Evocar a posteridade
É chorar diante de teu próprio túmulo,
Falando como ventríloquo aos não nascidos:
"Se pudesses estar presente em carne e osso, herói!
Que coroas e que festins!"
É chorar diante de teu próprio túmulo,
Falando como ventríloquo aos não nascidos:
"Se pudesses estar presente em carne e osso, herói!
Que coroas e que festins!"
Robert
Graves
Ao lermos a poesia de Robert Graves
compreendemos muito bem uma afirmação de Elias Canetti, no sentido de que
"as palavras estão carregadas de uma espécie particular de paixão".
Não é outro senão o próprio Graves quem nos diz que "a verdadeira prática
poética exige uma mente tão milagrosamente afinada e iluminada que pode
transformar as palavras, através de uma série de mais do que coincidências, em
uma entidade vivente, em um poema que pode atuar por si só (durante séculos
depois da morte do autor, talvez) afetando os leitores com sua magia
armazenada." Tanto aqui como em todas as demais oportunidades em que tocou
em tais assuntos, Graves foi sempre enfático em sua defesa da inspiração, essa
transgressão propiciatória do potens poético. Seja a escritura
automática proposta pelos surrealistas - na verdade uma saudável técnica de
como despertar a inspiração, apesar de suas controversas leituras - ou os
inúmeros recursos ao Soma, seguem válidas todas as maneiras de se tocar o
espontâneo, de se expandir o fluxo da imaginação. Contudo, não se pode esquecer
que "a poesia tem suas raízes nos princípios da artesania, guiada pela
inspiração". Graves sempre esteve a lembrar que na raiz do termo arte (ars,
em latim) encontramos a concepção grega (artao) de juntar,
que nos leva diretamente ao sentido de artesania, apesar da degradação
sistemática que o termo sofreu ao longo dos tempos. Desta forma, sua crença na
inspiração como fonte do poder criador da poesia, a exemplo do cubano José
Lezama Lima, contemplava também a força ativa do verbo e o trabalho manual do
poeta na definição de suas obras.
Filiado a
uma linhagem romântica - extrapolando os limites do Romantismo enquanto escola
literária, claro está -, costumava dizer que "um poeta da Musa enamora-se absolutamente,
e seu amor sincero é para ele a encarnação da Musa". Ao mesmo tempo em que
lamentava que o ser sensível (em alguns idiomas latinos originalmente uma
mescla de sensitivo e vigilante) tenha sido
substituído pelo ser racional, na exata proporção em que o mistério foi se
desfazendo. Em uma célebre entrevista a Edwin Newman, em 1970, assevera:
"o que ocorre é que quando alguém começa a tornar público um mistério
sofre um castigo severo", lembrando os trágicos acontecimentos desatados por
Alexandre o Grande ao cortar o nó górdio em lugar errado. Não
se trata de exacerbada paixão pelo passado ou de ingenuidade diante do
presente, mas sim de um profundo respeito por aquelas forças que foram rompidas
ao decorrer da história da humanidade, cujos efeitos desastrosos nos fizeram
chegar ao umbral deste milênio nas condições em que chegamos. Dizia então:
"a função da poesia é a invocação religiosa da Musa; sua utilidade é a
mescla de exaltação e de horror que sua presença suscita".
Robert von
Ranke Graves nasceu em Wimbledon, ao sul de Londres, em 1895. Entre seus pares
de língua inglesa encontram-se dois outros importantes poetas deste século,
Hart Crane e Archibald MacLeish, por sua vez herdeiros de uma tradição poética
já sedimentada através de autores como William Blake, Emily Dickinson, Algeron
Charles Swinburne, Gerard Manley Hopkins e William Butler Yeats. O londrino
Robert Graves seguia a tradição bárdica inglesa, encontrando-se esta vinculada
à tradição do medievo oral épico, onde prevalece, a uma acentuada rigidez na
métrica dos versos, o tratamento melódico em função da recitação. Sua paixão
pela literatura inglesa o tornou um ardente estudioso, sobretudo das
pressupostas origens da poesia. Dedicou-se também ao estudo de inúmeros idiomas
e mitologias. Ao deixar o exército, em 1919 - fora convocado durante a primeira
Guerra Mundial -, decidira-se a não ter empregos jamais em sua vida. Uma
relativa exceção foi a cátedra de literatura inglesa na Universidade do Cairo,
no Egito, em 1926 - "Ali era responsável somente perante o vice-reitor e
não tinha predecessores ou assistentes. Ressalte-se que tive que comprar todos
os livros para a biblioteca." -, experiência não muito extensa em sua
vida. Três anos depois, já havendo retornado à Inglaterra, partiu para Deya,
uma aldeia de pescadores em Palma de Mallorca. Ao partir, deixou publicada uma
notável autobiografia de seus anos juvenis, Goodbye to all that,
onde estão salientados os horrores da guerra e o desencanto amoroso que
culminaria na inviabilidade de seu primeiro casamento.
