quarta-feira, 4 de setembro de 2019

TANIA MARTUSCELLI | Mário-Henrique Leiria, surrealista ele mesmo


A experiência de exílio, ou do processo de exílio, pode ser elemento-chave para a escritura de ficção. Apesar do trauma ou traumas que tal experiência possa causar, como defendem os psicanalistas León e Rebeca Gringberg ao afirmar que “in any migration a constellation of factors combine to produce anxiety and sorrow” (1989), um aspecto positivo, segundo Michael Rossner, sublinhado por Sonja Steckbauer, é a criação literária ou ainda, o surgimento da literatura de exílio enquanto gênero. O gênero de exílio não deixa de representar a ansiedade e o sofrimento referidos por Gringberg e Gringberg, como também representa outras “sete pragas” vividas pelo imigrante, de acordo com Mario Benedetti. Para o uruguaio, as sete pragas do exílio são “el pesimismo, el derrotismo, la frustración, la indiferencia, el escepticismo, el desánimo y la inadaptación” (Steckbauer, 2005). Note-se que o processo criativo, ainda segundo Gringberg e Gringberg, normalmente não se dá de maneira imediata ou concomitante à experiência migratória. Segundo os autores de Psychoanalytic Perspectives on Migration and Exile, “A deprived immigrant, through sustained loss of reliable objects in his environment, also suffers from diminished creative capacity. His ability to regain his skills will depend upon his capacity to work through and overcome this deprivation” (1989).
Evidentemente, há uma diferença entre exílio forçado e exílio espontâneo, se bem que os fatores que levam um indivíduo a autoexilar-se não devem ser menos dolorosos que aqueles que levam outro indivíduo a ser expatriado. Note-se, contudo, que apesar de as razões para a emigração poderem afastar a experiência de cada indivíduo, a experiência de imigração aproxima-os. É Andrew Gurr quem observa que o exilado “does not leave home with the intention of acquiring the superiority of the international traveler… The pressures on him are negative, in the sense that he is impelled not to visit other countries but simply leave his own.” (1989).
Pense-se, sob este ponto de vista, na experiência de Mário-Henrique Leiria. Segundo o autor nos informa na contracapa de seu best-seller, Contos do gin tonic, em 1973 visitou “a Europa cristã e ocidental, o Mediterrâneo norte-africano, o Oriente Médio e até, dizem, os países socialistas.” E também os Balcãs e “Em 1958 meteram-se-lhe ideias na cabeça e foi até Inglaterra, para aprender coisas. Não aprendeu e voltou… Em 1961 foi para a América Latina donde voltou nove anos depois.” Num primeiro momento, é possível inferir que Leiria se encaixa na definição de Gurr que diferencia um viajante internacional de um exilado. Leiria foi um turista por quase 10 anos. Entretanto, é de notar certa nebulosidade no que concerne a tais viagens, sobretudo em relação à questão financeira.
Uma das hipóteses possíveis de se aventar é a de que o Partido Comunista lhe dava fundos para montar os “relais” necessários para “haver mais margem de entrada e saída das cartas da nossa gente” ao redor da Europa, como explica Leiria numa carta a Isabel Alves da Silva Turner escrita em Dukla, no dia 30 de Novembro de 1961 (Leiria, 1997). Aliás, Mário Cesariny afirmou em Verso de Autografia que “O Mário Henrique Leiria, já cheio de desespero, aderiu ao Partido Comunista, com o Carlos Eurico da Costa” (Cesariny). Ou ainda, como escreveu Leonor Correia de Matos, na contracapa de Depoimentos Escritos, as cartas que Leiria escreve a Isabel Turner, vão “preencher aquela quota de esperança numa felicidade pessoal de que ele, revolucionário sempre e homem de partido, nem por isso prescinde.” (grifo meu).
