sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

1989 MARIANA BASÍLIO


[ DEZ POEMAS ]

COMO ANIMAIS NOTURNOS FARIAM

 À memória de Ingeborg Bachmann

Como animais noturnos fariam
rastejo nas covas do instinto.
Recriando as dores perdidas.
Arpando âncoras no silêncio –
e não sou mais do que um eclipse.

Ausente na ideia que é cega,
se muito penso. Orbitando
cadente na estéril realidade –
incendiária névoa vermelha.

Fervendo palavras sobre a
cabeça felina sorvendo em
brasas dissolvendo veloz a
tristeza metálica deste corpo.

E o mundo não é como antes.
O mundo é como sempre foi.
O mundo mudo como o nunca.

Mas abutres ardem imortais
na cidade sitiada pelo caos.
Alíneas saltam corrompidas
na cidade sitiada pelo caos.
Entranha de teias temporais.
A cidade sitiada pelo caos.
Raízes do espanto-movediço.

Tudo acontece enquanto envelheço
na utopia em que me teço.
Tudo acontece febre terçã
pois sozinha eu vago
entre os muros.
Sinfonia sem saída –
Ânsia sem alarde e melodia.

Como animais noturnos fariam
me contenho vasta no silêncio.
Renascendo, sonho improvável.
Percorrendo linhas intocáveis.

O grito existe e o espanto rasga
os mapas diáconos das estações.

Em memórias de veredas que são
miragens ao limite do que fomos.
Traços inegáveis do que somos –
nada mais do que um pouco
mais que o nada.


ENTRA A NOITE POR MIM DENTRO

Entra a noite por mim dentro.
Como um áspero tutano
Arqueando o meu pranto.
Entre os sismos do presente
A revestir as gotas secas
Deste dia que se finda
No ébrio pensamento.

Dura dura é nossa sina.
Composta de uma morte
Que se anuncia. Inteira.
Extensa em dimensões
Que se somam, ano a ano.

E quem de nós terá mais sorte?
O jovem que se vai desperto?
O velho que se vê disforme?
Nunca nunca saberemos.

Dispor do tratado geral da morte.
Mesmo que existam amuletos.
Mesmo que inventem remédios.
Há um limite arrancado das mágoas.
Um centro sísmico que nos acolhe.
Dissolvendo nossas antigas chamas,
Crias do absoluto nada.

Tudo tudo é mesmo um argumento:
Para que sejamos desenhos em nuvens.
Para que nódoas cicatrizem elementos.
Quimicamente a fenecerem, duais,
Por nossa humana descendência.

Aguardo assim a morte sob este corpo.
Bem como aguardo a vida, enquanto penso.
Insolúvel. Estendida em sentimentos.
Pois os olhos se alimentam
Deste frágil instante em que perduro.

No vício da pele, nos crivos dos pés.
Absorta no limite desta cama.
Que sou escorrimento.
Que sou vertigem
De sangues ferventes.
Dançando no túnel
De frívolos elos.
De carícias
Crescentes.

No fundo das córneas embaraçadas.
No futuro corrupto do ofício taciturno
Dos coveiros – a morrerem sustentados
Pela dura dura morte, diariamente.

Entra a noite por mim dentro.
Felina como línguas que se enlaçam
Feito pólvora. E preenchem o mundo.
Preenchem o breu que habita o meu peito.
Como a vórtice de um empírico anagrama.
Vertigens de um invisível espelho.
Refletindo, refletindo, o oco fundo
Do mundo, que se alimenta no cerne
De nossos infindáveis erros.


[EU SEI QUE TOCO O FIRMAMENTO]

Eu sei que toco o firmamento
eu sei que toco os dedos da noite
eu sei que toco o que te prende
a um cometa desvairado
quando toco o último fado
a ser feito –
como um animal que morre
a cada novo grito do alvorecer.
Renasço neste instante.

Eu sei que é tarde quando se é cedo,
beijando-te a carne mole, a carne
que fede do ânus aos olhos
de um avestruz
por
tua
sombra,
que se recobre do pó estelar
de espadaúdos aguilhões.

