Todos prometem e ninguém cumpre. Vote em ninguém.
Em Caracas, em tempos de crise, na entrada de um
dos bairros mais pobres:
Bem-vinda, classe média.
Em Bogotá, pertinho da Universidade Nacional:
Deus vive.
Embaixo, com outra letra:
Só por milagre.
E também em Bogotá:
Proletários de todos os países, uni-vos!
Embaixo, com outra letra:
(Último aviso.)
EDUARDO GALEANO
A afirmação de que o romance Bar Don Juan, de Antônio Callado, desmitificou a luta armada [1] pode até parecer verdadeira, mas para que isso aconteça,
faz-se a priori necessário – além de bloquear
algumas das quase infindas possibilidades de interpretação tanto do mito quanto
da utopia – reduzir a idéia de luta armada a uma única perspectiva ficcional da
qual se utiliza o autor. Mas existem tantas interpretações quanto o número de leitores.
Se ainda quisermos aprofundar o tema, podemos fazer coro com os que acreditam que
cada leitor é um coautor em potencial. E, levando em conta uma espécie de caricatura
de “revolucionários” na caracterização dos personagens, pode surtir um efeito mais
absurdo ainda acreditar que o livro de Antônio Callado seja capaz de abranger todos
os segmentos e aspectos da luta armada no Brasil no final da década de sessenta
e início dos anos setenta. Isso não significa diminuir ou colocar em xeque a estética
de Antônio Callado, mas – pelo contrário – provocar novas formas de olhar e interpretar
a partir da variedade de outros elementos que sua obra suscita como possibilidade
de representação, considerando que
para ler tanto o mundo quanto os
textos de modo suspeito, é preciso elaborar algum tipo de método obsessivo. A suspeita,
em si, não é patológica: tanto o detetive quanto o cientista suspeitam em princípio
que certos elementos, evidentes mas aparentemente sem importância, poder ser indícios
de uma outra coisa que não é evidente – e, baseados nisso, elaboram uma nova hipótese
a ser testada. [2]
A estrutura ou espinha dorsal ou, ainda, o que muitos chamam de pretexto
é simples. Trata-se de um grupo de intelectuais de esquerda da Zona Sul que, tendo
como ponto de referência o Bar Don Juan,
tentam organizar um esquema revolucionário capaz de integrar o movimento brasileiro
com os guerrilheiros bolivianos, juntando-se às forças de Che Guevara. Tudo isso
se dá simultaneamente ou em torno de João e Laurinha, casal que foi torturado pela
polícia.
Ficção ou realidade? Será possível uma leitura ingênua do Bar Don Juan, no sentido de se fazer uma
interpretação desvinculada da história? A todo momento, entendendo a ficção como
uma produção do espírito, surge uma determinada ação, um colocar-se diante de algo
que sugere como uma prova material, como um rastro, uma pegada. Daí uma espécie
de tentação de buscar uma trilha, um caminho ou um atalho para o ponto de chegada.
Mas muitas das vezes caímos numa armadilha e aquilo a que supomos ser ponto de chegada
é ponto de partida. É dizer que o conjunto de esforços ou procedimentos utilizados
na interpretação da obra e a obra mesma como o tema que explora acabam numa dicotomia.
De um lado, o mito paradisíaco da sociedade sem classes e, do outro, a utopia da
revolução em prol dessa sociedade do paraíso terreno. Mas convém distinguir, conforme
Herkenhoff, entre o mito e a utopia, bem como, a imaginação intencional da fantasia
“solta”.
A utopia, pelo contrário, é a representação daquilo que não existe ainda,
mas que poderá existir se o homem lutar para a sua concretização.
O mito nasce da fantasia
descomprometida, com a única finalidade de compensar uma insatisfação vaga, inconsciente.
A utopia fundamenta-se na imaginação orientada e organizada. É a consciência
antecipadora do amanhã. [3]
Neste sentido, estão aqui estabelecidos dois marcos. Num extremo está colocado o mito e, no outro, a utopia que – apesar de ser considerada um não-lugar – aqui se firma como uma referência.