De fato, os poemas de Leiria escritos entre 1952 e 1961, alguns publicados em revistas literárias, tal é o caso de Notícias do Bloqueio, podem ser organizados na prateleira da literatura de viagens, cuja essência é de crítica social e empenhamento político. Quanto às informações referentes à sua participação ativa no Partido Comunista Português, não haveria dúvidas nenhumas se não fossem os depoimentos daqueles que conviveram no Brasil com ele por nove anos.
Eugénia Tabosa, ex-esposa do primo de Leiria, Mário Seabra, repetiu mais de uma vez numa entrevista que fizemos em 1 de Julho de 2008 que “O Mário Leiria acho que nunca foi filiado, mas sempre foi comunista”, acrescentando ainda na mesma entrevista que  “ele era um pouco anarca”. Tabosa opina com certa autoridade, pois conviveu com o poeta em sua casa em São Paulo por dois anos. Acrescentem-se, contudo, as informações dadas por Mário Seabra, primo e padrinho de casamento do poeta: “O Leiria atuava como tal [como comunista], mas nunca chegou a me dizer. Eu tenho quase certeza que era. Mas ele . . . devia ser contrário a tudo aquilo. Tanto que o Manuel da Fonseca e ele fundaram um partido de esquerda, e não era o PCP.” Isto ocorreria nos anos 70, depois de Leiria retornar a Portugal.
Outra hipótese – ou outras – referente(s) ao financiamento das viagens de Leiria pela Europa e consequente auto-exílio no Brasil seria a de que, como era comum na época, ele tivesse se alistado na marinha mercante, como seu companheiro de Surrealismo, Cruzeiro Seixas, por exemplo. Segundo afirma ainda na contra-capa dos Contos do gin tonic, “Teve vários empregos, marinha mercante, caixeiro de praça, operário metalúrgico, construção civil… pelas terras onde andou”. Cruzeiro Seixas assinala numa carta que me enviou em Março de 2008 que naqueles “anos distantes sonhávamos com longas viagens, e Paris era meta mítica! Aqui o país é pequeno, e estamos sempre a encontrar as mesmas pessoas. Sem dinheiro para satisfazer tais sonhos fiz-me marinheiro, o que foi uma muito dura experiência”. Caminho semelhante traçou Jorge de Sena, e registrou-o nos contos de Os Grão-Capitães. Segundo Eugénia Tabosa acredita, a marinha mercante “era uma carreira promissora e, no caso do Leiria, tudo indica que foi verdade.”
Ainda existe a hipótese de que Leiria pagava por suas viagens com seu próprio dinheiro, que ganhava sobretudo com as traduções diversas que fazia. Os familiares do poeta no Brasil confirmam e contrastam a vida que tinha em Lisboa com a que teve em São Paulo. Tabosa observa que “em Portugal ele vivia muito bem, do trabalho dele… quando ele veio aqui para o Brasil teve dificuldade em arranjar trabalho, porque ele dizia que nunca tinha ganho tão pouco. . . Ele não estava dentro do maquinismo. Isto deve ter ajudado ele a se desestabilizar.” Mário Seabra lembra-se das circunstâncias em que se davam as entrevistas de trabalho: O curriculum dele “era rico, porque ele sabia várias línguas, além disso ele escrevia bem. E tinha quadros dele espalhados pelo mundo, da época surrealista. Olhavam o curriculum e diziam: ‘o senhor tem gabarito demais!’” –  e não lhe davam trabalho.
A ideia de mudar-se para o Brasil é um tanto nebulosa, se não uma combinação de fatores. Uma das razões foi o cerco da polícia, como afirma Leiria numa carta de 14 de Janeiro de 1961: “é uma fatalidade que tenho de aceitar e que, neste momento, me é imposta por uma série de factos concretos contra os quais nada posso fazer, a não ser deixar-me esmagar ou ir parar ao Forte de Caxias. Ora eu não quero nem uma nem outra coisa” (Leiria, 1997). O poeta já tinha sido preso uma vez em 1952. Outro fator que influenciou sua decisão de ir ao Brasil era o de que seu primo já estava instalado no país