quarta-feira, 21 de novembro de 2018

SILVEIRA PEIXOTO CONVERSA COM MONTEIRO LOBATO


De uma fotografia que se dependura na parede, a um angulo desta sala, nesta casa da rua Castro Alves – residência de Edgard Monteiro Lobato - sorrindo aquele sorriso franco, todo alegria, que lhe era tão peculiar, Martins Fontes está nos olhando. Do fundo negro de uma tela de Antonio Carneiro - presente que há pouco Samuel Ribeiro fez a Monteiro Lobato - as barbas majestosas meio desalinhadas, a fronte imensa, o nariz adunco, Guerra Junqueiro quer penetrar, com os seus, os nossos olhos.
Todas as noites esses dois devem ter uma conversa muito interessante. - diz Monteiro Lobato, olhando-me por trás da tatorana enorme das sobrance­lhas fartas e cerradas. Agora, volvendo o olhar para um retrato de Heitor Morais, que está sobre aquela mesa, a outro canto da sala, acrescenta:

O Heitor está em boa companhia. Quanta coisa interessante não ouvirá

Rodrigo, o neto do grande escritor, vem correndo lá de dentro com um brinquedo nas mãos. Um brinquedo muito da atualidade: um pequeno canhão. Ju­randir Campos interessa-se logo pelo canhãozinho, arranja a espoleta, dá um tiro. E Monteiro Lobato, e Jurandir, e eu, e Rodrigo - todos mexemos com o tal canhãozinho… Todos brincamos um pouco.
A criança que há dentro de todos nós nunca envelhece… comenta Lobato. Metido num pijama de fundo claro e listas escuras, e tendo por sobre o pijama uma capa de gabardine cor de chumbo, Monteiro Lobato está medindo a passos vagarosos o tapete da sala. Resfriadíssimo, de quando em vez um acesso de tosse o caceteia.
- Como nasceu o Jéca Tatú, Lobato? – pergunto-lhe, enquanto dona Maria Pureza Monteiro Lobato ralha com Rodrigo, que insiste em abrir o piano.

Na Fazenda do Paraíso… Encomprida um tanto a reticência, como para recordar melhor umas coisas que se foram, uns quadros que lhe ficaram na retentiva. Prossegue, depois:

É preciso dizer que a Fazenda do Paraíso era de meu pai. Ficava um pouco além de Tremembé - o Tremembé da Central do Brasil - no lugar onde foi a Trapa…

- Sei. Onde é hoje a Fazenda Maristela.

Isso mesmo. Ali, um dia, conheci nhá Gertrudes Reboque… - Uma velhinha que morava num rancho á beira da estrada… - aparteia dona Ester de Morais, viúva de Heitor Morais, irmã de Lobato, e que parecia nem estar prestando atenção á nossa conversa, tão absorta se achava no seu tricô.
Pois a nhá Gertrudes - continua o escritor - vivia falando num neto que significava para ela o maior homem do mundo. Votava-lhe admiração incondicional. O Jéca - assim se chamava o menino portento - era um colosso aos seus olhos de avó. E de tanto falar no Jéca nós quisemos conhecê-lo. Devia ser alguma coisa de extraordinário, o tal neto de nhá Gertrudes. E pedimos-lhe que aparecesse com o Jéca na casa da fazenda.

- E o Jéca apareceu?

Apareceu. Que decepção! Um bichinho feio, magruço, barrigudo, arisco, desconfiado, sem jeito de gente. Algo horrível, Peixoto. Por isso mesmo, o seu nome ficou na minha cabeça. Anos mais tarde, precisando dar nome a um personagem caboclo, logo me veio á tona a figura desajeitada do Jéca - o mais jéca de todos os jécas que tenho visto.

- E o sobrenome? O Tatú?