Abraço-te as ferrugens, grudo
in natura e tua pele enrugada
se estica durante a tarde, se estica
e me come a consumir os miolos
do pensamento que me enlaça –
como uvas-passas estilhaçadas
nas fronteiras da qualidade
imoral (moralíssima) de fatos,
dos frutos de bocas pardais.

E eu sei que é cedo quando se é tarde,
porque toco-te as beiradas da voz, e
há um cuspe que te salta os olhos –
medonhos de medo – e que me traduz
<cética> quando sou a bendita santa
que te alarga as frontes de
pícaras
que te permite um repouso
rasteiro,
que te ilumina com os olhos
de raposa.

Porque sei.


[TODO ESCRITOR É UM PAÍS ESTRANGEIRO]

Todo escritor é um país estrangeiro.
Quando ultrapassa os limites do

seu coração ao cutucar
o fundo de um
silêncio, que
escapa aos
próprios
sentimentos.

Um estrangeiro de flores
rasgadas no fundo do peito.
Nos pomares desérticos de
antigos pensamentos.

Mesmo sendo poeira.
Mesmo tendo um ar pueril
que dissecaria um oceano.

Caminhando no céu
que engole,
na vida que esgana as
contas de sangue,
as gotas do tempo –
que não perdoam
o côncavo dos dedos.

Estrangeiro.
Ao sonhar alto demais
num topo de voz
que não se ouve
e
que
nunca
se imaginaria
tão luzente.

Em arqueiros
de nuvens
a dançar
ruas
e
carmins
em
futuros
passos.

Aos berros dos
pedregulhos,
nos acalantos
de casas que
apertam
nossas palavras
contra o peito.

A escalar
o silêncio das águas.
A ser navegante,
a ser
correnteza.


[O CÉU É UM MAR INESGOTÁVEL QUE FLUTUA NO SILÊNCIO]

O céu é um mar inesgotável que flutua no silêncio.
Palavras-passageiras, húmus dos nossos feitos.
VIVOS. Somos os vivos na atmosfera de reticências,
que só a água liberta nos buracos do silêncio, porque
só a ela é ofertada a propriedade que incendeia.

A tudo e a todos, reticências!

As perguntas-palavras, os astros rareiam.
Árvores, como extraordinários seres
a existir dentro de minhas veias.

A tudo e a todos, reticências!

Na vida seguimos. Nuvem, aquário, candeia.
Estimável é não enxergarmos paredes.
Porque tudo é puro e tudo é pasto,
que se pisa e que se apossa
em úmido rebento.
E nos clareia.


[NÃO VÁS PARA LONGE]

Não vás para longe. Não chores por dentro.
Trata do silêncio como se fosse fácil.
Trata do vazio como se fosse óbvio.
Trata do coração e não te vás.
Que os ventos não viveram a ti.
Os lugares não beberam teu sangue.

A bala percorrendo os campos e as
costas. A bala atravessando as vísceras
e os risos. Eram como urubus em pele
de gazelas. O invisível dos olhos
esbugalhados. Ponderação.
Diziam eles.
Ponderação.

Chorei por fora. Nua de alma, nua de
lápide. Em aquarelas percorri os seios,
deslizando sonhos. E os tintos tons de
carvalho engoliram minha alma.

Mesmo dando-me por inteiro. Mesmo
tendo sido a crueza da verdade, eu,
como filha da noite, negação dos
frutos pisados, fui caduca poeta,
fui ledo engano.

Mas dizia meu peito: não é tarde.
Lembra-te, não. Mesmo que digam
que o nunca é tua vida, o brilho
escuro da noite é a única
sutileza acertada.


POEMA EM DOIS LADOS

E, bem sabes, no amor, como em tudo
apenas me seduz a originalidade.

Anayde Beiriz

***

A minha ilha, a minha pólvora.
A minha teoria, a minha fala.


Ébria. Contundente. Égua
Rosácea sobre teus ombros.


Ando e danço ao redor
Do teu peito repleto de
Mágoas e avanço, ágil.