e, talvez um motivo mais forte, o de que sua ex-esposa, a alemã Dietlinde Hartel, por quem “tinha uma paixão impossível”, como afirmou Cesariny, também estava lá, vivendo em Recife. Segundo nos informou Mário Seabra, Leiria estava “meio chateado da vida porque tinha perdido a Fipsy. A mulher fugiu com um brasileiro.” Além disso, informou-nos o primo que : “…eu o convidei para ele vir ter comigo. Ele estava com muito trabalho, tal, e ele disse, ‘Mário, olha, daqui a um ano eu vou para o Brasil’. E exatamente depois de um ano ele chegou ao Brasil. Fui esperá-lo em Santos, ele veio de navio.”
Aquando de seu retorno a Portugal, em 1971, apesar de já debilitado por problemas ósseos, Leiria reencontrou a fama de tempos surrealistas. Participou de exposições, foi redator de jornais marcadamente de esquerda e publicou os Contos do gin tonic, e Novos contos do gin um ano depois. Ambos os livros estiveram na lista dos best-sellers do jornal Expresso, que, aliás, pelas mãos de Maria Teresa Horta, enalteceu mais de uma vez o talento de Leiria. Horta afirma num artigo de 12 de Maio de 1973 que “Esta é a terceira vez que escrevemos acerca de: ‘Contos do Gin-Tónic’, de Mário-Henrique Leiria. Supomos, pois, não ser preciso acrescentar mais nada para se perceber quanto este livro nos entusiasmou” (1973). Leiria publicou ainda Imagem Devolvida: Poema-mito em 1974, além de Casos de direito galáctico. O mundo inquietante de Josela em 1975 e Lisboa ao voo do pássaro em 1979, com fotos de João Freire, dentre outros textos que experimentavam com diversos media, como é o caso de uma banda desenhada com texto seu e desenhos de Isabel Lobinho, Mário e Isabel também publicada em 1975.
Na entrevista dada a Fernando Dil publicada na Vida Mundial, o leitor fica sabendo que “(Falou-se da vida de Leiria na América Latina, da sua intensa participação no processo histórico em alguns países do continente nos anos 60)” (1974). Tendo Leiria concluído: “Penso que valeu a pena… foi óptimo… saí correndo sei lá como, pá… passei pelo Chile, raspei-me para Cuba, tive no México…” (idem). E quanto à produção literária afirma: “Nunca tive preocupação de ordem literária… nem hoje… de ordem literária não tenho, pá… deixo isso para o Namora etc…” (idem). A imagem de revolucionário criada por Leiria em seus textos corrobora com sua figura (inventada) no plano da realidade. Cite-se ainda a nota biográfica sobre o poeta presente na antologia Cem poemas do riso e do maldizer, organizada por José Fanha e José Jorge Letria, na edição de 2003: “Poeta e contista ligado ao movimento surrealista, esteve muitos anos ausente de Portugal, tendo vivido uma vida aventurosa, participando nomeadamente na luta armada contra a ditadura militar no Brasil”.
Contudo, e muito surpreendentemente, parece ter sido somente na ficção – e nesse termo inclua-se também o gênero epistolar – que tal participação na luta armada, bem como as passagens por Cuba ou pelo Chile e México, etc., se deram. Em contraponto com o que normalmente ocorre na chamada “literatura de exílio”, em que as experiências do exilado influenciam o espaço da ficção, no caso de Leiria, foi seu talento como escritor e postura política (mas não necessariamente de militante armado, senão de pensador que era), além de uma traumática experiência de exílio interior, que acabaram por consubstanciar – e atrevo-me aqui a afirmar – num heterónimo seu.
Em São Paulo, Leiria viveu com os Seabra de 1962 a 1964, e posteriormente com Lys e Acácio Assunção. Por pouco tempo viveu sozinho num apartamento alugado. Conseguiu trabalhos esporádicos, tendo vivido a maior parte do tempo graças à ajuda dos amigos. Segundo Lys Assunção numa entrevista concedida no dia 1 de Outubro de 2008:

