• EDITORIAL – CENTRO DE ESTUDOS LITERÁRIOS
LATINO-AMERICANOS FLORIANO MARTINS
Eduardo Eloy nasceu em Fortaleza em 1955. No final
da década de 70 ao início de 80 reside no Rio de Janeiro onde tem formação na
Escola de Artes Visuais do Parque Lage e Fundação Calouste Gulbenkian. Retorna
a Fortaleza em 1981, participando ativamente da renovação da pintura e gravura
no estado. Atuação que ganha inserção no livro do Instituto Itaú Cultural BR
80: Pintura Brasil década de 80. Seu trabalho visual tem foco nas artes
gráficas, meio que considera matriz para uma linguagem que se articula na
interseção entre pintura, colagem e desenho, dialogando com suportes
tradicionais (papel e tela), até impressões em fine art, mídia digital e
cadernos de artista. Hibridações que marcam sua geração nos anos 80,
expandindo os meios tradicionais da arte para diálogos entre linguagens
artísticas. Vem
participando de exposições individuais e coletivas ao longo da carreira, entre
elas, Monólitos Gravura de Ponta a Ponta – Museu de Artes da UFC (2020), 9ª Bienal
Internacional de Gravura do Douro Portugal (2018), Master Of The
Imagination-Latin Americain, Fine Art Exibition - Agora Gallery, New York
(2015), Residência artística e exposição Parque Gráfico Diversão Total -
Foundación ACE, Buenos Aires (2013), Nova Visitação – Desenhos Eduardo Eloy,
MAC Dragão do Mar, Fortaleza, CE (2012), MAC/USP – 40 Anos (2003), Panorama
da Arte Atual Brasileira- PINTURA MAM/SP (1993), EDUARDO ELOY - PINTURAS Centro Cultural Banco do
Brasil, RJ (1992), com curadoria de Frederico Moraes. Inserido em relevantes
acervos da arte brasileira, entre eles o MAC USP (SP), Museu Nacional de Belas
Artes (RJ), Fundação Biblioteca Nacional, RJ, MAC Dragão do MAR, Fortaleza CE,
Museu da Gravura de Buenos Aires Argentina e Fundação Antônio Prates Portugal.
Os Editores
MARIA DE FÁTIMA
NOVAES PIRES, ROGÉRIO SOARES BRITO | Uma conversa com Floriano Martins
Floriano
Martins (Fortaleza, 1957) é um dos maiores escritores da América
Latina. A marca da sua abrangente obra é a sensível e competente versatilidade
dos seus lugares de criação. Há uma forte inserção da sua obra na tradição
surrealista, situação verificada em suas notáveis publicações sobre o tema, com
destaque para o Um
novo continente – Poesia e surrealismo
na América (2016). Ainda que não
se restrinja a esse campo, seus poemas e demais criações, em geral, dão mostras
dessa forte influência. Além de refinado escritor, Floriano é também tradutor,
editor, ensaísta, artista plástico… Ele constrói uma trajetória marcada por
encontros com escritores e artistas de diversas partes do mundo, especialmente
da América Latina, comunicação facilitada por suas importantes publicações em
espanhol. A sua capacidade de reunir intelectuais e a percepção da
transdisciplinaridade no plano do conhecimento e da arte refletem-se mais uma
vez nesta edição da Agulha Revista de Cultura por ele criada e dirigida com zelo e entusiasmo há 21 anos. Nesta
entrevista, gostaríamos de tratar sobre o percurso caleidoscópico no qual se
assenta o seu rico repertório, que lhe rendeu importantes premiações, a exemplo
do Prêmio Antonio Bento (difusão das artes visuais na mídia), da ABCA/2007, e
também grandes responsabilidades. Em 2018, Floriano Martins foi o curador da 8ª
Bienal Internacional do Livro do Ceará. Há
cerca de três anos nasceu o Centro de Estudos Literários Latino-Americanos
Floriano Martins (CEL-FM). O Centro resulta de generosa doação de rico acervo
pessoal de Floriano Martins. Esse acervo é composto por livros, revistas,
jornais, documentários, material iconográfico etc., e está sob a
responsabilidade da Universidade do Estado da Bahia (UNEB/campus de Caetité),
sendo coordenado por Rogério Soares Brito, professor do curso de Letras da UNEB
e membro do Grupo de Pesquisa Cultura, Sociedade e Linguagem GPCSL/CNPq). [1] A presente edição resulta da parceria da Agulha Revista de
Cultura com o referido Grupo de Pesquisa. Alguns dos artigos apresentados
são de autoria de docentes ligados direta e indiretamente ao GPCSL.
