O Suplemento Literário de Minas Gerais, em sua edição # 1.301 (Belo
Horizonte, abril de 2007) publicou um artigo de Augusto de Campos intitulado “Ghérasim
Luca, dessurrealista”. Sempre me causa boa impressão essa obsessão por negar o surrealismo,
não por seus argumentos, quase que invariavelmente falsos, mas pelo que eles creditam
de atuante incômodo que parece causar a muitos a persistência do surrealismo sobre
todos os tradicionais ismos das vanguardas que caracterizaram o ambiente
artístico no século XX. Persistência não no sentido ortodoxo de fidelidade doutrinária,
mas em sua renovação, pois não deve interessar senão como objeto de crítica tomar
o pulso das repetições e diluições de qualquer tendência artística.
No caso particular deste artigo, mais do que a pressa em referir-se a Ghérasim
Luca como “um ex- ou extra-surrealista”, o que se destaca como ato falho é a observação
de que este poeta “parece melhor situado num contexto mais amplo, de Gertrude Stein
e Joyce à poesia concreta”. Ora, mas desde quando, exceto por meia dúzia de slogans
que se repetiram à exaustão, a poesia concreta pode ser entendida como exemplo de
amplitude de algum contexto ou horizonte estético? Isto me recorda um outro artigo
do mesmo autor quando, ao comentar sobre a Revista de Antropofagia, se apressa
a dizer que seu correspondente em Paris era o “mau poeta” Benjamin Péret. Não me
parece que se possa estabelecer um exemplo de antípodas de valor intrinsecamente
estético entre a poesia de Péret e a de seu crítico.
O texto de Campos possui outras tonalidades que lhe são comuns, como a autorreferência
e o desconhecimento daquilo que critica, aspectos psicologicamente bem interligados.
No entanto, o que se destaca é a maneira como intencionalmente recorta um componente
da poética de Ghérasim Luca, eliminando tudo à volta, estabelecendo assim um novo
contexto. Já havia feito isto anteriormente em relação ao estadunidense e. e. cummings.
No quesito “autorreferência”, impossível não mencionar que a terça parte – e parte
inicial – do artigo em questão trata de aspectos pessoais (sua magnanimidade no
encontro com “um adversário figadal”: Oswaldino Marques, a indispensável referência
aos amigos famosos, sempre um suporte eficaz em terra de cego), absolutamente dispensáveis
para qualquer leitor minimamente culto.
Quando enfim se decide a comentar algo acerca do poeta romeno, o crítico
brasileiro dá algumas apressadas pinceladas em seu artigo que merecem aqui uma mínima
correção. Antes, porém, trato de informar alguns dados básicos sobre Ghérasim Luca
(Bucareste, 1913-Paris, 1994). Graças ao amigo Dolfi Trost (1916-1966), toma conhecimento
da Psicanálise logo na adolescência. Em uma de suas primeiras viagens a Paris, em
1938, através do artista Víctor Brauner (1903-1966), conhece André Breton, com quem
se identifica de imediato. De volta a Bucarest, ao lado de seus amigos poetas, Gellu
Naum (1915-2001), Virgil Teodorescu (1909-1987) e Trost, funda o Grupo Surrealista
da Romênia, em 1944 – nas palavras de Sarane Alexandrian, “o mais exuberante, mais
empreendedor e inclusive o mais delirante do surrealismo internacional” (Le surréalisme
et le rêve, 1974). O ensaísta Krzysztof Fijalkowski, um dos principais estudiosos
da obra de Ghérasim Luca, chama a atenção para o ano seguinte, e sintetiza seu entendimento:
Em 1945, o novo grupo aproveitou sem vacilação toda oportunidade para iniciar,
de uma maneira frenética, sua atividade pública, editando uma extraordinária quantidade
de textos e livros de conteúdo incendiário. Se iniciou, assim, um debate provocativo
e em ocasiões violento sobre o sonho, o delírio, o amor, a morte e o acaso objetivo,
tudo isto configurado dentro de um firme compromisso com o materialismo dialético,
o fim da divisão de classes e a afirmação da liberdade fundamental do homem. É certo
que muitos destes livros foram escritos durante os anos prévios de silêncio forçado,
porém o fato de que o grupo não perdeu nem um ápice de seu ímpeto no que se refere
a publicações, debates teóricos e exposições durante 1946 e 1947 (até que o regime
stalinista tomou finalmente o poder, em dezembro de 1947), põe em evidência que
o grupo se achava em pleno ardor.
