Do ponto de vista estritamente histórico, as referências às origens do sentimento
nacional hondurenho são três: uma configuração geográfica e jurisdicional própria,
herdada da colónia espanhola; a discriminação política e económica da parte da Guatemala
antes da independência; e, bem depois, a centralização da administração com a Reforma
Liberal de 1786, dirigida por dois intelectuais, o Presidente Marco Aurelio Soto
e o seu Ministro, Ramón Rosa (Barahona, 2002).
Após este último facto – chamado pelo historiador guatemalense Arturo Taracena
a Revolución en Probeta [3] (em Pérez
Brignoli, 1994) - parecia que a esperança de solidificar as bases da nação hondurenha
se esgotava. Com a queda do presidente Soto (1883), as referências históricas de
meados do século XX (cf. Salgado, 1941;
Valle, 1981) vão sublinhar particularmente as guerras civis – que vão continuar até
à chegada do ditador e pacificador Tiburcio Carías em 1933 – como as responsáveis
pelo impedimento da conformação e do despontar da nação.
A ditadura de Tiburcio Carías (1933-1948) volta a juntar mais que uma nação
atingida pelas guerras civis, a esperança em termos de paz y orden. [4] Os tiros não são poupados, mas o interessante para
imaginar a comunidade são sem dúvida os pontos de sutura executados pelo fio do
telégrafo. Sem nunca sair de um raio de 30 km, Carías conseguiu controlar a lealdade
dos Caudilhos – espalhados por todo o território – com a instauração e a utilização
do telégrafo (cf. Dodd, 2008). Contudo,
fica por discernir se as repercussões sobre o imaginário colectivo vão para além
das possibilidades imediatas que são conferidas ao poder.
Os interesses estranhos à nação hondurenha são também sublinhados como responsáveis
pelo sufocamento do sentimento colectivo da identidade hondurenha, tendo sido capazes
de fazer vacilar o processo de construção da nação sobre as suas próprias bases
e recursos. Isso teria conduzido à não conformação de uma identidade de classe dominante
(cf. Arancibia, 2001), e logo a uma oligarquia
ausente (cf. Euraque, 1996, 2001), o que
teria sobretudo beneficiado os enclaves. As Honduras são frequentemente o exemplo
da Banana Republic, embora a economia
de enclave tenha sido produto não somente da presença de companhias bananeiras mas
também de mineiras, ambas pertencendo a proprietários provenientes dos Estados Unidos.
Uma outra abordagem é a tese sobre a falsa identidade maia. O historiador
Darío Euraque (2002) possui um estudo sobre as iniciativas do Estado hondurenho,
a partir dos anos quarenta, para exaltar o passado maia. Contudo, Euraque, em vez
de ver esse facto como a recuperação de um passado glorioso, a recriação de uma
ficção de base ou mesmo uma reinvenção ao serviço do nacional, procura obstinadamente
demonstrar, em nome de uma suposta verdade científica, que a identidade maia nas
Honduras está construída sobre bases que não só são falsas, como também quase ridículas.
Dito isto, este estudo é verdadeiramente excepcional e aponta para um momento de
elaboração nacional importante que tem o potencial de ser encarado a partir de uma
abordagem pluridisciplinar.
A nação, contudo, está bem longe de ser simplesmente um correlativo geopolítico
ou socioeconómico. Os seus fundamentos assentam na tensão exercida entre a enunciação da sua cultura cognoscível
e o seu próprio processo de significação (cf.
Bhabha, 2002). A nação não está presa na forma que lhe foi dada, ela é constantemente
reelaborada e reescrita. De facto, a História, a partir da sua posição privilegiada
na construção social do sentido e dos conhecimentos, constitui um eixo desse processo;
mas está longe de ser o único.
Embora seja afirmado que a construção nacional não é mais que uma preocupação
intelectual – e bem pior, falsa! –, que permanece afastada das prioridades do Estado
até aos anos setenta – na figura das reformas socio-económicas – e oitenta – com o
retorno à ordem constitucional após as ditaduras militares (Barahona, 2002), não
se pode dizer, no entanto, que a questão esteja ausente, uma vez que, mesmo quando
parece estar, ela está presente sob a forma da falta.
