quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

LANA LULA AMORIM, LUCIENE SOUZA SANTOS | Ritmos, mitos e ancestralidade na contação de Histórias de matrizes africanas: a trajetória de Dona Cici, vovó, mestra de cultura ou griô



1. Introdução

 

Talvez uma bênção recaia sobre quem empresta seus ouvidos a um contador tradicional de histórias africanas. E quem conta de alguma forma abençoa seus ouvintes. Asperge sobre a audiência essa gotícula do mar sem fim das histórias.

CELSO SISTO SILVA

 

Uma das matrizes que representam a tradição oral brasileira, diz respeito às influências dos povos africanos que aqui chegaram. Esses povos, historicamente, foram responsáveis, por meio da tradição oral, por recriar a memória dos seus antepassados, ressignificando a vida deles nesse novo lugar a que foram trazidos. Ao contar suas histórias, através da oralidade, o povo africano perpetuava seus costumes, afirmava sua identidade e mantinha viva a memória de seus ancestrais, apesar de toda a sorte de violências e resistências a que a escravidão lhes lançava.

Este artigo tem a intenção de promover uma reflexão acerca da importância da contação de histórias de matrizes africanas para a manutenção, reconhecimento e fortalecimento da identidade afro-brasileira, tomando como referência as histórias contadas pela mestre griô e contadora de histórias Nancy de Souza, ou simplesmente, vovó Cici, como é notoriamente conhecida por aqueles que escutam as suas narrativas e aprendem com cada mito africano descrito por ela, em sua ritualística, que se repete semanalmente no pátio da casa onde viveu o fotógrafo, etnólogo Pierre Verger, local que hoje se abriga a Fundação Pierre Verger, na cidade de Salvador.

 

2. O contador de Histórias de matriz africana: seus ritmos, mitos e rituais na valorização da ancestralidade

O conceito de griot ou griotes (feminino) vem da África, e refere-se aos sábios e sábias que desempenham um papel importante na oralidade, que é o de transmitir e guardar a memória cultural da sua comunidade. Armazenando conhecimentos de seus costumes, crenças, lendas e lições de vida, eles transmitem seus ensinamentos às gerações futuras, por meio de suas memórias e vivências.

No Brasil, o conceito de griô foi, como outros conhecimentos e costumes, herdado dos povos da diáspora que aqui chegaram. E hoje, poderia se afirmar que o papel de griô brasileiro equivale em importância, ao griot africano, dado o valor do seu trabalho na transmissão e preservação dos conhecimentos de origem africana e afro-brasileira. Sobre a importância do griô contemporâneo, Hale afirma que:

 

Uma das ideias principais que atravessa a função de um griô contemporâneo é a de “ponte entre os tempos”. Não só entre passado e presente, mas também no sentido prospectivo. As palavras que saem da boca de um griô podem afetar o futuro de quem lhe ouve, podem servir de modelo. (2007)

 

Ao contar suas histórias, o narrador propõe a reafirmação da importância e a permanência da tradição oral, atualizando conceitos e transmitindo os conhecimentos da sua cultura, que muitas vezes não estão em nenhum livro. Mas essa não foi tarefa fácil no caso específico do Brasil pois, a preservação dos conteúdos das culturas de origem africana enfrentou séculos e séculos de resistência, lutas e escravidão, o que dificultava a profusão das crenças, mitos, costumes e o estabelecimento de sua cultura, encontrando na oralidade seu principal meio de resistência e transmissão histórica.

Para Laraia (2001) o conceito de cultura perpassa pela linguagem e pela capacidade de produzir e transmitir conhecimentos e valores que diferenciam e representam os seres humanos como pertencentes a uma sociedade. Acrescido disso, Paul Zumthor afirma a importância das representações e dos discursos na formação da cultura, quando afirma que:

Do ponto de vista do uso, uma cultura surge como a faculdade, entre todos os membros do grupo, de produzir signos, de identificá-los e interpretá-los da mesma maneira; ela constitui, assim, o fator de unificação das atividades sociais e individuais, o lugar possível para que os interessados tomem as rédeas do seu destino coletivo. (ZUMTHOR, 2010, p. 66)

Por essa perspectiva, o contador de histórias africanas estaria, nessa perspectiva, a serviço da perpetuação da memória histórica de um povo. E para isso, através da sua ritualística peculiar, promoveria no seu ouvinte, não apenas um resgate a essa historicidade latente, como também um encantamento poético-simbólico que o remeteria, de algum modo, a percepções sensoriais do lugar de onde vinham. Reavivando a memória corporal coletiva de seus ancestrais.