Sabemos. Seremos. Silentes.
Mas há fobia, há retidão em
Navegar fundo nas águas.


Como um comício de avencas
Ventilando os aparelhos que
Bombeiam pulmões exaustos.

A minha ferida arde.
A tua falsa medida.

Em meu retrato. Laço.
Lâmina de fino corte.

Lânguida da eternidade
Inexistente.


Os filões do ar. Carbonos.
Fantasmas rasgando
Raízes do que se parte.


De tudo ao todo, ardências:

Há minha ilha em tua casa.




EM NOME DA RAZÃO

Receio ser larga a hesitação de meu caminho,
Ser um mito a conquista da montanha.

Lupe Cotrim Garaude

A nossa vida é mesmo estranha.
Vida inexata, via-crúcis da alma.
Que ferocíssimo dilema existir.
Ser ou não ser? Turvo turvo,
Na turva sombra, o mundo.

Sombra de doenças incuráveis.
Rastro das eras improváveis.
Como loucos rebentos do sol,
Fincados pela noite d’água.

Oh circo em chamas, nascemos!
Queimados na maldade insana.
Em nome da razão sorvendo
Lasciva o breu da existência.

Tempestade das bombas, a razão.
Distância dos países, a razão.
Como se a certeza existisse e a
Beleza pudesse ser uma ciência.

Como se bárbaros fossem bárbaros.
Como se miragens fossem miragens.

Em nome do capital, vespas humanas.
Pela construção de cada nova fome.
Pela miséria do que nos conforta.
Pelos minérios que são fissuras
A naufragar como um vil espanto.

Em nome da razão: o nosso fim.

Pois os rasgos do mundo não verão
Vozes e metas dos vossos tolos egos.
Os rasgos do mundo não absorverão o
Descomunal julgamento do que é certo.
Os rasgos não tomarão psicotrópicos.
Os rasgos não apontarão o que somos.

Centenas de desejos reprimidos.
Centenas de sonhos proibidos.
Centenas de vozes caladas.
Centenas de elos perdidos.

Quem sabe renasçamos palavras?
Mais personas do que antes.
Na utopia que é raiz das cores
Que hoje são ondas distantes.

A loucura é o que nos libertará.
A loucura: essência motora.
Não haverá lei nem regra.
Não haverá vida incerta.
Como um tremor a invadir
O vazio que jaz o mundo.
Força contra a violência.
Fogo de toda resistência.


DESCANSA CRIATURA. DESCANSA

Descansa criatura. Descansa.
No súbito volume das águas
Ecoando o seu próprio impulso.
Descansa, em líquida utopia.
Constipada de enigmas.

Descansa, em íntimo desejo.
Se repetes, comigo,
O teorema das estrelas.
Ao encontro do incansável futuro
Que nos atingirá, inadiavelmente.

Digo-te, com a alma em miomas:
É preciso ter febre terçã.
É preciso fé nos sonhos tolos,
Que cansados, descartamos.
Se compomos a realidade
Ao redor das bocas medonhas.

Mira, há mesmo uma certa luz na
Certeza de nossa loucura.
Há o espanto de nosso silêncio
Poetizado. Pulverizado pelas
Massas que esmagam
Nosso infinito caminho poético.

Descansa. Pois é mesmo tarde.
Tarde demais é agora o nosso dia.
Tarde demais é esta onda chamada
Noite. Volume inexato. Volume circular,
Grosso como um Deus do inconsciente.
Se te moves em conjunto com o total.
Se te esparramas ao mar escuro
A mover os limites do mundo.

Descansa criatura. Já te disse.
Descansa nos ombros frágeis,
Úmidos a rebentar nesta corrente
Correnteza que se esvai pelos ares.
É preciso, novamente, músculos eretos.
É preciso descansar as pernas
Mas continuar, ainda que os rasgos
Do peito sejam perfurações inesgotáveis.

Digo-te: a vida são corais submersos.
Ouve o som misterioso deste fundo.
Ouve o som das palavras nunca ditas.
Mesmo que o fundo do mar seja
Mais desconhecido do que o solo lunar.
Ouve o teu próprio futuro, crepuscular.

