ARC Edições surge em 201o, primeiramente como
uma pequena casa de edições virtuais, cujo catálogo de 14 livros atendia pelo nome
de Coleção de areia.
Alguns dos livros ali publicados foram posteriormente reeditados pela coleção “O amor pelas palavras”,
uma coedição entre Editora Cintra e ARC Edições, de circulação exclusiva pela Amazon.
Somente em 2013 demos a essa aventura editorial uma versão impressa, cujo catálogo
é apresentado agora. O nome ARC vem da abreviatura de Agulha Revista
de Cultura, revista existente desde 1999.
[ NOSSOS LIVROS ]
1 | Lembrança de homens que não existiam [poemas & desenhos], de Floriano Martins & Valdir Rocha
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106 pgs | 14x21cm | R$ 45,00 (frete simples incluso)
2 | Overnight medley [poemas a quatro mãos], de Floriano Martins & Manuel Iris
Edição trilíngue, traduções de Allan Vidigal (inglês), Juan Cameron (espanhol)
e Floriano Martins (português)
Buscando realizar e não apenas aludir, Overnight medley é um livro
de poesia e jazz. Suas duas primeiras partes – Footprints e Giant steps
– são poemas de cada um de seus autores, o brasileiro Floriano Martins e o mexicano
Manuel Iris, sobre músicos de jazz. A terceira parte, My favorite things,
está composta por poemas escritos a quatro mãos com a técnica da escritura automática
como equivalente poética da improvisação musical, a parte de temas jazzísticos.
Ao final, Don’t eat the yellow snow, instigante diálogo entre ambos autores
que revela mais da natureza e lógica interna desta obra que resulta pura música,
graças ao ritmo e à intensidade de sua criação.
__________
252 pgs | 14x21cm | R$ 50,00 (frete simples incluso)
3 | Em silêncio [poemas a quatro mãos], de Floriano Martins & Viviane de Santana Paulo
Floriano Martins e Viviane de Santana Paulo sentam-se à mesa virtual – ele
em Fortaleza, ela em Berlim – para uma ousada aliança, a de criar um mundo poético
baseado na alteridade, na troca de humores, em um jogo entranhável em que se embaralham
os sentidos. Em silêncio foi concebido como um tríptico evocando uma variada
experiência com a linguagem, mesclando ambientes míticos, urbanos, oníricos, em
uma rara aventura pela selva da imaginação. O sentido de entrega alcançado pelos
dois poetas permitiu a fusão de muitas e inquietas vertentes da criação. Um livro
para viver no mais alto grau de intensidade de sua leitura.
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112 pgs | 14x21cm | R$ 4o,00 (frete simples incluso)
4 | A vida inesperada [poemas], de Floriano Martins
Floriano Martins está e assim permanecerá
devotado ao infinito, juntando os cacos para reconstruir um ideal de clareza pós-apocalíptica.
Sua imaginação é uma avalanche, avalanche guardiã do próprio mito que imagina, alinhava,
faz reverberar e reitera. Escrita em estado permanente de desconstrução e reinvenção,
difícil saber como o poeta evita cair no próprio abismo. [Glaucia Olinger]
A poesia do Floriano Martins é
o lugar quase lascivo de uma ambiguidade. Desfrutar dessa ambiguidade é um privilégio
que, em definitivo, não é para todo mundo. Sua escrita é como uma trilha de pedras:
na medida em que se caminha por ela o leitor se
sente seguro, até mesmo deslumbrado com o horizonte que se descortina; porém
o segredo é encontrar as pedras que estão solidamente apoiadas para não cair, pois
ele sempre põe uma ou outra que nos faz escorregar. Ele é perigoso. [Renata Sodré
Costa Leite]
Vejo o convulsivo na poesia de
Floriano Martins dentro daquilo que no Surrealismo se define como belo, vejo o encontro
de elementos, sensações e temas, no ponto em que deixam de ser opostos. Isto é o
que considero convulsivo nele. Vejo elementos do feminino que ele contempla se juntarem
aos elementos do masculino que ele expressa. E juntarem-se ao ponto de ser um. [Susana
Wald]
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584 pgs | 14x21cm | R$ 70,00 (frete simples incluso)
5 | Mar anterior [poesia completa], de Sérgio Campos
Pouco antes de sua morte, em 1994, Sérgio Campos publicaria o livro Mar
anterior. Poesia selecionada e revista 1984/94. Mais do que simples seleção
de poemas de outros livros, aqui podemos falar de um livro outro, onde os
poemas, além de revistos, apresentam nova disposição, atendendo aos temas que se
mostraram, ao largo de dez anos de produção, mais entranhados em sua obra. Lendo
agora Mar anterior confirma-se a incidência de uma epopeia íntima, como característica
fundacional dessa poética. O próprio autor assim o comenta, em nossa correspondência
pessoal: “realmente, o epos se coloca em intenção no poema que, no entanto,
não é heroico, mas em essência lírico, o que lhe dá essa sensação de intimismo”.