Os estudos sobre a questão nacional
nas Honduras falam de uma anulação reiterada dessa conformação comunitária, ao ponto
de a encararem em termos de projecto para o fim do século XX (Chávez Borjas y Umaña,
1991). O sentimento de não ser uma nação traduz-se no colectivo como desespero,
como sensação de incapacidade, e como falta de compromisso. Pensar a nação hondurenha
como um fracasso ou, no melhor dos casos, como um projecto revela claramente uma
dificuldade em imaginar a comunidade, pilar fundamental do Estado. Contudo, mesmo
se a instauração de um Estado não é condição suficiente
para garantir a existência de uma nação, o simples facto de ter existido durante
algumas décadas sob uma paisagem institucional constitui um quadro de vida
e pode levar a uma identificação passiva com um Estado Nação (Hobsbawm, 1997). No
entanto, seja no início do século XX ou do século XXI, haverá ainda tendência a
duvidar que as Honduras sejam uma comunidade política, autónoma, soberana e capaz
de determinar a sua história e o seu destino. É este o sentimento do historiador
e poeta Rómulo E. Durón (1865-1942)
quando escreve os seguintes versos?
¡Ah! Desde que
el sol patrio se hundió con el caudillo,
En la sombra esperamos del oro nuevo el brillo
Y ¡oh Patria!
¡Aún es de noche! ¡oh Patria! ¡Aún no amanece! [5]
(“Ante la estatua
de Morazán”, Durón dans Salinas, 1993).
O caudilho de que fala Durón é Francisco Morazán, que na América
Central é um pouco o equivalente de Simón Bolivar. Apesar de frequentemente associada
à América do Sul, a América Central – no coração da qual se encontram as Honduras –
tem uma história que lhe é própria, para além de culturalmente ser muito variada
e do seu território funcionar também como uma ponte entre as grandes civilizações
mesoamericanas e as do sul do continente.
As elaborações históricas justapostas
às poéticas descrevem momentos análogos, apresentando uma experiência existencial
individual que encarna uma dimensão social (cf.
Goldmann, 1967). Após um longo estudo desses dois eixos, considero, neste artigo,
examinar duas obras particularmente interessantes referidas a Morazán e publicadas
em meados do século XX. Trata-se de Canto a la encontrada Patria y su Héroe
(1958) da poeta hondurenha Clementina Suárez e Cantos democráticos al General
Morazán (1944) do poeta hondurenho Claudio Barrera.
No texto de Suárez é elaborado um sentido de pertença enquanto que no de Barrera
é mais a ideia do povo e da luta que são desenvolvidas. São dois conceitos muito diferentes de nação. Se procurarmos aplicar
aqui a teoria de Hobsbawm (1997) um seria nacionalista enquanto que o outro se encontra
mais do lado revolucionário democrático. Para este último, o tema central é o povo
soberano individualizado na figura do cidadão. Pelo contrário, para o primeiro,
a criação das entidades políticas deriva da existência anterior de uma comunidade
ligada à tradição e à História. Ambos os conceitos são concebidos segundo a equação
estado=nação=povo, e referem-se a uma herança do passado. Seguem-se alguns
versos dos livros citados:
No puedo
llegar... porque
jamás me he ido. Eres una Patria construida en lo
interior. Caminas
dentro de mí como un
abierto río. Vienes
desde muy atrás rebelde y
vegetal, todo en
ti es nuevo y viejo tierra
para la infancia y para
inmortalizar el tiempo. (Suárez, 1958) |
Morazán, voz de
pueblo, con levadura
virgen de tierra amanecida, propicia al grito
eterno de anunciación y
vida... Médula campesina. Médula
intelectual. Médula
proletaria. Modelado en la
pobre piedra de la esperanza y fijo en el
destino sin rumbo de la angustia. Morazán como
Washington y Lincoln y Bolívar; (Barrera, 1944) |
Em Suárez, [6]
identifica-se facilmente uma noção determinista: a nação faz-se pela evolução de
um princípio intrínseco aos seus membros. Desta fonte surge também a concepção do
povo como um ser vivo. Em Barrera, [7] pelo contrário, a nação vem da vontade popular em
consequência da liberdade humana, o que lembra o plebiscito quotidiano de Renan
que não tem em conta conceitos como território, ‘raça’ ou linguagem.
