não repare muito nas rimas.
Mil beijinhos da sincera amiga Dinah [1]
O trecho destacado acima encontra-se em
um dos cartões endereçados a Alice Spínola Teixeira e foi recebido de uma amiga
em 1906. Na época, tinha Alice 30 anos e fazia parte de uma família de influência
política e econômica na região do Alto Sertão da Bahia. Pela epígrafe, podemos iniciar
nossas reflexões sobre a educação de meninas e moças da elite baiana, e a presença
das artes nesse processo formativo. Alice recebia, por meio de cartas, poesias de
sua amiga Dinah já no início do século XX.
Esta não
fora a primeira e, provavelmente, nem a última carta recheada de poesia, o que nos
faz pensar na particularidade de meninas que tinham acesso à escrita, em um cenário
de escassos meios, tanto materiais, quanto econômicos. Eram altos os índices de
alfabetização na primeira metade do século XX, sobretudo entre as mulheres, que
viviam em um contexto em que predominava a desconfiança quanto aos riscos de se
permitir que moças aprendessem a escrever, o que perdurou por todo o século XIX
até meados do século XX, para alguns meios sociais e em vários países. O poder do
escrito e o domínio da leitura poderiam dar acesso a universos fantasiosos e alimentar
de tentações os jovens corações. Sendo assim, o que dizer dos bilhetes secretos
que poderiam corromper a moral e os bons costumes das famílias da boa sociedade?
A escrita
de poesias estava além das aprendizagens básicas das escolas públicas do período
em que se previa o ensino da leitura, da escrita e das quatro operações matemáticas.
Logo, Dinah teria recebido lições por outros meios, o que nos leva a questionar:
teria tido uma tutora particular? Teria frequentado alguma escola privada, que incrementava
seu currículo com o ensino de francês, culinária, piano e poesia? Teria tido acesso
a livros de poesia, aprendendo, por iniciativa própria, os caminhos das rimas? Dinah
trocava poesias com outras amigas?
Muitas são
as perguntas, tantas quantas poderiam ser as práticas envolvendo as redes de sociabilidade
e de trocas realizadas entre famílias economicamente privilegiadas. Para estas,
as precárias condições das escolas do período ou as dificuldades do dia a dia não
representavam grandes limitações. Essas práticas educativas muitas vezes são desconhecidas,
pois não fizeram parte das iniciativas das escolas oficiais e/ou públicas, cujos
registros são mais comumente preservados. Entretanto, faziam e fazem parte do cotidiano
da formação de valores, gostos e sensibilidades de um grupo social e acabava compondo
a identidade e modos de ser que conferiam distinção a ele.
Assim, escrever
poesias, apreciar óperas, desenhar com desenvoltura, tocar bandolim ou piano não
são habilidades presentes nos sujeitos. Elas precisam ser cuidadosamente incentivadas,
ensinadas e cultivadas para serem incorporadas pelas novas gerações como valores
que representam bens simbólicos. As cartas familiares trocadas por mulheres da família
Spínola Teixeira, doadas e conservadas, no Arquivo Público Municipal de Caetité,
possibilitam, para quem tem por ofício refletir sobre o passado, aproximar do cotidiano
das famílias, dos hábitos de outras épocas, enfim, daquilo que um dia foi comum
e não foi guardado por outros testemunhos.
Partimos,
portanto, de uma pergunta para a qual a resposta não é óbvia ou simples: qual o
lugar das artes no cotidiano das meninas e mulheres da família Spínola Teixeira?
Como as cultivavam, e por quais meios?
Ao privilegiar
as mulheres da família, não estamos desconsiderando os homens; estes eram iniciados,
particularmente na música e na literatura. Entretanto, em relação aos homens, a
principal preocupação repousava na sólida formação escolar, tendo como referência
os conteúdos oficiais. Além disso, os meninos, desde novos, eram preparados para
assumir os espaços públicos, trilhando a trajetória herdada de seus pais, tios e
avós. Entre as mulheres, cuja educação discutiremos aqui, estão as seis filhas de
Anna Spínola Teixeira
(1864-1944) e de Deocleciano Pires Teixeira (1844-1930), todas nascidas em Caetité-Bahia:
Evangelina Spínola Teixeira (1886-1965), Celsina Spínola Teixeira (1887-1979), Hersília
Spínola Teixeira (1891 - 1968), Leontina Spínola Teixeira (1896 - 1978), Angelina
Spínola Teixeira (1905 - 1982) e Carmen Spínola Teixeira (1909 - 2002); além de
Alice Spínola Teixeira (1877 – data não identificada), filha de Deocleciano e de
Mariana de Souza Spínola, sua primeira esposa.