Ao ser
indagada acerca das relações entre a paixão e a escolha de uma forma de arte,
respondeu Gertrude Stein tratar-se de uma relação íntima e total, visto que
"não existe outra coisa que determine a forma". Se este essencial
instante de ruptura em Graves não lhe decidiu exatamente a forma de seu
trabalho, configurou nova norma de vida e lhe definiu um
percurso a ser traçado. Ainda retornando a Londres, a residência em Mallorca
passaria a ser fixa a partir de 1946, onde permaneceu até sua morte, em 1985.
Naturalmente a residência fixa não o impediu de ir aos Estados Unidos proferir
conferências em inúmeras universidades. Em seus noventa anos de vida, Robert
Graves nos deixou, mais do que a assombrosa marca de mais de uma centena de livros
publicados, a solidez inquestionável de uma obra poética, a peculiaridade do
tratamento histórico que imprimiu em seus romances e - arriscaria dizer
sobretudo - a fundamental discussão que propôs, em alguns casos pautada por
ressonantes polêmicas, de temas conflituosos tais como as relações entre poesia
e religião, artesania e tecnologia, além de suas agudas observações em torno do
amor, do sonho, do mecanismo das alucinações, dos acessos da genialidade, entre
outros incontáveis temas tão ao gosto da agudeza intelectual deste imenso
poeta.
Graves
escreveu seus primeiros versos em plena primeira Guerra Mundial. Em 1916 já
publicava Goliath and David e Over the Brazier,
seguidos no ano seguinte por Fairies and fusiliers. Reportei-me à
sua lúcida contribuição crítica ensaística, mas não devemos esquecer que a
mesma jamais distanciou-se de uma base poética. "Desde que tinha quinze
anos a poesia tem sido minha paixão dominante e nunca empreendi
intencionalmente tarefa alguma nem estabeleci nenhuma relação que parecesse
incompatível com os princípios poéticos, o que por vezes me valeu a reputação
de excêntrico." Constituiu-se a guerra tanto um desencanto quanto a
afirmação de um espírito. Como a própria vida, concluiria Graves, já nos anos
70, que "um poema é algo completamente imprevisível", ao que
acrescentava: "tem que possuir aquela ordem interior clara na qual cada
palavra corresponde a cada uma das outras - e recorde que as palavras não devem
ser tratadas como fichas e sim como seres humanos." Tendo atravessado um
século extremamente controverso, sobretudo pela rapidez em que valores foram
erguidos e ruídos em si, Graves chega a recordar a metade inaugural da primeira
Guerra Mundial - da qual participou como soldado - como "uma guerra
honrada e limpa". Segundo ele as guerras foram convertidas em ações
policiais - um reflexo disto é a maneira como as revoluções, especialmente na
América Latina, foram convertidas em golpes militares.
As eventuais
contradições advindas do fato de um poeta abandonar sua atividade
pública talvez sinalizem uma necessidade de reconfiguração de umnorte.