Mira, há a permanente vontade de sermos
O movimento simétrico deste solo noturno.
Em chamas, um novo raiar, mais claro que
Os próprios versos da relatividade (E = mc²).

Descansa, já é mesmo o nosso fim.
Descansa, hoje. Que nunca mais existirá
Este hoje. Nunca mais esta onda de agora.

Me jogo vazia no balanço da onda.
Me enfio de cabeça no silêncio cândido,
Como quem amputa os próprios abraços
Cobertos de um sangue azulado. Impossível.
Com os olhos ancorados, a esmo. Adentro.
Prendo-me inocente nas palavras.
E quase toco o chão.


AOS TRINTA ANOS

Contemplar o absurdo do tempo
dissecando as rusgas do rosto:
é o vazio do espelho que me liberta.
Palavras deslizam velozes no hábito
sobre o tom da minha ideia – e eu
tenho razão de sentir o tempo –
Um relógio submerso em algum corpo,
um corpo que não tece sozinho a manhã:
ainda assim impera como uma bala
no núcleo mais denso e silencioso.
Como despertar sem sofrimento?
recomeçar sem medo o meu futuro?
As árvores sofrem como nós sofremos.
As aves sofrem como nós, ausentes.
E o espaço entre os dormentes
é aqui excessivo, ou tortuoso.
Faça-se a carne mais envelhecida?
Diminuam os bens, cresçam as ideias!
Mas o mundo aprofunda o caminho –
Inútil, o tempo absurdo é um só verso:
Meu aniversário é um nascer toda hora.


[ TRÊS PERGUNTAS ]

FM | Poesia, amor, liberdade – a tríade essencial do Surrealismo. De que maneira ela faz parte de tua vida e se integra à tua criação?

MB | Em minha livre interpretação, e tendo como base o Manifesto do Surrealismo de André Breton, penso que o movimento sugere bem mais do que identidades pautadas em poesia, amor e liberdade. Para mim, ele as tenta transcender no manifesto, como é também plausível perceber em outros movimentos, como me recordo agora de Ferreira Gullar com o neoconcretismo.
De toda maneira, sinto que essas três concepções são como irmãs siamesas – mas a poesia é que as une e as sucumbe, no limite dos sentidos, pois “acumulam-se as ameaças, desiste-se, abandona-se uma parte da posição a conquistar.”, quando ainda procuramos definir os significantes, principalmente na literatura. Por aqui, “a madeira é de vidro”.
O amor é verbo que só me pertence plenamente quando é pautado em comparação as diferenças e igualdades que nos tornam cada vez mais humanos, feitos de menos carne e de mais sinapses. Já a liberdade, penso que ela se resguarda nos princípios da desordem, como um voo semeado no calor da terra: o amor é condição para que a liberdade se cumpra de maneira ressoante. Os dois são elementos precursores da minha poiesis.
A poesia, nesse sentido, é via-crucis que emancipa a palavra, disparando única e indelével aos meandros das falsas percepções que também nos abastecem. Afinal, como dizia Octavio Paz, a poesia é "a busca de identidade da natureza humana na multiplicidade de signos".
 Importante salientar, que apesar de pesquisar e ser leitora de diferentes movimentos literários, não sou aliada a nenhum deles.

FM | Dentro e fora do país, entre vivos e mortos, independente até mesmo da poesia, não apenas citando os nomes, mas comentando os motivos, poderias referir algumas afinidades tuas na criação artística?

