LORENA ZOMER | Narrativas de uma memória: Guido Rodríguez Alcalá e a literatura como reflexão
Nesse sentido, analiso a escrita de Guido
Rodriguez Alcalá. Uma literatura sobre uma sociedade em ruínas, de um processo histórico
que atrasou a economia, mas, principalmente, arruinou a liberdade e os direitos
civis de uma população inteira. Mais que apontamentos do que sobrou depois desse
período da história paraguaia, a literatura de Guido Alcalá é analisada como uma
resistência, uma reação enquanto as atrocidades persistiam em continuar. Na fala
do autor há elementos de um cotidiano, implicado de experiências, testemunhos e
de relações de gênero e que têm por objetivo mostrar tanto que a ditadura militar
atingiu a população de diversas maneiras, quanto que insistiu em continuar, especialmente
entre os anos de 1980-1990, quando já se via enfraquecida. Ressalto que a ditadura
militar paraguaia foi a mais duradoura dentre todas do Cone Sul, sendo o seu período
de 1954-1989.
O autor nasceu em Assunção (Paraguai, 06/10/1946),
chegou a ser preso por participar do Centro de Estudiantes e de uma manifestação
contra Nelson Rockefeller. Guido Alcalá teve a sua casa revistada por duas vezes,
sendo, ainda, exilado na França, nos Estados Unidos e na Alemanha (entre os anos
de 1971 a 1982, com algumas pequenas passagens pelo Paraguai) (PIZARRO, 2001). Tanto
no tempo em que esteve no exílio, quanto no período de “redemocratização” escreveu
diversos contos e romances, nos quais a centralidade dos temas é a história política
do Paraguai, mas, tem ainda como foco, as perseguições sofridas por ele e pela população
em geral, durante a ditadura militar de Alfredo Stroessner, uma ideia que apresento
e analiso na seguinte citação: “el dios apollo llegóseme y me dijo: […] que registre
el numeros oscuros, las bodas y las muertes sospechosas en Paraguay, en Chile y
Argentina” (ALCALÁ, 1981). Dessa forma, compreendo que o escritor Guido Alcalá ao
descrever que se sentia imbuído de falar sobre a sua experiência ou fatos ocorridos
no Paraguai no período discutido, está assumindo que em seus escritos existem intenções
em se falar contra ou, ainda, denunciar atitudes tomadas pelos militares. Esta afirmação
não objetiva significar que toda a escrita de Alcalá teve como base fatos, dados
ou nomes reais, porém, o que motivou a escrita, o que a conduziu foram acontecimentos
decorrentes em seu contexto, em sua vivência, inscritos em sua memória. O que se
tem sobre a ditadura na escrita de Guido Rodriguez Alcalá, ao final do período ditatorial,
é uma literatura que se contrapõe a história dos vencedores, isto é, a escrita que
foi antes perseguida, proibida, torturada e exilada na figura do jornalista, acabou
por ganhar mais notoriedade, haja vista o horror presenciado na história da ditadura
paraguaia.
Lembrar pode ser considerado então um ato
de restauração ou mesmo de manutenção das características sociais, culturais e políticas
que muitas vezes foram solapadas pelo poder público ou em decorrência do exílio.
Na mesma direção, Beatriz Sarlo frisa que os testemunhos históricos serviram – e
servem – para dar uma segurança no que diz respeito aos direitos, sendo então considerados
um “bem comum, um dever…” (SARLO, 2005). Esse dever, em centenas de ocasiões foi
“paralisado”, a partir do instante em que mulheres e homens eram exiladas/os. Essa
prática era uma estratégia para fazer “calar” as vozes da oposição, a fim de causar
um esquecimento (SARLO, 2005). Considero que a memória de Alcalá foi reafirmada
no exílio e em sua literatura.
