R.M. Rilke, Elegias de Duíno (trad.: Dora Ferreira da Silva). São Paulo: Globo, 2001.
P. Klossowski, Nietzsche e o círculo vicioso. Rio de Janeiro: Pazulin, 2000.
C.Baudelaire. Le peintre de la vie moderne, in O.C., II. Paris: Gallimard, Bibliothèque de la Pléiade, 1976.
M. Mauss. “Ensaio sobre a dádiva” in Antropologia e Sociologia. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
Plotino. Tratado das Eneadas. São Paulo : Polar, 2000.
M. Leiris, Miroir de la tauromachie. Paris: Fata Morgana, 1981.
M. Foucault. Prefácio à transgressão, in Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Col. Ditos & Escritos III. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001.
J.Kristeva, Pouvoirs de l’horreur. Paris: Seuil, 1980.

NOTAS
1. G.Bataille, O.C., X, L’érotisme. Paris: Gallimard, 1987, p.62.
2. “Quem, se eu gritasse, entre as legiões dos Anjos / me ouviria? E mesmo que um deles me tomasse / inesperadamente em seu coração, aniquilar-me-ia / sua existência demasiado forte. Pois que é o Belo / senão o grau do Terrível que ainda suportamos / e que admiramos porque, impassível, desdenha / destruir-nos? Todo Anjo é terrível”. R.M. Rilke, Elegias de Duíno (trad.: Dora Ferreira da Silva). São Paulo: Globo, 2001, pp. 16-17.
3. A beleza enquanto potência é “força de resistência”, na expressão de Klossowski a respeito de Nietzsche. V. P. Klossowski, Nietzsche e o círculo vicioso. Rio de Janeiro: Pazulin, 2000, p.109. Mas se há um equilíbrio de forças (em nosso caso, entre a beleza e o terror), ele terá de ser rompido, já que a potência é potência justamente porque pode expandir-se ilimitadamente. No poema de Rilke, em consonância com o pensamento de Bataille, a potência da beleza não engendra só o mesmo, vale dizer, a própria beleza, mas degenera em terror por efeito de sua atualização radical.
4. C.Baudelaire. Le peintre de la vie moderne, in O.C., II. Paris: Gallimard, Bibliothèque de la Pléiade, 1976, p. 685.
5. A “economia invertida” incensada por Bataille, propõe pensar as relações econômicas sob o princípio do dispêndio, da perda, do potlatch como define Mauss no Ensaio sobre a dádiva, rejeitando o primado do trabalho e da produção, pilar do mundo homogêneo e da razão ocidental. V. G.Bataille, O.C., VII, La part maudite. Paris: Gallimard, 1976, p. 19.
6. Plotino, Tratado das Eneidas. São Paulo : Polar, 2000, p. cit.,p 98.
7. V. A. Arnaud e G. Excoffon-Lafarge, Bataille. Paris : Seuil, 1978, p. 78.
8. M. Leiris, Miroir de la tauromachie. Paris: Fata Morgana, 1981, p. 36.
9. M. Foucault. Prefácio à transgressão, in Estética: Literatura e Pintura, Música e Cinema. Col. Ditos & Escritos III. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2001, p. 45.
10. Id., ibid., p. 36.
11. G. Bataille, O.C., X, L’érotisme, op., cit., p. 33.
12. Id., ibid., p. 142.
13. Id., ibid., pp. 142-143.
14. Id., ibid., p. 143.
15. Id., ibid., p. 143.
16. G.Bataille, O.C., I, “Le langage des fleurs”. Paris: Gallimard, 1987, p. 176.
17. J.Kristeva, Pouvoirs de l’horreur. Paris: Seuil, 1980, p. 175.
18. L’érotisme, op., cit., p. 48.
19. Id., ibid., p.49.



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CONTADOR BORGES (Brasil) filósofo e escritor. É mestre e doutor em filosofia, pela Universidade de São Paulo e pós doutor em teoria literária pela Université Paris Diderot. Atualmente desenvolve um pós doutorado no Departamento de Linguística- Letras na USP. Tem publicado livros em gêneros diferentes. Seus livros mais recentes são Lautréamont anacrônico (ensaio, 2015), Nudez (teatro, 2014), A cicatriz de Marilyn Monroe (poema dramático, 2012). Página ilustrada con obras de Óscar Sanmartín (Espanha), artista invitado de esta edición de ARC.

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Agulha Revista de Cultura
Fase II | Número 24 | Fevereiro de 2017
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