domingo, 25 de outubro de 2015

FLORIANO MARTINS & ZUCA SARDAN | Tramalhão das farsas: Atos III e IV


III. RUÍNAS QUASE INCÓGNITAS

FM | Atado ao pé do inevitável, o herói esquece de medir o alcance de seus passos. Sobra um baú de aluviões desconhecido do destino e a morte jamais inventaria familiaridade alguma em seu disperso trajeto pelas estrebarias do desastre. O herói come sozinho a poeira de seus pecaminosos descuidos.

ZS | Vida de Herói é sempre dificultosa. Arrisca a vida pros bonifrates do futuro se regalaram. Bem melhor ser o seu biógrafo e exegeta.

FM | Deu trinado no vento. O fantasma de Irineu engoliu a seco os bagaços da ferrovia aventureira. Seu Raposo apoquentado alarmou-se ao dar de cara com o mar, pois queria entrar mais no ninho das aves secas. Se o trem ainda passasse por ali teria avistado outro galho por onde quem sabe chegar a tempo de evitar a baciada emborcada com a vacina do tio Rodolfo. Já o biógrafo suspirou feliz renomado pelo desastre.

ZS | Por excesso de tamanho, o casal de tatussauros não conseguiu lugar no trenzinho caipira. Tiveram assim os dois paquidermes de nadar no pavoroso temporal e morreram afogados. Foi a fatal extinção da espécie, de que podemos admirar os ciclópicos esqueletos, adrede remontados, e que hoje se encontram no Museu do Tatu, atraindo milhares de turistas pra nossa cidade.

FM | Assim floriram os jardins do museu com estatuetas de pedras humes que as bacaninhas podiam recolher para o melhor fraseado de seus abraços úmidos. E outras pedras, em seu mistério vulcânico, podiam ser evocadas para melhor aceitar o passado dos amores traídos. Para as noites não há truque melhor do que um bom chá de mutreta. É tiro e queda. Os incautos heróis proliferam.

ZS | A última bengalada é sempre a que esbodega a corcova do camelo. Na batalha das Pyrâmides, o cavalo de Napoleão perdeu uma perna. Mas, mesmo trípode, o fiel bucéfalo seguiu servindo o famoso herói corso, em suas dúbias empresas. Mais careca que o Faraó é a bela Nefertite. Mais acesos d'alcatrão, os charutos da Esfinge.

FM | As pernas mais afoitas se perderam em miragens bem dedilhadas. Os céus viraram lágrimas acoitando o segredo das virgens mais diletas. A Esfinge tagarelava com o espelho das águas a noite inteira sem que ninguém lhes escutasse. Um herói a serviço do clero é como um piano proseado pelo acaso. Deus nos livre, Deus nos livre, dizem os lábios infelizes.

ZS | O Poeta precisa ter suas escapatórias prontas, porque Cardeal Sacamuelas está sempre alerta. A arte de ser cego é saber onde pôr a mão. A arte de ser vivo é a mesma coisa. Quando Deus dá uma cochilada, o Diabo logo aparece, e vai s'enturmando . "Olá, moçada boa… aproveitemos um pouco… enquanto o Velho tira uma sesta…"

FM | E assim troava o baile no porão, regado a ponche de vísceras. Dez mil virgens sucumbiram entre uma pestana e outra do Cardeal. A história sempre aprumou suas linhas para o registro das coisas mais torpes. Com o vento amarrado ao leme chegamos primeiro sem importar que o lugar seja impróprio. Não viram o sapo cotó, que tanto sonhou ser príncipe? Já quase petrifica no lamaçal, porém não para de sonhar.

ZS | Quem sonha com coroa acorda careca. Cada um é o filho-da-puta de suas obras. A maioria dos asnos chega tão depressa, porque fazemos nós próprios metade de suas burradas. Contentamento vale mais que riqueza. Os pobres fazem os ricos felizes; mas não há reciprocidade: eis porque os pobres são malvados e os ricos bonzinhos. Nunca estamos contentes com o que não temos.