[…] Este livro reúne esforços de três amigos pela recuperação da obra de um grande
poeta brasileiro, falecido prematuramente aos 53 anos de idade. ARC Edições agradece
sinceramente a Pedro Bahiense, filho do poeta.
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144 pgs | 14x21cm | R$ 45,00 (frete simples incluso)
6 | O iluminismo é uma baleia [trilogia teatral a quatro mãos], de Zuca Sardan & Floriano Martins
Esta é a primeira trilogia de uma experiência de teatro automático que vêm
realizando, a quatro mãos, os poetas brasileiros Zuca Sardan e Floriano Martins.
O iluminismo é uma baleia está composto pelas peças Circo Cyclame, Trem
Carthago e Cine Azteka – três viagens fascinantes pelo mundo da imaginação
e da sátira. Livros repletos de um humor cortante e situações delirantes. Ao final,
acrescenta-se ainda um making of, composto de três diatribes (orfeica, heroica
e satírica), que esmiúçam as entranhas da criação. O livro é também uma galeria
valiosa de técnicas plásticas que incluem desenhos, colagens, montagens e
fotografias.
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458 pgs | 14x21cm | R$ 70,00 (frete simples incluso)
7 | Um novo continente – Poesia e surrealismo na América [ensaios], de Floriano Martins
Traduções de Allan Vidigal (inglês), Eclair Antonio Almeida Filho (francês),
Floriano Martins (espanhol), Márcio Simões (inglês), Milene Moraes (francês). Orelhas
de Marco Lucchesi, e posfácio de Leontino Filho
Floriano Martins escreveu um livro de rara probidade intelectual. Diante
de um repertório vasto, difícil e inacabado, elaborou uma articulação ousada e bem
sucedida entre partes consideradas dispersas e intrafegáveis. Enfrentou a princípio
– e com galhardia – uma nuvem de ideias em contínua migração. O primeiro passo foi
dado com O começo da busca, que era um livro sem aduanas ideológicas ou embargos
culturais. Era o anteprojeto de uma ousada cartografia. Não a que se faz dentro
de um cômodo gabinete, de censuráveis a prioris e de outras imposturas intelectuais,
conceitos que mal se adequam a uma geografia porosa, vibrátil, em que as ilhas distantes,
porventura, podem formar um arquipélago inesperado, partindo-se de um insight,
ou de uma atenção polifônica, nas camadas mais profundas da harmonia. O mapeamento
de Floriano está para Borges e Calvino. Preciso e marcado de potencialidades. Atento
a percursos mal visitados, como quando aborda certas formas clandestinas do
Surrealismo, que não tomam parte sequer de um proto-cânone. Floriano está no microcentro
de Buenos Aires e entre os Mapuches do Chile, interage com os poetas do México e
com os de Cuba, com uma desenvoltura, uma atenção, um respeito que hoje anda quase
perdido. O seu gabinete fica – como dizia Antonio Carlos Villaça – entre a estante
e a rua, a escuta precisa e a polêmica aguda, provocadora, nunca próxima da gratuidade,
a serviço de mais oxigênio e coragem. […] Tenho Floriano Martins como um dos nomes
cruciais para a compreensão das culturas da assim chamada América Latina – e não