Disse Tólstoi que a arte conduz o homem à fraternidade. Vinculava-se, portanto,
ao despertar de uma emoção religiosa. Nosso século foi atingido por um
deslocamento brusco do conceito de religião. Converteu-se o religare original
em um tropeção desordenado de partículas, depreciativamente denominado multidão (em
suas diversas modalidades). Não há mais sociedades constituídas. Não há mais a
noção do bem público. Robert Graves atravessou este século impregnado de
guerras frias e carrinhos de supermercado, onde os valores morais são
confundidos com bens de consumo. A psicanálise fez com que o homem se
descobrisse um abrigo (único) de si mesmo, porém não lhe deu a passagem para
tornar-se assim tão magistral em meio ao empório ilimitado da revolução
industrial. Estendeu-se em tamanhas contradições este século que chegamos a
discutir os propósitos práticos da utopia. Além do que fomos invadidos por uma
fascinante modalidade nova de vida: tocar o outro à distância,
cujo paroxismo requintado nos ilude de que estamos por dentro
de todas as coisas, que permitimos toda espécie de experiência (cuja ressalva
única a ser severamente evitada é que não nos toque o humano).
Em livros publicados nos anos 50, Robert Graves já punha em questão tais
determinantes perspectivas, salientando admiravelmente sua fidelidade
etimológica. Ao ser indagado sobre a eventualidade de um poeta lançar-se além
de seu tempo, concluiu simplesmente com a recusa à existência do tempo. Borges
difundiu entre nós uma teoria da refutação do tempo histórico. Graves não
pretendia substituí-lo, a exemplo do ficcionista argentino, pela versão cíclica
do budismo. Dizia de maneira a mais lacônica: "Eu me responsabilizo
absolutamente por haver nascido".
A
singularidade de suas afirmações despertava sempre notáveis discussões, a
exemplo de uma tese, bastante combatida na época em que a difundiu, de que
a Odisséia teria sido composta na Sicília, no que pese seu
léxico inteiramente centrado na navegação. Graves também alardeou a hipótese -
esta, por sinal, compartilhada por vários outros autores - da Odisséia não
tratar-se de um livro de autoria única. Seu romance Homer’s daughter (1955)
traz uma fascinante abordagem a este respeito. Em outro livro publicado no
mesmo ano, The greek myths, o próprio Graves comenta: "Se bem
que ela nos surja sob a máscara de uma obra épica, a Odisséia é,
na realidade, o primeiro romance grego, não constituindo, por conseguinte, uma
autoridade plena e totalmente responsável no que respeita aos mitos,
propriamente ditos." Em concordância com Graves, é importante lembrarmos
aqui a observação de Italo Calvino acerca da "extrapolação dos territórios
da épica" na composição da Odisséia. Por sua vez, Robert
Graves foi sempre um ávido defensor da poesia épica, atento à origem grega da
palavra poesia (poíesis) - cujo significado é sempre bom recordar:
"fazer com que ocorra algo de extraordinário", o que nos remete a um
antigo postulado da civilização pré-colombiana de que o poeta é aquele que faz
com que as coisas se ponham de pé -, ciente de que a verdadeira poesia
contempla simultaneamente o conto e o canto,
potências que não devem ser separadas em momento algum. E nos diz: "O
poder poético, o poder de fazer com que ocorram coisas, pode elevar uma simples
união amorosa ao ponto em que a ausência física supre a presença viva",
concluindo que "na poesia a coidentificação pentadimensional dos amantes é
uma verdade e não uma fantasia idealista".
