P | Muito me interessa a tua ideia de
relacionar a arte com o ar, dando à criação artística um caráter de permanente coexistência
com tudo o que somos. Evidente que também concordamos que essa relação não lhe tira
o mistério, pois o próprio aspecto inesperado da vida lhe garante a presença. Pois
bem, como essa relação se dá em termos de ritmo? Tens uma voracidade criativa, o
que equivalha ao que eu costumo chamar de gula existencial, ou te sentes mais tranquilo
em relação ao tempo, considerando pausas, experiências paralelas etc.?
AC | Já fui mais “guloso” nesse sentido.
É uma questão de juventude. Hoje não tanto ou quase nada. Deixei de dar grande importância
ao “eu artista”. Na somatória, no cômputo geral, isso tem pouca significância. Não
que eu não me veja ou não me respeite enquanto tal, apenas deixei de utilizar uma
dosagem exagerada disso na receita do bolo. Portanto, a minha necessidade de fazer
arte passou a ter um lugar secundário. A obra artística não é resultado de um surto,
de um espasmo, de uma necessidade, mas, ao fim e ao cabo, de elaboração. E isso
exige pausas, até mesmo vazios que possam ser preenchidos, ou não.
P | O teu currículo como dramaturgo e
diretor, antes da aparição, como dizes, do ator, é algo fascinante. Essa quase devoção
pelo espaço cênico da ópera e a construção de personagens vinculados a um teatro
mais apanhado na história, como nos casos de Crime e Dona Maria, a louca,
de onde vem essa afinidade com o palco, um palco em que o gestual me parece ter
uma voz maior do que a luz ou a plasticidade?
AC | A afinidade é adquirida com o tempo
e com a persistência. Ainda a estou adquirindo. Na verdade dou bastante importância
à luz e à plasticidade do espetáculo, quando requeridos. Talvez o gesto ganhe um
peso maior porque sempre tive em mente que ele é a essência do teatro. O teatro
pode se realizar, em muitos casos, sem luz cênica, sem cenário ou figurino, mas
nunca sem o ator.
P | Em que diferem as concepções cênicas
levadas a termo pelos grupos Armação e O Dromedário Loquaz (aproveito para indagar
a origem desse belo título)?
AC | Primeiro, o nome
do grupo O Dromedário Loquaz surgiu na reunião de sua criação, em 1981. Buscavam
os seus criadores um nome que transmitisse a força, a importância, as dificuldades
e a satisfação de se fazer teatro (veja que, embora nos últimos anos, ainda sob
o peso da ditadura). E então alguém deu a seguinte sugestão: DROMEDÁRIO - animal grande e forte que vive em
lugares de difícil acesso, com problemas para sua sobrevivência, além de ser muito
resistente à fome e à sede. LOQUAZ - que fala muito, falador, eloquente.
Pronto! Já o Grupo Armação ganhou esse nome quando de sua fundação, em 1972, numa
fusão da ideia de carpintaria teatral com a denominação de algumas belas vilas de
Florianópolis e região (Armação, Armação da Piedade, Armação do Pântano do Sul...).
O Grupo Armação foi fundado quase dez anos antes de O Dromedário Loquaz e é hoje
o grupo teatral mais longevo de Santa Catarina. O grupo se diferenciou e se diferencia
ainda de praticamente todos os demais grupos do Estado por uma característica: nunca
se fixou ao comando de um diretor só. Pelo Armação passou um sem-número de diretores,
com propostas muito diversas. E essa característica deu e dá ao grupo, aos seus
atores e atrizes, a possibilidade de exercitar linhas conceituais bem distintas.
Com O Dromedário Loquaz se deu um pouco diferente. O grupo permaneceu nos seus primeiros
10 anos sob a batuta do diretor Isnard Azevedo, grande criador, já falecido. Hoje
o grupo segue sob o comando da diretora e dramaturga Sulanger Bavaresco, que foi
atriz durante um período da atuação de Isnard. Isso, por outro lado, dá ao grupo
a oportunidade de aprofundar-se numa proposta conceitual. Eu gosto das duas experiências.