Tanto o livro de Barrera como o de Suárez aparecem em momentos de grande carga
emocional na sociedade hondurenha. A publicação de Barrera coincide com os 150 anos do nascimento
de Morazán, que são também os 100 anos da sua morte; está-se na ditadura de Tiburcio
Carías [8]
e a Guatemala está prestes a viver a sua primavera
democrática (1944). [9] Um governo liberal chegará finalmente ao poder nas
Honduras em 1957 e é então –ou mais propriamente no ano seguinte– que será publicado
o livro de Suárez.
Apesar do tom patriótico, nenhum destes dois livros de poemas é utilizado com
fins nacionalistas. No que diz respeito ao texto de Barrera, talvez a razão esteja
do lado das alusões ao povo, enquanto proletariado. Apesar das exaltações laudatórias, este texto, em 1944, era
subversivo. Por bem menos que isto, era-se apontado com a designação criminosa de
comunista. No caso de Suárez, quando publica Canto a la encontrada Patria
y su Héroe, o país entra numa fase dita ‘liberal’ com o governo de Ramón Villeda
Morales. Um texto como o de Suárez é um elemento perfeito para o culto laico; mas
nenhum dos dois livros citados é utilizado dessa forma, nem na época nem actualmente.
Assim, é possível que a percepção da falta de identidade se refira então
à impossibilidade de aceder a uma elaboração conceptual clara do nacional, com
a qual seja possível identificar-se. Mas, uma vez que existe uma criação orgânica,
o problema parece encontrar-se mais do lado das instituições
e dos estudos académicos. Para este saber é necessário entender o modo como o Estado
hondurenho e a elite política recuperam, ou não, as vozes que vêm do povo;
como se realiza a difusão e qual o papel desempenhado pelo livro e a educação. Mas
estes factores, encarados de uma maneira demasiado positiva, escondem o mais cativante
que está do lado do que foi produzido por essa omissão. No caso hondurenho, seria
justamente essa abordagem que desvendaria o mais interessante, pois mostraria como
o Estado, em vez de consolidar a nação, retarda o projecto oficial da sua construção.
Embora desprovidos deste tipo de estudos,
o nacionalismo pode ser estudado a partir das preformações ou manifestações espontâneas,
como a poesia, pois a realidade não precisa de ser formulada para existir, e as
subjectividades –a nação é uma delas– não necessitam de uma definição, de uma classificação
ou de uma racionalização antes de exercer pressões sobre a experiência e sobre a
acção (Williams, 1980). O estudo dos campos semânticos
utilizados na representação de Morazán na poesia hondurenha até meados do
século XX mostra mudanças nas estruturas de sentimento.
Uma estrutura de sentimento é uma mudança de presença que faz parte de uma
experiência social, não sendo, logo, apenas pessoal, superficial ou incidental.
Estas mudanças são procuradas, neste caso, através do estudo dos campos semânticos
e lexicais na poesia. Segundo Williams: A ideia de uma estrutura de sentimento
pode ser relacionada especificamente com a evidência de formas e de convenções -figuras
semânticas que, na arte e na literatura, se encontram frequentemente entre os primeiros
indicadores de que uma estrutura deste tipo se está a formar (Williams, 1980:
156).
No texto de Suárez encontram-se presentes todos os campos semânticos utilizados
por Barrera, à excepção da utopia democrática–revolucionária.
A omissão da metáfora do povo pode bem ser o erro
histórico sugerido por Renan como sendo fundamental nas conformações nacionais.