Em 1952, Ghérasim Luca se muda em definitivo para Paris, adotando o francês
como idioma de criação, onde mantém firmemente sua relação com o surrealismo. Ali
desenvolve investigações sobre a língua, experimentando seus inconfundíveis efeitos
de gagueira, sem perder de vista o que seu tradutor espanhol, Eugenio de Castro,
situa como “a exaltação do amor e do desejo mediante a superação do complexo de
Édipo, pela via sacrílega”, e uma particularíssima leitura e prática do humor negro.
No primeiro caso, a respeito do livro L’inventeur de l’amour, o próprio Luca
menciona, em carta a Sarane Alexandrian:
A invisível vida Edípica, ferozmente, porém exatamente descrita pelos sistemas
(marxismo, freudismo, existencialismo, naturalismo…) deve ser loucamente superada
por um salto formidável em uma espécie de vida na vida, de amor no amor, indescritível,
indiscernível e irredutível à linguagem dos sistemas. Falo da vida e da morte não-edípicas,
ou seja, da negação absoluta do cordão umbilical nostálgico e regressivo, fonte
distante de nossa ambivalência e nossa infelicidade. (29/06/1947)
Quanto ao segundo caso, a presença do humor negro se verifica em sua máxima
voltagem e de forma jamais encontrada em outro poeta, no livro La mort morte,
em que o poeta romeno relata cinco tentativas de suicídio, detalhadamente descritas
em uma sucessão ininterrupta de cinco dias. Os métodos empregados são por estrangulamento,
arma de fogo, arma branca, envenenamento e contenção da respiração. Seus críticos
mais consistentes coincidem em que os relatos de Luca não se restringiam ao ambiente
ficcional, considerando esta confrontação constante com a morte como uma experiência
autêntica, ainda que mesclada com esta forma incisiva e refinada de humor negro.
Este livro foi escrito em 1945. Em fevereiro de 1994, Luca escreve à sua
mulher comunicando-lhe a decisão de atirar-se no rio Sena. Tudo leva a crer que
esta foi sua última – e então bem sucedida – tentativa de suicídio. Não se sabe
ao certo o dia de sua morte, pois o corpo somente foi localizado um mês depois do
comunicado à esposa.
Ghérasim Luca estréia em 1933, com um livro intitulado Roman de dragoste. Logo viriam outros, como Quantitativement aimée (1944), La vampir passif, avec une introduction sur l’objet objectivement offert (1945), Un lup văzut printr-o lupă, Inventatorul iubirii (incluindo Parcurg imposibilul şi de Marea Moartă) – todos de 1945, ano em que também seriam publicados trabalhos em colaboração
com o psicanalista Dolfi Trost: Dialectique de la Dialectique. Message adresee au movement surréaliste international, e Présentation de graphie colorée de cubomanie et d’objets, exposition, 7 janvier-28
janvier. Estes livros seriam posteriormente publicados em francês, e a esta bibliografia
se acrescentam vários outros, dentre eles, Héros-Limite (1953), La Lettre
(1960), Poésie élémentaire (1966), La Fin du monde (1969), Théâtre
de Bouche (1984), Satyres et Satrape (1987), a uma edição póstuma, Le
cri (1995). Em 2001 é editado um CD duplo, Ghérasim Luca par Ghérasim Luca,
onde se escuta a voz deste poeta através de seus inúmeros recitais, cabendo aqui
destacar o de 1969 (Museu de Arte Moderna, em Paris), 1973 (Instituto Franska, em
Estocolmo), e 1984 (MOMA, em Nova York). Dentre seus principais críticos se encontram
Petre Raileanu, Sarane Alexandrian e Krzysztof Fijalkowski.