Nossa lembrança era dele como uma pessoa disponível, sem trabalho fixo e vivendo da ajuda de amigos. O tempo que morou só em um apartamento trabalhava na editora do Gil Clemente. [A extinta editora Samambaia] Quando teve um problema ósseo na perna e foi operado. Esteve se recuperando em nossa casa… Eu o levava para seções de fisioterapia na Santa Casa. Conseguimos o dinheiro para que ele voltasse a Portugal com jantares portugueses, creio que 5, que fizemos em casa.

Quanto a viagens, Lys Assunção menciona duas, desconhecendo aquelas que o poeta afirmou ter feito fora do estado de São Paulo e até do país: “Viajou conosco para São Sebastião no litoral paulista e para Araraquara, interior paulista”. Nesta viagem a Araraquara, aliás, como informou Lys Asunção, visitaram Jorge de Sena, “professor na faculdade, tinha uma porção de filhos, se não me engano nove. Foi bem interessante o encontro dos dois.”
A “literatura de exílio” pode se basear numa ilusão, ou em diversas, dentre elas a ilusão biográfica, como argumenta Sonja M. Steckbauer em seu artigo, “Exilio y ilusión en la obra de Juan Carlos Herzen: El mercader de ilusiones”. A autora menciona o caso do escritor paraguaio, Augusto Roa Bastos, que saiu de sua terra natal em 1947, ano em que foi viver na Argentina e, mais tarde, em 1976, instalou-se em Tolouse, na França. Nesta época,  Bastos assinalou “en más de una ocasión su situación de exiliado”, tendo inclusive se autodenominado “‘el decano de los exiliados’”. Contudo, foi somente em 1982 que seu exílio se deu pelas mãos de Stroessner. O motivo de sua expulsão do Paraguai foi justamente o de ter mentido por tantos anos acerca de sua condição de emigrante.
Com este exemplo, Steckbauer demonstra que o termo “escritor exiliado” também pode servir “como un recurso publicitário, incluso llegando a emprender – en el caso de que sea necesario – algunos cambios en la biografia del mismo” (2005). Pode-se pensar que Leiria adotou um método semelhante ao de Bastos tanto em suas cartas a Isabel Turner, advogada de sua ex-esposa, por exemplo, em que menciona um natal que passa na floresta amazônica com os índios e viagens a Cuba, ao Rio de Janeiro, à Bahia, além de prisões e sessões de tortura, quanto na sua obra de ficção publicada em Portugal após sua reentrada no país.
Fernando Dil, animado em sua conversa com Leiria, afirma o seguinte: “o que eu estou a levantar é a questão do homem que está dentro de si e o homem que expõe aquilo que é… Tu, por exemplo, expões nos teus livros o que sentes, deduzo, o que és…, tá lá todo um rufar de sentimentos, de solidão…, todo o teu sol, a tua limpidez…” Ao que Leiria responde: “Não sei se está, pá…” E Dil acrescenta: “Eu tou te a dizer que está… eu sou o leitor…” e Leiria: “Tá bem, pá, tu és o leitor… eu sou o tipo que escreveu… não tenho culpa nenhuma…” (1974). De outro modo, é interessante notar o que Hugh Hazelton assinalou como “los efectos regeneradores de la vuelta del exiliado – sea para una visita o para quedarse permanentemente – a su tierra natal” (2005), em seu trabalho intitulado “Exilio, marginación y resolución en las obras de cinco autores chileno-canadienses”.
Os problemas que Leiria encontrou no exílio transformaram-se em força vital. Leiria se regenera de todos os traumas depois que se reintegra em seu país, um Portugal ainda em crise, ainda sob o regime da ditadura, enquanto que, no Brasil, esteve prestes a matar-se, como conta Eugénia Tabosa:

Houve uma altura que ele bebeu todo o álcool da casa. Então o que é que se podia fazer? Era não termos tanto álcool em casa. Só que foi tudo, ele bebeu o álcool destilado, o álcool da farmácia. Aí eu zanguei-me com ele, eu disse ‘olha, se tu quiseres te matar, mata-te em outro lugar, não aqui em casa, porque tem as crianças…’ e ele era o ídolo delas… Em Portugal eu nunca o vi beber tanto.

