Se
uma modalidade de samba era extrovertida, adequada para a prática musical de massa
e de rua, outra visava a uma versão musical introvertida, apropriada para a intimidade
de pequenos recintos, versão camerística, portanto, sem que a presença de uma implicasse
a negação da outra (Júlio
Medaglia. In: CAMPOS, 1978).
Para
Júlio Medaglia, samba e Bossa Nova, ainda que musicalidades distintas, ocupavam
a mesma importância na música popular brasileira, sendo complementares e não excludentes.
Em seu entendimento, a Bossa Nova estaria mais vinculada à herança do samba popular
do que ao jazz; justamente por isso, em seu texto, há poucos comentários sobre o
que o jazz teria influenciado na nova sonoridade. Noutro extremo, um crítico ferrenho e de primeira hora da Bossa Nova como José Ramos Tinhorão
enxergou nessa canção uma ruptura definitiva
[…]
com a herança do samba popular, modificando o que lhe restava de original, ou seja,
o próprio ritmo. Tal acontecimento, resultante da incapacidade dos moços desligados
dos segredos da percussão popular de sentirem na própria pele os impulsos do ritmo
negro, seria representado pela substituição da intuição rítmica de caráter improvisativo,
por um esquema rígido: o da multiplicação das síncopas, acompanhada de uma descontinuidade
entre o acento rítmico da melodia e do acompanhamento (TINHORÃO, 1978. Grifo do autor).
Para
Tinhorão, a Bossa Nova seria produto de uma classe média branca da Zona Sul do Rio
de Janeiro, responsável por deturpar a música “genuinamente” brasileira, uma vez
que em seus procedimentos harmônico-rítmicos haveria correspondências com o jazz
estadunidense, sobretudo o cool jazz.
Além do mais, os “moços” incapazes “de sentirem na própria pele os impulsos do ritmo negro” estariam alienados dos verdadeiros
problemas sociais do país, haja vista as letras que abordavam realidades distanciadas
do “morro”, com o qual o músico Carlos Lyra tentaria uma aproximação. Em 1963, já
integrante do Centro Popular de Cultura (CPC) da União Nacional dos Estudantes (UNE),
Lyra, ao lado da musa da Bossa Nova, Nara Leão, liderou um projeto de “subida ao
morro”, visando a encurtar a distância entre compositores da Bossa Nova e compositores
populares de samba. A iniciativa não passou incólume às críticas de Tinhorão.
Ao empunhar o violão juntamente com os dois compositores realmente
populares, Carlos Lyra descobriu que, apesar de todo o seu desejo de colaboração,
eles não falavam a mesma linguagem musical. Os acordes compactos, à base de dissonâncias,
do violão bossa nova, não se casavam com a baixaria do violão de Cartola, e muito
menos com a quase percussão do Nélson Cavaquinho, que beliscava as cordas numa acentuação
rítmica das tônicas absolutamente pessoal (TINHORÃO, 1991).
Para
além dessas e outras polêmicas travadas fervorosamente durante os anos de 1960,
e que estão entrelaçadas num debate maior sobre o nacional-populismo em vigor na
época (ver PARANHOS, 1990), fontes memorialísticas e historiográficas indicam que
a Bossa Nova não se restringiu à iniciativa de um grupo de jovens abastados e brancos
da Zona Sul carioca. Em terras paulistanas, por exemplo, a Bossa Nova foi inicialmente
mais bem recebida do que no Rio de Janeiro, como prova o sucesso alcançado pelo
LP seminal de João Gilberto Chega de Saudade
(1959). O culto à Bossa Nova em São Paulo encontrou até os seus templos (como o
Teatro Paramount, o “templo da Bossa”) e se disseminou por casas noturnas e por
ambientes universitários (MEDAGLIA, 1988). Em outro canto do Brasil, Santa Catarina,
o músico Luiz Henrique Rosa também enveredou pelos “caminhos das síncopes bossa-novistas”
antes de se radicar nos Estados Unidos (ver CORRÊA, 2015). E, longe das praias cariocas,
a capital de Minas Gerais (Belo Horizonte), também compartilhou, entre o final dos
anos de 1950 e o início da década seguinte, dos ímpetos criadores da Bossa Nova.