Ainda sobre esse tempo amargo da história
paraguaia, em entrevista, Guido Alcalá afirma que o motivo pelo qual saiu do país
foi a falta de oportunidade para estudar e também a própria ditadura militar que
não permitia a sua escrita e ainda, que estava oprimindo um povo, que há muito já
sofria com governos ditatoriais e populistas. [2] Para Alcalá o:
[…] nível
da universidade paraguaia era muito baixo. Eu queria estudar. Depois de retornar
daquela época, nos anos 70, e os 60, período na França. Na época dos anos 70 era
a época do boom literário latino americano. Em França, tenho (tinha) um amigo paraguaio,
Juan Barion Saier, também aí estavam Cortazar, García Marques, Carlos Fontes. E
eu queria conhecer esse ambiente literário, porque, sim, aqui havia muito pouca
comunicação. Tampouco estava muito bem no Paraguai por problemas, não muito graves,
mas problema político, dificuldades. (ALCALÁ, 2008)
Percebo
que o que Alcalá apresenta – sobre o Paraguai – é um país sem muitos recursos no
que se refere até mesmo às universidades, isto é, um descaso com o ensino naquela
época. Alcalá estava em meio a uma manifestação estudantil quando foi preso e segundo
ele, não havia uma preocupação política de sua parte, porém, isso mudou a partir
do momento em que foi encarcerado naquelas circunstâncias. Sugiro que a sua experiência
na prisão ofereceu a ele um olhar mais crítico em relação ao que realmente se passava
na política paraguaia, algo marcado em sua memória. De acordo com Alejandra Oberti,
“[…] o que se diz, quando e como se diz e também o que se silencia obedece a decisões
que falam tanto desse passado que está sendo recordado como do nosso presente, do
aqui e agora da biografia” (OBERTI, 2006). É nesse sentido que analiso a fala de
Alcalá, tanto quando relembra aquele tempo em que foi obrigado a sair de seu país
e mesmo assim continuou a conviver com uma “realidade latina”, quanto pelo fato
de se ver como um homem que testemunhou e escreveu sobre as coisas que estava vivendo
em relação à ditadura militar paraguaia.
Como citado anteriormente, Alcalá esteve
na França e na Alemanha em contato com diversos outros escritores latinos, em geral
anistiados de seus países, devido as suas subversões. Na citação, Alcalá afirma
que a época em que esteve fora, foi justamente um tempo em que escritores (as) puderam
trocar ideias. De acordo com Antônio Callado houve nessa época o “boom literário”
(CALLADO, 2006). Uma onda que vinha desde os anos de 1940, isto é, mesmo os escritores
residindo fora de seus países, eles (e elas) desenvolveram um gênero e uma escrita
literária diferente dos padrões europeus ou norte americano. Esse deslocamento do
“eixo nórdico” para a América Central e do Sul originou o estilo literário latino,
porém, é também nessa época que ocorreu a Guerra Fria e outros episódios da história
mundial, fazendo com que partisse por iniciativa dos Estados Unidos, medidas de
contenção do chamado “risco comunista” direcionado pela URSS (CALLADO, 2006). E
é nesse contexto que escritores como Gabriel Garcia Márquez, Carlos Fuentes, Roa
Bastos e Isabel Allende tornaram a América Latina conhecida, em termos literários.
Portanto, o tempo em que Guido Alcalá esteve
na França foi a época em que escreveu muitos de seus contos, mas, segundo ele, a
escrita não pode ser o centro de suas atenções, já que necessitava trabalhar também
como afirma a seguir:
Estive
três meses e meio trabalhando, vivendo como podia e o ano todo viajando. Mas comecei
a ir estive em conferências feministas e literárias. Havia um centro da América
Latina (não recordo muito como se chama). Para mim era uma novidade, porque no Paraguai
nunca havia visto. (ALCALÁ,
2008)
Nesse momento, pude perceber algo que acredito
ter influenciado a escrita de Alcalá. Os encontros que ocorriam nesse centro, segundo
ele que prossegue na entrevista falando sobre o assunto, reuniam muitas pessoas
latinas. O que posso considerar a partir dessa informação de Alcalá é que havia
realmente um convívio com outros/as escritores/as latinas/os, e isso me permite
analisar que havia uma troca de informações, de acontecimentos sobre o que estava
ocorrendo na América Latina. Mesmo quando foi exilado, o que é uma estratégia do
governo para que haja esquecimento, distância do que foi vivido, Alcalá continuou
a escrever sobre as ditaduras militares.
