quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

AGULHA REVISTA DE CULTURA # 190 – dezembro de 2021

 

• EDITORIAL – CENTRO DE ESTUDOS LITERÁRIOS LATINO-AMERICANOS FLORIANO MARTINS

 


Edição preparada por Maria de Fátima Novaes Pires e Rogério Soares Brito, antecipando a celebração dos 21 anos de Agulha Revista de Cultura, e em reconhecimento pela criação do Centro de Estudos Literários Latino-americanos Floriano Martins, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/campus de Caetité). O conteúdo da presente edição reúne ensaios de professores e alunos vinculados ao Centro, escritos especialmente para este momento, além de uma entrevista realizada com Floriano Martins, cuja doação de parte de sua biblioteca pessoal permitiu a criação deste centro, e conta ainda com a presença de Eduardo Eloy, como nosso artista convidado.

Eduardo Eloy nasceu em Fortaleza em 1955. No final da década de 70 ao início de 80 reside no Rio de Janeiro onde tem formação na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e Fundação Calouste Gulbenkian. Retorna a Fortaleza em 1981, participando ativamente da renovação da pintura e gravura no estado. Atuação que ganha inserção no livro do Instituto Itaú Cultural BR 80: Pintura Brasil década de 80. Seu trabalho visual tem foco nas artes gráficas, meio que considera matriz para uma linguagem que se articula na interseção entre pintura, colagem e desenho, dialogando com suportes tradicionais (papel e tela), até impressões em fine art, mídia digital e cadernos de artista. Hibridações que marcam sua geração nos anos 80, expandindo os meios tradicionais da arte para diálogos entre linguagens artísticas. Vem participando de exposições individuais e coletivas ao longo da carreira, entre elas, Monólitos Gravura de Ponta a Ponta – Museu de Artes da UFC (2020), 9ª Bienal Internacional de Gravura do Douro Portugal (2018), Master Of The Imagination-Latin Americain, Fine Art Exibition - Agora Gallery, New York (2015), Residência artística e exposição Parque Gráfico Diversão Total - Foundación ACE, Buenos Aires (2013), Nova Visitação – Desenhos Eduardo Eloy, MAC Dragão do Mar, Fortaleza, CE (2012), MAC/USP – 40 Anos (2003), Panorama da Arte Atual Brasileira- PINTURA MAM/SP (1993), EDUARDO ELOY - PINTURAS Centro Cultural Banco do Brasil, RJ (1992), com curadoria de Frederico Moraes. Inserido em relevantes acervos da arte brasileira, entre eles o MAC USP (SP), Museu Nacional de Belas Artes (RJ), Fundação Biblioteca Nacional, RJ, MAC Dragão do MAR, Fortaleza CE, Museu da Gravura de Buenos Aires Argentina e Fundação Antônio Prates Portugal.

 

Os Editores

 

MARIA DE FÁTIMA NOVAES PIRES, ROGÉRIO SOARES BRITO | Uma conversa com Floriano Martins

 