Inaugura-se, assim, um processo de cooperação que tende a gerar ainda mais
iniciativas nessa direção.
FM | Eu me refiro a essas três
meninas em seu espectro maior, e não a seus pequenos vícios ou ao modo como
foram resumidas em suas academias, das artes, das religiões, das ciências. As
dissonâncias a que te reportas sofrem variações de intensidade a depender da
sociedade em que são manipuladas. Eu creio que, em geral, o homem destoa do
humano, tendo perdido a receita alquímica que ferve em singular caldeirão
teoria e prática. Certamente que essas duas correntes possuem suas distinções,
porém vivemos em um tempo em que a realidade é constantemente atordoada, de
modo a embaralhar as sensações, a inutilizar as percepções. E longe desse
campo, da fluidez dos seis sentidos, nada sobrevive, arte, ciência ou religião.
MFNP
| Já foi dito que a sua novela lírica Sobras de Deus, publicada
em 2008, flerta “com a prosa poética e o teatro”. [3] Você já pensou em encaminhá-la para espaços de representação
teatral e/ou fílmica? Essas linguagens o atraem em que medida? No caso de uma
adaptação, haveria, por certo, um repertório musical próprio… dedução extraída
dessa e de outras passagens: “sempre pensei nela [música] como uma jam
session”. [4]
FM | Gosto da certeza que tinha
Oscar Wilde de que todas as artes são uma só. Nos últimos anos escrevi algumas
peças de teatro, a quatro mãos, umas com o brasileiro Zuca Sardan, outras com a
colombiana Berta Lucía Estrada. Venho atualmente trabalhando em um romance,
algo mais extenso e complexo do que Sobras
de Deus. E agora mesmo monto um álbum duplo com vídeos-poemas meus na voz
de 24 mulheres, metade em espanhol, metade em português. E ainda: a criação do
que chamo de Museu imaginário, um
vídeo realizado a partir de maquetes imitando a visita a um museu onde se
realiza uma retrospectiva de meu trabalho fotográfico. Com isto, volto a Wilde,
de onde nunca saí, ou seja, o mundo da criação é uma jam session onde cabem todas as formas de manifestações artísticas.
As formas de apresentação dessa aventura criativa vão surgindo com o tempo.
Naturalmente chegará o dia em que uma das peças será representada em palco.
MFNP
| Em A tarefa do tradutor, Walter Benjamin cria a metáfora de um vaso
quebrado para ilustrar o que entende por tradução, tal como se verifica abaixo.
Considerando a sua vasta experiência na área, como você pensa o ato da
tradução?