estou só nesta quadra. Poucos no continente possuem hoje um trânsito físico e mental
como o dele, para todas as latitudes deste nosso velho Mundo Novo. Sua aventura
espiritual bebe na fonte de um José Martí e sonha uma integração poética mais profunda
e marcada pelo estatuto da emancipação. E, afinal, será preciso sublinhar que este
livro foi escrito por um poeta de marca, um ensaísta vigoroso e um artista plástico
que não separa a instância crítica da própria criação? [Marco Lucchesi]
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560 pgs | 14x21cm | R$ 100,00 (frete simples incluso)
8 | Circo Cyclame [teatro automático a quatro mãos], de Zuca Sardan & Floriano Martins
Participação especial (posfácio-entrevista)
de Kazimir Pierre
O dilema maior do mundo não está na fé credenciada, mas antes na relutância
em defender o padroeiro existencial de cada um, ou de cada temporada. Entregar-se
a um deus qualquer é o mesmo que associar-se a um clube. Garante a espécie que se
julga devota de uma razão acima de qualquer suspeita, porém não encontra argumentos
para quem a dissocia de seus padroeiros de vivenda. Não, não podemos concluir nada,
jamais entendi a pressa em concluir algo. O mundo não cabe no dogma finito da matéria.
Acaso teríamos tornado possível o exame de DNA apenas para identificar personagens
da ficção semanal? Bem sei que tua indagação infringe as normas físicas, mas entendo
onde queres chegar. Os excessos religiosos são uma espécie de dádiva para os excessos
políticos, na mesma proporção em que os excessos científicos alimentam a bravata
dos excessos artísticos. O homem ferrou a razão, limitando-a a uma fonte de justificativa
de seus erros.
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176 pgs | 14x21cm | R$ 30,00 (frete simples incluso)
9 | Confissões de um espelho [correspondência, poemas, desenhos, depoimentos], de Cruzeiro Seixas
Edição a cargo de Floriano Martins
e Leontino Filho
O livro é dádiva da memória, palavra que pulsa quase simultaneamente numa
avalanche de pura poesia. Cruzeiro Seixas, esse homem-galáxia, poeta e pintor de
alta linhagem, está desnudo, expresso em surreal tecido de verdades, em Confissões
de um espelho, uma verdadeira joia encravada nas faces disfarçadas do real.
O livro traz, a tiracolo, cartas de Cruzeiro Seixas destinadas a Floriano Martins,
confissões sem meias verdades ou com verdades inteiras, a epistolografia é uma preciosa
arte e nas mãos de um artista genial ganha um tal refinamento que vale por si. Na
sequência das cartas, os poemas e desenhos: As minhas mãos é que pensam, não
eu. Cruzeiro Seixas em sua poética, numa visada crítica, sem submissão alguma,
atrela o erudito ao coloquial, de forma enfática, por vezes insólita e enlouquecida,
não à toa, ele acentua numa de suas muitas entrevistas que: A vida é, de facto,
um escândalo para a razão. Sendo assim, torna-se imprescindível ocupar com destemor
os assombros do surrealismo, essa falésia de impertinências e desassombros, essa
asa de vontades e infinitudes, esse reino de liberdade na consciência do infinito.