Sobre essa ancestralidade pulsante do contador, Silva reflete:


Contar é ritualizar. É dar voz ao ancestral. É abrir o corpo para o sagrado. É compactuar com a visão mágica. Palavra lapidada na boca do velho griô é palavra fulgurante. Joia de mil brilhos. Pedra multifacetada. Ele tem muitos corpos: feiticeiro, bicho, caçador, sacerdote, rei, bruxo, chefe, guerreiro. O mundo começa na sua palavra. Dançar o céu, o mar, o rio, a nuvem, a sombra. (SILVA, 2013)

Na contação de histórias de origem africana, sejam narradas por um mestre griô, sejam descritas por um contador contemporâneo, os mitos são verdadeiramente o elo principal que une e fundamenta sua ritualística. Nesse sentido, “os mitos são as ‘histórias sociais’ que curam”, como afirma Ford (1999):

 

Os mitos nos deixam harmonizados com os eternos mistérios do ser, nos ajudam a lidar com as inevitáveis transições da vida e fornecem modelos para o nosso relacionamento com as sociedades em que vivemos e para o relacionamento dessas sociedades com o mundo que partilhamos com todas as formas de vida. (FORD, 1999)

 

Por meio das histórias, lendas africanas e dos mitos dos orixás, são explicadas as teorias de origem do mundo, da criação dos seres humanos, da representação da natureza divina, entre outras reflexões simbólicas, a partir de uma perspectiva diferente do que se costuma contar através de contos e histórias de outros povos. Este modo de narrar, que muito têm a ver com a construção de uma identidade, visão de mundo e religiosidade mais próximas às noções de ancestralidade africana, nos ajuda a compreender a nossa identidade afro-brasileira.

Isso se revela por meio das histórias, e sobretudo, pelo viés da performance de quem as conta, traz consigo outros elementos para além do texto escrito ou falado, que remetem e remontam a um tempo-espaço simbólico a que aquele conto ou história oral está inserido. Sobre isso, Zumthor (2000) faz uma análise acerca da performance da narração. Nessa análise, na contação de histórias, a performance assume uma forma mais completa, pois oferece elementos que permitem aos participantes uma interação com a história em si ou com o contador.

Na condição específica das histórias de matrizes africanas, sabe-se que a narração traz consigo a importância da oralidade, além de cantos, toques e danças relacionados a essas histórias. Esses conhecimentos ancestrais trazidos dos conteúdos africanos também são transmitidos nesse processo e se definem como aspectos lúdicos e psicomotores pertinentes às origens africanas. Os ritmos e maneiras como essas histórias são narradas, aproximam-se de elementos ritualísticos, dando pistas de cantos e símbolos relacionados a elas, enfatizando e encantando os ouvintes mais atentos com seus elementos não orais que ali aparecem.

A despeito de uma performance oral e cênica, o contador de histórias tradicional africano (...) é um narrador surgido da práxis e, na maior parte das vezes, herdeiro direto de uma tradição familiar. Tem um repertório variado, formado ao longo do tempo e atualizado com frequência. Está, sobretudo, “mergulhado” no que poderíamos chamar de comunidade narrativa. (SILVA, 2013)

À luz dessa reflexão sobre o papel da contadora de histórias de matrizes africanas no fortalecimento da identidade cultural afro-brasileira, o próximo tópico buscará, de forma sucinta, reconhecer quais os caminhos traçados na biografia de vovó Cici, seu contato com a religiosidade de matriz africana, suas vivências junto ao pesquisador, etnólogo e Babalaô, Pierre Verger e sua trajetória de vida favoreceram seu trabalho como contadora de histórias e como essas vivências a constituíram como griô.

 

3. Dona Cici: vovó ou mestra griô e seu trabalho como contadora de Histórias afro-brasileiras

Um breve contato com a biografia da contadora de Histórias, Dona Cici, carioca, erradicada na Bahia desde os anos 1970, já é suficiente para compreender a sua ligação intrínseca com a religiosidade de matriz africana. Essa religiosidade, somada à relação profissional e pessoal com o babalaô, fotógrafo e etnólogo Pierre Verger, nos anos 1980, é a mistura da receita que a constituiu como uma das principais contadoras de histórias afro-brasileiras no país.