Floriano Martins (Fortaleza, 1957) é um dos maiores escritores da América Latina. A marca da sua abrangente obra é a sensível e competente versatilidade dos seus lugares de criação. Há uma forte inserção da sua obra na tradição surrealista, situação verificada em suas notáveis publicações sobre o tema, com destaque para o Um novo continente – Poesia e surrealismo na América (2016). Ainda que não se restrinja a esse campo, seus poemas e demais criações, em geral, dão mostras dessa forte influência. Além de refinado escritor, Floriano é também tradutor, editor, ensaísta, artista plástico… Ele constrói uma trajetória marcada por encontros com escritores e artistas de diversas partes do mundo, especialmente da América Latina, comunicação facilitada por suas importantes publicações em espanhol. A sua capacidade de reunir intelectuais e a percepção da transdisciplinaridade no plano do conhecimento e da arte refletem-se mais uma vez nesta edição da Agulha Revista de Cultura por ele criada e dirigida com zelo e entusiasmo há 21 anos. Nesta entrevista, gostaríamos de tratar sobre o percurso caleidoscópico no qual se assenta o seu rico repertório, que lhe rendeu importantes premiações, a exemplo do Prêmio Antonio Bento (difusão das artes visuais na mídia), da ABCA/2007, e também grandes responsabilidades. Em 2018, Floriano Martins foi o curador da 8ª Bienal Internacional do Livro do Ceará. Há cerca de três anos nasceu o Centro de Estudos Literários Latino-Americanos Floriano Martins (CEL-FM). O Centro resulta de generosa doação de rico acervo pessoal de Floriano Martins. Esse acervo é composto por livros, revistas, jornais, documentários, material iconográfico etc., e está sob a responsabilidade da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/campus de Caetité), sendo coordenado por Rogério Soares Brito, professor do curso de Letras da UNEB e membro do Grupo de Pesquisa Cultura, Sociedade e Linguagem GPCSL/CNPq). [1] A presente edição resulta da parceria da Agulha Revista de Cultura com o referido Grupo de Pesquisa. Alguns dos artigos apresentados são de autoria de docentes ligados direta e indiretamente ao GPCSL. Inaugura-se, assim, um processo de cooperação que tende a gerar ainda mais iniciativas nessa direção.

 


MFNP | A pesada indumentária acadêmica, os dissonantes enredos desses espaços, as lacunas entre teoria e prática… coisas dessa natureza caberiam na vida de um escritor que dialoga inquietantemente com múltiplos lugares de criação? Essa questão ancora-se, relativamente, em certa noção observada na prosa A tigela dos provérbios, publicada na Revista Brasileira, de 2013, da Academia Brasileira de Letras: “O que não me agrada na condição tripartida de um velho amuleto é que à ciência corresponda a dúvida, à religião, a crença e à arte, o maravilhar-se. Este trevo de três folhas jamais me convenceu”. [2]

 

FM | Eu me refiro a essas três meninas em seu espectro maior, e não a seus pequenos vícios ou ao modo como foram resumidas em suas academias, das artes, das religiões, das ciências. As dissonâncias a que te reportas sofrem variações de intensidade a depender da sociedade em que são manipuladas. Eu creio que, em geral, o homem destoa do humano, tendo perdido a receita alquímica que ferve em singular caldeirão teoria e prática. Certamente que essas duas correntes possuem suas distinções, porém vivemos em um tempo em que a realidade é constantemente atordoada, de modo a embaralhar as sensações, a inutilizar as percepções. E longe desse campo, da fluidez dos seis sentidos, nada sobrevive, arte, ciência ou religião.

 

MFNP | Já foi dito que a sua novela lírica Sobras de Deus, publicada em 2008, flerta “com a prosa poética e o teatro”. [3] Você já pensou em encaminhá-la para espaços de representação teatral e/ou fílmica? Essas linguagens o atraem em que medida? No caso de uma adaptação, haveria, por certo, um repertório musical próprio… dedução extraída dessa e de outras passagens: “sempre pensei nela [música] como uma jam session”. [4]

 

FM | Gosto da certeza que tinha Oscar Wilde de que todas as artes são uma só. Nos últimos anos escrevi algumas peças de teatro, a quatro mãos, umas com o brasileiro Zuca Sardan, outras com a colombiana Berta Lucía Estrada. Venho atualmente trabalhando em um romance, algo mais extenso e complexo do que Sobras de Deus. E agora mesmo monto um álbum duplo com vídeos-poemas meus na voz de 24 mulheres, metade em espanhol, metade em português. E ainda: a criação do que chamo de Museu imaginário, um vídeo realizado a partir de maquetes imitando a visita a um museu onde se realiza uma retrospectiva de meu trabalho fotográfico. Com isto, volto a Wilde, de onde nunca saí, ou seja, o mundo da criação é uma jam session onde cabem todas as formas de manifestações artísticas. As formas de apresentação dessa aventura criativa vão surgindo com o tempo. Naturalmente chegará o dia em que uma das peças será representada em palco.