Analisada por mim noutras ocasiões (DINIZ, 2008; 2010), a Bossa Nova em Minas Gerais
teve como principais figuras Pacífico Mascarenhas e Roberto Guimarães, este último
compositor da canção “Amor certinho”, gravada por João Gilberto no LP O amor, o sorriso e a flor (1960).
Mas,
para ficar apenas na capital fluminense, músicos da Zona Norte do Rio de Janeiro
como Paulo Moura e Johnny Alf, ambos negros, e também o acriano João Donato, todos
participantes, no fim dos anos de 1940, do Sinatra-Farney Fã-Clube (CASTRO, 1990,
cap. 1), seriam posteriormente reconhecidos como nomes ligados à Bossa Nova. Não
obstante as suas atuações musicais versáteis, eles contribuíram para a consolidação
da canção bossa-novista.
A
propósito, a canção “Rapaz de bem”, de Johnny Alf, gravada em seu LP homônimo de
1955, é geralmente identificada como pré-Bossa Nova, embora ela se aproxime muito
mais do jazz ritmicamente, exibindo no piano um esquema rítmico um tanto livre e
improvisações rentes ao jazz bebop. O
canto de Johnny Alf se difere daquele consagrado por João Gilberto, pois é mais
aberto (não contido), com finais de frase alongados e maneirismos vocais. Porém,
há diálogos quando consideramos o elo imbricado entre melodia e harmonia, sem falar
que as letras bossa-novistas comungam da mesma jovialidade, espontaneidade e despojamento.
Além disso, uma canção como “Desafinado”, de Tom Jobim e Newton Mendonça, explora,
nas duas primeiras frases – “Se você disser
que eu desafino, amor/ Saiba que isso em mim provoca imensa dor…” –, mais ou
menos as mesmas regiões harmônicas e intervalos melódicos que se ouvem no início
de “Rapaz de bem” – “Você bem sabe, eu sou
rapaz de bem/ E a minha onda é do vai e vem…”.
A
batida do violão de João Gilberto, apontada como sua principal influência pelos
companheiros de Bossa Nova, organiza-se articulando ritmicamente a regularidade
do baixo e a não-regularidade dos acordes. A contribuição do jazz é claramente notada
no princípio e na forma do primeiro elemento, em concordância, todavia, com o baixo
tradicional do samba-canção; já sobre o segundo, sua ascendência, embora grande,
é apenas de superfície: são ensinamentos jazzistas a simplificação dos desenhos
e a antecipação em síncope dos acordes, mas ambos se submetem, na bossa, a um princípio
herdado do samba, estando a serviço da criação e da variação de uma base que deriva
do padrão alterado desse ritmo
(GARCIA, 1999).
João
Gilberto, além disso, coloca em evidência o chamado “canto-falado”, marcado pela
contenção, intimismo e sutileza de detalhes. Críticos arraigados à tradição das
grandes vozes, como as de Chico Alves e Vicente Celestino, afirmavam categoricamente
que João Gilberto não era cantor. Já outros defendiam que a sua maneira de cantar
não negava a tradição da música popular brasileira, pois seria uma retomada do estilo
de Mário Reis (cantor de samba das décadas de 1930/40). Sobre a relação entre texto
escrito e cantado, Augusto de Campos (1978) detectou, na Bossa Nova, procedimentos
isofórmicos, à semelhança da poesia concreta.
Em complemento, Affonso Romano de Sant’Anna salientou a presença constante de metalinguagens,
isto é, “uma linguagem comentando outra linguagem, tomando como assunto da composição
a própria composição e não os temas naturais e sentimentais”, até mesmo porque a
Bossa Nova, dando vazão a uma espécie de poesia
não-poética, renunciou ao lirismo exagerado e narrativo, típico, por exemplo,
dos sambas-canções, para privilegiar a “música de situação”, ligada às cenas triviais,
ao prosaico e corriqueiro (SANT’ANNA, 2004).