Para não ir muito longe, nessas aventuras surreais, novamente Murilo Mendes: O
surrealismo, tentando ultrapassar os limites da razão humana, aproxima-se às vezes
consideravelmente da mística. Cruzeiro Seixas arremata: Os que querem agarrar
com ambas as mãos o IMPOSSÍVEL não se apercebem que o impossível acontece todos
os dias. [Leontino Filho]
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188 pgs | 14x21cm | R$ 40,00 (frete simples incluso)
10 | A grande obra da carne [poemas], de Floriano Martins
Desenhos do capítulo central de Zuca Sardan
Desde cedo o tríptico me desperta atenção. Igualmente a suíte. Aos poucos
fui percebendo que meus grandes mestres sempre foram renascentistas. Não os poetas,
mas antes os compositores e artistas plásticos. Eu ambicionava trazer para o poema
aquelas estruturas. Este truque alcançado cria uma astuta miragem: o plano épico. Na montagem das suítes eu recortei diversas formas
poéticas: tercetos, sonetos, odes, provérbios, prosa poética, aforismos… A grande
obra da carne é uma soma dessa fonte de ilusionismos. Sua estrutura também revela
distintos comportamentos da linguagem poética: extensa suíte, atípico enredo teatral,
biografia psicografada. Como todos os meus livros, também este reflete minha natureza
andarilha, o que inclui as colagens e vinhetas que atrelo ao sumo dessa aventura
criativa. Graças à cumplicidade milenar descoberta com Zuca Sardan, eu tratei de
lhe pedir que desenhasse retratos dos cinco personagens que compõem o capítulo central,
que empresta nome ao livro. Perambularam comigo, em minha carroça de cigano, Nise
da Silveira, Chico Anysio, William Blake e os fantasmas de todos os criadores mencionados
da primeira à última página. Não há aventura mais íntima e intensa do que a criação.
Quero aqui dedicar a todos nós umas palavras de Federico Fellini, pelo tanto que
se encaixam em minha visão de mundo: Sinto a responsabilidade de não enganar,
de não contentar-me, de testemunhar, com uma rigorosa aplicação dos instrumentos
expressivos de que disponho, a loucura na qual de vez em quando me encontro. Não
renunciar ao rigor: a cor, a luz, a perspectiva justa no momento justo. Sem com
isto esquecer que a expressão artística tem também um aspecto lúdico: propondo uma
visão das coisas, mostrando aos outros um momento meu de bom ou mau humor, convido
sempre ao jogo da fantasia. Fellini é um de meus poetas preferidos. A grande
obra da carne é um tríptico repleto de truques alquímicos que sigo descobrindo,
sempre alheio à intransigência das classificações. [FM]
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160 pgs | 14x21cm | R$ 45,00 (frete simples incluso)
11 | O retorno das serpentes [poemas], de Péricles Prade
Capa & prefácio de Floriano Martins. Posfácio de Claudio Willer
A vocação obsessiva de Péricles Prade é a mesma de um parente distante apenas
no tempo: o holandês Hieronymus Bosch (1450-1516). Ambos são ferreiros refinados
na escritura de suas evocações. Ambos mergulharam no ambiente ocultista, não como
se fossem associados de uma ortodoxia, mas antes como quem busca os argumentos mais
potentes para descrever a saga existencial pela qual se aventuram. Satíricos sutilíssimos,
ambos, embora distintos no tratamento da ironia, na derrocada de mitos e outros
vícios de linguagem. Dois felizes calígrafos dos deslizamentos da alma humana.
[Floriano Martins]
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128 pgs | 14x21cm | R$ 40,00 (frete simples incluso)
12 | Valdir Rocha e a persistência do mistério [crítica de arte], de Floriano Martins
A criação, em seu afortunado radical, é uma viagem. O ato criador é o que
melhor define a experiência humana e a aventura da descoberta. Tudo aquilo que sabemos
espelha-se em maior grandeza no que desconhecemos. É um imperativo natural, portanto,
gostar imensamente do abismo. O homem se alimenta de constatações que são possíveis
graças a seu desprendimento de tudo. […] O traço com aparência primitiva na criação
de Valdir Rocha tem o efeito de uma palavra-chave na credibilidade de cena desenvolvida
por um ilusionista. Podemos saltar do ambiente poluído de uma metrópole para a paisagem
idílica de um verão caribenho, porém quando despertamos de seu efeito o que identificamos
como parte nossa é a fortuna da ambiguidade buscada pelo artista. Somos um pouco
de tudo, o que aceitamos, buscamos, confundimos, rejeitamos. Essa fixação – que
é essencialmente da crítica, jamais da criação – de dar à arte um destino sociológico,
é aparentado de outro artifício, o de considerar sua substância como um dado processual
da tradição. [Floriano Martins]
__________
192 pgs | 16x23cm (em cores) | R$ 120,00 (frete simples incluso)
13 | Anatomia do ócio [poemas], de R. Leontino Filho
Capa & prefácio de Floriano Martins.