FM | Uma herança bem servida atazana qualquer destino. Dizem que a salafra entra por uma porta e sai por outra, mas isto sempre me pareceu um adágio encomendado. Quando meninos, os heróis brincavam todos de cabra-cega, de modo que jamais deram pela entrada e saída das virtudes e das zombarias.

ZS | Pinta a bengalinha de branco bot'óclo zescuros… e finge que não vê… assovia La Cumparsita. Duma herança de pragas e pregos… ninguém escapa… já vem embrulhada nas fraldas. Melhor seres prudente e econômico. Deves acender uma só ponta do charuto. Senão… por onde a fumaça vai sair…? Se a Parca cismar de querer te vir visitar, não a recebas posto a nu… (cuidado com a tesoura…) O Vesúvio, hoje… banca o bonzinho. (Mas, ora, a Pompéia… gostou…).

FM | Intrigado com essa avalanche de reticências o Dr. Pastel mandou fechar sua fabriqueta de dualismos. Segundo ele, em tempos assim é melhor apresentar uma versão única e bem sentada de cada fraude. Macaco velho não aprende a se coçar e acaba por morrer à míngua. Vem tangendo pela estrada um cartel de lobos o javali exilado da fábula. No impuro ouro do horizonte não se avista senão o resfolego da matilha. Ora pro nomes!

ZS | E por que razão misteriosa era a Espanha no século XVI a grande Potência da Europa? Pela brancura das coxas da Duquesa Dalva! (não esqueçamos que o Gato de Botas era português) Sim, Dona Duquesa, perdestes o velho gato adorado de vossa família, e de que a memória de seus pulos, com as botas maravilhosas, será abençoada por todos os que o conheceram. Meus pêsames são mesmo pesados, e lágrimas convulsas quebraram meu picinez…

FM | Uma vez a escada alcançou a cumeeira da casa. Lá do alto divisou os reinos maltratados de Tordesilhas. Encomendou uma estampa para cada algibeira, um herói oculto em sua dobra mais íntima, fiando as barbas do Destino sem que ninguém desconfiasse. A escada assim vaticinava crimes e pecados da realeza. Para o banquete engordava porcos e faisões. Para o desjejum pequenos golpes bastavam. Importante era não perder o trunfo, e despistar as vozes com seus trajes de plumas e esporões.

ZS | Sobre o piano, em pote de jade, a florzinha murcha tossindo… tossindo… pela janela via-se o Zeplin partindo do jardim botânico apinhado de anães e anões, de anãs e … anonas, comendo mamões e mamonas. Olhando pro Zeplin, Thales caiu no poço, onde mora a Verdade. Thales, por ser o mais velho, é dos sete sábios, o de barbas mais longas. "Anistia!", bradou a multidão subversiva, numa concordância verbal ideológica. O mundo são cardos…

FM | Calos e mais calos, e ossos cruzados no fundo do caldo. O Zeplin soçobrava na curva da Hípica. Por mais perto que chegasse do Palácio da Coisa Pública, ninguém se atrevia a tocá-lo. Um jogral para os Metralhas, uma túnica de ouro e prata para os Duques de Além Mar e a touca embevecida de espumante para os súditos de Ali Babão. Thales há muito não vê graça na prosa dos outros seis anões. Quem antes dera um roçado pras gueixas e um samburá de lentilhas para o dia da independência, agora mal se arrisca a sair do poço, contrariado com a afinação do piano real.

ZS | Diabólicas tentações sofre Thales no poço, enquanto nos luxuosos salões do Palácio da Coisa Pública segue a farra desbragada ao som da charanga mexicana, em confete e serpentina num eterno carnaval. De pensar Nabucodonosor caiu de quatro, comeu as samambaias do balcão, se foi pros jardins, saiu pastando e nunca mais se levantou. Busolina abre o leque de plumas de avestruz, e o Sol cyclame dá nozes ao tamanduá.