A principio eu lhe havia dado outro sobrenome. Chamei-lhe Jéca Peroba. Não soou bem. Mas lembrei-me de que poucos minutos antes um capataz da fazenda - o Chico - me falara nuns tatús que andavam estragando uma roça de milho. Adotei o Tatú. Curioso:Jéca, eu o conhecera de vinte anos: dos tatús só meia hora antes o capataz me havia falado. Dessa mistura, através dos anos, foi que surgiu o Jéca Tatú.

Continua a medir o tapete, a passos vagarosos… - Quando começou a escrever?

Foi num jornalzinho do “Colégio Paulista”, de Taubaté, onde nasci a 18 de abril de 1882. Mas foi no jornalzinho - “O Guarani” – que publiquei a minha primeira coisa. Apareceu sob o pseudônimo de “Josben”…

- As primeiras sílabas de José Bento - os seus dois primeiros nomes… Mas disseram-me que não se chama José Bento, e sim José Renato.
    
Eu me chamava José Renato, respondeu ele, sublinhando o chamava. Prolonga a reticência, apanha um dos doces que dona Ester pusera na mesinha do centro e continua: Devia ter uns cinco ou seis anos. Meu pai chamava-se José Bento Marcondes Lobato, e tinha uma bengala que era o meu encanto: um unicórnio cor de âmbar, com castão de ouro todo granulado. Bem em cima, no topo do castão, numa parte lisa do metal, estavam as iniciais J. B. M. L. Essas iniciais estragavam-me tudo. Afinal, pensava eu, quando meu pai morrer não poderei usar essa bengala: eu me chamo José Renato; as iniciais são J.B.; esse diabo do B…

- Então?…

Por causa da bengala resolvi mudar de nome, e passei a chamar-me, para todos os efeitos, José Bento.

- E a tal primeira coisa que escreveu em “O Guaraní” publicou? ..

Era uma anedota de meia coluna. Eu tinha quatorze anos. Aos dezesseis anos meu jornal foi um periódico que se editava naquela mesma cidade. Não me lembro o nome, mas ainda conservo os recortes.

Solicito, sai e volta com um livro enorme, em que estão colados inumeros artigos.

Foi Purezinha quem produziu este livro, diz ele, Dona Maria da Pureza Monteiro Labato. Colou tudo isto. Uma trabalheira danada.

Exibe-me as primeiras paginas, ao mesmo tempo que vai lendo os titulos:

Aqui estão as primeiras coisas: Poemas da juventude, Tilcara, Guaxará… Tudo fantasias rescendentes ás primeiras leituras: José de Alencar, Coelho Neto, Catulle Mendès… E tudo assinado com pseudônimo. Eu usei um bando de pseudônimos: Helio Bruma, Antão de Magalhães, Lobatoyewsky, Rodanto Cor de Rosa, Osvaldo, Guy d'Hã, Manoel de Sousa, Pascalon, o engraçado, Yewsky, Enoch Vila Lobos, B. do Pinho, Oscarino, Yan Sada Yaco, She, Ed. Schelling, Olga de Lima, Nero de Aguiar, Vieira Lion, F. H. Rangel, Marcos Twein, Bertoldo… Escrevi, depois, em várias folhas colegiais: numa “Pátria” do Instituto de Ciências e Letras, aqui em S. Paulo, no “H2 S”…

- “H2 S”?

Era um jornalzinho manuscrito que mantive naquele colégio, e que eu mesmo lia em voz alta no recreio todos os sábados, dentro de um “quadrado de defesa”…

- “Quadrado de defesa?”…

Sim. Cada semana, o “H2 S” bulia com um grupo e poupava os demais. Estes eram convidados a formar o “quadrado de defesa”, contra os “ataques de cavalaria” dos “bulidos”, os quais avançavam furiosos para empastelar o pasquineiro… O livro mais interessante que eu poderia fazer seria a historia de meus contos… diz Lobato enquanto mordisca uma “mãe benta”.

- Por que não o faz?

Já não me interesso por coisa nenhuma. Meus contos foram quase todos vingancinhas pessoais, desabafos. Quando eu sentia necessidade de vingar-me de um sujeito qualquer, não sossegava enquanto o não pintasse numa situação ridícula ou trágica, que me fizesse rir.