R. Leontino Filho finaliza sua incondicional defesa da espécie humana conclamando
que não se diga uma só palavra até que tenhamos aprendido ou reaprendido o quanto
ela pode nos libertar de nós mesmos, de nossos mecanismos autodestrutivos. Esta
é a sua Anatomia do ócio. O relato de que o homem tornou-se uma aberração
diante de si mesmo e que somente pode sonhar com o tecido trêmulo de alguma ressurreição
ao se determinar a definir um valor exato e incorruptível à palavra dada. Não é
à poesia propriamente – em isolado – que cabe essa determinação, mas sim ao poeta,
em especial aquele que entende que sua vida só equivale à sua obra se ambas estão
afinadas pelo mesmo diapasão de reconhecimento da humanidade em si. [Floriano Martins]
__________
144 pgs | 14x21cm (capa dura)|
R$ 45,00 (frete simples incluso)
14 | Tabula rasa [poemas e fotografias], de Valdir Rocha & Floriano Martins
Quanto mais nos dedicamos a olhar fixamente o vazio, mais ali nos encontramos
com a intrínseca natureza da criação. É na tábua raspada de nossa existência que
vamos identificando os vultos a partir dos quais conformamos toda uma vida. O modo
como embaralhamos os seis sentidos. Os retalhos de vislumbres que habitam o desejo
e a memória. Quando criamos é que damos sabor à borda do infinito. A arte nos permite
a consciência de todas as experiências. O bordado da realidade, tangível ou não,
a partir do momento em que a percebemos como parte inseparável de cada um de nós.
Não li as imagens de Valdir Rocha, pois não se tratava de ilustrá-las com seu correspondente
em verso. A disposição em que as duas imagens, plástica e poética, se mostram neste
livro importa tanto quanto a autoria. Tomando por base outro ritual seguramente
eu teria assinado as fotografias na mesma proporção em que Valdir Rocha teria escrito
os poemas. A grande afinação, sobretudo ditada pelo diapasão de nossa existência,
a encontramos nessa fiação de truques que ele chama de “a ficção das imagens”. Tanto
nos desentranhamos ao criar que jamais cairíamos em outro ardil que não o da narrativa.
[Floriano Martins]
__________
108 pgs | 16x16cm | R$ 45,00 (frete simples incluso)
15 | Escritura conquistada – Poesía hispano-americana [entrevistas y encuestas], de Floriano Martins
Textos de las solapas de David Cortés Cabán y Manuel Iris.
Este largo volumen, en sus 704
páginas, es un entrañable estudio crítico de la tradición lírica en Hispanoamérica,
en sus 19 países. El libro se encuentra dividido en tres capítulos, en la forma
de entrevistas y encuestas: el primero con 47 de los más expresivos poetas de esta
parte del continente americano; el segundo con 39 estudiosos que aclaran los caminos
de las vanguardias; y el tercero con tres amplios diálogos con el crítico español
Jorge Rodríguez Padrón sobre las relaciones de esta lírica con la poesía española.
Libro indispensable para el conocimiento de la lírica en Hispanoamérica. Su autor,
el poeta Floriano Martins (Brasil, 1957), ha rescatado el pensamiento de los poetas
y los hechos más decisivos de la poesía hispanoamericana.