AC | Na verdade foram quatro séries: Diário
Poético (somente com poemas meus), Outros Autores, Do InVerso a Toda Prosa e Poesia
em 3X4 (com poemas de diversos autores). Iniciei recentemente a postagem de novos
vídeos, porém não denominei uma nova série. A série Outros Autores eu iniciei selecionando
poemas de livros da minha biblioteca e poemas que via postados na internet. Entrava
em contato com o autor e solicitava a sua permissão. Ainda no decorrer dessa série
comecei a receber pedidos de autores do Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo
Verde e autores lusófonos residentes em outros países. Mandavam-me poemas, pequenos
contos, etc. Atendi a todos, pois senti que a ideia, que surgiu apenas como um exercício
do ator impedido de estar no palco, havia se transformado numa janela para esses
autores, fosse para apresentar algo de sua obra, fosse para conhecer outros. E de
fato eu mesmo e muitos desses autores acabamos por criar laços de amizade e oportunidade
de troca a partir daí. Sobre o processo, sempre foi muito simples. Tecnicamente,
realizo a filmagem com a câmera de um celular utilizando a luz advinda da tela do
computador por onde leio o poema. Experimentei em algumas oportunidades outros tipos
de iluminação, mas aprendi a simplificar. Na maioria das vezes utilizei a filmagem
em preto e branco por uma opção estética e também para melhor anular o fundo da
imagem. Com o tempo e com celular novo fui aprendendo a utilizar melhor os recursos
de filmagem e também de edição (corte, legenda, etc.) no computador. Sobre o processo
de criação, também nada sofisticado. Nas Séries Outros Autores e Do InVerso a Toda
Prosa eu postava um vídeo por dia, sete dias por semana. Geralmente gravava e postava
no mesmo dia. Mas resolvi diminuir o passo a bem da qualidade técnica e a bem da
minha saúde. O critério básico sempre foi tomar o texto (poema, conto) e transfomá-lo
na fala de uma personagem. Por isso faço questão de sempre dizer que não são declamações,
porque o processo e o resultado perseguido são diferentes. Nesse caso eu sempre
busco nos poemas e textos as possibilidades que eles me oferecem e o que eu posso
oferecer a eles. Algumas leituras e análises, algumas tentativas feitas e eu parto
para a filmagem. Quantas forem necessárias até eu acreditar. Muitas vezes eu fico
com a primeira. Outras vezes eu faço só a primeira e está pronto. Em outras situações,
lá se vão muitas.
P
| Insisto na escolha por uma razão estética. De um lado, temos a seleção de poemas
de autores brasileiros; de outro um elenco internacional. Nos dois casos, uma mescla
tanto de nomes clássicos quanto de autores mais novos ou mesmo desconhecidos. Certa
vez disseste que não és atraído pela beleza do texto, mas sim pelos sinais de algum
desconforto que ele te proporcione. Como rejeitas o conceito de récita, em tal experiência,
mesmo que não me preocupe propriamente classificar o teu trabalho, o que exatamente
o define?
AC | Eu sinto, posso estar errado, que
declamar (ou recitar) é “dar” voz àquelas palavras. O que eu busco fazer é “ser”
a voz e o rosto delas, claro, numa interpretação muito pessoal. É buscar uma personagem
que precise urgentemente dizer aquilo. Pode ser muita pretensão. Mas essa é a intenção.
P | Também és poeta, inclusive possuis
a cadeira 27 na Academia Catarinense de Letras e Artes, porém parece não ter interesse
em publicar a tua produção em livros. Qual o motivo para tal escolha?
AC | A Academia da qual faço parte desde
2011, a ACLA, congrega escritores, músicos, artistas visuais e artistas cênicos.
Em 2004 eu publiquei meu primeiro livro com três textos da minha dramaturgia intitulado
“Três Dramas Possíveis” e minha indicação como acadêmico se deu justamente pela
minha trajetória nas artes cênicas e não necessariamente nas letras. Só em 2021
publiquei o meu segundo livro, de poemas, intitulado “Estuário de Incompletudes”,
pela Kotter Editorial. No entanto não sou um poeta profícuo. Não há voracidade criativa
nesse campo também.