- Então Urupês nasceu de tais vingancinhas?

Mais ou menos. Em meio á produção pseudônima, foram vindo esses contos, muitos dos quais também eram desabafos. Publiquei-os em periódicos do maior vulto, como a “Revista do Brasil”, então dirigida por Plinio Barreto e Pinheiro Junior. Mas eu não alimentava a intenção de fazer livro. A primeira ideia de reunir aqueles contos em volume foi-me dada pelo Plínio. “Publique” disse ele. “Conheço o publico. Todos vão gostar”

- E você resolveu-se…

Não foi bem assim. A principio a ideia me pareceu extravagante. Ri-me. Plinio, entretanto voltou ao assunto, insistiu. Pus-me a parafusar naquilo e acabei mandando imprimir o livro. Minha inexperência naquele tempo era tamanha que nem sequer pensei em procurar editor. Editei-me a mim mesmo.

- Onde foi buscar esse nome - Urupês?

Recordação da infância. Quando em menino minha mãe me mandava fazer qualquer coisa eu mostrava corpo mole, ela: “Anda, menino! Parece urupê de pau podre!” Esse nome “urupê” ficou-me na cabeça. Afinal, um dia, quando precisei classificar a classe do Jéca, ou do homem da roça, o nome que me acudiu foi esse - e acabou denominando-me também o livro.

-E os livros para as crianças?

Vieram como vêm as crianças. Um grão de pólen me caiu um dia em algum óvulo cerebral e gerou o primeiro - A menina do narizinho arrebitado. O começo foi esse…

- Por que preferiu um “narizinho arrebitado”?

Não preferi… Veio assim, de momento. Eu queria dar um traço característico, pitoresco, á minha pequena personagem. E que traço mais pitoresco do que um narizinho arrebitado?

- Os outros?

Que outros?

- Os outros livros para crianças?

Vieram muito naturalmente, como vagões atrás de uma locomotiva. Tudo saiu de um narizinho…

- Como nasceu a dona Benta?

Eu andava no Colégio Paulista, em Taubaté. Nos colégios os “maiores” nunca dão confiança aos “menores”, e estes, por isso e outras razões, acham que aqueles são mesmo “importantes” - e vivem com os olhos neles. Ora, havia lá um rapaz chamado Pedro de Castro. Era um dos “maiores”, e tinha a seu favor a particularidade de ser de Macaé ou Pati do Alieres. Num colégio, o fato de um sujeito ser de uma terra que os outros não conhecem é bastante para dar-lhe um prestigio extraordinário. Eu era dos “menores”…

- Ele não dava confiança…

Eu vivia a olhá-lo como quem vê um tipo importantíssimo. Esse Pedra de Castro costumava falar em sua avó, de nome Benta. Achei curioso o nome e mais tarde, quando precisei batizar a vovó de Narizinho, foi a avó de Pedra de Castro quem me forneceu o nome…

- E nasceu dona Benta! Mas a tia Nastacia? Qual a sua história?

Tive em casa uma Anastacia, ama do meu filho Edgard. Uma preta alta, muito boa, muito resmunguenta, habil quituteira… Tal qual a Anastacia, ou a tia Nastacia dos livros

Perguntei depois sobre o visconde de Sabugosa. Lobato deixa de caminhar de um lado para outro. Senta-se… Dona Ester de Morais larga o tricô e toma a palavra. “Naqueles tempos, na fazenda, as crianças costumavam brincar com bonecos de sabugo. Tomávamos um sabugo de milho e o vestíamos como se fosse uma boneca. Nos chuchus púnhamos umas pernas de palitos e ficavam sendo os ‘cavalos’ e os ‘porquinhos’… Quando aos sábados o Juca vinha do colégio nós preparávamos uma porção de coisas para recebê-lo; alinhavamos as bonecas de sabugo…

Mas eu largava tudo e ia pescar! aparteia Lobato.