A MORADA DO
MITO
A começar pelo título
do romance, Bar Don Juan, estamos diante
de uma sugestiva presença que se impõe: o mito de Don Juan. Tudo bem que o nome
Don Juan não pode passar de uma mera alusão
ao lendário personagem espanhol em virtude de ser conterrâneo do velho Andrés, o
proprietário do bar. Mas a princípio esta informação torna-se irrelevante. Existe
um conceito donjuanista que perpassa todas
essas explicações, caso contrário, alheio à esfera desse mito, o nome Don Juan a
partir do romance não tem significado algum, exceto o de ser o nome de um bar que
poderia se chamar qualquer coisa apenas como forma de dar “nome aos bois”.
Afora a ideia de que o conceito do personagem Don Juan tenha se originado
de um fato real narrado pela Crônica de Sevilha,
além de ter servido de inspirações para diversos autores, tanto no teatro quanto
na poesia, passando pela música e pelo romance, sem esquecer que na filosofia tem
uma posição de destaque em Nietzsche, convém observar que:
…ele é também
um ser de ruptura, que corrompe o ciclo de troca e da circulação das mulheres (deseja-as
todas) e do dinheiro (recusa-se a pagar suas dívidas). Mito do desejo e da morte,
que se apoiaria sobre uma base arcaica trazida à luz pela psicanálise (o deflorador
sagrado, o duplo e sua culpabilidade, a relação entre Eros e Tânatos), o mito de
Don Juan traduziria a mais profunda obsessão do homem, a de unidade e de união,
ante a realidade da divisão dos sexos e a ruptura entre o tempo vivido e a eternidade
postulada.
[4]
Isto posto, independente da intenção ou não de Antônio Callado ao intitular
seu livro, alguns elementos aqui se insurgem aludidas ao mito, considerando que
a trajetória dos personagens do Bar Don Juan
está repleta de tentativas de ruptura, o desejo e a morte são presenças constantes,
a vida dupla e o sentimento de culpa e, de uma forma ou de outra, a busca da unidade.
Numa outra perspectiva, o mito também se sustenta do Comandante Che Guevara
como o líder revolucionário capaz de mudar a América Latina, dando continuidade
à Revolução Cubana e varrer de vez o continente do capitalismo através de sua teoria
de “foco insurrecional” ou “foquismo” que elegia o campo como o terreno fundamental
da luta armada. Em diversas passagens, temos Lênin, Trotsky, Marighela, Lamarca,
Prestes e outros personificando o mito do guerrilheiro salvador. Esses no plano
mais imediato, mas não convém esquecermos do fato de que há uma menção a Moisés,
o homem da terra prometida e, ainda, uma outra figura mítica e quase onipresente
que é São João da Cruz.
Faz-se interessante observar a presença da montanha nesses personagens. No
caso de Che Guevara, a Sierra Maestra e Santa Cruz de la Sierra. Moisés recebe a
tábua dos dez mandamentos no Monte Sinai e, por sua vez, São João da Cruz prega
a subida ao Monte Carmelo. Seria demasiado absurdo afirmar que os frequentadores
do Bar Don Juan não o concebem como uma
espécie de Olimpo para elaborar seus planos quixotescos em prol de uma guerrilha
rural?
…Aquella eterna fonte está escondida
que bien sé yo do tiene su manida,
aunque es de noche.
(…)
El corriente que nace de esta fuente
bien sé que es tan capaz y omnipontente,
aunque es de noche.
(…)
Aquí se está llamando a las criaturas,
y de esta agua se hartan, aunque as escuras,
porque es de noche…” [5]
O
NÃO-LUGAR DA UTOPIA
Apesar das cartilhas marxistas terem gerado uma tremenda crítica aos “socialistas
utópicos”, por aqueles que se diziam “socialistas científicos”, as palavras de ordem
eram “revolução socialista”, “ditadura do proletariado”, além de muitas outras para,
enfim, se chegar a uma “sociedade sem classes”, ou seja, o comunismo.