FM | E a esfinge de dorso o mais lustroso foi mesmo a escolhida como a Rainha do Canavial. Na cerimônia os heróis anônimos se aglomeravam como raspas prensadas. As batatas, as batatas, todos clamavam em uníssono pela doação do prêmio. E quando se foram dali as bocas satisfeitas, as migalhas da festa voltaram a conspirar idealizando novos motivos para a queda da realeza.

ZS | Pra queda da realeza, ninguém melhor que o photógrapho Robespierre, especialista em retratos pra carteirinha de identidade, 3x4, fundo branco, sem cabeça. Muitos problemas pra quem quiser mudar o mundo. Não adianta decepar, as cabeças são teimosas, elas voltam a cavalo, ou de fiacre. E você, leitor amigo, antes que chegue o Robespierre, esconda sua cabeça por baixo do sofá.

FM | A história é o canto do cisne das identidades perdidas. Quem veio até aqui à procura de um herói, vai herdar um solavanco que lhe devolva ao fundo do poço antes dele ser cavado. A história é o caminho certo para quem quer ficar bem na foto. Robespierre garante o melhor ângulo e nenhuma cicatriz.

ZS | (Napoleão entra no palco e nos diz:) Robespierre cortou a cabeça do Rei e os Sem-Cuecas sobreviventes cortaram a cabeça de Robespierre… Acabou-se a Revolução, e eu… (empunha a borla da corda) tomo o Poder. Merci. (puxa a borla, cai a cortina:) FLAAAAAAAAPPPPTTTTT !!!


Na praça onde se confundem o Teatro e o Palácio da Coisa Pública todas as estátuas acordam decepadas.
A vida se esforça por recuperar a normalidade.

FIM


IV. AS COMBINATÓRIAS ARREDIAS NA VIDA DE MELENA DE LOS MALES
  
FM |  A cortina ainda fechada, o fantasma do Mafuá recolhia cenas espatifadas do ato anterior com a firme intenção de compor um manifesto. Por trás do cenário de MDF saltitava a voz em cascata de nossa heroína em tons indecifráveis entrecortados pelo refrão: "Mais pra cá, meu nibelungo sagaz…" O público aos poucos ia entrando em cena.

ZS | O nibelungo Bias, é um anão de circo safado. Diga-se, não é o Circo safado, mas sim o Anão Bias.  A heroína Melena se engana, nem tão sagaz é o Anão, mas tão só madraço. É  baleiro de circo, mas diz que trabalhou pro Fellini na Xinexitá, no filme… "Qual foi mesmo o filme em que apareces, Bias, será em La Strada?" (Bias, polindo as unhas:) "Foi  no… "E la Nave… Va". [Nota de Rodapé: depois do naufrágio, aparece um pé de anão, em close.]

FM | Há remotas evidências de que a verdadeira história não tenha sido de todo falseada. Fala-se em duas cópias apócrifas (o manuscrito do roteiro e fragmentos de uma fita magnética) que reproduzem o encontro de Melena de los Males com o nibelungo Bias. Uma delas em uma sacola na casa de máquinas de um barco do Mariscal Rondônico que sobe e desce o rio Urupá sem que ninguém possa ao certo localizar-lhe as coordenadas. Da outra o mais perto que se chegou foi através de rascunhos no diário de um João Capelinha que mencionava embrulho achado em fundo falso do locobreque desativado da velha estação de Paranapiacaba. Averiguemos as pistas.

ZS | Urge examinar a caixa preta do locobreque. As autoridades se preocupam com o tatu do brejo, mas não veem o elefante do Circo Progresso. Em todo o caso, o Anão tentou se perfilar junto a Melena, dizendo-lhe que a mineral Cambuquira é melhor que a Caxambu: "A Cambuca tem bolhas maiores, e é mais barata." "E você, Bias ?..." "Eu também, Melena… se assim posso dizer, modéstia à parte."