Segundo
Elisabeth Jelin, a memória de grupos que são perseguidos tem dois sentidos: dar
uma versão “verdadeira” sobre o tempo que lembram, que viveram e também almejava
uma justiça em relação às atrocidades e crimes que presenciaram (JELIN, 2002). Portanto,
suas memórias estão relacionadas com as suas experiências, com as suas “verdades”,
as quais estão imbricadas, segundo Beatriz Sarlo, “a uma presença real do sujeito
na cena do passado” (SARLO, 2007). O mesmo confirma Elisabeth Jelin, pois, para
esta historiadora é preciso considerar que as testemunhas podem ser aquelas que
viveram o momento e depois o narraram, e por outro lado pode ser a versão de quem
vivenciou um fato a partir de olhares de quem realmente “estava” no acontecimento,
isto é, “[…] que viu algo mesmo não tendo participação direta ou envolvimento pessoal
no mesmo. Seu testemunho serve para assegurar ou verificar a existência de certo
fato” (JELIN, 2002). Posso situar Alcalá nas duas perspectivas da palavra “testemunha”
apontadas, visto que, de acordo com a entrevista viveu e viu repressões e manifestações
quando ainda morava no Paraguai, ao mesmo tempo, em que enquanto estava exilado
pôde viver em outros países, especialmente na França, com outras/os escritoras/es,
os quais também sentiam e viviam memórias e sentidos semelhantes das ditaduras que
ocorriam no Cone Sul. Neste caso, não somente
no modo de escrita, mas também de conteúdo, já que a maioria dos (as) escritores
(as) citados (as) tinha como foco poemas e histórias sobre as ditaduras militares
de seus respectivos países. Para Callado, a escrita demonstra a estrutura de repressão
das ditaduras militares, com cada escritor em seu contexto, cultivando a sutileza,
o subentendido (CALLADO, 2006).
Ao analisar as observações de Alcalá ou de
Antônio Callado em relação à literatura latina é possível apontar pontos positivos
no exílio desses (as) escritores (as). Porém, para Paul Ricoeur, quando se fala
em anistia, esta está vinculada a uma ideia de esquecimento comandado, em que a
partir do perdão, o autoritarismo é esquecido, causando uma “[…] denegação da memória”
(RICOEUR, 2001). Paul Ricoeur dá continuidade nesse pensamento ao relacionar o esquecimento
causado pela anistia como uma separação do passado da memória coletiva, vista como
uma utilidade e sem intenção de trazer uma verdade à tona (RICOEUR, 2001). Essa
seria a causa de muitos silêncios que são incentivados a partir do exílio, quando
muitas atrocidades, passados de perseguição e o direito de reclamar por justiça
são denegados. Ainda, o maior culpado seria o próprio Estado que “obriga” uma memória
coletiva a esquecer os sofrimentos que lhes foram impostos.
Nesse rol de escritores (as) exilados (as),
situou-se Guido Alcalá, como afirma o próprio escritor em uma entrevista (ALCALÁ,
2008). Analiso que o conteúdo e os locais de produção da literatura em geral dos
anos de 1960 a 1980 não estão marcados diretamente por acontecimentos e fatos da
América Latina, porém se tratam sobre esta. Em um estudo de Sylvie Sagnes, a historiadora
afirma que a Retirada, movimento espanhol – no contexto da Guerra Civil – não foi
lembrado ou registrado apenas por pessoas que o viveram diretamente, mas também
por conhecidos e familiares das vítimas (SAGNES, 2011). Nesse caso, a autora chama
à atenção é que embora o fato não tenha sido vivido diretamente por muitos que narram
essas histórias, a memória não pode de modo algum ser subestimada, já que registra
lembranças e acontecimentos de outros, que por sua vez, não puderem escrever sobre
tal coisa.
