Juan
Eduardo Cirlot afirmava ter tido dois momentos surrealistas Um primeiro momento
(1943-1947), marcado pela influência da família Buñuel, um mundo de imagens, associado
aos sonhos e ao irracionalismo cuja força residia na vivência, um mundo da técnica,
dos collages, da poética de fragmentação
e das estruturas móveis. A sua poesia seria marcada pelas seguintes noções principais:
1. a vida morta: definições através de imagens entrelaçadas; 2. a intimidade remota:
poética que aproxima o longe, quando o que está perto se distancia, relacionado
com o seu ensaio “La vivencia lírica” (1946). Fala-se de uma realidade outra que
se converte numa atração “desde lejos”; 3. o fenómeno extático: o êxtase significa
a unidade, o retorno ao centro, numa imagem de síntese; 4. o sacrum tremendum: mundo mineral e fúnebre,
que pode ser considerado como uma variação do anterior, e que está profundamente
ligado ao mundo fúnebre; 5. o sucesso onírico: a vivência através do sonho.
Um
segundo momento surrealista (1949-1954) manteria o modelo atrás descrito combinando-o
com diferentes tendências, marcadas pela relação com o grupo Dau al Set, influenciado
pela cultura francesa do dadaísmo e do surrealismo e com raízes no mundo germânico,
através do expressionismo e do existencialismo.
Cirlot
tinha conhecido Breton em 1949 em Paris e, apesar de nunca ter sido um militante
activo do grupo surrealista francês, manteve todos os contactos, estabelecendo para
si próprio o seguinte modelo de surrealismo: a) o surrealismo era um meio, nunca
um fim; b) tinha mais pontos de contacto com o surrealismo estético do que com o
ideológico; c) não renunciava às qualidades fônicas do verso, nem à música (entendida
como ordem); d) a poesia não era uma oportunidade para reformar o mundo, mas antes
para o substituir por um outro, que ia além da realidade material, perseguindo uma
finalidade transcendente; e, por último e) que o poeta não devia seguir o coro literário
– socialismo poético –, mas devia ser fiel à sua própria voz.
Na
sua vida e obra coexistiram surrealismo e simbolismo, aliando a um espírito revolucionário
e subversivo, um poderoso espírito religioso. Era por influência deste último que
tanto criticava o surrealismo: “un movimiento que únicamente ha tenido el error
en nuestra época de pretender disociarse de lo religioso, abandonando la cuerda
de este desgarrado encendimiento a las mentalidades menos apasionadas.” (Maricel, 1946)
Em uma carta a Breton escrevia: “El “más allá”, sea sobrenatural
o natural, trascendente o inmanente, me apasiona, me llama, me preocupa más que
el amor y más que el dinero, más que la gloria y el trabajo intelectual” (24.12.1946).
Esta
atração pelo “más allá”, conduziu-o a
uma adesão à arte da vanguarda, uma arte em que se negava toda a atração pelo “aqui”,
quer através de um olhar para a interioridade (o surrealismo mágico de Dau al Set),
quer pela criação de novos mundos ligados à essência da matéria (informalismo de
Tapiés). A simbologia configurava-se como uma resistência ao niilismo, que em conjunto
com o surrealismo constituem uma corrente viva na obra de Cirlot.
Entre
1953 e 1955 Juan Eduardo Cirlot escreve os seus livros mais importantes centrados
no surrealismo: El mundo del objeto a la luz
del surrealismo, Introducción al surrealismo
e El estilo del siglo XX – os três de
1953. Embora livros desiguais, quer pela temática, quer pelo seu tamanho, são muito
considerados pelo grupo de André Breton. Para além destes, devemos também considerar
como importantes La pintura surrealista
(1955) e La imagen surrealista. O último
destes textos permaneceu inédito até 1996.
Para
Cirlot, o surreal devia ser uma postura perante a vida e o seu fascínio devia-se
sobretudo à força dadaísta que estava em sua origem, configurada na tendência poética
que reagia contra os modelos tradicionais, apostando na improvisação, na desordem
e na dúvida provocando a convulsão da realidade através do automatismo e do imagismo,
mas também porque o surrealismo surgira em um momento de desintegração da realidade,
pela decomposição irracional praticada pelos expressionistas e pela destruição analítica
e racional desenvolvida pelos cubistas.