 

MFNP | Em A tarefa do tradutor, Walter Benjamin cria a metáfora de um vaso quebrado para ilustrar o que entende por tradução, tal como se verifica abaixo. Considerando a sua vasta experiência na área, como você pensa o ato da tradução?

“[…] tal como os cacos de um vaso, para se poderem reajustar, têm de encaixar uns nos outros nos mais pequenos pormenores, embora não precisem de ser iguais, assim também a tradução, em vez de querer assemelhar-se ao sentido do original, deve antes configurar-se, num ato de amor e em todos os pormenores, de acordo com o modo de querer dizer desse original, na língua da tradução, para assim tornar ambos, original e tradução, reconhecíveis como fragmentos de uma língua maior, tal como os cacos são os fragmentos do vaso inteiro”. [5]

 

FM | Somos tradutores constantes, de tudo o que nos chega do mundo e até mesmo de nossa representação. A tradução de textos, a passagem de um idioma para outro, é parte desse mecanismo de ampliar os vasos comunicantes. Embora criar também seja um modo de decifrar o mundo, a tradução não é criação, tanto quanto a premonição. São três espelhos descortinados de maneira distinta. Em um deles nos comunicamos com o indizível; em outro desentranhamos o que levamos dentro de nós e ali chegou por diferentes caminhos; no terceiro identificamos os sinais de comunicação do outro – ele sim, o verdadeiro criador – e convertemos em linguagem inteligível o que parece algaravia indecifrável. No fundo, o tradutor, ao invés de adorar a si mesmo como um mago indispensável, deveria lastimar a babel em que vivemos.

 

MFNP | No ano de 2020, a ARC Edições publicou o Antes que a árvore se feche, um relevante trabalho de organização de boa parte de sua obra, “uma espécie de inventário”, em suas próprias palavras. No mesmo ano, em entrevista a Artur Gomes, você afirmou que encerrava ali a sua obra “no que diz respeito à criação de poemas”. [6] Essa decisão explicaria o título da obra? Como lidar com ciclos permanentemente em curso?

 

FM | Os desejos por vezes são tumultuados e vão dar em outra margem. Naquele momento eu estava decidido a não criar mais poemas. Tenho criado muito, sobretudo nos últimos dez anos, e as outras áreas em que trafego me reclamavam atenção. Além disto eu estava muito envolvido com os desafios da dramaturgia e da narrativa. De qualquer modo, não foi possível manter o prometido a mim mesmo. Ainda este ano sai um livro de poemas originalmente escrito em espanhol, intitulado Las mujeres desaparecidas, por uma editora venezuelana. Antes que a árvore se feche é título de um poema que já existia antes do projeto do livro, mas sem dúvida é imagem que se encaixa à perfeição. Quanto ao tema dos ciclos, o que se passa é que as vozes que vão surgindo, os outros com que nos deparamos em nosso íntimo, possuem suas predileções formais, por vezes querem sair como poemas ou fotos ou música ou teatro etc. O que permanece inalterado é o desejo de criar, o imperativo de uma volúpia do ser.

 

RSB | Você é um polímata. Seus trabalhos transitam por vários campos: fotografia, poesia, tradução, design, ensaísmo. Há alguma área da arte que você ainda não explorou, mas tem vontade?

 

FM | Polímata é uma palavrinha encrenqueira, que tende a iluminar demasiado o ego. Digamos que eu tenho um espírito curioso, que sou um renascentista perdido em outra era. Mas claro que existe sim, há inclusive algumas frustrações, como escrever roteiros de histórias em quadrinhos, que já tentei e não deu nada certo. Mais recentemente venho aprimorando a construção de maquetes, que é algo que me interessa fotografar. Também recentemente escrevi um livrinho de contos, que está de molho aguardando aquele distanciamento que nos permite identificar seus valores estéticos. Voltei a namorar com a criação de letras de canção, e propus a um compositor fazermos um disco a dois, todo ele com letras minhas.

 

RSB | Em 1948, o filósofo francês Jean-Paul Sartre escreveu em seu ensaio O que é a literatura?: “escrever é transformar o real”; “a literatura é desvendamento do real”. Duas perguntas: Essas considerações ainda são válidas para a literatura de hoje ou perderam a razão de ser? Você acha que a sua literatura se encaixaria nessas definições?