- É verdade, diz dona Ester. Mas os tais bonecos de sabugo…

Devem ter influído na criação do visconde de Sabugosa… concluo.

É podem ter sido a matriz dessa ideia. E também a Emilia deve ser produto de uma reminiscência desses tempos… concorda Lobato.

- Mas e o rinoceronte? Por que pôs um rinoceronte no sitio da dona Benta? Um animal que não é brasileiro…

Exatamente por isso. Para fazer uma coisa diferente. Resolvi arranjar um bicho contrario ao cachorrinho ou ao coelhinho clássicos. Mas na realidade eu não introduzi deliberadamente um rinoceronte em minhas historias. Aquele rinoceronte fugiu certa vez de um circo no Rio de Janeiro, afundou no mato e foi parar no sitio de dona Benta. De lá entrou muito naturalmente nos livros. Coisa muito mais do rinoceronte do que minha.
     
- De todos os seus livros, qual é o que considera o melhor?

Ah, meu caro! Muitas cozinheiras, depois de prepararem um jantar que todos gabam, vão ao empório da esquina comprar pão e salame para matar a fome…

- Que tem isso com os seus livros?

Muito. Logo que um livro me sai do útero mental, fico enjoado dele por longo tempo. Não quero tê-lo em casa. Jamais consegui uma coleção completa de minhas obras. Qualquer “fan” possui mais livros meus do que eu mesmo. São filhos que solto pelo mundo, como as galinhas soltam os pintos já empenados. Só quero que não me aborreçam mais. Chego a esquecer-me do que há neles. Passados uns dois ou três anos é que os releio…

- E então?

- Às vezes, com grande surpresa, gosto. Foi assim com “Urupês”. Depois de alguns anos de esquecimento, tive de reler os contos para uma nova edição revista e entusiasmei-me. Lembro-me de que fui ao Octalles, o meu editor, e disse: “Que livro interessante, Octalles! Não imagina como gostei. Que contos engenhosos, bem urdidos!”

Meus olhos caem sobre uma tela na parede. - Lobato, esse quadro a óleo é seu?

Sim… responde ele displicente, em tom de quem não está disposto a acrescentar qualquer coisa mais. Uma associação de ideias leva-me a outro dia - aquele em que bisbilhotando uns papeis velhos de Lobato encontrei aquarelas interessantíssimas, mas todas sem assinatura.

- De quem são estas aquarelas? perguntei.

Minhas… respondeu ele indiferente. Suas?!

Minhas, sim. Reinações que andei fazendo ainda faço de quando em vez.

- Mas por que, tendo jeito assim para a pintura, não se dedicou a sério?…

Ah, isso é uma historia que até parece invenção. Foi por causa da Alemanha.

- Por causa da Alemanha?! E ele, brincalhão:

Por causa da Alemanha, sim. Minha verdadeira vocação não era para a literatura e sim para a pintura. Minha paixão sempre foi essa, e um dia resolvi virar pintor. Eu era estudante em São Paulo, recém-vindo de Taubaté. Morava num chalezinho no largo do Palácio, junto com o Carlos Nehring, outro estudante. Dando satisfações ao velho “appeal”, deliberei começar. Adquiri por quarenta mil réis uma caixa de tintas. Comprei tela e outros ingredientes. Fui á quitanda mais próxima e de lá voltei com umas bananas, que serviriam de modelo. Pensei em dedicar-me ao gênero natureza morta, porque depois de pintado o quadro comeria o modelo…

- E começou…

Com entusiasmo fora do comum. Espremi as bisnaguinhas de tinta na palheta . . . Mas não saía nada. O raio da tinta não se dissolvia no óleo, nem mesmo na água raz. Que diabo de mistério seria aquele? Foi aí que o Nehring entrou. Calculei que, como bom filho de alemão, devia ter na massa do sangue o senso da química. E queixei-me: “Minhas tintas não se dissolvem. Resistem até à água raz. Que será?” Nehring olhou para a banana empastada que eu começara a pintar e não hesitou em dizer: “Quem sabe se em vez de comprar tintas a óleo você comprou de aquarela?” O sangue afluiu-me ao rosto. Fechei a caixa de tintas e reagi. “Que idiotice! Pois então eu havia de cometer uma imbecilidade desse tamanho?”