O
surrealismo trazia uma nova visão do mundo, organizado entre o azar e a necessidade,
uma arte que procurava o curso natural da vida e da morte enquanto lugares de criação
poética através da espontaneidade, da improvisação e do dramatismo entendidos como
metamorfoses de formas desconhecidas.
A
teoria surrealista defendia que a percepção da realidade, do objeto, só era possível
através de uma “subjetividade objetivada” sendo que a sua representação só era realizável
pela libertação do objeto dos códigos linguísticos lógicos. Cirlot considerava que
o surrealismo era o resultado de uma vontade construtiva aplicada à criação de um
mundo situado para além do alcançável pela percepção, através da utilização os valores
procedentes de associações irracionais e instintivas da realidade física e imaginária.
Este procedimento implicava uma acção contra o real e surgia de uma tendência desesperada
assente numa irredutibilidade dos contrários, numa incompreensão final das causas
dos fenómenos.
As
maiores dissidências de Cirlot face ao surrealismo francês são a negação da convicção
bretoniana, de raiz freudiana, de que o inconsciente representa um grau superior
do ser, que se relaciona apenas com o mundo imanente. Os estratos do inconsciente
são, no entanto, aproveitados como conjuntos de imagens que, pela sua natureza,
encerram em si mais força do que as provenientes da actividade consciente ligadas
à vida quotidiana. As imagens do inconsciente, libertadas dos princípios lógicos
da identidade e contradição a que estão submetidas, permitem à escrita o explorar
do universo autónomo dos símbolos. Por outro lado a negação da ideia de que o funcionamento
inconsciente do pensamento seja mais real do que o pensamento racional dá também
origem à aceitação e aproveitamento da escrita automática como técnica para a libertação
funcional da linguagem porque esta traduz um estado superior de linguagem do absoluto.
Cirlot
aceita o uso da imagem nascida da analogia típica do surrealismo bretoniano, uma
vez que é através da associação de entidades díspares que surge a iluminação surrealista
que aniquila e destrói todas as contradições. Cirlot procura que a imagem analógica
supere as limitações através da riqueza simbólica das polivalências. Para construir
esta imagem analógica, o poeta aproveita a analogia fónica através de homofonias,
aliterações e do conceptismo verbal. Contrariamente ao automatismo verbal surrealista,
que não hierarquiza nem estrutura o material do inconsciente, Cirlot mostra uma
consciência da estrutura e dos seus níveis funcionais, considerando a métrica como
técnica fundamental.
Cirlot
tem reservas em relação ao surrealismo francês semelhantes às dos surrealistas da
chamada “Geração de 27”: aproveitamento funcional das potencialidades do inconsciente
e das técnicas de produção da imagem; negação dos princípios do automatismo e do
controle lógico. A sua poética nasce de uma construção ideológica absolutamente
pessoal de aforismos recolhidos por Cirlot em 1969 com o título Del no mundo.
Cirlot
propõe-se ainda “aprender lo absoluto”; a vida é “vida carencial” ou uma “quase
vida”; a dor é causada pela carência que motiva o desejo; o amor é sinal da carência
do “eu”; o homem “interior” é um ser “não humano”, uma vez que tudo é circunstância,
inclusivamente o corpo, e portanto o “não” (“lo no”) seria a aparência fundamental
do indivíduo, como ligação ao espaço e tempo em que “el” “no está” (não é). A apreensão
conceptual desse grande vazio substancial “lo no”, constitui a intuição primeira
à qual a palavra poética procura responder. Para alcançar o ponto em que chegará
a “ser”, o poeta depara-se com obstáculos (tempo, dualidade, dor, mal) que deve
vencer por meio da “voz” como se se tratasse de um exorcismo, “una oración a la
ausencia”.