Podemos inferir que a persona leiriana então celebrada em Portugal, sobretudo nos pós-25 de Abril foi uma figura ficcional, heterónima dele mesmo, que surgiu em sua literatura e foi transposta a sua imagem graças às suas atuações (também literárias) nos jornais de esquerda, e na cena revolucionária portuguesa. O físico não-prodigioso do cinquentenário que desse criança sofria da degenerescência óssea, torna-se invisível diante de sua mente portentosa e talento artístico. O surrealismo, neste caso, passa a ser realidade – a sua realidade que, redimensionada aos parâmetros médicos da condição do homem, seriam facilmente refutadas pelo público. No entanto, a figura do herói revolucionário, surrealista, permanece entre seus leitores, e lá deve ficar, pois, desse modo, Mário-Henrique Leiria encontra sua liberdade.

BIBLIOGRAFIA
ASSUNÇÃO, Lys. Entrevista por e-mail. 1 de Outubro de 2008.
DIL, Fernando. “Entrevista com Mário-Henrique Leiria”, Vida Mundial, 7 de Março de 1974: 17-23.
GRINBERG, León, e Rebeca Grinberg. Psychoanalytic Perspectives on Migration and Exile. New Haven; London: Yale University Press, 1989.
GURR, Andrew. Writers in Exile: the Identity of Home in Modern Literature. New Jersey: Humanities Press; Sussex: The Harvester Press, 1981.
HAZELTON, Hugh. “Exilio, marginación y resolución en las obras de cinco autores chileno-canadienses.” Aves del Paso: autores latinoamericanos entre exilio y transculturación (1970-2002). Ed. Birgit Mertz-Baumgartner, e Erna Pfeiffer. Madrid: Iberoamericana; Frankfurt: Vervuert, 2005. 165-74.
HORTA, Maria Teresa. “Contos do Gin Tónico”, Jornal Expresso [Lisboa] 12 de Maio, 1973: 30.
MACEDO, Helder. E-mail. 27 de Outubro de 2008.
MARQUES, Álvaro Belo (1982), “Memória (com inéditos) de Mário-Henrique Leiria”, suplemento “Ler e Escrever”, Diário de Lisboa, 9 Dez., pp.1-3.
---. “Memória (com inéditos) de Mário-Henrique Leiria”, suplemento “Ler e Escrever”, Diário de Lisboa, 17 Dez., pp.1-3.
SEABRA, Mário. Entrevista pessoal. 6 de Julho de 2008.
SEIXAS, Artur M. Cruzeiro. Carta pessoal à autora. 19 de Março de 2008: 1-3.
SENA, Jorge de. Os grão capitães. Lisboa: Edições 70, 1989.
STECKBAUER, Sonja M. “Exilio e illusion en la obra de Juan Carlos Herken: El mercader de ilusiones.” Aves del Paso: autores latinoamericanos entre exilio y transculturación (1970-2002). Ed. Birgit Mertz-Baumgartner, e Erna Pfeiffer. Madrid: Iberoamericana; Frankfurt: Vervuert, 2005. 141-54.
TABOSA, Eugénia, e Carlos Seabra. Entrevista pessoal. 1 de Julho de 2008.


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EDIÇÃO COMEMORATIVA | CENTENÁRIO DO SURREALISMO 1919-2019
Artista convidado: John Richardson (Inglaterra, 1958)


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20 ANOS O MUNDO CONOSCO
Número 144 | Outubro de 2019
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Um comentário:

  1. Quando se gosta e quer bem a uma pessoa, há que usar palavras amargas e duras se as doces e mansas não fazem seu efeito.
    Tânia, o humor do Mário Leiria não cabe no que escreveu e pintou, incorporou-se nos amigos que com ele conviveram. Pois...

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