- E…

Encostei o quadro, guardei as tintas, comi as bananas e jurei por dentro que nunca mais me meteria a pintor. É por isso que em vez do pintor Monteiro Lobato existe o escritor Monteiro Lobato. Por culpa de um caixeiro. Eu pedira óleo; ele errara e trouxera­me aquarela. O erro só me foi denunciado pelo Nehring. Mas se eu confessasse a minha imbecilidade, isso poderia ser a desmoralização do Brasil aos olhos da Alemanha…

- Mas estas aquarelas, então?

Periodicamente sinto umas comichões pictóricas. Para coçar-me, faço qualquer coisa. Umas aquarelas, uns quadrinhos a óleo… Mas não me dedico. Por causa da Alemanha…

Lobato dá um tiro com o canhãozinho de Rodrigo. - É interessante esta engenhoca, diz ele entregando-a ao neto, que não quer ir dormir sem levar o brinquedo.

- É verdade, Lobato, que vai para a Argentina?

Creio que irei, sim. Uma casa editora de Buenos Aires vai editar todos os meus livros infantis. Essas edições irão atingir não só toda a América Latina como também nos Estados Unidos…

- Serão em caste1hano e em inglês?

Só em castelhano. Mas o castelhano é a língua auxiliar do norte-americano. E entrando lá os meus livros em espanhol, logo os terei em inglês. A tradução na Argentina está sendo feita. São muitos livros. Minha presença lá é necessária para di­rigir o trabalho, fazer as necessárias adaptações.

- Quer dizer que irá de mudança…

Será melhor… Terei de gastar uns dois ou três anos nesse trabalho. E é preferível tratar logo de fixar residência por lá. Já andei até estudando um bairro para morar. Estou hesitando entre Belgrano e Vicente Lopez… Como é bonito Vicente Lopez!

Agora, de novo andando de um lado para outro, continua: Aqui no Brasil já consegui o máximo em matéria editorial. Para diante de mim e acentua:

Englobadamente, meus livros já estão a caminho do segundo milhão.

- Com as traduções?

Não.

- E que traduções há de livros seus?

Há nos Estados Unidos uma tradução de contos meus com o titulo de Brazilian love stories, na coleção “Little Blue Book”; é o volume 733 dessa série, editada por Haldman-Julius. Na Argentina correm várias traduções de obras minhas. Há uma na Espanha, da Editorial Cervantes de Barcelona. Não sei as tiragens alcançadas.

- E livros em projeto?

Ainda este ano sairão aqui no Brasil dois ou três livros para crianças. O ano passado relaxei… Fiz um só. Vou agora tirar a diferença. Para gente grande talvez escreva alguma coisa, mas isso quando estiver na Argentina. Serão coisas do ambiente novo – do ambiente argentino ou hispano-americano em geral…

Lobato aproxima-se da janela. E olhando o céu, que parece que vai cair, de tão cheio de estrelas, remata com certa melancolia:

Não deixa de ser curioso… Eu, com quase sessenta anos, e disposto a mudar de país! E com planos novos na cabeça… E por que? Porque sinto falta de ar aqui no Brasil…


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Entrevista realizada por Silveira Peixoto, da Gazeta-Magazine e publicado em Monteiro Lobato: prefácios e entrevistas (São Paulo: Editora Brasiliense, 1957). Edição preparada por Floriano Martins. Página ilustrada com obras de Paul Delvaux (Bélgica, 1897-1994), artista convidado da presente edição.

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Agulha Revista de Cultura
Número 123 | Novembro de 2018
editor geral | FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com
editor assistente | MÁRCIO SIMÕES | mxsimoes@hotmail.com
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revisão de textos & difusão | FLORIANO MARTINS | MÁRCIO SIMÕES



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