Nancy de Souza trabalhou junto a Pierre Verger nos anos de 1980, realizando a descrição e legenda de fotografias que ele fazia de cultos africanos. Nesse processo, ela comparava e descrevia essas cerimônias em que ele havia participado em diferentes países africanos e agregava a isso a experiência que ela tinha sobre as mesmas cerimônias vivenciadas em festas religiosas afro-brasileiras. Nesse contato, ao seu repertório pessoal de histórias africanas e afro-brasileiras, foram sendo acrescidas as histórias de mitos e lendas africanos, trazidos da África pelo próprio Pierre Verger em suas andanças pelo mundo. (Bouler 2002; Lühning, 2011; et ali).

O primeiro encontro pessoal entre Dona Cici e Pierre Verger se deu posteriormente, após a mudança dela para a Bahia. Esses breves contatos aconteceram em ocasião de alguma cerimônia religiosa, em que muitas vezes não era possível uma aproximação maior, por questões peculiares dos cultos. No entanto, ela narra, como iniciou seu trabalho com o babalaô explicando a importância disso para a sua trajetória de vida e profissional:

O meu primeiro encontro com ele foi através dos livros. No Rio eu fui com um amigo a um sebo e vi, sem capa, um livro chamado Dieux d'Afrique. E o interessante é que o livro tinha fotos coloridas e ele fez poucas fotos coloridas. Compramos o livro e começamos a estudar. E eu acompanhei toda a história dele depois de adulta, as idas e vindas, as viagens. (GRAVINA e BARADEL, 2015)


Apesar de estar sempre em contato com a leitura e principalmente com a escuta de histórias desde a infância, como ela mesma afirma, foi a partir desse contato profissional com Pierre Verger, a quem ela chama de pai Fatumbi, que começou a ser desenhada a sua longa trajetória como contadora de histórias e mestre griô. Diante dos 11.000 registros fotográficos legendados, Dona Cici era ouvinte e interlocutora. Ora contava as histórias afro-brasileiras e dos cultos religiosos, ora escutava e aprendia as histórias vindas da África, junto com as memórias das inúmeras viagens que Verger realizou aos diversos países do continente, onde se tornou babalaô, recebendo o título e nome de Fatumbi. [1] Segundo as palavras da própria griô, a respeito dessa trajetória profissional e pessoal, ela descreve:

 

O destino fez com que eu viesse para a Bahia. Fiz meu orixá e disseram que a minha vida estava aqui. Não podia ir falar com ele ainda e quando ele Ia na roça era o maior respeito. Lá, às vezes, ele ia falar comigo. Ele normalmente estava acompanhado de duas mulheres, Rina Argulo e Arlete Soares. Mas eu trabalhava de cobradora de ônibus aqui na Avenida Vasco da Gama, bem aqui embaixo. Ele quando descia a ladeira, entrava no ônibus, pagava a passagem e deixava o troco pra mim.

(...)

Eu vim trabalhar com ele no final dos anos 80, quando eu deixei de ser cobradora de ônibus. O trabalho era com fotos de cerimônias de orixás. Eu comecei com as primeiras fotos de África, as da Caixa 1 – Arrivèe.

Ele pegava as fotos do Benin, em Nigéria, e a gente fazia comparação. Ele perguntava se eu sabia o que era e eu dizia: “No Brasil é isso, isso e isso”. Ele dizia: “Lá também”. As cerimônias que eu conhecia, eu escrevia e o que eu não sabia ele anotava com a letra dele e me explicava. Eu aprendi muito!

Eu usava lentes para ver todos os detalhes. Cê sabe pra quê? Eu olhava rosto, eu olhava corpo, eu olhava roupa, olhava tudo que a foto dele tinha. Era pra aprender, porque eu não ia aprender nada disso na universidade. Minha universidade era as fotos e ele. (GRAVINA e BARADEL, 2015)

 

Foi a partir da construção do que hoje é o Espaço Cultural da Fundação Pierre Verger, em 2005, que Nancy de Souza se constituiu como vovó Cici, notória contadora de histórias. Hoje ela atua na pesquisa e na contação de histórias, junto às crianças do bairro do Engenho Velho de Brotas, na cidade de Salvador. Além disso, a griô participa de palestras, eventos, atividades nacionais e internacionais, transmitindo e difundindo as histórias de origem afro-brasileiras, tendo se constituído uma referência na área de contação de histórias afro-brasileiras e recebendo o título de griô, através de diversas ações ligadas a projetos, a exemplo de ação griô do Ministério da Cultura.