Se a utopia é aceita como “a representação daquilo que não existe ainda”,
bem como aquilo que “poderá existir se o homem lutar para a sua concretização”,
aqui nesse romance ela se manifesta – tendo em vista o momento histórico do Brasil
– a partir da história de um grupo de intelectuais de esquerda da Zona Sul do Rio
de Janeiro que não vê outra perspectiva de derrubar a ditadura militar para chegar
ao socialismo. Mas essa possibilidade de derrubar a ditadura em direção ao socialismo,
enfraquecida sua “legalidade” após o AI-5 em 1968, somente é visualizada numa luta
clandestina que se fortalece na ideia da luta armada.
Equivale dizer que a utopia como um não-lugar aqui está representada pelo
vazio e esse vazio é o lugar que existe para ser preenchido como uma forma de ação.
ENTRE A CRUZ
E A ESPADA
O que parece notório é que aqui, no processo de real-ização como fenômeno,
acontecimento, o mais importante historicamente é o meio, a travessia do rio e não
as margens e num certo percurso já nem mesmo interessa de onde veio ou para onde
vai. Considerando o amadorismo e a inexperiência daqueles que compõe, conforme o
autor, a esquerda festiva, tem-se aí a falta de espaço livre para o acontecimento,
há quase que uma crise entre o urbano e o rural. O acontecimento mesmo, como o ideal
revolucionário, trata-se apenas de um pretexto para os pequenos acontecimentos de
periferia.
Em
meio a esse elenco onde se confundem atores com personagens, desfilam seres (ou
não-seres) quase que asfixiados pela subjetividade onde a guerrilha é camuflagem
de uma guerra pessoal. Para Mansinho, os princípios revolucionários de tomar da
burguesia o que ela expropriou da classe dominada, princípios esses que regem sua
necessidade de assaltar bancos para garantir financeiramente a luta em prol de mudar
o país, são totalmente esquecidos e já não interessa mais a finalidade de patrocinar
a revolução. Como uma espécie de coisa em si, o que importa é o meio, é o prazer
do assalto, assim como o prazer de conquistar sexualmente as mulheres e já não importa
se é Dorinha, Mariana, Karin ou qualquer outra.
No caso de Geraldino, estamos diante do protótipo do ex-padre, aquele que
se supõe rompendo com os dogmas da cristandade, embora não faça outra coisa senão
inventar um Cristo mutante com macacão de operário sujo de graxa, a tentativa de
conseguir um substituto ideológico para sua fé partida ao meio e, numa possibilidade
historicizada, pode-se fazer uma analogia com a atitude muito comum entre os partidários
e coadjuvantes da teologia da libertação muito em voga na época.
Se levarmos em conta a afirmação de Marx de que num sistema capitalista não
existe a possibilidade da arte a não ser como uma forma de investimento ou como
instrumento embelezador do regime, Murta não passa de um cineasta medíocre, artista
sem obra, a divagar e propagar o sonho apocalíptico do que poderia ser se tivesse
sido e vira protagonista de um drama onde ele interpreta mocinho e bandido ao mesmo
tempo.
Gil, por sua vez, procura a realidade através da literatura, como se essa
não fosse outra coisa que um script dos
acontecimentos, ou seja, a história como um roteiro a priori e não como registro.
Um intelectual que, no pior dos sentidos, conforme Sartre que não concebe o escritor
que não seja engajado, sobrevoa tranquilo por sobre a tempestade dos acontecimentos.
O que lhe interessa é Mariana que, diga-se de passagem, tem como marca maior em
seu papel a de ser objeto de desejo e disputa entre Gil e Mansinho.
Aniceto é o símbolo da coragem bruta, o selvagem místico, no sentido mais
estreito da compreensão, ou seja, selvagem por perceber o mundo sem a mediação da
razão e místico por acreditar que forças mágicas são capazes de explicar e definir
o mundo, bem como, de protegê-lo.