“[…] tal como os cacos de um vaso, para se poderem
reajustar, têm de encaixar uns nos outros nos mais pequenos pormenores, embora
não precisem de ser iguais, assim também a tradução, em vez de querer
assemelhar-se ao sentido do original, deve antes configurar-se, num ato de amor
e em todos os pormenores, de acordo com o modo de querer dizer desse original,
na língua da tradução, para assim tornar ambos, original e tradução,
reconhecíveis como fragmentos de uma língua maior, tal como os cacos são os
fragmentos do vaso inteiro”. [5]
FM | Somos tradutores constantes,
de tudo o que nos chega do mundo e até mesmo de nossa representação. A tradução
de textos, a passagem de um idioma para outro, é parte desse mecanismo de
ampliar os vasos comunicantes. Embora criar também seja um modo de decifrar o mundo,
a tradução não é criação, tanto quanto a premonição. São três espelhos
descortinados de maneira distinta. Em um deles nos comunicamos com o indizível;
em outro desentranhamos o que levamos dentro de nós e ali chegou por diferentes
caminhos; no terceiro identificamos os sinais de comunicação do outro – ele
sim, o verdadeiro criador – e convertemos em linguagem inteligível o que parece
algaravia indecifrável. No fundo, o tradutor, ao invés de adorar a si mesmo
como um mago indispensável, deveria lastimar a babel em que vivemos.
MFNP
| No ano de 2020, a ARC Edições publicou o Antes que a árvore se feche,
um relevante trabalho de organização de boa parte de sua obra, “uma espécie de
inventário”, em suas próprias palavras. No mesmo ano, em entrevista a Artur
Gomes, você afirmou que encerrava ali a sua obra “no que diz respeito à criação
de poemas”. [6] Essa decisão
explicaria o título da obra? Como lidar com ciclos permanentemente em curso?
FM | Os desejos por vezes são
tumultuados e vão dar em outra margem. Naquele momento eu estava decidido a não
criar mais poemas. Tenho criado muito, sobretudo nos últimos dez anos, e as
outras áreas em que trafego me reclamavam atenção. Além disto eu estava muito
envolvido com os desafios da dramaturgia e da narrativa. De qualquer modo, não
foi possível manter o prometido a mim mesmo. Ainda este ano sai um livro de
poemas originalmente escrito em espanhol, intitulado Las mujeres desaparecidas, por uma editora venezuelana. Antes que a árvore se feche é título de
um poema que já existia antes do projeto do livro, mas sem dúvida é imagem que
se encaixa à perfeição. Quanto ao tema dos ciclos, o que se passa é que as
vozes que vão surgindo, os outros com que nos deparamos em nosso íntimo,
possuem suas predileções formais, por vezes querem sair como poemas ou fotos ou
música ou teatro etc. O que permanece inalterado é o desejo de criar, o
imperativo de uma volúpia do ser.
RSB
| Você é um polímata. Seus trabalhos transitam por vários campos: fotografia,
poesia, tradução, design, ensaísmo. Há alguma área da arte que você ainda não
explorou, mas tem vontade?
FM | Polímata é uma palavrinha
encrenqueira, que tende a iluminar demasiado o ego. Digamos que eu tenho um
espírito curioso, que sou um renascentista perdido em outra era. Mas claro que
existe sim, há inclusive algumas frustrações, como escrever roteiros de
histórias em quadrinhos, que já tentei e não deu nada certo. Mais recentemente
venho aprimorando a construção de maquetes, que é algo que me interessa
fotografar. Também recentemente escrevi um livrinho de contos, que está de
molho aguardando aquele distanciamento que nos permite identificar seus valores
estéticos. Voltei a namorar com a criação de letras de canção, e propus a um
compositor fazermos um disco a dois, todo ele com letras minhas.
RSB
| Em 1948, o filósofo francês Jean-Paul Sartre escreveu em seu ensaio O que
é a literatura?: “escrever é transformar o real”; “a literatura é
desvendamento do real”. Duas perguntas: Essas considerações ainda são válidas
para a literatura de hoje ou perderam a razão de ser? Você acha que a sua
literatura se encaixaria nessas definições?