Nessa caminhada, Nancy de Souza foi acumulando significativa bagagem, enriquecida pelas memórias das histórias vividas por ela, em sua trajetória profissional, somada às experiências da vida religiosa, suas viagens por diferentes países – alguns em continente africano – por conta do trabalho realizado com a contação de histórias e a pesquisa sobre os estudos afro-brasileiros. Assim, foi sendo desenhada a trajetória dessa contadora de histórias afro-brasileiras, ora definida como a vovó, ora sendo descrita como a griô. O ponto consensual do seu fazer narrativo, se refere à forma como essas histórias são transmitidas.

Em sua maioria, o repertório é baseado em histórias orais, oriundas dos saberes de matrizes africanas, mas não se restringem a elas. Em sua narrativa podem ser escutadas histórias tradicionais brasileiras, histórias de origem indígena e outros contos. No entanto, a ênfase recai sobre os contos de lendas e mitos dos Orixás e as histórias de origem afro-brasileiras.

A importância e o diferencial desse repertório difundido por ela se dão pelo fato de que as lendas e mitos dos Orixás tem, no Brasil, uma possibilidade de perpetuação, através dos contadores de histórias afro-brasileiras, no fortalecimento e contato com uma ancestralidade oriunda de saberes silenciados ao decorrer dos anos, mas de fundamental importância simbólica e rico de historicidade sobre a cultura brasileira.

Sobre os mitos africanos, a despeito de outros mitos tradicionais da História, Ford compara:

 

A sabedoria mítica da África abrange um campo amplo. Aí se encontram epopeias tão grandiosas quanto Gilgamesh, heróis tão intrépidos quanto Hércules, heroínas tão perturbadoras quanto Vênus, aventureiros tão notáveis quanto Ulisses e deuses e deusas tão prolíferos quanto os panteões da Índia e da Grécia antiga. (1999)

 


Assumindo uma narrativa que remete os ouvintes à sensação do quintal de uma avó, ao contar as suas histórias, vovó Cici tem construído ao longo dos anos uma performance peculiar no seu trabalho com a contação de histórias. Muitas vezes as lendas e os mitos proferidos por ela sutilmente são acompanhados por algum instrumento musical de origem africana, bonecos de tecido ou até mesmo objetos simbólicos que remetem o leitor a uma experiência sensorial, que vai além da palavra.

Assim, de uma forma não esperada, ela pode trazer aos ouvintes ao final das histórias, alguma música associada ao Orixá representado no mito por ela narrado. Em outros momentos, ela pode dançar o toque que faz soar o instrumento, ou até mesmo descrever e traduzir expressões em iorubá, implícitas no texto narrado. Desse modo, em uma espécie de narrativa intratextual, vai criando sua própria narrativa, recheada de estética e uma sutil performance pode ser apreciada e apreendida pelos ouvintes mais atentos.

Entre as atividades exercidas pela contadora, pode-se destacar o projeto cozinhando histórias, que deu origem ao livro homônimo - que descreve como o trabalho é realizado por ela, junto a outras oficinas do Espaço Cultural, como a oficina de culinária.

Nesse projeto, as crianças ouvem as histórias das lendas relacionadas aos alimentos dos Orixás africanos e reproduzem suas receitas na oficina de culinária. Esse projeto deu origem ao livro “Cozinhando Histórias: receitas, histórias e mitos de pratos afro-brasileiros”, com fotografias de Pierre Verger. (FREGONESE, COSTA e SILVA, 2015), escrito por ela em conjunto com as outras duas colaboradoras, uma delas, a professora de culinária, que replica com as crianças, os pratos referidos nas histórias.