AC | Sou aberto a todas as experiências.
Acho necessário. Depois passo o filtro. Como leitor, fui arranhado por muitos poetas.
Cruz e Sousa numa fase mais verde e Lindolf Bell, Rodrigo de Haro e alguns outros
já na fase madura, por exemplo. E passei a acompanhar com atenção vários poetas
contemporâneos brasileiros, como Celso de Alencar, Ademir Demarch, Jussara Salazar,
Cida Pedrosa, Edmir Bezerra, Mírian Freitas, Viegas Fernandes da Costa, Rubens Jardim,
Edmilson de Almeida Pereira, Rubens da Cunha, Djami Sezostre e tantos outros que
não vou conseguir nominar aqui. A maioria deles pude conhecer mais profundamente
durante o processo de realização dos vídeos. Veja que sou eclético. Sobre a multiplicidade
de linguagens e o meu texto, todas perpassam tudo. A forma poética, no meu caso,
muitas vezes se faz presente num texto de teatro, assim como um ou outro poema se
assemelha mais a um monólogo ou à descrição de uma cena. Um ou outro texto da minha
dramaturgia contém as rubricas (texto indicativo da ação ou da situação) em forma
de poema. Vi montagens de textos meus com outros diretores que utilizaram essas
rubricas em cena.
P | O que te fez escolher Odir Ramos da
Costa, ao dirigir suas peças, em especial Super Coffin ou Sonho de uma noite de velório? Qual a importância deste dramaturgo para o teatro no Brasil?
AC | Dirigi duas peças de Odir: Sonho de Uma Noite de Velório (em 2006 e 2008)
e Sopros de Paz e Guerra (em 2017). Nesse
período nos tornamos amigos. Odir veio a Florianópolis nas duas ocasiões. O primeiro
texto foi uma escolha coletiva, do grupo. Foi quando passei a conhecer a dramaturgia
de Odir, um teatro estruturalmente formal, mas com abordagens absolutamente instigadoras,
que traz à luz questões relacionadas à luta de classes, à exploração da mão de obra
e à manipulação midiática e, a exemplo de Sopros
de Paz e Guerra, que nos foi enviada pelo próprio Odir, ao universo da caserna
e seus ridículos. Ou seja, um teatro popular e político muito bem escrito em linguagem
direta e certeira. Acho que o Brasil, o teatro brasileiro, deve a Odir Ramos da
Costa o reconhecimento que ele realmente merece. Tinha uma pena do calibre da de
um Dias Gomes e expressou o Brasil tão bem a partir do seu Campo Grande, no Rio
de Janeiro.
P | Conversas sobre tradição e vanguarda
no teatro feito no Brasil, essas perspectivas te atraem de algum modo, ou preferes
apenas seguir com o teu trabalho? Deixamos de lado os nomes tradicionais de nossa
dramaturgia, tais como Oswald de Andrade,
Nelson Rodrigues, Jorge de Andrade, Plínio Marcos,
Ariano Suassuna, Dias Gomes, outros, poderias mencionar nomes atuais com um comentário
sobre a particularidade de cada um?
AC | Para não me alongar, poderia citar
a jovem mineira Grace Passô, com uma dramaturgia ao mesmo tempo poética e avassaladora,
potente e tensionadora. Vide, por exemplo, o seu monólogo Vaga Carne. E também o Luís Alberto de Abreu, não tão jovem, mas que
não está na sua lista acima (rrss). O Livro
de Jó é de uma dimensão impressionante. É um autor que transita com maestria
por vários gêneros e por vários meios.
P
| Algum interesse em particular por um teatro mais ligado ao nonsense, como as vertentes
do Surrealismo, Teatro do Absurdo, Teatro Pânico etc.? E uma curiosidade, pensando
em tua ligação como a ópera, o que se extraiu de boa nota estética na relação entre
rock e ópera?