Augusto de Campos não desconhece os desdobramentos da poesia de Ghérasim
Luca. O que faz é tomar proveito de uma de suas particularidades. Ao contrário do
que ele define, Héros-limite (1953) não é seu “turning point”. A intensidade
da experiência poética de Luca, que em momento algum dissociou vida e obra, se encontra
em seus dois livros finais, L’inventeur de l’amour e La mort morte.
Além disto, aspectos biográficos, como a mudança de nome, adoção do francês como
novo idioma e as seguidas tentativas de suicídio, tudo isto estava intrinsecamente
ambientado com sua defesa poética de um anti-édipo. É preciso entender sem
restrição o mergulho de Ghérasim Luca no lamaçal dialético da linguagem, em seus
dois planos que ele corretamente entendia como inseparáveis: ser e tempo.
Krzysztof Fijalkowski situa L’inventeur de l’amour “não somente como
o manifesto definitivo de Luca, aquele que reconcilia a intuição e a forma poética
com um ardor revolucionário e desesperado, mas também como parte de uma nova cadeia
de progressão e resolução dialética”. E o próprio Luca se manifestou empenhado no
que ele chamava de “confrontação dialética”, buscando sempre levá-la “à mais delirante
das verificações”. Ora, é exatamente esta confrontação dialética que o conduz à
exaltação da sonoridade, a partir da qual, na palavra, “ressurgem segredos sussurrados,
que se escutam bem metidos em um mundo de vibração que pressupõe uma participação
física simultânea à adesão mental”. Não isolava a palavra, o signo, mas antes estimulava
uma verdadeira orgia de sentidos, sempre à procura, como ele próprio afirmou, de
“desvelar uma ressonância do ser”, e tendo “como objetivo a transmutação do real”.
Em Dialectique de la dialectique (1945), livro que escreveu em colaboração
com o psicanalista Dolfi Trost, expõe: “Este estado constantemente revolucionário
só pode se manter e desenvolver mediante uma posição dialética de permanente negação
e de uma postura de negação da negação que poderia ser capaz do maior alcance
imaginável a tudo e todos”. Esta “dialética da dialética” tem naturalmente um sentido
bem mais amplo do que percebe Campos, ao situar a poética de Luca como “uma espécie
de des-surrealismo concretante”. Desconcertante presunção a do concretista brasileiro,
não há outra coisa a ser dita.
Exaltação do acaso e humor negro são duas vertentes máximas da poética de
Ghérasim Luca. Recorria ao jogo do “palavra-puxa-palavra”, mas sem deixar de fora
o sentido vertiginoso do automatismo. E o fazia mesclando neologismos, palavras-valises,
onomatopéias, rupturas sintáticas, longe de limitar-se, por exemplo, ao furor trocadilhesco
que acabou por dar um nó cego na lírica brasileira. Leiamos aqui duas passagens
do poema “Hermeticamente aberta”, do livro Héros-limite:
Seu coração trespassado pelas balas transparentes
de minhas carícias angustiadas
sua suave metavulva
sua negra metaboca
o transplante inocente da flor de sua boca
nas terras aéreas de minhas coxas
[...]
a transmutação gigantesca perpétua e triunfante
do leite materno
em lava meteórica no metavazio substancial
em esperma em esperma e em metaesperma universal
em esperma do diamante
em esperma de teu coração
em esperma negro da metaluxúria absoluta
absolutamente luxuriosa e absolutamente absoluta
É impossível não reconhecer que a “associação intervocabular” levada a termo
por Ghérasim Luca se desenvolvia, em grande parte, por livre associação – jogo de
similitudes fonéticas, sim, porém intensamente pautado por aquela busca de uma poesia
ao mesmo tempo “delirante e lúcida”, como pretendia outro surrealista, Roberto Desnos.