__________
704 pgs | 16x23cm (español)| R$
100,00 (frete simples incluso)
16 | Neônia, de Andreia Carvalho Gavita
Em Neônia misturei os poemas em prosa de cinco livros
meus, além de alguns textos publicados nas redes sociais ou em periódicos de literatura,
ritualizando a costura imaginária entre cinco pontas, como se escrevesse um pentagrama
de neon no solo de uma floresta. […] A reunião dos textos, com outra disposição,
alcança uma voltagem reveladora que pressupõe uma alquimia de forma e conteúdo,
a paleta entranhável de minhas observações da vida que pulsa dentro e fora do meu
senso de humanismo. A floresta de Neônia carrega ainda a mágica da série
fotográfica “A permanência da realidade”, criada por Floriano Martins em 2012, e
se materializa no presente volume. [Andreia Carvalho Gavita]
__________
284 pgs | 14x21cm | R$ 50,00 (frete simples incluso)
17 | Antes que a árvore se feche, de Floriano
Martins
Poesia completa. Capa, mostra gráfica e pintura, de Juliana Hoffmann
Posfácio-entrevista, de R. Leontino Filho
Cronologia, de Márcio Simões
Há um estranho personagem que percorre as 740 páginas
de minha poesia completa. Marcado por uma multidão de vozes que habitam seu íntimo,
com elas ele tece uma colcha épica de retalhos. O livro, incluindo a cronologia
comentada de vida e obra, é seu truque de permanente ressurreição. Os inúmeros conflitos
encarnados são a rigor o mesmo, ou possuem a mesma fonte: o paradoxo bíblico. Quem
criou o homem terá sido o mesmo que criou Deus? Quem veio primeiro? Qual o mistério
que está por trás de todas as mitologias. Aprendi a ser o ovo e a galinha, simultaneamente.
A cada verso escrito, a cada imagem tecida. Antes que a árvore se feche. [Floriano Martins]
__________
740 pgs | 16x23cm | R$ 120,00 (frete simples incluso)
18 | 120 noites de Eros – mulheres surrealistas, de Floriano Martins
Prefácio de Jacob Klintowitz
Estamos diante de um livro que imediatamente se tornará
referência obrigatória no estudo do surrealismo. E, mais amplo ainda, se tornará
em peça importante para o conhecimento do processo cultural de nossa época e na
apresentação de figuras humanas que, às vezes com imensa dificuldade, se constituíram
e se constituem em parâmetros de excelência e de virtude; a virtude entendida como
a lealdade a si mesmo, ainda que ao custo das eventuais incompreensões de uma época
de grandes transformações, como é a nossa. [Jacob Klintowitz]
__________
168 pgs | 14x21cm | R$ 50,00 (frete simples incluso)
19 | No ardor dos livros. Estudos sobre a obra de Maria Lúcia Dal Farra, de Ana Luísa Vilela, Fabio Mario da Silva, Inês Pedrosa e Rosa Fina [Org.]
Organizado
por Ana Luísa Vilela, Fabio Mario da Silva, Inês Pedrosa e Rosa
Fina, No ardor dos livros é
amplo e revelador volume dedicado à obra poética e ensaística de Maria Lúcia
Dal Farra, uma das mais fundamentais poetas brasileiras. Esta obra que agora se apresenta parte
um pouco dessa sua trajetória enquanto docente, com depoimentos de
ex-alunos/as, hoje professores/as consagrados/as em suas respectivas
universidades; inclui ainda ensaios sobre sua obra, apontamentos sobre a
intertextualidade com autores sobre os quais Maria Lúcia tem se debruçado, bem
como estudos sobre alguns aspectos da obra ficcional dalfarriana. Para além de
alguns artigos posteriormente inseridos, o montante deste livro foi apresentado
e proferido no “Congresso Internacional 100 anos de Florbela Espanca, Homenagem
a Maria Lúcia Dal Farra”, ocorrido em Portugal, na Universidade de Lisboa e na
Câmara Municipal de Vila Viçosa, nos dias 5, 6 e 7 de dezembro de 2019.
__________
296 pgs | 14x21cm | R$ 65,00 (frete
simples incluso)
20 | Tríptico da agonia, de Floriano Martins e Berta Lucía Estrada
Escrito a quatro mãos,
originalmente em espanhol, Tríptico
da agonia é uma viagem pelos abismos
desvendados no colo da humanidade, e sua maior conquista é que essa viagem foi
tecida entre dois criadores –reflexo de que o essencial na vida é compartilhar
experiências. Seus autores, o brasileiro Floriano Martins e a colombiana Berta
Lucía Estrada, são nomes já há muito reconhecidos em suas outras áreas de atuação,
ensaio e poesia. Esta trilogia é a soma de sua experiência comum no território
da dramaturgia e, de forma muito singular, mesclam as linguagens do teatro, da
narrativa curta e da prosa poética. É um livro cheio de surpresas para o leitor
que aceitar o convite de acompanhá-los nesta cativante aventura criativa.