Da aprendizagem
da música aos saraus familiares e óperas
Tio Rogociano tem procurado uma música que elle mandou “Berceuse
de Belle” (eu acho que é Bellini, mas elle diz que é Belle ou Belli) não está no
meio das d’aqui, se v. a tem mande, que elle quer dar ao Guilhermino para tocar,
porque é muito bonita. Elle já ouviu Tilinha e Leontina tocarem o bandolim, violino
e violão, mas parece que não gostou, porque não pediu repetição, só tocaram uma
noite.
A carta foi escrita por Evangelina em Caetité,
no dia 13 de março de 1916, direcionada à irmã Celsina, que residia em Salvador.
A família Spínola Teixeira recebia em casa a visita do tio Rogociano, do Rio de
Janeiro, oportunidade em que as sobrinhas aproveitavam para expor o desenvolvimento
na arte da música. Por essa carta, sabemos que as meninas eram multi-instrumentistas,
e que o hábito de tocar à noite, em família, era uma prática corriqueira, podendo
ser repetida por noites seguidas. Os saraus envolvendo música e dança faziam parte
das práticas de sociabilidade aristocrática, tendo sido trazidas da Europa aos trópicos
pela família real. Frequentar os salões imperiais ou mesmo organizar chás, jantares
regados de boa bebida e finalizados com boa música, passou a constituir o repertório
das famílias de influência política e econômica, sendo disseminada por todo o território
nacional.
Entre as sobrinhas, a menção à música “Berceuse
de Belle ou Belli” e a hipótese de que poderia ser uma peça do compositor italiano
Bellini, demonstra que tio e sobrinhas frequentavam e conheciam os compositores
europeus oitocentistas; ao que tudo indica, Rogociano enviava, do Rio de Janeiro,
partituras para as sobrinhas, e elas também poderiam acessá-las por meio da irmã
Celsina, que estudava em Salvador. Provavelmente, a música procurada era Berceuse,
de Bela Bartók, pianista e compositor húngaro que compôs peças para crianças e também
berceuses, músicas de ninar. As partituras circulavam entre as famílias, e o tio,
que enviou a de Berceuse para as sobrinhas, tinha a intenção de levá-la a
outra pessoa, por ser “muito bonita”.
O sentido do belo, transmitido por Rogociano
e, em alguma medida, internalizado por Evangelina, que escreve a carta, confere,
por fim, a profundidade da relação que se estabelecia com a música. Ultrapassando
a disciplina e a aprendizagem por determinação do outro, se pretendia compartilhar
a sensibilidade pela apreciação estética, o prazer de tocar, escutar, sentir. Atingir
esse objetivo requer tempo, persistência e até mesmo a experiência de execuções
não tão apreciadas pelo outro.
Pelas cartas trocadas entre as irmãs e destas
com a mãe e com o tio Rogociano, percebemos que o estudo do bandolim era realizado
pelas meninas e moças da família, tanto em Caetité, quanto em Salvador. Entre as
irmãs, Celsina parecia ser a mais desenvolta e, estudando na capital baiana, seu
retorno era aguardado com muita ansiedade e expectativas, para que pudesse ensinar
as irmãs (Hersília, apelidada de Tilinha e Leontina). Celsina teria substituído
o professor contratado pela família que, segundo seus critérios, não era suficientemente
qualificado.