FM | Começo por dizer que resisto
ao termo “literatura de hoje”, naquele sentido em que é impossível considerar
os livros de Kafka ou William Butler Yeats “literatura de ontem”. A atualidade
é sempre um ardil para a criação artística, sobretudo quando se trata de sua
aceitação pública e de seus modos de produção. Em tudo aquilo que fazemos, e
não apenas ao escrever, estamos transformando o real. E o transformamos até
mesmo quando não o conseguimos de todo desvendar. Sempre gosto de dizer que o
sonho e a memória são formas de manifestação do real. O deserto que atravessa
nosso tempo tem a ver com a perda de valores essenciais do ponto de vista
humanístico, e a consequente banalização do que somos. Sob esse aspecto o real
tornou-se mais complexo e os códigos de sua decifração se ocultam de modo mais
ardiloso. Isto sem falarmos em Brasil, onde o escopo é mesmo da indigência
intelectual.
RSB
| Prognósticos são muito difíceis de acertar, mas que obra contemporânea lhe
parece capaz de vencer o teste do tempo e vir a integrar o cânone da literatura
latino-americana, e por quê?
FM | Eu creio que o mundo
desaprendeu a pensar em futuro. Estamos tangendo a nossa existência na terra
movidos por um alarmante emprego do imediatismo. No caso específico da
literatura, o mercado embaralhou de todas as formas as balizas de leitura, de
interpretação dos valores estéticos, que somente as estratégias de venda
decidem o futuro imediato das edições. Ou seja, no momento o nosso maior
problema é o presente, cada vez mais regulado por um princípio voraz de
anulação do ser. Não frequento cassinos. Não faço apostas. Ainda há muito,
inclusive, do passado por ser descoberto.
RSB
| Tem a literatura latino-americana alguma especificidade que a notabilize
sobre as demais literaturas, ou literatura é literatura, independentemente da
geografia?
FM | Não creio que essas duas
vertentes sejam antípodas, acho que melhor são falsas questões. A América
Latina é quase todo o continente americano, à exceção dos Estados Unidos, parte
do Canadá e o Caribe inglês. Havendo a presença de três idiomas transplantados
da Europa para cá, além das inúmeras línguas indígenas, havendo ainda as
circunstâncias históricas que ajudam a definir essa turbulenta geografia, é
claramente impossível o carimbo genérico de “literatura latino-americana”. Por
outro lado, a geografia é essencialmente humana, e longe dela não pode haver
literatura. Mas há que entender que isto não significa resumir a alquimia entre
letra e sangue a um mero manifesto nacionalista.
RSB
| Li, em muitas revistas, definições sobre o poeta Floriano Martins. Mas se
você fosse se auto definir, ou melhor, definir-se como poeta, como seria?
FM | Sinceramente, eu não perderia
o meu tempo com isto. Não caio nos ardis do ego. Sigo trabalhando, ampliando o
espectro de minha curiosidade permanente pela vida. O que agradeço, sim, é que
a saúde permita a impetuosidade de meu ser.
NOTAS
1. MARTINS,
Floriano. Centro de Estudos Literários Latino-Americanos Floriano Martins. Agulha
Revista de Cultura, 13 fev. 2018. https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2018/02/centro-de-estudos-literarios-latino.html.
2. ___. A tigela dos provérbios. Revista
Brasileira. Academia Brasileira de Letras, Fase VIII, Ano II, n. 77,
Outubro/Dezembro,2013. www.academia.org.br/sites/default/files/publicacoes/arquivos/revista-brasileira-77.pdf.
3. ___. Sobras de Deus (Coleção “O Amor pelas
Palavras” Livro 31).
4. ___. op.
cit., 2013, p. 231.
5. BRANCO,
Lucia Castello (org.). A tarefa do tradutor, de Walter Benjamin: quatro
traduções para o português. Belo Horizonte: Fale/UFMG, 2008. p. 93-94. www.escritoriodolivro.com.br/bibliografia/Benjamin.pdf.
6. GOMES,
Artur. Entrevista. Artur Gomes Portal Entre Vistas, maio 2020. https://jidduksonline.com.br/arturgomes-entrevista-floriano-martins/.