O próprio Luca se recusava a limitar o entendimento de sua poesia a uma “operação
formal”. Desconhecer a presença do surrealismo neste ambiente equivale a não reconhecer
surrealismo na cabala fonética de Desnos, por exemplo. E certamente aspectos como
ruptura sintática, jogos fonéticos e o bailado das palavras na página, encontrados
na poesia de Mario Cesariny de Vasconcelos, seriam argumentos, dentro da ótica do
concretista brasileiro, que restringiriam ou mesmo anulariam a influência do surrealismo
no poeta português.
O poema acima mostra que mesmo naquela passagem da poética de Luca que destaca
Campos o poeta romeno em nada se aproxima da poesia concreta, e menos ainda seus
versos, postos na página “como as letras de música, ou como os textos de Gertrude
Stein, parecem descuidados”, como afirma o brasileiro. Não farei aqui a defesa da
Gertrude Stein, por mais que seja devida. Que outro se habilite. Reitero apenas
que este livro,Héros-limite, não possui igual que L’inventeur de l’amour,
que inclusive confirma as ideias defendidas pelo grupo surrealista romeno de uma
ampla erotização do indivíduo e da sociedade. É suficiente lembrar o que bem anotou
Fijalkowski, que os surrealistas romenos “conceberam os conceitos de objetivação
do amor e erotização do proletariado como objetivos concretos, mais do que puramente
imaginativos”.
Mesmo neste poema já se pode sentir a intensa vibração de um ouvido para
os sussurros dos grandes abismos da existência humana. Uma intensidade que leva
ao limite em toda a extensão de sua obra, envolvendo amor, erotismo, sonho, humor
negro, todos estes inegáveis componentes do surrealismo, em uma orgia de imagens
que se enriquecem na medida em que afirmam o quanto estão vivas, atuantes, dentro
do mundo, dentro de nós. Luca é um poeta sempre vertiginoso, e se comunica com um
sentido extraordinário de velocidade, utilizando-se de todos os vícios da linguagem,
suas gafes, cortes, gagueiras, ruídos e a partir dali fazendo ecoar sua indignação,
o esplendor de sua crítica a toda uma sociedade, marcada por visível estímulo subversivo.
E em momento algum se distancia de uma voz intensamente sensual, como vemos na parte
conclusiva de seu belo poema “Sonho em ação”:
…teus pés sobre meu peito
meu peito em teus olhos teus olhos
no bosque o bosque líquido
líquido e de osso os ossos de meu grito
eu arranho e grito minha linguagem inquietante
eu desmembro teus braços teus braços
delirantes eu desejo e desmembro teus braços e tuas médias
abaixo e acima de teu corpo estremecido
estremecido e puro puro como
a ducha como a ducha de teu pescoço pescoço de
tuas pálpebras as pálpebras de teu sangue
teu sangue acariciando palpitando estremecendo-se
estremecida e pura pura como a flor
flor de teus joelhos de teus cotovelos de
tua respiração de teu estômago eu digo
estômago porém estou pensando na escuridão
da escuridão da sombra sombra do
segredo o maravilhoso segredo maravilhoso
como tu
tu caminhando adormecida sob o guarda-chuva e sombra
sombra e diamante é um
diamante que nada que nada esplendidamente
tu nadas esplendidamente na água de
matéria da matéria de meu espírito
no espírito de meu corpo no corpo
de meus sonhos de meus sonhos em ação
Curiosamente o poeta brasileiro não percebe a visão de mundo de Ghérasim
Luca, nem que este ambientou alguns de seus poemas no que Gilles Deleuze definiu
como “efeitos da gagueira”, no sentido de alertar o quanto que as sociedades modernas
se tornaram vítimas de seu próprio fascínio basbaque pelos efeitos de linguagem.
O Concretismo é parte deste fascínio desassistido de uma crítica essencial, a exemplo
dos pontos altos das vanguardas no século XX, no que diz respeito à sociedade burguesa.
Com grande acerto o poeta português Nicolau Saião o aproxima daquele ritmo
encantatório de certa oralidade ambientada nos Estados Unidos a partir da Beat Generation,
especialmente no caso de Allen Ginsberg. Em minhas conversas com Saião ele acentuou
este “modo de recitação”, de Ghérasim Luca, relacionando-o com as vociferações mântricas
de Ginsberg:
Creio que é nestes dois pontos, assim epigrafados, que reside alguma confusão,
ou o equívoco, em o quererem aproximar da corrente concreta, se não mesmo letrista.