Além da performance musical, entre os familiares,
era valorizada também a aprendizagem da escrita musical, reforçando a ideia de que
não se tratava “apenas” de compartilhar o gosto, de se apresentar publicamente,
mas de conhecer a linguagem musical na sua estrutura. Saber “as notas”, seus tempos,
valores e as diferentes intensidades na interpretação transparece como preocupação
e como conquista entre as meninas que se comunicavam com entusiasmo, compartilhando
seu desenvolvimento e dificuldades na aprendizagem da música. Nesse sentido, Hersília
diz “(…) Estou tocando mais de leve e treinando as notas de maior
valor e as colche – as ligadas – porém, só depois que você chegar, terei melhor
explicação (…)”.
Na medida em que as meninas, então moças
e mulheres, se deslocavam pelo território, seja motivadas pelos estudos, seja pelos
respectivos casamentos, seguiam cultivando os prazeres estéticos proporcionados
pela música. Alice comenta sobre a ópera Ave Maria de Gounod, e Leontina,
sobre a opereta Conde de Luxemburgo, ambas apresentadas no teatro Guarany,
em Salvador. Mencionavam a experiência compartilhando o prazer pela apreciação.
Alice comenta, por exemplo, que já assistiu repetidas vezes a Ave Maria;
Leontina por sua vez envia o programa da opereta e a cópia do jornal A Tarde,
de Salvador, que comenta o espetáculo, para que a irmã Celsina possa se aproximar
melhor da experiência.
Desse modo, hábitos cultivados desde a infância
e reforçados no interior da família se consolidavam em diversas práticas, quando
as moças se tornavam adultas, constituindo um modo de ser, característico de um
grupo social.
Os instrumentos musicais pertencentes à
família Spínola Teixeira (bandolim, gramofone com alguns discos em vinil e o piano),
conforme fotografias a seguir, compõem o acervo da Casa Anísio Teixeira em Caetité
e, possivelmente, são os exemplares utilizados entre os familiares.
O
desenho e a pintura
Além do
grupo familiar, um espaço institucionalizado, mas que ainda guarda alguma fronteira
com as referências familiares, também fez parte desse processo de aprendizagem da
música e outras artes, o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, estabelecimento fundado
por Priscilla Spínola, irmã de Anna Spínola, em 1903, em Caetité. Quanto a isso,
Anna escreve a Rogociano uma longa carta, explicitando o desenvolvimento dos filhos
e sobrinhos, da qual se pode ler o trecho a seguir:
Evangelina e Celsina não deixaram o desenho
e o bandolim: Celsina já está tocando muito melhor; Evangelina é que tem menos gosto
para música; ellas agora estão sem professor; o Borba foi para Conquista com a família.
Celsina leccionando Desenho no Collegio de Prescilla que criou mais um curso secundário.
Celsina,
ainda jovem, aos 16 anos, foi acolhida no colégio da tia Priscilla para ensinar
desenho. Fica-nos a dúvida, se ocupava essa função pelos vínculos familiares, pela
ausência de profissionais qualificados em Caetité (pois nesse trecho vemos, novamente,
a ausência de professor de música), ou pelas qualidades e habilidades como desenhista.
Fato é que, desta vez, ao invés de transmitir seus conhecimentos artísticos no âmbito
doméstico, o realizava, no espaço escolar, sob a tutela da tia. Alguns de seus alunos
eram seus irmãos e irmãs mais novos, que eram os primeiros a se matricularem no
Colégio de Priscilla.
Junto
da música, a aprendizagem do desenho era, igualmente, parte do processo formativo
desse grupo social e, assim como o envio de partituras e partilhas de momentos de
apreciação, os desenhos também eram enviados, compartilhados, comentados entre elas,
o que envolvia igualmente o tio Rogociano. As cartas evidenciam as diferentes habilidades,
facilidades e dificuldades no desenho, entre as irmãs, e Celsina novamente se destaca,
atuando como orientadora, conselheira e avaliadora dos desenhos e pinturas que as
irmãs compartilhavam.
Em
resposta, o tio lhe encaminha uma “caixa completa para pintura”, presente esse que
foi enviado mais de uma vez, sinal de que o suporte familiar era fundamental para
a manutenção dessa prática, superando os escassos recursos materiais.