Friso que as fontes de Sylvie Sagnes são
romances de memória, não sendo o caso dessa pesquisa. Os contos de Guido Alcalá,
escritos no Paraguai ou em qualquer outro país do Hemisfério Norte tinham como centro
testemunhos ou fatos ocorridos em seu país natal. Ainda, são muitos os livros que
compartilharam dessas ideias, sendo esses um argumento para que a sua escrita seja
considerada uma fonte sobre a memória da ditadura militar paraguaia. O que Alcalá
fez ao escrever seus contos foi contar com o seu olhar, sem uma preocupação de adequação
perfeita entre o passado e a memória da História do Paraguai. Entretanto, nem com
essas características, os contos podem ser considerados como ficcionais, sem sentido
ou sem verdade. Como nos romances pesquisados de Sylvie Sagnes, os contos estão
fora e dentro da memória, são reinventados por seu autor (SAGNES, 2011). Considerando
essas ideias, a literatura permite analisarmos os sentidos que nortearam a experiência
e a memória de quem viveu um fato, como foi o caso de Guido Alcalá. A escrita desse
autor traz memórias, defende um (ou vários) lado da história do Paraguai, especialmente
no período ditatorial.
Nesse caso, a literatura deve ter o seu lugar
específico e demarcado na pesquisa historiográfica, além disso, é preciso que seja
vista de um modo especial, devido ao seu caráter de resistência e de memória. A
constante ameaça de morte, de silêncio e de falta de liberdade tornam-se ferramentas
de luta pela vida. O Paraguai atrasado, decadente economicamente, sem um significante
parque industrial gerador de empregos, sem uma Reforma Agrária que atendesse uma
maioria da população praticante de agricultura de subsistência e, por vezes, analfabeta,
[3] é apresentado por Alcalá por meio
de suas cadeias sujas, repletas de pessoas que nada entendem sobre a política stronista.
Por atrás desse país retrógrado havia uma multidão latente pelo direito de ir e
vir, de pensar, de querer ou simplesmente, de falar.
Nesse artigo, não objetivo elucidar ou chegar
à conclusão sobre a veracidade dos dados, histórias ou fatos narrados nos contos.
Analiso, (…) que “a poesia é antes de tudo uma reflexão” (BRESCIANI & NAXARA,
2004), um modo de refletir sobre uma história mal contada – ou vista apenas sob
um ângulo – sobre as ambiguidades de um processo histórico que compreende toda uma
população, atingindo-a duramente no que se refere aos seus direitos. A poesia é
uma voz, um meio de falar o que não se pode, o que está calado. Para Guido Alcalá,
o conto foi um meio literário de manifestação tão explorado, devido ao descaso que
a censura paraguaia tinha para com esse gênero, já que considerava este uma escrita
com ausência de características da realidade, romanceado e sem “segundas intenções”
(ALCALÁ, 2008).
As ruínas da literatura mostram ações de
homens e mulheres, com uma violência que traz tristezas à história, porém, é necessário
voltar a essas ruínas, nessas ações, a fim de ver os (as) outros (as) que foram
derrotados (as) ou vitoriosos (as), enfim, de transformar em memória para que não
se repita, para que não se perpetue. Como afirmei, as ruínas simbolizam a derrota,
mas também lembram a resistência. Sendo isso uma das premissas da análise sobre
a literatura de Guido Alcalá para esse artigo, como relacionar a sua escrita com
a sua memória, a sua vivência? Assim como, de que forma é possível compreender a
sua escrita, isto é, é um ressentimento, um sentimento de “dever da memória”?
Não é apenas ver a literatura de Guido Rodriguez
Alcalá como algo que está em ruínas, ou somente algo que apresenta resquícios de
alguns fatos, mas sim, as ruínas apresentadas sobre o Paraguai, sobre uma história
oficial, mal contada e que deixou muitos de seus personagens às margens. É outra
história, uma estratégia, uma resistência. As poesias, os contos e os romances tratavam-se
de alternativas para aqueles que não podiam escrever em um jornal, um livro ou uma
revista vendida em bancas. Para esse trabalho, a escrita de Alcalá é algo que denuncia
crimes que foram cometidos em nome do Progresso do país; é uma literatura que gerou
imagens, gestos e sentidos de fatos que foram negados ou deixados de lado propositalmente.