Robert
Graves integra uma tradição nobre do romance histórico - um outro nome
fundamental em língua inglesa é sir Walter Scott -, sobretudo por seu dístico
formado por I, Claudius e Claudius the God (ambos
de 1934). Segundo nos recorda George Steiner, "os mestres clássicos da
ficção histórica escrevem a narrativa e o diálogo na linguagem de seu próprio
tempo. Criam a ilusão do presente histórico por força da imaginação realizada e
porque eles próprios sentem que as afinidades entre a história passada e sua
própria época têm uma continuidade viva." Apesar da indiscutível
importância de sua poesia e também de sua vasta produção ensaística, Graves
acabou alcançando um número bem maior de leitores através de sua ficção
histórica. Aos dois já mencionados romances, acrescenta-se um outro bastante
difundido: King Jesus (1946), onde se estabelece uma espécie
de confronto com o mundo bíblico. O tema bíblico sempre ocupou destacado lugar
nas reflexões do poeta inglês. Em outro livro seu, Difficult questions,
easy answers (1964), lemos um longo ensaio onde questiona duramente (e
através de inúmeros exemplos) as intencionais descaracterizações procedidas na
Bíblia, concluindo: "A Bíblia segue sendo ao mesmo tempo o livro mais
fascinante e mais perigoso jamais publicado, pois seus textos foram convertidos
pela política de São Paulo em tudo para todos". Até certo
ponto ao contrário de sua ensaística, observe-se aqui que a ficção histórica de
Graves é muito mais afeita ao plano literário do que erudito. Como bem destacou
Modesto Pozo Lárez, verifica-se ali "um tom irônico que, com frequência,
converte-se em burlesco e que utiliza para tratar acontecimentos domésticos e
cotidianos, aparentemente intranscendentes, mas que, contemplados em sua
verdadeira dimensão, condicionam de forma fatal o destino de seus personagens."
Outros admiráveis exemplos da produção literária de Graves neste âmbito
são Antigua, Penny, Puce (1936) e The story of Mary
Powell, wife to Mr. Milton (1943).
Se é
verdade, como diz Harold Bloom, que "a grande literatura é sempre
reescrever ou revisar, e baseia-se numa leitura que abra espaço para o eu, ou
que atua de tal modo que reabre velhas obras a nossos novos sofrimentos",
não encontro justificativas para a não inclusão de Robert Graves no organismo
canônico ocidental proposto pelo crítico norte-americano. Em todo o agigantado
corpo de sua tese (The western canon, 1994) não se encontra uma única
menção ao autor de I, Claudius - cujas características
de revisão abrem "espaço para o eu", contemplando a
defesa de Bloom acerca do cânone. Livro anterior, com reprimenda menor, em
vista de que não se arvora a totalizar conceito algum, Perché leggere i
classici (1991), de Italo Calvino (o novelista italiano que não é
sequer citado por Bloom), também não se refere a Robert Graves, embora o poeta
inglês se enquadre indiscutivelmente em todos os dez itens que defende Calvino
como fundamentais na definição de um clássico. Neste último as discordâncias
não podem ser tão severas, visto que a edição (póstuma) foi realizada pela
viúva, Esther Calvino, embora tendo em conta as anotações de seu marido. O caso
de Bloom é gritante porque situa autores como Reinaldo Arenas, Carlos Drummond
de Andrade, Julio Cortazar, Nathanael West, José Cardoso Pires, Pere Gimferrer,
ao mesmo tempo em que não faz referência a Graves, Marcel Schwob, Ernst Jünger,
Gonzalo Rojas, Elias Canetti, Malcolm de Chazal ou José Lezama Lima (o nome do
cubano é citado unicamente no apêndice do livro). Por sua vez, George Steiner
refere-se a uma definição da "qualidade do novo" na poesia de língua
inglesa observada a partir de Eliot, Pound e Graves. Clássica discussão em
torno dos ausentes, bem se pode argüir. O fato é que parecemos estar
construindo uma história literária fundada em tantas ausências inaceitáveis que
acabamos gerando a veracidade indiscutível de uma história subterrânea baseada
justamente na necessidade de corrigir os erros da superfície. É muito triste
que tenhamos chegado a este ponto. Parece-nos que estamos tratando nossas vidas
como algo subordinado unicamente a um jargão jornalístico. De uma maneira
genérica, observa Robert Graves em um ensaio: "O pior que se pode dizer
sobre a ciência moderna é que carece de consciência unida ou, ao menos, que se
obrigou a aceitar o poder de Mammóm." Um mínimo de discernimento crítico
nos permite localizar os pontos em que o academicismo - aquilo
em que se converteu a ciência -, através de seus organismos limitadores da
expressão humana, trabalha ardilosamente contra a poesia. Nada no âmbito da
paranoia e sim de uma factível degradação de valores e princípios. Uma ciência da
propaganda absorveu com notável eficácia inúmeros componentes da psicanálise.