 

FM | Começo por dizer que resisto ao termo “literatura de hoje”, naquele sentido em que é impossível considerar os livros de Kafka ou William Butler Yeats “literatura de ontem”. A atualidade é sempre um ardil para a criação artística, sobretudo quando se trata de sua aceitação pública e de seus modos de produção. Em tudo aquilo que fazemos, e não apenas ao escrever, estamos transformando o real. E o transformamos até mesmo quando não o conseguimos de todo desvendar. Sempre gosto de dizer que o sonho e a memória são formas de manifestação do real. O deserto que atravessa nosso tempo tem a ver com a perda de valores essenciais do ponto de vista humanístico, e a consequente banalização do que somos. Sob esse aspecto o real tornou-se mais complexo e os códigos de sua decifração se ocultam de modo mais ardiloso. Isto sem falarmos em Brasil, onde o escopo é mesmo da indigência intelectual.

 

RSB | Prognósticos são muito difíceis de acertar, mas que obra contemporânea lhe parece capaz de vencer o teste do tempo e vir a integrar o cânone da literatura latino-americana, e por quê?

 

FM | Eu creio que o mundo desaprendeu a pensar em futuro. Estamos tangendo a nossa existência na terra movidos por um alarmante emprego do imediatismo. No caso específico da literatura, o mercado embaralhou de todas as formas as balizas de leitura, de interpretação dos valores estéticos, que somente as estratégias de venda decidem o futuro imediato das edições. Ou seja, no momento o nosso maior problema é o presente, cada vez mais regulado por um princípio voraz de anulação do ser. Não frequento cassinos. Não faço apostas. Ainda há muito, inclusive, do passado por ser descoberto.

 

RSB | Tem a literatura latino-americana alguma especificidade que a notabilize sobre as demais literaturas, ou literatura é literatura, independentemente da geografia?

 

FM | Não creio que essas duas vertentes sejam antípodas, acho que melhor são falsas questões. A América Latina é quase todo o continente americano, à exceção dos Estados Unidos, parte do Canadá e o Caribe inglês. Havendo a presença de três idiomas transplantados da Europa para cá, além das inúmeras línguas indígenas, havendo ainda as circunstâncias históricas que ajudam a definir essa turbulenta geografia, é claramente impossível o carimbo genérico de “literatura latino-americana”. Por outro lado, a geografia é essencialmente humana, e longe dela não pode haver literatura. Mas há que entender que isto não significa resumir a alquimia entre letra e sangue a um mero manifesto nacionalista.

 

RSB | Li, em muitas revistas, definições sobre o poeta Floriano Martins. Mas se você fosse se auto definir, ou melhor, definir-se como poeta, como seria?

 

FM | Sinceramente, eu não perderia o meu tempo com isto. Não caio nos ardis do ego. Sigo trabalhando, ampliando o espectro de minha curiosidade permanente pela vida. O que agradeço, sim, é que a saúde permita a impetuosidade de meu ser.

 

 

NOTAS

1. MARTINS, Floriano. Centro de Estudos Literários Latino-Americanos Floriano Martins. Agulha Revista de Cultura, 13 fev. 2018. https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2018/02/centro-de-estudos-literarios-latino.html.

2. ___. A tigela dos provérbios. Revista Brasileira. Academia Brasileira de Letras, Fase VIII, Ano II, n. 77, Outubro/Dezembro,2013. www.academia.org.br/sites/default/files/publicacoes/arquivos/revista-brasileira-77.pdf.

3. ___. Sobras de Deus (Coleção “O Amor pelas Palavras” Livro 31).

4. ___. op. cit., 2013, p. 231.

5. BRANCO, Lucia Castello (org.). A tarefa do tradutor, de Walter Benjamin: quatro traduções para o português. Belo Horizonte: Fale/UFMG, 2008. p. 93-94. www.escritoriodolivro.com.br/bibliografia/Benjamin.pdf.