O
mundo do oculto interessava-o extraordinariamente. Em Introducción al surrealismo (1953) cita os três pontos da concepção
do esoterismo: 1) a existência da Tri-unidade, como lei fundamental de acção em
todos os planos do universo; 2) a existência de correspondências, as quais unem
intimamente todas as potências do universo visível e invisível; 3) a existência
de um mundo invisível, duplo e perpétuo factor do mundo visível. E acrescenta: “La Tri-unidad se traduce dialécticamente por tesis, antítesis
y síntesis, o realidad, irrealidad, surrealidad, así como también por cualquiera
de los posibles esquemas a establecer, a base de tres términos”.
A
aproximação de realidades distantes fazia nascer a luz da imagem. Aquilo a que André
Breton se mostrava infinitamente sensível no seu Primeiro Manifesto, encontrava
na teoria simbólica uma justificação plenamente objetiva, resultado da ordem cósmica.
Os
pressupostos que permitem a concepção simbolista revelada por Cirlot são também
importantes na análise da sua obra poética. Assim: a) nada é indiferente: tudo expressa
alguma coisa e tudo tem significado; b) nenhuma forma de realidade é independente:
tudo se relaciona; c) o quantitativo transforma-se em qualitativo, em alguns pontos
essenciais que constituem o significado da quantidade; d) tudo existe em série;
e) existem correlações de situação entre as diversas séries e os elementos que as
integram.
Em
Juan Eduardo Cirlot, a poesia como forma de conhecimento, é também reveladora de
essências, do “real absoluto”. O seu conceito é mais ambicioso do que o dos surrealistas
franceses, uma vez que o conhecimento procura identificar-se com o “ser”. Na sua
Introducción al surrealismo Cirlot fala
de três provas da existência do surreal que constituem três graus de proximidade
ao surrealismo: o facto de reconhecer que se vive no meio de aparências, intuindo
outras faces e visões; a captação dessas faces e visões; o acesso a outra realidade
através da paixão e da inspiração (através de diferentes estados psicológicos, saímos
da nossa personalidade normal – doenças do foro psicológico, neuroses, sonhos e
alucinações). Tudo isto não está na origem nem é uma aproximação ao conhecimento,
porque o objeto desse conhecimento não nasce da experimentação, enquanto para os
surrealistas, a inspiração é usada nesse sentido.
O
que a poesia trará a Juan Eduardo Cirlot, para além de um mundo surreal, é aquilo
a que chamará “el no mundo”. Não se trata apenas da síntese do subjetivo e do objetivo,
nem o ponto onde os opostos deixam de ser vistos como contraditórios, mas antes
alguma coisa que os supera.
A
poesia é substituição, um passo para o desconhecido, o que não está aqui. Quanto
a isto, Cirlot opõe-se ao conceito de beleza próprio do surrealismo, ao seu misticismo
do objeto, à sua necessidade de estar em contacto permanente com tudo.
Há
no entanto, dois pontos de convergência – embora a níveis diferenciados – entre
Cirlot e o surrealismo francês: por um lado, o poeta interessa-se por tudo o que
interessa ao surrealismo enquanto material poético; por outro lado, embora apenas
parcialmente, usa as técnicas surrealistas encontrando uma forma original (poesia
permutatória) adequada ao fim que se propõe, que é o de alcançar o pressuposto surrealista
da identificação fundo/forma.
Para
Cirlot, o material poético é tudo o que se relaciona com o homem e esse todo encontra-se
não apenas no mundo real, mas também num mundo intuído, num mundo onírico, num mundo
imaginário, na linguagem. O poeta recolhe esse material num mundo concreto, por
meio da reconciliação com o universo, através de um sentimento de “consubstanciação”
com esse mundo, “sentir-se no mundo, em vez de pensar o mundo, quer dizer, de se
afastar dele”.
Para
Cirlot a identificação com o mundo concreto do presente em que vive não é imprescindível.