FM | E enquanto se esbaldavam nas bolhas da Cambuca não deram pelo rapto da caixa-solar das pulgas amestradas. Pela manhã cedinho uma voz trovejava nos alto-falantes da Praça da Revolução um impensável pedido de resgate: "Em troca das pulgas alazãs queremos o gavetão de espartilhos da Melenauta". Todo o circo entrou em polvorosa, e o Anão bradava que era inútil ceder a qualquer exigência sem que se soubesse a razão da mesma.

ZS | E não cederemos a qualquer exigência, com ou sem razão, nem que venha Napoleão a cavalo no seu pangaré de três pernas, jamais entregaremos os espartilhos da Melenauta!…

FM | Em meio a esta querela toda chegava o diretor, Batuto Valdescópio, disposto a ter avanço nos ensaios daquela noite. Guardemos nossos improvisos para o próximo ato. Agora quero rever a cena em que Melenas e Bias escrevem um manifesto ilegível com seus corpos chafurdados no piano. Quero nuvens e salmões perambulando pelo cenário, e sugestões para o diálogo.

ZS | (Diz, pro palhaço Zé Careca, o mago Kefir:)  "Eis de novo o Batuto  a tiranizar nossa trupe. Ele quer competir com o Circo Astral, do Califa Ali Babu, um dos maiores do mundo  Como poderemos, com nosso camelo capenga e o elefante cego, fazer frente a tal potência?..." (Ergue o punho Zé Careca, e brada espumente:) "A Força operária!!! A Revoluchão vem aí !!!" (Kefir, desconfiado) - "Revoluchão ?... ou... Rebulição?

FM | Enquanto o Anão escalava os seios montanhosos de sua amada, a orquestra disfarçava os últimos acordes desafinados. Todos sabiam que o mago Kefir tinha lá seus bons arrazoados, mas é fato que nessa comarca endiabrada nada se faz sem antes contrair uma boa dívida. Impagável, como reza a cartilha.

ZS | Os gregos são os grandes mestres de empurrar os empréstimos com a barriga, e ameaçando s'afundar, levando junto toda a União Europeia, conseguem seus empréstimos colossais que jamais terão condições de pagar. Todos sabem que será impossível, mas fingem que não veem. Herói da multimilenar cultura da astúcia grega, Ulysses é o padroeiro de todos os caloteiros. Nosso Circo deveria haurir conhecimentos da Grécia Clássica, pra evitar a iminente falência, face a seus apertos, decorrente da concorrência desleal do colossal circo Astral, do Califa Ali Babu.

FM | A caminho da Broadway, Dante só pensava em fugir dali. Sonhava em ser um Ermitão circulando sob os toldos do Grande Circo Infinito. Estranhamente indiferente às sentenças e epitáfios do inferno, improvisava retratos de mil faces cegas que doaria ao flagelo de uma humanidade que jamais soube decifrar a própria agonia. As nuvens mugiam ante a presença de bússolas parindo agulhas desnorteadas. Ulysses convulsionava a insolência das previsões. Arrastava consigo mil sombras que jamais o permitiriam retornar a nenhuma Ítaca. Ali Babu bem sabia que quanto mais dilatasse o ventre de Melena com seu ninho secreto de pólvora manteria astros e ministros sob uma dieta de rosas vulcânicas e o lastro de tantas apólices firmadas em nome do punhal e o crucifixo. Gargalhem os sinos. Aqui é impossível saldar duplicatas.

ZS | Diz Plutone: "Dante contou todos aqueles horrores do Inferno, porque só viu os fundos, os esgotos sujos, onde trabalham e sofrem os escravos proletários em sucessivos circos superpostos… Mas a parte superior, oculta atrás duma selva selvagem, ele não viu, e eu não mostrei: o Jardim das Delícias dos Pecadores Refinados, os bem aventureiros, eleitos por mim."