__________
160 pgs | 14x21cm | R$ 50,00 (frete
simples incluso)
CONDIÇÕES DE PAGAMENTO (TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA)
BRADESCO | Ag. 3456 | C/C 17920-5 | CPF 169.613.313-00
Ao enviar o comprovante de transferência informar o endereço
Contato direto com o Autor: floriano.agulha@gmail.com
[ NOSSOS AUTORES ]
ANDREA CARVALHO GAVITA
(Brasil, 1973)
BERTA LUCÍA ESTRADA (Colômbia, 1955)
CRUZEIRO SEIXAS (Portugal, 1920)
FLORIANO MARTINS (Brasil, 1957)
MANUEL ÍRIS (México, 1983)
MARIA LÚCIA DAL FARRA (Brasil, 1944)
PÉRICLES PRADE (Brasil, 1942)
R. LEONTINO FILHO (Brasil,
1961)
SÉRGIO CAMPOS (Brasil,
1941-1994)
VALDIR ROCHA (Brasil, 1951)
VIVIANE DE SANTANA PAULO
(Brasil, 1966)
ZUCA SARDAN (Brasil, 1933)
[ PLANO EDITORIAL ]
Na
contramão de uma suspeita crise no mercado editorial – seja na astúcia das
grandes redes de livraria e seus pedidos de recuperação judicial, seja nos
vícios renitentes da parte de grandes editoras em manter seus catálogos regidos
exclusivamente pelo valor de venda e não seu correspondente valor cultural –,
verifica-se o crescimento de interesse brasileiro pela leitura, e igualmente se
vislumbra uma renovação estética, o surgimento de novas gerações com texto
relevante, na criação, no ensaio e na tradução, situando lado a lado a aparição
de novos autores e o empenho saudável pela recuperação de autores que foram ao
longo do tempo esquecidos, por razões tanto da ordem de equívocos na composição
de catálogo das editoras quanto pela dificuldade imposta por herdeiros.
ARC Edições, Editora Cintra e Agulha Revista de Cultura vêm apostando suas cartas no estabelecimento
de melhores condições editoriais, tomando por base o imperativo cultural, a ele
atrelado, como decorrência natural, o aspecto comercial. A revista é o espaço
priorizado para a irradiação do que se edita e do que se pretende editar,
formando condições de leitura e aquisição. Sendo uma publicação de circulação
gratuita, pode sondar os mais diversos territórios, que virão a definir os
catálogos, impresso e virtual, dos dois selos editoriais. A parceria entre ARC
Edições e Editora Cintra, explora as veias virtuais de um mercado editorial
ainda de certo modo incipiente no Brasil, através da coleção “O amor pelas palavras”.
Por sua vez, através do catálogo de livros
impressos, ARC Edições busca atuar em áreas complementares: a descoberta de
novos autores, a recuperação de obras fundamentais que não tiveram a devida
atenção do mercado e, por razões paralelas, a publicação de autores
estrangeiros. Nestes dois últimos modos as condições editoriais são discutidas
caso a caso, incluindo a perspectiva de convênios que permitam a feitura do
livro. Ao se tratar de novos autores, ou de livros de autores atuantes, o
tratamento contratual envolve a seguinte norma: cuidamos da edição (leitura de
originais, formatação, capa, ilustrações, revisão, preparação de matrizes para
impressão, finalização, impressão, frete), em seguida inserindo o livro, em
página própria, em nossa loja virtual. Ao autor, por sua vez, repassamos os
custos editoriais, sem reter os direitos de edição, cabendo ao próprio toda a
receita pelas vendas. Com isto, tanto garantimos um custo favorável, quanto
damos ao processo transparência e cumplicidade entre as partes envolvidas. Os
contatos devem ser feitos através do e-mail floriano.agulha@gmail.com ou da página em Facebook da ARC
Edições.
Abraxas
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