A sua é uma relação directa e esotérica com o universo, com a natureza, análoga
à do homem primitivo. No surrealismo, a chamada consciência primitiva está sempre
em função daquilo a que a consciência moderna se converteu. Trata-se de desalienar
um espírito perdido relativamente à consideração da realidade objetiva e que faz
da experiência científica e técnica, que não é mais do que uma das experiências
possíveis, a medida de toda a realidade.
Em
1946 no artigo “La vivencia lírica”, Cirlot expunha o que entendia por poesia e
por material poético:
…se entiende específicamente por Poesía aquel lenguaje encaminado a constituir
un universo cerrado por líneas formales y a concentrar en sí los elementos más puros
de lo general poético.
Vinte
anos mais tarde, diria na entrevista a José Cruset:
[…] mi poesía es un esfuerzo por encontrar el umbral de la ultrarrealidad. Busco
un verso que, en su línea (a la fuerza simple y melódica) sea la síntesis de una
polifonía, de modo que la estrofa sea una “polifonía de polifonías”, una compleja
estructura de procesos análogos, densa y, a la vez transparente. Y luego intento
que esa poesía sustituya en mí lo que este mundo no es y no me da.
Para
Cirlot a finalidade da poesia é a de restabelecer a essência – o ser, o que não
é palpável – para poder conhecê-la. Daí que o poeta conheça uma “situação de afastamento”
determinada pela condição em que se encontra obrigatoriamente.
O
poeta é, como disse Cirlot, “exhumador de un mundo antes irredento” (Árbol agónico). A verdade, conceito em si
mesmo discutível, deve ser objetivo do cientista em sentido restrito. A “autenticidade
criativa” é aquilo que deve pedir-se ao poeta, essa autenticidade, a sinceridade
emotiva, a correlação entre o mundo temático do autor e o seu estilo e finalmente
a coesão e a harmonia:
Segundo a concepção simbolista de Cirlot há
no entanto um momento em que este conhecimento se situa simultaneamente no mundo
real e no imaginário como reflexo desse real. Através de associações irracionais
de ideias, ou de destruição da realidade, precipita-se o que logicamente é percebido
como incoerente e inumano. É neste momento que podemos falar da “insurreição” das
imagens: como se estas adquirissem um valor por si mesmas.
A
partir da classificação por imagens, Cirlot distingue três tipos de surrealismo:
“Un surrealismo dialéctico o expresionista, un surrealismo metafísico y un surrealismo
complejo que engloba los dos. Dentro de la historia
del estilo, el primero corresponde al Werdenstillen
(devenir) y el segundo al Seinsstilen
(ser) de Wőlfflin.” Surrealismo
como postura artística, como concepção do mundo, metafísica para além da imaginação,
conhecimento poético da realidade, vivência da angústia, são processos que Cirlot
não abandonará ao longo de toda a sua criação poética.
Se
os objetos para os surrealistas eram símbolos para configurar o mundo, afirmar que
a poesia é um meio de conhecimento da realidade significa recuperar uma dialéctica
procedente da herança de Nietzsche: filosofia obscura, vivência do extraordinário.
Esta tendência negativa que supõe a desagregação pode ser motivo para a contradição
que a mesma tem em si. As imagens são assim os objetos intermédios entre o mundo
da realidade fenomenológica e o das verdades espirituais que estas significam. As
imagens que se configuram na existência do homem surgem no passado e refletem-se
no presente, ou, admitindo o seu contrário, surgem no presente refletindo o passado.
Relembrando
o que escrevemos sobre o surrealismo de Cirlot, esta noção de “intimidade remota”
está intimamente ligada à aproximação do que está longe, sempre que o que está perto
se distancia numa tentativa de potencializar o símbolo.
No
ensaio “La vivencia lírica” já referido, o poeta estabelece os pontos principais
da sua poética: a) o poético é decantação, seleção e condensação; b) a poesia é
uma linguagem que constitui um universo fechado por linhas formais e que concentra
em si os elementos mais puros do poético; c) a essência da poesia reside no poeta,
na “vivencia lírica”; d) o “momento lírico” procede da experiencia da imaginação
e da sensibilidade; o que interessa a Cirlot é a essência do objeto contemplado,
as abstrações a que chama “sensações metafísicas”, o mistério das distâncias, partindo
de um subjetivismo ou relativismo absoluto, apenas traduzível pelo conceito de “intimidade
remota” como contrário correspondente, como intuição da unidade universal em relação
com o Homem.