Joelmir, o ex-sargento, agora o camponês contemplativo, no meio do mato,
às margens do Miranda, alimentando a ideia de um amor universal, ao lado de Valdelize.
Há muito não tem contato com os “revolucionários”, não recebe sequer uma notícia,
mas guarda o terrível segredo diante do mundo: tem as armas para a revolução. Como
diz o autor, “só nessa altura da vida Joelmir descobria de que eram feitas as pessoas
por dentro: de perguntas”.
Enfim, tirando uma passagem rápida de Paulino, o incômodo e neófito marxista
que, depois de citações de Bakunin, Bernini e outras coisas sobre couraçado Potemkin,
mais-valia e revolução, é levado pelos
policiais por uma banal e estúpida confusão de bêbados no bar, resta-nos uma atenção
ao casal Laurinha e João que – conforme observado anteriormente – prestam-se ao
desempenho do papel-referência do romance. Se, num primeiro momento, para Laurinha
era muito interessante e havia o desejo de também ser presa e se submeter aos interrogatórios,
ou seja, realizar as suas “bodas com a revolução” em que os chamados “subversivos”
enganavam e ridicularizavam a estupidez dos inquisidores. Agora, tudo mudou de figura
quando ela é estuprada pelo policial torturador que, por ironia do destino, tem
o nome de Salvador, um fantasma que se instala entre o casal. Mas a única coisa
que lhe interessa é João que, por sua vez, cria num determinado momento uma quase
obsessão em relação ao homem que torturou e estuprou sua mulher. Ao reconhecer a
insignificância de seu problema particular em relação à grande causa coletiva, concentra-se
em outras atividades, uma espécie de rei Arthur em Excalibur que, diante da relação entre sua mulher Guenevière e o cavaleiro
Lancelot, recorre a uma justiça aristocrática onde o monarca não pode se comportar
como o marido traído. Mas existe uma aproximação muito maior entre esse João e San
Juan de la Cruz, seu homônimo e inspirador. Conforme o próprio Antônio Callado –
pela boca do velho Andrés – Don Juan se torna a afirmação de Deus contra o ateísmo,
mas ele se insurge justamente para dizer que Deus existe, caso contrário, não haveria
tamanha desgraça na Espanha onde o generalíssimo Franco demonstra o seu poder:
San Juan de
la Cruz plantou Deus no chão. Deus é o cedro que ele plantou e que ainda vive no
jardim do convento de Granada. (…) Quer dizer que, transformando poesias populares
de amor em poesias de amor a Deus, San Juan foi um místico marxista, que pôs a religião
com os pés na terra, o amor começando entre o homem e a mulher para depois virar
amor de Deus.
[6]
De um lado, João faz o percurso da subida ao Monte Carmelo e, ao mesmo tempo,
uma releitura do poema Noche escura, em
que San Juan de la Cruz inicia a busca da perfeição, mas essa é uma busca onde o
mérito é passar pelo caminho da negação espiritual como a possibilidade da união
com Deus. E João é mais ou menos isso. Apesar de ser o personagem mais sincero naquilo
que acredita como a revolução, num certo sentido, o mais organizado, o mais politizado,
também carrega consigo esse amor que tem os pés na terra. É como se para ele a revolução
não pudesse existir sem esse amor, da mesma forma que parece ser impossível dizer
que ama se não luta pela revolução, pois ela se realiza nele. A procura é mero pretexto
para existir fazendo, sentir-se incluído. Não é por acaso a fala de Gil quando afirma
ser “menos hermético do que o símbolo de João”, ao acreditar que “a revolução brasileira
existe, mas ainda lhe falta o inimigo”. [7]
UM E O OUTRO
E O MESMO
A essa altura, já podemos
dizer que o mito e a utopia se confundem, ou seja, há a necessidade de uma coexistência
para que ambos se afirmem. Se de imediato alguns apregoam que o romance de Antônio
Callado se propõe a desmitificação da luta armada, é mister que – pelo menos, num
primeiro momento – a mesma já seja admitida como mito. Numa proposta de mediação
dialética para a tentativa mais politizada de compreensão, a utopia pode ser considerada
como a antítese ou a contradição do mito. Daí, surge um novo problema ou uma nova
forma de enfoque:
Se o mito é uma fala despolitizada,
existe pelo menos uma fala que se opõe ao mito, é a fala que permanece política.