MB | Leio coisas diferentes para escrever prosa e poesia. Muita coisa de antropologia, filosofia, romance, teatro e poesia, entre clássicos e contemporâneos. O importante é semear desses elos novos projetos que posso realizar sendo uma autora do início do século XXI.
O que comentarei é a potência: é o que mais me atrai em um autor ou uma autora, a cápsula que se diferencia, mas se une a tudo que já foi criado na história da humanidade, entre as suas crueldades e justiças, o que me guia é a potência, o poder do assombro que cada livro e cada história me causa.
Pensando nesse sentido, cito alguns nomes: Agustina Bessa-Luís, Allen Ginsberg, Walt Whitman, Elizabeth Bishop, Marianne Moore, Alejandra Pizarnik, Anne Sexton, Silvina Ocampo, Jorge Luis Borges, Gabriela Mistral, Pablo Neruda, Nicanor Parra, Gilka Machado, Gil Vicente, Machado de Assis, Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze, Karel Kosík, Karl Marx, Ernest Becker, Agnes Heller, Virginia Woolf, Clarice Lispector, Hilda Hilst, Jorge de Lima, Sophia de Mello Breyner Andresen, Orides Fontela, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, William Faulkner, James Joyce, Noemia de Sousa, Agostinho Neto, Wisława Szymborska, Ferreira Gullar, Freedom Nyamubaya, Guimarães Rosa [...].

FM | Tenho percebido que, sobretudo em poetas nascidos a partir de 1980, há um renascimento na lírica brasileira, que é tanto na densidade da escrita, quanto na definição de uma voz própria, quanto no sentido de uma solidariedade explícita, sem que isto reflita a existência de um movimento. O que observas a este respeito?

MB | Não analiso dessa exata maneira, não como “um renascimento na lírica brasileira”.  Independente de uma discussão sobre qualidade na literatura do século XXI, o que observo atualmente é uma sequência de tendências advindas das últimas décadas, que talvez eu possa nomear como sendo uma recomposição. O que percebo facilmente é um norteamento principal, certa tendência sobre a maneira de se fazer poesia contemporânea – assim como há um deslocamento natural, ou um estranhamento, quando não se pertence a essa “lógica”.
Nesse conglomerado, há uma forte influência principal de autores e autoras contemporâneos que se inspiram nos poetas das décadas de 1960 e 1970, como os pertencentes à geração mimeógrafo. Também vivenciamos uma faceta pós-moderna do antigo modernismo do início do século XX. Gosto de muitos desses poetas, e leio materiais contemporâneos diariamente, mas percebo que alguns recortes podem acabar limitando a potência e a singularidade de cada um. Depende do caso.
Essa tendência que aponto é visível quando se observam os conceitos temática e forma: a presença constante do tom confessionário, versos escritos geralmente com letras minúsculas, a preocupação mais cotidiana, e a ausência de temas mais gerativos e filosóficos da vida humana; a descrição se sobressaindo à reflexão. Há também outros pares existentes, mais conservadores, que só cultuam e buscam reescrever a poesia de períodos passados, como o parnasianismo e o simbolismo, e outros que se tornam exceções a esses dois casos, além de grupos mais fortemente voltados para temáticas político-sociais. Temos de tudo na poesia contemporânea brasileira. Adoro isso. O contraponto. O que escapa ao passado, ao presente e ao futuro. O caos e a transposição, que dignificam os rumos e as ressignificações do caminho humano.


 [ FOLHA DE VIDA ]

Mariana Basílio (São Paulo, 1989). Prosadora, poeta, ensaísta e tradutora. Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Autora dos livros de poesia Nepente (2015) e Sombras & Luzes (2016). Colabora em portais e revistas nacionais e internacionais, tendo traduzido nomes como May Swenson, Alejandra Pizarnik, Edna St. Vincent Millay, Sylvia Plath e William Carlos Williams. Com patrocínio do prêmio ProAC (2017) do Governo de São Paulo, publicou em 2018 seu terceiro livro, o poema longo Tríptico Vital (Patuá). O projeto também foi finalista do programa de Residência Literária do Sesc (2018). Mantém o site www.marianabasilio.com.br.


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EDIÇÃO COMEMORATIVA | CENTENÁRIO DO SURREALISMO 1919-2019
Artista convidada: Anna Höch (Alemanha, 1889-1978)


Agulha Revista de Cultura
20 ANOS O MUNDO CONOSCO
Número 128 | Fevereiro de 2019
editor geral | FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com
editor assistente | MÁRCIO SIMÕES | mxsimoes@hotmail.com
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revisão de textos & difusão | FLORIANO MARTINS | MÁRCIO SIMÕES
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