Justamente, a ausência, no texto de Suárez, de qualquer alusão ou eufemismo relativo
à grande greve operária de 69 dias no ano de 54 revela um minus de origem (Bhabha, 2002).
A 3 de Maio de 1954 o proletariado faz a sua grande entrada na cena política com
a grande greve que começará no sector bananeiro mas que, pouco
a pouco, paralisará toda a nação com a participação de mais de 35 mil operários.
A importância deste facto deve ser interpretada de maneira inversamente proporcional
à apatia que ela suscita na intelligentsia.
A história nacional, tal como a pátria imanente dos poemas de Suárez, não faz referência
à grande greve. A omissão da luta operária – que contribui para aquilo que a comunidade
imagina enquanto nação – revela que o acontecimento em si mesmo é um factor essencial.
A lógica da inversão (tornar visível o esquecimento) dá forma
às revelações e às reinscrições da inquietante estranheza, o unheimlich de
Freud, aquilo que deveria permanecer escondido e secreto mas que se revela [10] (cf. Bhabha, 2002).
A nação que surge para enfrentar as companhias bananeiras,
os colarinhos brancos que dão o seu apoio de diversas maneiras, e toda uma comunidade
perturbada pelo acontecimento são apagados na causalidade da História Nacional e
suas instituições. A grande greve de 54 é relatada como um facto entre outros factos,
como uma engrenagem social que culmina na formulação do Código do Trabalho e do
direito sindicalista. Trata-se de uma visão linear, que demonstra
um positivismo acumulativo, incorporando assim o movimento popular na trama hegemónica do poder.
Contudo, a sociedade e o indivíduo estão em diálogo permanente com a história
e, suprimindo a memória, esse diálogo emerge do inconsciente colectivo nos momentos
de crise (Brading, 2002). O estudo das transformações da imagem de Morazán através
dos campos semânticos dos poemas hondurenhos põe em evidência mudanças nas estruturas
de sentimento, sendo que as mais marcadas tiveram lugar em meados do século XX,
o que coincide com a entrada do proletariado na cena política, como uma fraca força
messiânica (Benjamin, 1982), fazendo girar a subjectividade nacional em torno de
54.
A representação de Morazán é atravessada pela temporalidade da luta. Esta é
o símbolo do povo, da liberdade, mas sobretudo da União, restituindo a greve, assim,
o ideal do herói. Esta maneira de apreender a realidade implica a existência de
várias temporalidades. Uma
é a que constrói a História. Outra é a temporalidade das lutas e resistências, não
se identificando com o presente mas tentando constantemente subvertê-lo, desafiando-o
com o ainda não de Bloch (cf. Tischler, 2003).
Se a nação hondurenha nasce do fracasso da Federação, a dissolução política
da América Central não destrói o imaginário da grande comunidade, que subsiste nas
Honduras ao nível do imaginário. Enquanto o signo existe,
é assegurada a permanência do que está representado, seja tal como foi ou tal como
o sonhamos (Rama, 1984). Alvaro Contreras [11] afirmava que se se suprimisse o génio
de Morazán anular-se-ia a alma da história da América Central.
Aí onde aparece uma falta de nacionalismo é preciso também ver um nacionalismo
mutilado no projecto morazanico, que subsiste na sua utopia, e que, logo, é remetido
para as gerações futuras. O retorno ao passado é possível pois o passado não está
preso nas fronteiras de um tempo apagado, muito pelo contrário, ele invade o presente
e revela-se em diferentes momentos como estilhaços de um tempo messiânico (Benjamin,
1982).
A figura ambivalente da nação
não reside unicamente na sua história transicional nem na sua indeterminação conceptual.
Ela constitui um processo aberto e mutável, não uma série de elementos fragmentados
com os quais é identificada. É comum pensá-la a partir das suas formas elaboradas,
mas outras formas alternativas ou opostas coexistem e são significativas, e a sua
presença activa é decisiva para elas próprias mas também para o processo hegemónico.