Em
Salvador, Celsina e Carmen tiveram a oportunidade de estudar desenho com professoras
particulares, enquanto Hersília aparentemente realizava desenhos sem maiores orientações,
pois aguardava a chegada da irmã para tomar lições. Carmen chegou a estudar desenho
com uma professora francesa, o que nos leva a pensar na distinção conferida a essa
arte no cotidiano e no repertório das mulheres da família. Sabemos também que a
língua francesa fazia parte do cotidiano das meninas e mulheres da família, que
expunham seu conhecimento em trabalhos de tradução nas escolas, recitando poesias
em francês, em eventos sociais e religiosos. Este é mais um elemento particular
na formação das elites, o que proporcionaria a circulação por outros espaços (e
países), podendo frequentar ambientes e grupos que não eram acessíveis a pessoas
com menos oportunidades.
Distinção
pelas artes?
…
nos distrahimos com a Victrola, que mandamos vir há pouco tempo. Anísio, porém,
comprou poucos discos e todos em italiano e a maior parte de Caruso, que muito apreciamos,
mas, o pessoal daqui prefere peças brasileiras…
Em
um contexto social de base patriarcal, além de apresentarmos sete mulheres que participavam
de múltiplas formas das culturas do escrito e do mundo das artes, pudemos apresentar,
também, parte de suas diversas práticas cotidianas. Por suas correspondências, identificamos
a importância da rede de sociabilidade, sobretudo familiar, na introdução e no desenvolvimento
de habilidades e sensibilidades estéticas.
Inicialmente,
a participação no mundo das artes era fomentada pela mãe, Anna, em diálogo com o
pai, Deocleciano, e fortemente sustentada pelo tio Rogociano. A intensidade com
a qual o tio recebia correspondências, e os diversos modos com os quais apoiava
o desenvolvimento artístico das sobrinhas o coloca em um lugar de destaque, como
o principal mediador desse processo formativo.
Além
dos “adultos”, as próprias irmãs se tornavam sujeitos mediadores entre si; os ensinamentos
e incentivos iniciais acabavam por se transferir e se estabelecer como parte do
gosto e do cotidiano que passava a ser compartilhado entre elas, e seguiam sendo
estimulados. Certamente, a oportunidade de morar na capital e os vínculos com diversos
lugares em possibilidades de fruição artística, seja frequentando os espaços, como
o teatro, seja adquirindo partituras ou materiais para o desenho, pintura e outras
artes não se limitavam a si, mas eram partilhadas com as irmãs que viviam em Caetité.
Nas
terceiras e quartas décadas do século XX, novas modalidades artísticas passaram
a compor também o repertório dessas mulheres, que acompanhavam os/as filhos/as e
sobrinhos/as em novas formas de entretenimento, como o rádio, por meio das radionovelas,
e o cinema. São outras linguagens que, certamente, despertavam outros sentidos e
contribuíam para o desenvolvimento de novas sensibilidades. As radionovelas, por
exemplo, eram vistas com desconfiança e reprovação, sendo considerada inclusive
“uma verdadeira escola de perdição”, por ter passagens e diálogos reprováveis moralmente.
Percebe-se, assim, a arte provocando conflitos entre gerações, que nem sempre estavam
em acordo sobre sua importância ou sobre seu lugar na formação das novas gerações.
Diante disso, destacamos que dar maior visibilidade
às práticas cotidianas dessas mulheres auxilia-nos a compreender a complexidade
desse universo. Mesmo que constituam um grupo social privilegiado,
para quem habitualmente atribuímos a facilidade no acesso a bens econômicos e culturais,
pudemos perceber que se trata de um conjunto de experiências muito diversas e de
modos de apreciação e construção de afinidades com as artes que nem sempre são harmoniosos
ou fáceis.
Por fim, podemos afirmar que o lugar das
artes para as elites, e sobretudo para as mulheres, é parte constituinte dos modos
de participar da sociedade, na qual ocupavam um lugar distinto. O trecho que abre
estas considerações finais ilustra alguns elementos dessa distinção: Evangelina,
que fora morar em uma fazenda, Gurutuba, em Ituaçu – Bahia, após o casamento, no
ano de 1919, comunica a chegada da vitrola, e do apoio do irmão Anísio, no envio
de discos, indicando outras formas de apreciação da música, ou seja, escutando discos.