P | Considerando as muitas linguagens
que tens ao teu dispor, o que vens planejando para o futuro? Espero que não te oponhas
a falar de projetos em curso.
AC | Sem problema. Não faço planos detalhados
e a longo prazo. Mas, dentre os projetos, pretendo escrever um novo texto, um monólogo
a princípio. Já tenho uma ideia geral, mas não consegui abrir as comportas ainda.
Estou retomando a montagem da minha peça Crime, com o Grupo Armação, para reestreia
em setembro ou outubro. E vou dirigir a montagem da ópera Rigoletto, de Verdi, para
o Festival de Ópera de Joinville entre agosto e setembro deste ano. Dirigi a mesma
ópera em 2006, em Florianópolis. Fora isso, sempre aparecem propostas repentinas
que, dependendo do interesse e das condições, eu abraço.
P | Esquecemos algo?
AC | Teríamos muito mais o que dizer, com
certeza, mas por ora acho que está de bom tamanho. Mas aproveito para agradecer
à Agulha Revista de Cultura, a vocês Floriano e Elys, pela oportunidade. E convido
aos leitores a visitarem, a se inscreverem e a assistirem aos meus vídeos no meu
canal no YouTube “Antônio Cunha – Teatro e Literatura”. É um canal de divulgação
e não é monetizado. Apareçam lá. Salve!!!
Convidamos
os leitores a visitarem alguns dos vídeos-leituras realizados por Antônio Cunha
SÉRIE “OUTROS AUTORES”: 117 – CELSO DE ALENCAR: DESPOJOS DA RUA GUAIANASES
https://youtu.be/zYm6Sdzz07s?si=Ai54YhG9wHNZZOH9
SÉRIE
“OUTROS AUTORES”: 68 – LUIZ CARLOS LACERDA: A FESTA
https://youtu.be/UYvmWv6aMYY?si=lSIp-1HK1qYv2ajH
SÉRIE
“OUTROS AUTORES”: 223 – DJAMI SEZOSTRE: OS MENINOS
https://youtu.be/63YUkImG20Q?si=0JYXJlgAwuCdpPXg
SÉRIE
“OUTROS AUTORES”: 218 – VIEGAS FERNANDES DA COSTA: AQUILO QUE TE DISSE
https://youtu.be/pC5c56h7zQg?si=lIS6YTEyB3008Eug
SÉRIE
“OUTROS AUTORES”: 122 – VLADMIR MAIAKÓVSKI: O AMOR TRD.: HAROLDO DE CAMPOS
https://youtu.be/XACGf-Z-D7M?si=2UqnnxD1bE1l_qt1
Série
“Do InVerso a Toda Prosa” – 78: – FOME – de Antônio Cunha
https://youtu.be/chrDllgsZUI?si=O1edBReCW5JkVueP
Série
Poesia em 3X4: 4) QUANDO VIEREM ME PERGUNTAR AS NOITES, de Edmir C. Bezerra
https://youtu.be/YzX5HdwTQtM?si=sMYCrPkrvCxZA_An
Série
Poesia em 3X4: 20) OUTRA ORAÇÃO AO MENINO JESUS DE AVELÓS, de Jussara Salazar
https://youtu.be/XrP9euxCO-o?si=c_ea7V_fz5X-bDSt
Série
“Do InVerso a Toda Prosa” – 72: JULIANA HOFFMANN PINTANDO EM SEU ATELIÊ – de Floriano
Martins
https://youtu.be/48OAsfvYHm8?si=ZbmaDVWdAUXJRy0q
O Semeador
Triste (poema de Carlos Kahê) para Rubens Jardim
https://youtu.be/xtgIOJ-TXKo?si=y63jSx0jrYEocS1P
ELYS REGINA ZILS (Brasil, 1986). Poeta, artista visual, tradutora. Doutoranda e Mestre em Estudos da Tradução pela PGET/Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Possui graduação em Letras-Língua Espanhola e Literaturas e Letras-Português também pela UFSC/Florianópolis, Brasil. Se dedica à Literatura Latino-americana, pesquisando principalmente Vanguardas Literárias e Artísticas com ênfase em Literatura Surrealista Latino-americana. Coeditora da Agulha Revista de Cultura (2023). Tradutora, ao lado de Floriano Martins, de sua trilogia dedicada ao surrealismo, que inclui Um novo continente – Poesia e Surrealismo na América, 120 Noites de Eros – Mulheres surrealistas, e Cartas mágicas – Viagens do Surrealismo. Traduziu Os elementos terrestres de Eunice Odio, pela Sol Negro Edições. Tem sido responsável, parcialmente, pelas traduções de poetas hispano-americanos para o “Atlas Lírico da América Hispânica”, da revista Acrobata.