Porque Ghérasim Luca, surrealista absoluto posto que viajando nas diversas direções
que os pontos cardeais contêm, tem é a ver com a recitação que numa ampla linha
reta, mesmo que quebrada pela raiz dos tempos, vem da Grécia e dos coros dos seus
mestres teatrólogos.
Também conversei com o tradutor espanhol de Ghérasim Luca, o poeta Eugenio
de Castro, que assim se referiu ao tema:
O argumento de que Luca era “ex-surrealista” ou “extra-surrealista” somente
cabe entendê-lo como a expressão de uma dinâmica hoje mundialmente estendida de
revisar a história e falseá-la com palavras que são as dos amos, sempre dispostas
a sepultar as palavras da liberdade com a total retificação do sentido original
das coisas, dos homens e mulheres e sua verdade. É uma insensatez dirigir-se assim
a Luca e apresentá-lo nesses termos, e uma indignidade, além do que, se este senhor
não avança em seu argumento demonstra tanto ignorância quanto má fé.
A julgar pela obra, depoimentos e pela fortuna crítica a seu respeito, seria
correto afirmar que Ghérasim Luca jamais concordaria com uma única palavra do concretista
brasileiro e seguramente o consideraria um maquinador de pouca eficácia. Este, ainda
no texto em questão, insiste que a poesia do surrealista romeno “materializa o sonho
e des-surrealiza a mecânica do surrealismo discursivo”. Ou seja, limita-se a leitura
preconceituosa do surrealismo, além de paralisá-lo no tempo, sem atentar para sua
renovação. Para onde nos levou a mecânica frígida do Concretismo? Augusto de Campos
entrou na poesia brasileira pela porta do Parnasianismo e será por ela que sairá,
a seu devido tempo sem fatura consistente. Fez meia dúzia de seguidores que se enquadram
em um circuito afeito à barbárie intelectual. Pela ausência de obra de relevo, sobrevive
graças a recriminações, como esta que faço, toda vez que surge a exercitar sua política
discricionária.
Augusto de Campos não se manifesta em nenhum momento em relação ao desastre
político a que parece estar condenado o Brasil, porque ele é parte disto.
É parte de nossa barbárie intelectual que condena qualquer ação, por covardia de
enfrentar a realidade, e a restringe a um plano falsamente estético. A beleza não
se dissocia do caráter. Uma imagem se mostra de várias maneiras. Posso tocá-la na
voz, na letra, no muro, não importa. O essencial é que reflita uma existência ali
por trás, nos bastidores. A linguagem é essencialmente o reflexo do homem. Inventar
um mundo onde a poética se restrinja a um efeito de linguagem, a seu malabarismo
formal, isto é coisa tipicamente de quem teme ser confundido com um de nós.
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Agulha Revista
de Cultura
# 57. Maio de 2007. Página ilustrada com obras de Hélio Rola (Brasil), artista convidado
desta edição especial de ARC.
Organização a cargo de Floriano
Martins © 2016 ARC Edições
Artista convidado | Hélio
Rola
Agradecimentos a Mhelena
Castro
Imagens © Acervo Resto do
Mundo
Esta edição integra o projeto de séries especiais
da Agulha Revista de Cultura, assim
estruturado:
S1 | PRIMEIRA ANTOLOGIA ARC
FASE I (1999-2009)
S2 | VIAGENS DO SURREALISMO
S3 | O RIO DA MEMÓRIA
A Agulha Revista de Cultura teve em sua primeira fase a coordenação editorial
de Floriano Martins e Claudio Willer, tendo sido hospedada no portal Jornal de Poesia.
No biênio 2010-2011 restringiu seu ambiente ao mundo de língua espanhola, sob o
título de Agulha Hispânica, sob a coordenação editorial apenas de Floriano Martins.
Desde 2012 retoma seu projeto original, desta vez sob a coordenação editorial de
Floriano Martins e Márcio Simões.
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