Entretanto, a tentativa de construir laços no novo ambiente, por meio do recém-chegado
aparelho, não logrou sucesso, pois os discos em italiano, uma grande parte de Caruso
[2] não eram apreciados pelos moradores
locais, que preferiam a música brasileira. Além disso, cabe-nos questionar igualmente,
quantas famílias teriam acesso à vitrola nas primeiras décadas do século XX, em
que a música, para ser ouvida, deveria ser executada pelos instrumentos ou cantada?
Com isso, identificamos que o processo de
construção de sensibilidades por meio das artes resultava em “deslocamentos” como
esses, os quais denunciam desigualdades que ainda persistem no nosso cotidiano,
no presente, e insistem em apontar lugares diferentes para sujeitos diferentes.
Quem frequenta os teatros, óperas, o cinema, na atualidade? Quem estuda música?
E pintura? Quem frequenta museus?
Há, no entanto, que se pensar, que neste
ensaio, estamos recortando uma realidade. E se parcialmente compreendida, pode contribuir
para enaltecer certas artes associadas a certos grupos, fortalecendo a erudição,
em detrimento da diversidade cultural, marca de todas as sociedades, sobretudo a
brasileira. Não podemos deixar de mencionar que, desde tempos coloniais e até mesmo
pré-coloniais, os grupos originários da América desenvolviam suas formas de arte
e os povos africanos trouxeram e desenvolveram, em solo brasileiro, danças e músicas
que também fizeram parte do cotidiano, influenciando as práticas dos colonizadores.
O desafio é dar visibilidade a essa história, dos povos que não puderam deixar registros
ou que perpetuaram suas artes por outros meios, transmitindo-as de geração após
geração, oralmente, pelos gestos e rituais. E em relação a elas, estamos ainda na
camada mais superficial da cebola.
NOTAS
1.
Esta carta se encontra no acervo composto por milhares de correspondências da
família sob guarda do Arquivo Público Municipal de Caetité, Bahia.
2.
Enrico Caruso nasceu em Nápoles, Itália, em 25 de fevereiro de 1873.
De origem pobre, teve suas primeiras aulas de canto com o maestro Vicenzo
Lombardini e começou cantando serenatas, para ganhar algum dinheiro ajudando no
sustento de seus 6 irmãos. Estreou cantando ópera, em 1895, em um teatro
simples de sua cidade natal. Considerado o maior tenor de todos os tempos. Este link permite acompanhar a música de
Enrico Caruso https://www.youtube.com/watch?v=1zlfVc4sEdI.
ZÉLIA MALHEIRO MARQUES.
Graduada em Letras, doutorou-se em Educação: conhecimento e inclusão social na UFMG
(2021). É pesquisadora da área da História da Educação com atividades de extensão
e de pesquisa com ênfase nas práticas de leitura e de escrita em utilização de correspondências
de mulheres e de outros documentos do século XIX e XX. É professora na graduação
e na pós-graduação (latu sensu) do Departamento de Ciências Humanas – DCH – campus
VI – UNEB e da educação básica no Instituto de Educação Anísio Teixeira – IEAT/
Caetité – Bahia. Integrante do Grupo de Pesquisa Cultura, Sociedade e Linguagens
– GPCSL/CNPq e do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Cultura Escrita.
MÔNICA YUMI JINZENJI. Graduada
em Psicologia, doutorou-se em Educação na UFMG (2008). É pesquisadora da área da
História da Educação, na qual se dedica especialmente aos temas da educação das
meninas e mulheres, à história da leitura e das culturas do escrito. É professora
na graduação e na pós-graduação da Faculdade de Educação da UFMG, integrante do
Centro de Pesquisa em História da Educação (GEPHE) e coordena o Grupo de Estudos
e Pesquisas sobre Cultura Escrita.
*****
Agulha Revista de Cultura
UMA AGULHA NA MESA O MUNDO NO PRATO
Número 190 | dezembro de 2021
Curadoria: Maria de Fátima Novaes Pires (UFBa) e Rogério Soares Brito (UNEB)
Artista convidado: Eduardo Eloy (Brasil, 1955)
editor geral | FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com
editor assistente | MÁRCIO SIMÕES | mxsimoes@hotmail.com
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