A
sua máxima representação seria dada pelo verso de Paul Éluard “O espaço tem o tamanho
do meu olhar”. Esta posição levá-lo-á à criação de imagens poéticas como no poema
“Homenaje”: “Mi alma es el paisaje que me mira”; ou em “Canto de la vida muerta”:
“Esta tierra/ que yo amo me contempla con mis ojos”, ambos em Canto de la vida muerta (1946).
Juan Eduardo Cirlot define poesia como “polifonía” e
como “sustitución de lo que el mundo no es”. O “real absoluto” é
assim o próprio espaço da poesia. O tempo, para Cirlot, é a realidade em que vive
o homem e por isso é também o que dá origem à contradição – não por ambivalência,
mas como síntese implícita, por procura de “outra coisa” –, o que afasta o poeta
do “real absoluto”.
No
surrealismo Cirlot viu, inconscientemente, a possibilidade de integração em tudo
o que era contraditório, não através do pluralismo, mas antes do dualismo.
“¿Que es el surrealismo? ¿Es puro psicologismo? ¿Es un movimiento de raíz oniroide?
¿Es algo meramente regresivo? ¿Es la magia trasladada al campo del arte occidental?
A nuestro entender, el surrealismo es todo esto y algo más. (…) El surrealismo no
es un fin, lo hemos proclamado en muchas ocasiones; el surrealismo es un medio.” (Cirlot, Maricel,
nº 16-17, 1946)
MARIA LUÍSA FALCÃO MURTA | Docente no Instituto Politécnico de Portalegre, Doutoranda em Literatura na Universidade de Évora e Mestre em Estudos Ibéricos pela mesma Universidade, Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Variante Francês/Inglês) pela Universidade de Lisboa, e Especialista no Ensino da Língua Estrangeira. Guia Intérprete Oficial e Tradutora. Colaboradora do CEL – Centro de Investigação em Letras da Universidade de Évora e do Grupo de Investigación Reconocido Hum-33 “Traducción Humanística y Cultural (TRADHUC)” da Universidade de Valladolid. Os seus atuais interesses de investigação situam-se nas áreas das Literaturas de Vanguarda do século XX com especial incidência na Teoria da Literatura. Tem nos últimos anos desenvolvido os seus trabalhos em torno das questões relacionadas com o estudo da Literatura Espanhola Contemporânea.
JAN DOČEKAL | Historiador de arte e artista, nascido em Třebíč, República Tcheca, em 1943. Formado como metalúrgico, estudou história da arte e estética, foi operário, tecnólogo, publicitário, diretor de vendas em uma gráfica e professor de educação artística. Preparou mais de cem exposições de arte e foi comissário do Simpósio de Esculturas Mladá tvorba Žďár nad Sázavou (2000). Colaborou com a Galeria Moravian de Stanislava Macháčková por 25 anos. É membro do grupo surrealista Stir up e já realizou trinta exposições originais. Livros e catálogos publicados: Jaroslav Vyskočil (1996), Horácka Fine Arts Club (1999), Horácka Fine Arts Club (2000), About Graphics (2001), Max Švabinský Graphics (2001), Everyday Things / Beyond the Art of Arts (2004), Reviews Texts Interviews (2005), Interviews 2005-2013 (2014), Josef Kremláček (monografia, 2020). É coautor do Dicionário de Belas Artistas Tchecas e Eslovacas (1998) e editor do livro Vlastimil Toman, Life Journey (2015).
Agulha Revista de Cultura
Série SURREALISMO SURREALISTAS # 02
Número 201 | janeiro de 2022
Artista convidado:
editor geral | FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com
editor assistente | MÁRCIO SIMÕES | mxsimoes@hotmail.com
concepção editorial, logo, design, revisão de textos & difusão | FLORIANO MARTINS
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