FLORIANO MARTINS (Fortaleza, 1957). Poeta, editor, dramaturgo, ensaísta, artista plástico e tradutor. Criou em 1999 a Agulha Revista de Cultura. Coordenou (2005-2010) a coleção “Ponte Velha” de autores portugueses da Escrituras Editora (São Paulo). Curador do projeto “Atlas Lírico da América Hispânica”, da revista Acrobata. Esteve presente em festivais de poesia realizados em países como Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Equador, Espanha, México, Nicarágua, Panamá, Portugal e Venezuela. Curador da Bienal Internacional do Livro do Ceará (Brasil, 2008), e membro do júri do Prêmio Casa das Américas (Cuba, 2009), foi professor convidado da Universidade de Cincinnati (Ohio, Estados Unidos, 2010). Tradutor de livros de César Moro, Federico García Lorca, Guillermo Cabrera Infante, Vicente Huidobro, Hans Arp, Juan Calzadilla, Enrique Molina, Jorge Luis Borges, Aldo Pellegrini e Pablo Antonio Cuadra. Criador e integrante da Rede de Aproximações Líricas. Entre seus livros mais recentes se destacam Un poco más de surrealismo no hará ningún daño a la realidad (ensaio, México, 2015), O iluminismo é uma baleia (teatro, Brasil, em parceria com Zuca Sardan, 2016), Antes que a árvore se feche (poesia completa, Brasil, 2020), Naufrágios do tempo (novela, com Berta Lucía Estrada, 2020), Las mujeres desaparecidas (poesia, Chile, 2022) e Sombras no jardim (prosa poética, Brasil, 2023).
ILCA BARCELLOS (Brasil, 1955) | Artista Visual, Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Catarina e mestre em Biologia Vegetal pela Université Pierre et Marie Curie – Paris VI, por muitos anos foi professora de biologia no Colégio de Aplicação da UFSC onde já recorria aos desenhos e às formas orgânicas tridimensionais de seres vivos – representando organelas, sistemas e organismos, em massa de modelagem – como recurso didático. Em 2006, ingressou no campo artístico por meio da cerâmica, participando de exposições coletivas nacionais e internacionais. Ampliando sua produção artística, explora atualmente outros materiais – tecidos, espuma expansiva de poliuretano, EVA, madeira, metal – e diversas linguagens – instalação, pintura, desenho, fotografia, vídeo. Em seu processo investiga as possibilidades conceituais que tangem um duplo percurso: científico e artístico; e busca indagar através de sua produção a poética do pulsar, do devir. Participa de salões nacionais e internacionais desde 2007. Em 2008 através do Salão dos Jovens Artistas de Santa Catarina ganhou o Prêmio Aquisição do Museu de Arte de Santa Catarina – MASC e em 2016 ganhou terceiro lugar do 1º Salão de Artes Visuais de Navegantes, SC. Participou de residências artísticas no Canadá e Cuba. Artista convidada da presente edição da Agulha Revista de Cultura.
Agulha Revista de Cultura
Número 252 | junho de 2024
Artista convidada: Ilca Barcellos (Brasil, 1955)
Editores:
Floriano Martins | floriano.agulha@gmail.com
Elys Regina Zils | elysre@gmail.com
ARC Edições © 2024
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ELYS REGINA ZILS | elysre@gmail.com
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