A reconstituição da memória a partir dos traços da sensibilidade pode ser particularmente
significativa. Neste sentido, a poesia é um espaço privilegiado
de memória dos povos, capaz de desvendar uma conformação sócio-histórica nacional
que contém a sua forma contraditória e a sua subjectividade antagónica A literatura
hondurenha e especialmente a poesia são um referente de uma grande riqueza para
estudar a sociedade a partir da subjectividade colectiva.
Morazán, na subjectividade hondurenha, não é um facto inscrito na produção do passado ao serviço do presente, mas uma força de redenção que actualiza a luta
do que foi negado. A história do herói, fora do discurso
cívico, não é a história do vencedor mas do vencido, e talvez a nação hondurenha
seja um ainda não de um país que ficou
órfão da América Central, a grande pátria.
A conformação nacional não é um processo acumulativo através do qual um dia
será atingido o progresso, ou o suposto desenvolvimento. A nação é trespassada por
relâmpagos que iluminam as temporalidades na noite da sua história. Promessas, ideais
não concretizados, passado em dívida, traduções do sonho de Clementina, encontrando
a sua pátria na nação que falta.
NOTAS
Ensaio traduzido
ao português por Ana Maria Campino.
1. Poeta e não poetisa, uma vez que tinha horror a ver-se
assim chamada.
2. Canto à pátria encontrada
e seu herói
3. A Revolução em Tubo de Ensaio.
4. Paz e ordem.
5. Ah! Desde que o sol pátrio
se afundou com o caudilho, À sombra esperamos do ouro novo o brilho/ Oh Pátria! Ainda é de noite! Oh Pátria! Ainda não amanhece!
6. Não posso chegar…/
porque nunca me fui embora. / És uma Pátria construída/ no interior. / Caminhas
dentro de mim/ como um aberto rio./ Vens de há muito tempo/ rebelde e vegetal,/
tudo em ti é novo e velho/ terra para a infância/ e para imortalizar o tempo.
7. Morazán, voz de povo,/ com
fermento virgem de terra amanhecida,/ propícia ao grito eterno/ de anunciação e
vida.../ Medula campesina./ Medula intelectual./ Medula proletária./ Modelado na
pobre pedra da esperança/ e fixo no destino sem rumo da angústia./ Morazán como
Washington e Lincoln e Bolívar;
8. Carías enfrentou em 1943 uma tentativa de golpe de Estado e fortes acusações
da imprensa devido à extensão do seu período presidencial; em 44, faz-se uma reunião
pública no escritório geral San Francisco em Tegucigalpa, e manifestações anti-Carías
têm lugar em Tegucigalpa e em San Pedro Sula; neste ano criou um corpo de oficiais
(Dodd, 2008).
9. A revolução democrática de 1944
na Guatemala é uma das mudanças políticas mais importantes do século XX na América
Central, com as suas eleições livres e a chegada ao poder de um governo considerado,
na época, de esquerda. É então que “as noções de povo e pátria se enquadram num
novo código de características nacionais, populares e românticas” (Tischler, 2001:
270).
10. Da mesma maneira a história evita citar o nascimento da
República ou a luta hondurenha contra a Federação como momentos importantes para
a conformação da nação hondurenha, assinalando preferencialmente o 15 de Setembro
de 1821 (data dita da independência, e fazendo alusão à colónia espanhola).
11. Diario Oficial
de la República del Salvador Núm. 68, 23 de Março de 1882 em Rosa, 1996.
Bibliografia
Anderson Benedict (1994)
Comunidades Imaginadas. México: FCE.
Arancibia Juan (2001)
Honduras: ¿Un Estado Nacional? Tegucigalpa: Guaymuras. 3ra ed.
Argueta
Mario (1992) Historia de los sin historia. Tegucigalpa: Guaymuras.
___ (1995)
La gran huelga bananera. Los 69 días que estremecieron a Honduras. Tegucigalpa: Editorial Universitaria.