6. GOMES, Artur. Entrevista. Artur Gomes Portal Entre Vistas, maio 2020. https://jidduksonline.com.br/arturgomes-entrevista-floriano-martins/.

 

ROGÉRIO SOARES BRITO. Professor de Literatura Brasileira na Uneb Campus VI, Caetite-Bahia. Nessa instituição desenvolve trabalho de pesquisa na área da cultura popular. Desde 2015 recolhe, transcreve e coteja contos da tradição oral. Coordena também o Centro de Estudos Literário Floriano Martins - CEL-FM. Em breve lançará seu primeiro livro de recolha, intitulado: No Tempo dos Encantos.

MARIA DE FÁTIMA NOVAES PIRES. Professora Associada III da Universidade Federal da Bahia (campus de Salvador), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, área de Teoria da História e História da Historiografia. Escreveu O Crime na cor: escravos e forros no alto sertão da Bahia (1830-1888) (2003) e Fios da vida: tráfico interprovincial e alforrias nos Sertoins de Sima (1860-1920) (2009). 


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• ÍNDICE


ALECSANDRA MATIAS DE OLIVEIRA | Memórias e afetos: afrocentricidade na 12ª Bienal do Mercosul

https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/alecsandra-matias-de-oliveira-memorias.html


FERNANDA PESSOA BARBOSA, ESMERALDA GUIMARÃES MEIRA | Imbricações entre linguagem, história e sociedade: um estudo de “Viola quebrada”, de Camillo de Jesus Lima

https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/fernanda-pessoa-barbosa-esmeralda.html


GEORGIA DOMINIQUE VANESSA CEDRAZ LOPES | Mulheres “de cor” e hierarquias no mundo do trabalho urbano na Havana colonial (séc. XIX): gênero, classe e raça

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IACY MAIA MATA | A Liga Antilhana: conspiração, raça e conexões transnacionais (Santiago de Cuba, 1879-1881)

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J. J. DIAS MARQUES | A lenda “O fantasma que pede carona” em dois folhetos de cordel de J. Borges e Maria Godelivie

https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/j-j-dias-marques-lenda-o-fantasma-que.html


JOELMA OLIVEIRA FARIAS, JOSEANE DE JESUS SOUZA, VANESSA COSTA SOUZA, MARISELA PI ROCHA | Cuerpo, género y sexualidad en la Universidad del Estado de Bahia: discusiones desarrolladas en el curso de extensión

https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/joelma-oliveira-farias-joseane-de-jesus.html


LANA LULA AMORIM, LUCIENE SOUZA SANTOS | Ritmos, mitos e ancestralidade na contação de histórias de matrizes africanas: a trajetória de Dona Cici, vovó, mestra de cultura ou griô

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LAURA MARIA DE CARVALHO MATOS | Redes de colaboração entre periódicos iluministas hispano-americanos

https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/laura-maria-de-carvalho-matos-redes-de.html

 

MARIA DE FÁTIMA NOVAES PIRES | Vicente, José e Luzia – “viver das criações”

https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/maria-de-fatima-novaes-pires-vicente.html

 

ZÉLIA MALHEIRO MARQUES, MÔNICA YUMI JINZENJI | As artes na educação das mulheres do alto sertão baiano (1901-1950)

https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/zelia-malheiro-marques-monica-yumi.html

 

 





 

 

 

Eduardo Eloy

 


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[A partir de janeiro de 2022]
 

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Agulha Revista de Cultura

UMA AGULHA NA MESA O MUNDO NO PRATO

Número 190 | dezembro de 2021

Curadoria: Maria de Fátima Novaes Pires (UFBa) e Rogério Soares Brito (UNEB)

Artista convidado: Eduardo Eloy (Brasil, 1955)

editor geral | FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com

editor assistente | MÁRCIO SIMÕES | mxsimoes@hotmail.com

logo & design | FLORIANO MARTINS

revisão de textos & difusão | FLORIANO MARTINS | MÁRCIO SIMÕES

ARC Edições © 2021

 

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