Tudo
isso pode ser vislumbrado em canções célebres e fundadoras da Bossa Nova como “Desafinado”,
“Samba de uma nota só” (ambas de Tom Jobim e Newton Mendonça), “Bim-bom” e “Hô-bá-lá-lá”
(ambas de João Gilberto). Comento brevemente na sequência as quatro canções, especialmente
alguns aspectos harmônicos, recorrendo, para isso, às transcrições dos Songbooks Bossa Nova de Almir Chediak (1990;
1994), que, apesar da arbitrariedade presente em qualquer notação gráfica de música
popular, continua sendo um recurso e fonte confiável para músicos e estudiosos (GOMES,
2017). Cabe frisar que harmonia não diz respeito única e exclusivamente a “blocos
verticais” de acordes. A melodia (entoada pela voz, na canção), as linhas de arranjo
e as melodias secundárias geradas pelos movimentos horizontais dos acordes auxiliam,
dentre outros elementos, na compreensão harmônica, sendo, portanto, integrantes
da harmonia. Ou, como ressalta Flô Menezes, “harmonia não significa estritamente
‘existência de acordes’”, já que “todo fenômeno musical é harmônico” (MENEZES, 2002).
Gravada
no LP de João Gilberto Chega de saudade
(1959), “Desafinado” é uma canção exemplar dos procedimentos isofórmicos de metalinguagem
característicos da Bossa Nova. O intérprete finge estar ressentido e inconformado
Entoada sobre a nota Fá – a sétima menor
do acorde G7(b5) –, a sílaba tônica da palavra “desafino” (“fi”) soa como se estivesse
fora do lugar. Isso decorre das relações intervalares imediatamente precedente e
posterior: uma terça menor ascendente (Ré-Fá) e uma terça maior descendente (Fá-Réb).
O primeiro intervalo traz a sexta (Ré) e a fundamental (Fá) do acorde de Tônica
[F6(9)], notas previstas na cifra. Já o segundo traz a sétima menor (Fá) da tétrade
G7(b5) e uma tensão proposital (Réb), que aqui é a décima-primeira aumentada, cifrada
como sendo sua enarmonia, isto é, a quinta diminuta (b5) – tensão apenas disponível
em escalas não diatônicas, como o modo mixolídio com quarta aumentada, a escala
dominante diminuta e a escala alterada (modo do sétimo grau da diatônica menor melódica).
É essa sonoridade não esperada que faz o cantor “desafinar”.
A
correspondência entre letra e notas cantadas ganha ainda mais relevância em “Samba
de uma nota só”, canção gravada por João Gilberto no LP O amor, o sorriso e a flor (1960). A dinâmica do ritmo harmônico, na
Seção A, não só contrabalanceia a proposital monotonia da melodia como também dá
a ela o sentido harmônico.
Percebe-se
que, mesmo “imóvel”, a linha melódica entoada pela voz do cantor oferece distintas
peculiaridades e “coloridos” harmônicos. Na Seção B, a melodia realiza uma série
de “acrobacias”, mantendo o diálogo fiel com a letra: “Tanta gente existe por aí/ que fala tanto e não diz nada/ ou quase nada/
Já me utilizei de toda a escala/ e no final não sobrou nada/ não deu em nada”.
Ou seja, temos aqui mais um procedimento isofórmico de metalinguagem, cuja crítica
implícita é certamente destinada aos incomodados com a economia de elementos na
Bossa Nova. Depois disso, o intérprete voltará para a sua nota (Ré), na letra e
na melodia, e – claro – também voltará para a pessoa amada, uma personagem impessoal
e coadjuvante da temática principal, que é a própria música.
“Bim-bom” (LP
Chega de saudade, 1959), de João Gilberto,
canção-síntese do projeto bossa-novista de contenção e de economia de elementos,
é relativamente convencional em sua estrutura harmônico-melódica, na qual há várias
passagens com a cadência II-V (Dm7-G7). Celebrando uma “felicidade sem esforço”,
a letra sucinta e um tanto nonsense recusa
qualquer mensagem que afete o resultado sonoro; afinal, “É só isso o meu baião/ E não tem mais nada não/ O meu coração pediu assim/
Só bim-bom, bim-bom…”. A esse respeito, Luiz Tatit afirma que João Gilberto
[…]
rejeita as mensagens cujo peso semântico possa se sobrepor à articulação da sonoridade.
[…] o texto ideal é levemente dessemantizado, quase um pretexto para se percorrer
os contornos melódicos dizendo alguma coisa (afinal, a voz, por ser voz, deve sempre
dizer alguma coisa). Daí sua predileção por canções lírico-amorosas sem tensividade
passional, pelas canções quase infantis (O Pato, Lobo Bobo, Bolinha de Papel) e o modelo de suas raras composições (como as famosas Bim Bom e Hô-Bá-Lá-Lá), verdadeiro manifesto do despojamento do conteúdo (TATIT, 1996).