FM | As velas acesas em cima e em baixo, moedas impressas com duas faces iguais, a série mutilada de orgasmos que mascarava cada sorriso riscado no rosto de tantas mulheres... Os mortos não fazem trocadilhos, os santos não sabem pensar, as putas barganham uma noite melhor para seus clientes... Eu estive ocupado enlaçando as vísceras de muitos aqui, como se procurasse um plano de fuga deste precipício. A vida sobra por muitos lados, e nenhuma corresponde a outra. Não deixe de me apertar, até a última gota. Minha senhora banhada de esperma, eu te confundo com um espelho embaçado. Não me mostres nunca quem poderias ser.

ZS | Não perca tempo, aproveite enquanto possa, fume as duas pontas do charuto, a Carpa já espera no umbral da porta. Finja que não viu, assovie um bolero… Acuérdate de Acapulco… Na Tevê Maldoror, o vídeo mostra o esôfago do Marquês de Sade, pras famílias gozarem. Morre, seu safado !…  Mas o Marquês é teimoso… se levanta e nos diz: "Vou dar uns autógrafos em robe-de-chambre, e fular xoxoxanel… cheguem mais pertinho…

FM | Desde a chegada de Plutone que o ensaio se tornou um teatro impossível. Soube-se que foi dele a ideia de vender o locobreque para uma tal funilaria Absurdo sem Pressa. No acerto com o funileiro Xavantinho exigiu um holograma para que ninguém desse pela ausência do trenzinho. Há quem diga que o gajo também intermediou cada noite que o amiudado nibelungo passou com nossa heroína dos trapos falantes. Batuto toma um café frio coado na cueca do Zé Careca e lhe confessa serem aqueles seus últimos dias de circo. "Largo mão dessa Passárgada, pois aqui o rei é a carta mais oculta do baralho".

ZS | O circo é o retrato do mundo, e o mundo é um espelho do circo. Dos Reis hoje, quase só sobram o de Espadas, o de Copas, o de Paus e o de Ouros. Mas mesmo  estes sofrem pressões e perigos nos maços moscovitas, onde os valetes são agentes secretos do Kremlim. O Coringa caiu da mesa e sumiu. Face às novas ameaças, os 22 Grandes Arcanos do Tarot se fecharam em copas, numa reunião a maço fechado.

FM | Do mormaço eu quero um toldo. Da quitanda eu quero um gume. Dos três reis desengonçados quero o mais impiedoso que fez sopa do valete. O mundo é uma carta fora do baralho. Um dia as cobras fumavam um taludo brown por trás de seus devotados monóculos, tão majestosas em pijamas algumas delas. Numa caçamba bem planejada elas planavam sobre o oco labirinto dos 22 Grandes Pirados. Uma que outra até já esquecera onde deixaram Plutone e Melena de los Males. Terá sido uma tapera ou quem sabe um riachão. Desse mundo tão pequeno só restou ingratidão. Quanto circo derramado dentro do meu guardanapo.

ZS | Eis o segredo desvendado: o guardanapo do Batuto é a lona do circo.  O crocodilo Carranca é o maior chorão de sua espécie. Colossal público lota o Circo todas as noites, pra ver o Carranca chorar. Carranca, duma só dentada, arrancou a perna do Bedel Bartolo e comeu. E depois de comer… em vez de chorar… sorriu satisfeito. O público, sentindo-se fraudado, vaiou enfurecido. Batuto suspirou ressentido: "Nunca mais serei diretor de circo!… Caia o Sol no paiol, caia a Lua na gaveta… pouco se me dá!… Nunca mais serei diretor de circo!!!… Nunca mais…

FM | O público esvazia a cena e permanece o mesmo eco encardido: Pouco se me dá! Pouco se me dá!…

ZS | Entra o anão Bias, vai ao canto do palco caído, puxa o badalo da corda, cai acortina:


FLAAAPTT !!!




[Teatro experimental que andam a escrever Zuca Sardan e Floriano Martins, a quatro mãos salpicadas de humor © 2015.]







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