ROGÉRIO SOARES BRITO.
Professor de Literatura Brasileira na Uneb Campus VI, Caetite-Bahia. Nessa
instituição desenvolve trabalho de pesquisa na área da cultura popular. Desde
2015 recolhe, transcreve e coteja contos da tradição oral. Coordena também o
Centro de Estudos Literário Floriano Martins - CEL-FM. Em breve lançará seu
primeiro livro de recolha, intitulado: No Tempo dos Encantos.
MARIA DE FÁTIMA NOVAES PIRES. Professora Associada III da Universidade Federal da Bahia (campus de Salvador), Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, área de Teoria da História e História da Historiografia. Escreveu O Crime na cor: escravos e forros no alto sertão da Bahia (1830-1888) (2003) e Fios da vida: tráfico interprovincial e alforrias nos Sertoins de Sima (1860-1920) (2009).
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• ÍNDICE
ALECSANDRA MATIAS DE OLIVEIRA | Memórias e afetos: afrocentricidade na
12ª Bienal do Mercosul
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/alecsandra-matias-de-oliveira-memorias.html
FERNANDA PESSOA BARBOSA, ESMERALDA GUIMARÃES MEIRA | Imbricações entre linguagem,
história e sociedade: um estudo de “Viola quebrada”, de Camillo de Jesus Lima
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/fernanda-pessoa-barbosa-esmeralda.html
GEORGIA DOMINIQUE VANESSA CEDRAZ LOPES | Mulheres “de cor” e hierarquias
no mundo do trabalho urbano na Havana colonial (séc. XIX): gênero, classe e raça
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/georgia-dominique-vanessa-cedraz-lopes.html
IACY MAIA MATA | A Liga Antilhana: conspiração, raça e conexões transnacionais
(Santiago de Cuba, 1879-1881)
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/iacy-maia-mata-liga-antilhana.html
J. J. DIAS MARQUES | A lenda “O fantasma que pede carona” em dois folhetos
de cordel de J. Borges e Maria Godelivie
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/j-j-dias-marques-lenda-o-fantasma-que.html
JOELMA OLIVEIRA FARIAS, JOSEANE
DE JESUS SOUZA, VANESSA COSTA SOUZA, MARISELA PI ROCHA | Cuerpo, género y sexualidad en la Universidad del Estado
de Bahia: discusiones desarrolladas en el curso de extensión
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/joelma-oliveira-farias-joseane-de-jesus.html
LANA LULA AMORIM, LUCIENE SOUZA SANTOS | Ritmos, mitos e ancestralidade na contação de histórias de matrizes africanas: a trajetória de Dona Cici, vovó, mestra de cultura ou griô
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/lana-lula-amorim-luciene-souza-santos.html
LAURA MARIA DE CARVALHO MATOS | Redes de colaboração entre periódicos
iluministas hispano-americanos
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/laura-maria-de-carvalho-matos-redes-de.html
MARIA DE FÁTIMA NOVAES PIRES | Vicente, José e Luzia – “viver das criações”
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/maria-de-fatima-novaes-pires-vicente.html
ZÉLIA MALHEIRO MARQUES, MÔNICA YUMI JINZENJI | As artes na educação das
mulheres do alto sertão baiano (1901-1950)
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2021/12/zelia-malheiro-marques-monica-yumi.html
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Agulha Revista de Cultura
UMA AGULHA NA MESA O MUNDO NO PRATO
Número 190 | dezembro de 2021
Curadoria: Maria de Fátima Novaes Pires (UFBa) e Rogério Soares Brito (UNEB)
Artista convidado: Eduardo Eloy (Brasil, 1955)
editor geral | FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com
editor assistente | MÁRCIO SIMÕES | mxsimoes@hotmail.com
logo & design | FLORIANO MARTINS
revisão de textos & difusão | FLORIANO MARTINS | MÁRCIO SIMÕES
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