João Gilberto presa pela
simplicidade sem perder a sofisticação. Lança mão da repetição sem ser repetitivo,
imprimindo em suas interpretações alterações prosódico-sonoras sutis que modificam
o todo musical. “Bim-bom”, no caso, só exprime sua essência quando, na melodia,
é ritmicamente entoada, numa correspondência dialética com o ritmo da harmonia do
violão. Em outras palavras, há uma síntese entre as contradições verificadas nas
nuanças rítmicas do canto de João Gilberto e no ritmo harmônico de seu violão. São
detalhes mínimos e refinados que ele altera e/ou adiciona no decorrer das canções
que interpreta, e, por isso, imperceptíveis a um ouvinte desatento (ver GARCIA,
1999).
Também de João Gilberto,
“Hô-bá-lá-lá” coloca o som/a música em primeiro plano haja vista a rarefação do
texto cantado. A combinação silábica reiterada é a própria canção; quem a ouvir,
“terá feliz o coração”. Arranjador do LP Chega
de saudade (1959), Tom Jobim faz jus ao despojamento. Junto à constância do
violão e da bateria (prato e caixa), o arranjo apresenta intervenções de flauta
e trompete e arpejos ao piano entre as frases melódicas. O violino surge depois,
adensando o coro de vozes masculinas que lembra o conjunto vocal (Garotos da Lua)
do qual João Gilberto participava antes de se tornar autoridade em Bossa Nova. Ritmicamente
um bolero, “Hô-bá-lá-lá” (dentre outras canções) atesta que a Bossa Nova, agregando
gêneros e estilos musicais anteriores a ela, não se limitou à fixação de uma fórmula
rítmica. Ora, para citar Carlos Lyra, a Bossa Nova seria uma espécie de “espírito
da coisa” (apud PARANHOS, 1990), sobretudo
quando passava pela abordagem meticulosa do saudoso João Gilberto.
D6/F#
é uma inversão da Tônica, D. Já Fº – ou E7(b9), conforme a sua inversão – é a dominante
de A7, que surge mais adiante (compasso 14) após o Em7 interpolado. Na Seção B têm-se
a impressão de uma polarização no terceiro grau abaixado de D (F7M), justificada
pela cadência II-V [Gm7(9)-C7(#5)] que precede o acorde e que será repetida logo
depois de outra maneira. A persistência dessa preparação nos faz pensar se esse
seria um caso de empréstimo modal ou se já é uma modulação para o tom relativo do
homônimo menor, isto é, a tonalidade de Fá, relativa maior de Ré menor.
Os
fragmentos “O amor encontrará…” e “Alguém compreenderá…” são melodicamente idênticos,
mas se distinguem no trato harmônico: no segundo caso, ao invés do acorde C7(#5)
aparece Gm6 que, invertido, é equivalente à C7(9). Desta vez, porém, a preparação
não levará ao F7M, pois o F#m7 inicia outra preparação – a do segundo grau (Em7)
–, já de volta ao tom de Ré Maior para retomar “Quem ouvir o Hô-bá-lá-lá…”.
Vê-se,
portanto, que, apesar da letra singela e coloquial e do ritmo que remete à tradição
musical da América Latina (bolero), “Hô-bá-lá-lá” revela na construção harmônico-melódica
certa complexidade. Cadências invertidas, interpolações, modulações, empréstimos
modais e movimentos cromáticos no interior dos acordes são características que podem
ser encontradas com recorrência nas canções de Bossa Nova, cujo amplo repertório
contribuiu para expandir a noção de campo harmônico e se constituiu como um rico
laboratório para a experimentação das tensões – notas sobrepostas às tríades e tétrades
que tendem a criar melodias secundárias e contracantos. Herdada, dentre outros gêneros,
do samba, outra característica comum é o uso de acordes com função de dominante
conhecidos como sub-V (substituto do quinto), obtidos a partir da inversão do trítono
(intervalo entre a terça e a sétima menor) da dominante original.