Além disso, entre suas viagens pelo mundo, tem participado de eventos, palestras e feiras literárias, difundindo as histórias afro-brasileiras ao redor do mundo. Em uma dessas viagens, ao Benin, recebeu menção de griote de autoridades religiosas do país. No entanto, quando perguntada sobre qual a maneira gostaria mais de ser reconhecida, se como vovó, mestre de tradição ou griô, com a humildade que é peculiar a ela e aos grandes nomes da literatura oral brasileira, ela explica que o seu grande objetivo é que as suas histórias cheguem às crianças e ao maior número de pessoas possível. Já que, segundo ela: “Uma coisa que tenho muito amor, é a nossa ancestralidade, é não esquecer os nossos saberes, porque um povo sem memória, não tem alma”. [2]

 

4. Considerações finais

A notoriedade da importância do trabalho de contação de histórias de vovó Cici, deu origem a diversas pesquisas acadêmicas na área de literatura, artes, cultura e educação, tendo se tornado objeto de estudo das autoras desse artigo, mestranda e orientadora. Pretende-se durante o decorrer do referido estudo de mestrado em Literatura, perceber a importância do contar histórias afro-brasileiras para a valorização da memória cultural do país.

Tendo como referência a trajetória de vida e profissional de vovó Cici, o presente estudo buscará construir registros acerca das histórias contadas por ela, inicialmente tendo o objetivo de criação de acervo dessas histórias. Além disso, a parte inicial dessa pesquisa, está focada na criação de um estado da arte sobre a contadora, com ênfase nos trabalhos acadêmicos já escritos sobre ela, tendo encontrado referências desses estudos em áreas como artes, antropologia, literatura, educação e antropologia.

 Acredita-se que essa pesquisa seja de fundamental importância para o campo da literatura, uma vez que trará contribuições para a área em duas perspectivas principais: a primeira seja a da criação de um acervo de histórias afro-brasileiras, especificamente trabalhadas pela griô vovó Cici, tomando como referência o vasto repertório narrado por ela. E a segunda no sentido de contribuir para a preservação de estudos sobre os mestres da tradição, contadores de história oral, ampliando a visibilidade sobre eles e reconhecimento por meio de estudos biográficos, objetivando a preservação da memória viva sobre esses mestres e mestras.

 

NOTAS

1. Fatumbi significa renascido para Ifá ou aquele que renasce para Ifá.

2. Entrevista ao site do museu da pessoa.

 

Referências

BARZANO, Marco A. L. Griôs: dobras e avessos de uma ONG. Feira de Santana: UEFS editora, 2013.

BOULER, Jean Pierre Le. Pierre Fatumbi Verger: um homem livre. Fundação Pierre verger, 2002.

FORD, Clyde. O herói com rosto africano: mitos da África. Tradução Carlos Mendes Rosa. São Paulo: Summus, 1999.

FREGONEZE, Josmara; SILVA, Nancy de Souza e; COSTA, Marlene Jesus da. Cozinhando Histórias: Receitas, Histórias e Mitos de pratos afro-brasileiros. Ed. Fundação Pierre Verger, Salvador, 2015.

GRAVINA, Roberta e BARADEL, Alex. Sua História. Entrevista com Dona Cici realizada em 19 de agosto de 2015. Disponível em: http://www.pierreverger.org/br/pierre-fatumbi-verger/textos-e-entrevistas-online/verger-pelos-olhos-de/dona-cici-agosto-2015/sua-historia.html. Acessado em: 06 mar. 2020.

HALE, Thomas A. Griots and Griottes: masteres of words and music. Bloomington: Indiana University Press, 2007.

LARAIA, Roque de Barros. Cultura, um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 14ª ed. 2001.

LÜHNNING, Ângela. Fotografando Verger. Col. Memória e História. Companhia das letras. 2011.

SILVA, Celso Sisto. Do griô ao vovô: o contador de estórias tradicional africano e suas representações na literatura infantil. Dossiê voz e interculturalidade. Nau literária: crítica e teoria de literaturas. Porto Alegre, vol. 9jan/jun de 2013.

ZUMTHOR, Paul. Performance, recepção, leitura. São Paulo: EDUC, 2000.

___. Introdução à poesia oral. Belo Horizonte: UFMG, 2010. 

 

LANA LULA AMORIM. Mestranda em Literatura pelo PROGEL/UEFS. E-mail: lana_lula@yahoo.com.br.

LUCIENE SOUZA SANTOS. Doutora em Educação pela UFBA, professora adjunta da UEFS. E-mail: lucienesantoz@gmail.com.




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[A partir de janeiro de 2022]
 

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