Dentro das discussões decorrentes da Memória,
o que considero é que os anos de 1970 trouxeram à tona a possibilidade de nós, historiadoras
(es), contestarmos a história oficial, ou de parte de uma população, a fim de compreender
o outro lado, nesse caso o dos (as) vitimados (as), como o que ocorreu com Guido
Rodriguez Alcalá. Entretanto, nem tornar o conto como verdadeiro, nem condená-lo
como ficção dará a escrita de Alcalá o seu lugar de direito.
NOTAS
1. O termo refere-se ao tema
dos trabalhos do grupo de estudos do Laboratório de Estudos de Gênero e História
(LEGH), no qual a Bolívia, o Chile, o Paraguai, o Uruguai, o Brasil e a Argentina
formam os eixos centrais de análise. A pesquisa iniciada pelas (os) integrantes
do LEGH tem três projetos principais, sendo o primeiro e o segundo: “Movimento de
mulheres e feminismos em tempos de ditadura militar no Cone Sul (1964-1989)"
e “Do Feminismo ao gênero: circulação de teorias e apropriações no Cone Sul (1960-2008),
ambos coordenados pela Prof.ª Dr.ª Joana Maria Pedro; e o terceiro: “O gênero da
resistência na luta contra as ditaduras militares no Cone Sul (1964-1989)”, coordenado
pela Prof.ª Dr.ª Cristina Scheibe Wolff. Nas reuniões ocorridas no ano de 2010 retirei
as primeiras inspirações relacionadas à escrita de Guido Alcalá, para analisar as
relações entre gênero e ditadura militar paraguaia, e ainda, foi onde encontrei
também uma entrevista realizada com Alcalá pelas professoras responsáveis pelos
projetos1. Desse modo, reuni fontes para elaborar meu projeto de doutorado: “(Des)caminhos
da História e da Literatura: Ditadura paraguaia e hierarquias de Gênero a partir
de obras de Guido Rodriguez Alcalá escritas entre 1960 a 2000”, o qual foi aprovado
no Programa de PósGraduação da Universidade Federal de Santa Catarina no ano de
2011.
2. Em vários livros escritos
por Alcalá – como Caballero: novela de la guerra de la triple aliança alianza e
Caballero Rey – o autor demonstra que a história do Paraguai é marcada por uma sucessão
de governos que não permitiram que população paraguaia experimentasse uma democracia
plena com direitos. Guerras com os países vizinhos apenas pioraram a situação do
povo paraguaio.
3. Termo que designavam àqueles
que colaboravam com as investigações do Governo de Stroessner, mas principalmente
àqueles que denunciavam vizinhas (os), parentes e colegas.
REFERÊNCIAS
CALLADO, Antônio. Censura e outros problemas dos escritores latino-americanos.
Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.
HEYMANN, Luciana. O devoir de mémoire na França contemporânea:
entre memória, história, legislação e direitos.
JELIN, Elizabeth. Los trabajos de la memoria.
Madrid: Siglo XXI, 2002.
MERCADO, Tununa. Testemunho. Verdade e literatura. In: GALLE, Helmut et all. Em primeira pessoa: abordagem de uma teoria da
autobiografia. São Paulo: Annablume; Fapesp, 2009.
OBERTI, Alejandra. Contarse a sí mismas.
La dimensión biográfica en los relatos de mujeres que participaron en las organizaciones
político-militares de los ´70. in: CARNOVALE, Vera; LORENZ, Federico y PITTALUGA,
Roberto (comps.). Historia, memoria y fuentes
orales. Buenos Aires: CeDInCI Editores, 2006.
NICKSON, Andrew. El Régimen de Stroessner
(1954-1989). In.: TELESCA, Ignacio. Historia
del Paraguay. Assunción: Taurus, 2010.
PIZARRO, M. Mar Langa. Guido Rodríguez
Alcalá em el contexto de la narrativa histórica paraguaya. Tese (Tese em História). Universidad de Alicante,
2001.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas:
Editora da Unicamp, 2007.
SARLO, Beatriz. A paixão e a exceção: Borges, Eva, Montoneros.
São Paulo: Cia das Letras, 2005.
___. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia
das Letras, 2007.
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