Em outro livro, Graves nos recorda com ácida ironia que a Faculdade de Economia
de Londres o convidou para uma palestra e que, ao informar que o tema da mesma
seria sobre Mammóm, indagaram-no então sobre o mesmo, uma vez que
não conheciam o significado de tal termo. O grande absurdo é justamente o fato
de mammóm significar dinheiro em hebraico.
Embora não
seja do agrado de nenhum autor ver destacado um livro seu como preponderante
entre os demais, o fato é que não se pode deixar de frisar a importância
cimeira de The white goddess - A historical grammar of poetic myth (1948)
no âmbito geral da indiscutível contribuição de Robert Graves. Através desta insólita
gramática se reconstrói a linguagem mágica de uma antiga Europa, detalhando as
fascinantes cerimônias religiosas populares em honra da deusa Lua e a maneira
como esses mitos foram se distorcendo graças à presença de invasores e
aventureiros, incluindo os aspectos mais graves da substituição desse antigo
legado poético por uma linguagem racional em honra de Apolo, levada a termo
pelos primeiros filósofos gregos. O jornal Sunday Times incluiu
Robert Graves em uma lista dos mil criadores do século XX, inclusão justificada
na ocasião pela publicação de The white goddess. O curioso é
observar que ao lado do poeta inglês, na seção conjunta G-H, constavam os nomes
de Goebbels, Goering e Hitler. É uma escolha que nos deixa perplexos, tanto
quanto sua ausência da república canônica de Harold Bloom. Segundo o próprio
Graves, a Deusa Branca "é a deusa do amor e da batalha, a deusa da vida e
da morte que governou a Europa muito antes que aparecessem os deuses
masculinos". E define melhor ainda ao salientar a impropriedade do substituto
sintético ao tratarmos do mito poético.
Recolhamos
uma passagem deste excepcional The white goddes: "A verdadeira
prática poética exige uma mente tão milagrosamente afinada e iluminada que pode
transformar as palavras, por meio de uma série de mais que coincidências, em
uma entidade vivente, em um poema que pode atuar por si só (durante séculos
depois da morte do autor, talvez) afetando os leitores com sua magia
armazenada." Mais à frente, concluía que "a fonte do poder criador da
poesia não é a inteligência científica, mas sim a inspiração".
Naturalmente Graves punha em discussão não a casualidade convulsiva das
ações humanas e sim o usufruto de uma perversão: a substituição das sensações
por tonalidades gravitacionais da consciência. The white goddess origina-se
na peregrinação da poesia pela multiplicidade das instâncias em que rege o
amor, os iluminados vilarejos e aldeias em que a alegria é um fruto à mão. A um
só tempo ali nasceu o verbo e o homem. Não se trata de um livro profético, e
sim da constatação de que o homem não pode viver sem a integridade de sua
declaração de humanidade: a poesia.
Floriano Martins (Brasil, 1957). Poeta, editor,
tradutor e ensaísta. Diretor da Agulha Revista de Cultura e da ARC
Edições. Contato: floriano.agulha@gmail.com. Agulha
Revista de Cultura # 8.
Janeiro de 2001. Página ilustrada com obras de William Blake (Inglaterra),
artista convidado desta edição.
*****
PRIMEIRA ANTOLOGIA ARC FASE I (1999-2009) | 05 de 10
Organização a cargo de Floriano Martins © 2016 ARC Edições
Artista convidado | William Blake
Imagens © Acervo Resto do Mundo
Esta edição integra o
projeto de séries especiais da Agulha
Revista de Cultura, assim estruturado:
1 PRIMEIRA ANTOLOGIA ARC FASE I (1999-2009)
2 VIAGENS DO SURREALISMO
3 O RIO DA MEMÓRIA
A Agulha Revista de Cultura
teve em sua primeira fase a coordenação editorial de Floriano Martins e Claudio
Willer, tendo sido hospedada no portal Jornal de Poesia. No biênio 2010-2011
restringiu seu ambiente ao mundo de língua espanhola, sob o título de Agulha
Hispânica, sob a coordenação editorial apenas de Floriano Martins. Desde 2012
retoma seu projeto original, desta vez sob a coordenação editorial de Floriano
Martins e Márcio Simões.
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