Argueta
Mario y Posas Mario (2003) Honduras visiones históricas de país. Tegucigalpa:
PNUD.
Barahona
Marvin (1994) El silencio quedó atrás. Testimonios de la huelga bananera de 1954.
Tegucigalpa: Guaymuras.
___ (2002) Evolución
histórica de la identidad nacional. Tegucigalpa: Guaymuras. 2da ed.
Barrera Claudio (1943) Cantos Democráticos al General Morazán. México:
Linotipográfica Nieto’s.
Becerra Longino (1992)
Evolución histórica de Honduras. Tegucigalpa: Litografía López.
Benjamin Walter (1982)
“Tesis sobre filosofía de la historia” en Para una crítica de la violencia. Editorial
Premiá: México.
Bhabha Homi
(2002) El lugar de la cultura. Buenos Aires: Santa Fé.
Brading David (2002)
Octavio Paz y la poética de la historia mexicana. México: Fondo de Cultura
Económica.
Cueva Agustín
(1993) Literatura y conciencia histórica en América Latina. Quito: Letra
Viva-Editorial Planeta.
Chávez Borjas Manuel
y Umaña Helen (1991) Identidad, literatura y movimiento popular. Tegucigalpa:
Federación Unitaria de Trabajadores de Honduras (FUTH).
Dodd Thomas
(2008) Tiburcio Carías: Retrato de un líder
político. Tegucigalpa: IHAH.
Dunkerly James (1988) Power in the Isthmus.
A Political History of Modern Central America. London:
Verso.
Euraque Darío (2002)
“Antropólogos, arqueólogos, Imperialismo
y la mayanización de Honduras: 1890-
Fernández
Alvaro, comp (2000) La invención de la nación. Lecturas de la identidad de Herder
a Homi Bhabha. Buenos Aires: Manantial.
Gellner
Ernest (1988) Naciones y nacionalismos, Madrid: Editorial Patria.
Gold Janet (2001) El retrato en el espejo. Una biografía de Clementina
Suárez. Tegucigalpa: Guaymuras.
Goldmann Lucien (1967)
Para una sociología de la novela. Madrid: Editorial Ciencia Nueva.
Herrera
Roberto (2003) Proyecto de nación siglo XXI "Honduras una patria para todos".
Tegucigalpa: PNUD.
Hobsbawm
Erick (1997) Naciones y nacionalismo desde 1780, Barcelona: Crítica.
Leyva Héctor
(2000) El fatalismo en la literatura y en la cultura de Honduras.. Tegucigalpa
: PNUD.
___ (2003)
De la crítica de la cultura a la construcción de un proyecto histórico. Tegucigalpa
: PNUD.
Membreño
Sergio (2003) Estado, Sociedad y visión de la nación en el siglo XXI. Tegucigalpa
: PNUD.
Montes Arturo (1992)
Morazán y la Federación Centroamericana. Tegucigalpa: Alin Editora. 2da ed.
Ortega Miguel (1991)
Morazán ante la Juventud. Guatemala: Cultural Centroamericana.
Oyuela Leticia de (2001)
“El siglo de Clementina Suárez” en Revista de la Academia
Hondureña de la Lengua. No. 5. Tegucigalpa: Guardabarranco.
Pérez-Brignoli Héctor, ed. (1994) Historia General de Centroamérica.
Tomo V: De la Posguerra a la Crisis (1945-1979). San
José: FLACSO-CR.
Rama Angel
(1984) La ciudad letrada. Hanover USA: Ediciones del Norte.
Ramos María y Membreño
Mario (2003) La visión de país en Clementina
Suárez y Alfonso Guillén Zelaya. Tegucigalpa: PNUD.
Robleda Castro Agapito
(1995) 40 Años después. La verdad de la Huelga de 1954 y de la formación de Sitraterco.
Tegucigalpa: Ediciones del Sedal.
Sierra Rolando
(2003a) El problema de la idea de nación en la Honduras del siglo XIX. Tegucigalpa:
PNUD.