É preciso, neste ponto, voltar à distinção entre linguagem-objeto e metalinguagem.
Se eu for um lenhador, e se nomear a árvore que abato, qualquer que seja a forma
da minha frase, falarei a árvore, e não sobre ela. Quer isso dizer que a minha linguagem
é operatória, ligado ao seu objeto de um modo transitivo: entre a árvore e mim,
não há nada além do meu trabalho, isto é, um ato: eis uma linguagem política; apresenta-me
a natureza somente na medida em que vou transformá-la, é uma linguagem através da
qual ajo o objeto:
a árvore não constitui para mim uma imagem, mas, simplesmente, o sentido do meu
ato. [8]
…dá cera para
guardar na árvore a água, que é pouca. Aqui no Pantanal água sobra. Por isso é que
a carandá não dá cera, não é mesmo? (…). Assim são as coisas. A gente dá á carnaúba
ela não faz mais força, vira carandá, largada aí pelos campos. Revolucionário sem
ocupação não dá mais cera não, João. Os guerrilheiros da gente aqui virou tudo carandá. [9]
Num certo sentido, parece interessante estabelecer uma dialética que possa
colocar em contradição o mito e o homem, o homem e o revolucionário. Che Guevara
é revolucionário porque é o Che Guevara ou é Che Guevara porque é revolucionário?
Mas aquela máxima de Che de que hay que endurecerse
pero sin perder la ternura, fica resumida agora no fato de estar puxando o guerrilheiro
El Moro, ferido em combate na Bolívia, no lombo de um burro, quando esse diz:
- Comandante,
me deixe por favor. Me largue aqui. Não é possível atrasar a marcha com um burro
inútil montado num mulo. Não é próprio de um capitão de guerrilhas pôr em risco
a vida de todos por causa de um aleijado.
E o Comandante, afagando o pescoço do mulo, não se sabendo bem a respondia
ao Moro ou se falava ao mulo:
A gente precisa endurecer, mas sem
perder a ternura. [10]
Não há aqui a pretensão de uma palavra final, considerando que o tema suscita
inúmeros questionamentos, principalmente, levando em conta as possibilidades diversas
de se ler o Bar Don Juan. Capciosas ou
não, podemos até encerrar com algumas perguntas: onde estão os limites entre a realidade
e a ficção? O romance de Antônio Callado lido por um brasileiro que conhece minimamente
a história é o mesmo livro lido por alguém que sequer conhece o Brasil?
NOTAS
1.
Cláudio Figueiredo em Crônica das ilusões perdidas da esquerda, Jornal do
Brasil, Caderno B, 17 de setembro de 2001.
2.
ECO, Umberto. Interpretação e superinterpretação. São Paulo: Martins Fontes,
2001, 2001, p. 57.
3.
HERKENHOFF, João Batista. Direito e utopia. São Paulo: Editora Acadêmica,
1990.
4.
Grande Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Círculo do Livro, 1988.
5. CRUZ, San Juan de la. Poesía completa y comentarios
em prosa. Barcelona:
Planeta, 4ª, 1997.
6.
CALLADO, Antônio. Bar Don Juan. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979,
6ª ed., p. 50.
7.
CALLADO, Antônio. Bar Don Juan. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979,
6ª ed. P. 123.
8.
BARTHES, Roland. Mitologias. São Paulo: Difel, 6ª ed., 1985, pp. 165-166.
9.
CALLADO, Antônio. Bar Don Juan. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979,
6ª ed. P. 102.
10. Idem, ibidem, p. 118.
Agulha Revista de Cultura
UMA AGULHA NA MESA O MUNDO NO PRATO
Número 169 | abril de 2021
artista convidada: Elsa María Meléndez (Puerto Rico, 1974)
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