Desenvolvendo
e refinando esses e outros procedimentos harmônicos até então um tanto dispersos
na música popular brasileira, e tecendo também diálogos com o jazz e com a música
erudita contemporânea, as canções bossa-novistas, a exemplo das que aqui foram destacadas,
puseram de lado dicotomias como jazz/samba, melodia/harmonia, letra/acompanhamento
para evidenciar, então, um tipo de canção sofisticada em que letra e música, imprescindíveis
uma à outra, se autocomentam.
Referências
Campos, Augusto de
(org.). Balanço da Bossa e outras bossas. 3.ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1978.
CASTRO,
Ruy. Chega de saudade: a história e as
histórias da Bossa Nova. 2.ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
CHEDIAK, Almir.
Songbook Bossa Nova, v. 1. 2.ª ed. Rio
de Janeiro: Lumiar, 1990.
___. Songbook Bossa Nova, v. 2. 1.ª ed. Rio de
Janeiro: Lumiar, 1994.
CORRÊA,
Wellinton Carlos. “Vou andar por aí”:
o balanço, a música e a Bossa de Luiz Henrique Rosa (1960-1975). Dissertação de
Mestrado em História, Universidade do Estado de Santa Catarina, 2015.
DINIZ,
Sheyla Castro. “Entre o Rio e Minas: a Bossa Nova nas Geraes”, Urutágua, Revista acadêmica multidisciplinar,
n.º 15, Maringá/PR, abr./jul., 2008, p. 67-81.
___.
Para além da Zona Sul carioca: a Bossa
Nova em Minas Gerais. Monografia de conclusão do curso de bacharelado em Ciências
Sociais, UFU, Uberlândia, 2010.
GARCIA,
Walter. Bim bom: a contradição sem conflitos
de João Gilberto. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
GOMES,
Marcelo Silva. “Os Songbooks da editora
Lumiar: pequena revisão crítica”. Anais do
XXVII Congresso da Anppom, Unicamp, Campinas, 2017.
MEDAGLIA, Júlio.
“Balando da bossa”. In: CAMPOS, Augusto
de (org.). Balanço da Bossa e outras bossas. 3.ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1978.
___.
Música impopular. São Paulo: Global, 1988.
Menezes, Flo. Apoteose de Schoenberg. São Paulo: Ateliê,
2002.
PARANHOS, Adalberto. Novas bossas e velhos argumentos:
tradição e contemporaneidade na MPB, História
& Perspectivas, n.º 3, Uberlândia, UFU, jul./dez. 1990.
SANT’ANNA, Affonso Romano de. Música popular
e moderna poesia brasileira. 3.ª ed. Petrópolis: Vozes, 1986.
TATIT, Luiz. O cancionista: composições de canções no
Brasil. São Paulo: Edusp, 1996.
TINHORÃO, José Ramos. Pequena história da música popular: da modinha à canção de protesto. 3.ª ed.
Petrópolis: Vozes, 1978.
___. Pequena história da música popular: da modinha
à lambada. 6.ª ed. São Paulo: Art Ed., 1991.
_____
SHEYLA CASTRO DINIZ (Brasil, 1985). Pós-doutoranda (bolsista
FAPESP) e professora colaboradora do Programa de Pós-graduação em História Social
da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
É mestre e doutora em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas, com estágio
doutoral na Université de Versailles Saint-Quentin-en-Yvelines/França. É graduada
em Ciências Sociais e em Música pela Universidade Federal de Uberlândia. Atua nas
áreas de Sociologia da Cultura, Música Popular e História social da canção. É autora
do livro: “… De tudo que a gente sonhou: amigos e canções do Clube da Esquina” (São
Paulo: Intermeios/Fapesp, 2017).
*****
Agulha Revista de Cultura
UMA AGULHA NA MESA O MUNDO NO PRATO
Número 186 | novembro de 2021
Curadoria: Floriano Martins (Brasil, 1957)
Artista convidado: Marcos Tedeschi (Brasil, 1982)
editor geral | FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com
editor assistente | MÁRCIO SIMÕES | mxsimoes@hotmail.com
logo & design | FLORIANO MARTINS
revisão de textos & difusão | FLORIANO MARTINS | MÁRCIO SIMÕES
ARC Edições © 2021
Visitem também:
Atlas Lírico da América Hispânica
Nenhum comentário:
Postar um comentário