___ (2003b)
Honduras como interpretación. Tegucigalpa: PNUD.
___ (2003c)
Las teorías de la historia y el desarrollo de Honduras. Tegucigalpa: PNUD.
Sosa Roberto,
ant. (2002) Honduras Poesía Política. Tegucigalpa: Ediciones Guaymuras.
Suárez Clementina (1958)
Canto a la encontrada patria y su héroe.
Tegucigalpa: Edición de autor.
Taracena
Arturo (2002) Etnicidad, estado y nación en Guatemala, 1808-1944. Antigua Guatemala: CIRMA.
Thiesse Anne-Marie (2001) La création des identités nationales. Paris: Editions
du Seuil.
Tischler Sergio (2001)
Guatemala 1944: Crisis y Revolución. Guatemala: F y G Editores.
___ (2005) Memoria, tiempo y sujeto. Guatemala: F y
G Editores.
Umaña Helen (1995) Francisco
Morazán en la Literatura Hondureña. San Pedro Sula: Edición de Autor.
Valle Rafael Heliodoro
(1981) Historia de la cultura hondureña.
Tegucigalpa: Editorial Universitaria.
Williams
Raymond (1980) Marxismo y literatura. Barcelona: Ediciones Península.
FRANCESCA RANDAZZO (Honduras, 1973). É doutora em Sociologia pela Universidade de Santiago de Compostela, mestre em Ciências Sociais pela FLACSO, Guatemala, e graduada em Letras pela Universidade Nacional Autônoma de Honduras. Publicou os livros de poesia Roce de Tierra (1997), A mar aberto (2000), Compás de Luz (2003), Barcos en el Aire (2008), Mirares/Ollares (2010), Exílio interior (2015) e De esos animales salvajes llamados orquídeas (2021). Também publicou o livro Honduras, patria de la espera e vários artigos em revistas científicas. Atualmente é professora de Sociologia e Estudos da Mulher na Universidade Nacional Autônoma de Honduras.
TARŌ OKAMOTO (Japão, 1911-1996). Filho do cartunista Ippei Okamoto e da escritora Kanoko Okamoto. Estudou na Sorbonne nos anos 1930 e criou muitas obras de arte, após a II Guerra Mundial. Foi um artista e escritor prolífico até sua morte. Entre os artistas com os quais Okamoto se associou durante a sua estadia em Paris estiveram André Breton e Kurt Seligmann, este último uma autoridade surrealista em magia e que conheceu os pais de Okamoto durante uma viagem ao Japão, em 1936. Okamoto também se associou com Pablo Picasso, Man Ray, Robert Capa e sua parceira, Gerda Tarō, que adotou o primeiro nome de Okamoto como seu próprio sobrenome. Em 1964, Tarō Okamoto publicou um livro intitulado Shinpi Nihon (Mistérios no Japão). Seu interesse em mistérios japoneses foi provocado por uma visita feita ao Museu Nacional de Tóquio. Depois de ficar intrigado com a cerâmica Jōmon que encontrou lá, ele viajou por todo o Japão para investigar o que entendia como o mistério que se encontra sob a cultura japonesa e, em seguida, publicou Nihon Sai hakken – Geijutsu Fudoki (Redescoberta do Japão – Topografia de Arte). Tarō Okamoto é o artista convidado desta edição de Agulha Revista de Cultura, e sua presença entre nós se deu graças à generosidade do bailarino e tradutor Daniel Aleixo. Sugerimos visitar o Museu de Arte Tarō Okamoto: https://taro-okamoto.or.jp.
Agulha Revista de Cultura
Número 259 | janeiro de 2025
Artista convidado: Tarō Okamoto (Japão, 1911-1996)
Editores:
Floriano Martins | floriano.agulha@gmail.com
Elys Regina Zils | elysre@gmail.com
ARC Edições © 2024
∞ contatos
https://www.instagram.com/agulharevistadecultura/
http://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/
FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com
ELYS REGINA ZILS | elysre@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário