quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

ROLF GERSTLAUER | Ecoperformance em Filme – A Alquimia da Matéria Transmutante [Reflexões prolongadas sobre o 1º Festival Internacional de Ecoperformance 2021]



Ainda falamos em dar visão aos cegos; mas por quê, se eles preferem não ver? Pois os cegos, de geração em geração, não são mais desejosos de ver o que está diante de seus olhos do que aqueles que têm visão estão cansados de ver. Como, então, podemos esperar que os cegos percebam o que ainda mal surgiu no esboço mais elementar e que tão poucos, mesmo aqueles que têm olhos para ver, podem entender?

ÉLIE FAURE

[em seu ensaio The Art of Charlie Chaplin (A Arte de Charlie Chaplin), de 1921-22]

 

Falta alguma coisa aos cegos, e quem pode saber e responder a isso, senão os que perderam a visão? Que visão pode ser perdida senão a imagem daquilo que se lembra, à vista de todos, na própria memória? Podemos perder de vista aquilo que ainda está à nossa frente, aquilo que de maneiras misteriosas podemos imaginar, mas que na verdade ainda não está aqui para ser entendido? E aqueles que nunca viram, que nunca puderam olhar e que nunca foram capazes de contemplar ou mesmo imaginar [ter] uma visão? E quem pode dizer que eles não veem de outra maneira? Como se pode entender o que ainda mal surgiu ao ser colocado no esboço mais elementar daquilo que prontamente faz sentido para nós, para alguns de nós, ou apenas para um [NT: de nós] – e fazer sentidoprecisa funcionar acompanhando as linhas da visão, o sentido da visão?

Em outras palavras, de todos os modos de ser que existem, quantos podem ser imaginados e como podemos pensar que é possível compreender verdadeiramente qualquer um deles – ou, muito menos, compreender o próprio ser e o chão em que pisamos e nos movemos? E se, em vez disso, apenas nos movermos, rastejarmos lentamente, nos aproximarmos de algo, de qualquer coisa, de modo a parar de imaginar o outro e, em vez disso, permanecermos em movimento, e habitarmos por um tempo, como os múltiplos modos de ser, apenas estando juntos, movendo-nos em repouso, o que aconteceria então?

Maura Baiocchi inventou em 2009/2010 o termo Ecoperformance para nomear seu conceito das artes performativas que, nas palavras do estudioso e crítico de teatro Hans-Thies Lehmann, é “nada menos do que a tentativa sempre renovada de promover uma nova coexistência do homem e da natureza”. [1] Em seu prefácio a Choreographic Theater of Tensions: Forces & Forms, livro de Maura Baiocchi e Wolfgang Pannek, Lehmann afirma ainda que o trabalho [de Baiocchi] é “um teatro radicalmente ‘verde’, que formula uma crítica de longo alcance de nossa civilização. [2]

Essa crítica de longo alcance é necessária e, no meu entendimento, ela é dotada de precisão. Porque enquanto movimento, a ecoperformance não é abstrata, ela sempre se move com “algo”, se move com e através da natureza e, portanto, nunca está sozinha. Dentro dessa noção residem a precisão e a persistência de potencialmente qualquer ecoperformance – sendo ambos experimental e experiencial, a teimosia daquilo que, considero eu, Lehmann nomeou como crítica de longo alcance elaborada por ecoperformances é, de fato, radical, o movimento de um teatro verde.

Isso se tornou especialmente eminente no ano passado durante a exibição do 1º Festival Internacional de Ecoperformance (em formato de cinema), quando, entre 16 e 19 de março, 34 vídeo-obras de ecoperformance selecionadas foram lançadas no mundo. Participando do festival com o filme Weird Drawn at Land, Julie Dind e eu sentimos que não estávamos sozinhos ao reconhecermos esse acontecimento como algo em sua essência inteiramente novo – embora essencialmente tão antigo quanto os primeiros rituais esquecidos do homem se movendo, com e dentro da terra.

O Festival, organizado pela Taanteatro Companhia, com colaboração do N’Me Núcleo de Estudos sobre Metodologias de Pesquisa em Artes do Instituto de Artes da UNESP São Paulo, recebeu, em sua chamada aberta, propostas de cinco dos sete continentes – apenas Austrália e Antártica não enviaram contribuições. Maura Baiocchi, idealizadora do evento, fez a curadoria do conteúdo do festival, com a colaboração de Mônica Cristina Bernardes e Jorge Ndlozy. Sua seleção de trabalhos em vídeo foi apresentada em três dias denominados como “Ecopoéticas 1 e 2” e “Ecopoéticas em processo”.

Não importa o que pudesse ser visto nessas várias exibições, se um ambiente foi anunciado, se um movimento se desenrolou em paisagem natural ou se ocorreu na cidade, se foi uma mera criação digital artificial, ou uma reunião via zoom coreografada e capturada: as ecopoéticas eram tão precisas em suas éticas e poéticas quanto eram necessárias e sinceras. Parafraseando Wolfgang Pannek, produtor e organizador do festival e moderador do evento on-line, durante o artist-talk no último dia do evento: não importam a propensão e a inclinação, o tipo e o modo de atuação; como ecoperformer não se pode duvidar de seu direito de habitar e atuar no e com o meio ambiente.

Voltando a Élie Faure e a seu esforço otimista e entusiasmado para fazer do cinema uma nova forma de arte que ainda deve ser descoberta a partir de seus próprios termos – “pois no cinema temos uma nova arte, a arte do movimento, uma arte baseada naquilo que é o próprio princípio de tudo o que existe; uma arte que é a menos convencional de todas as artes...”, e ainda “o mecanismo desta arte é tão direto a ponto de trazer diante dos olhos do homem todo o universo da forma em movimento, reconstituindo-o para um espaço em que o tempo se precipita depois que o homem o espiritualizou e regulou em seu coração.

Tendo expressado minha dúvida de imaginar ser capaz de uma compreensão verdadeira do outro, desejo ficar dentro do alcance ou do domínio de um espaço não da compreensão, mas da criação, tanto de admiração quanto de afeto – incluindo sensações desconcertantes. Há inúmeras maneiras de configurar mistura e destruição; elas coexistem e, como tal, se movem e estão juntas. Talvez seja apenas uma questão de proximidade ou tensão vivida em meio a esse estar-junto que faz duvidar se realmente nos movemos em conjunto. Mesmo em tempos atuais, de múltiplos projetos interdisciplinares de criação artística baseada em pesquisa, o discurso da arte performativa, em parte, ainda argumenta a favor e contra a realização da arte performativa fora de si mesma; em documentos tais como imagens estáticas e filmes.

Na continuação da citação acima, o próprio Faure também escreve que o cinema “é uma nova arte que nada tem a ver com o teatro” – mas também que talvez seja um erro associá-lo às artes plásticas. [O cinema] Ainda é inorgânico e não encontrará seu verdadeiro ritmo até que a própria sociedade tenha encontrado seu ritmo.

Num artigo [3] a ser publicado em um próximo livro da Taanteatro sobre o 1º Festival Internacional de Ecoperformance, Julie e eu citamos Maya Deren que por sua vez proclamou, apenas duas décadas depois de Faure, que “[se] o cinema deve fazer alguma contribuição para o reino do movimento, se é para destacar uma reivindicação em um território incomensuravelmente rico, então esta deve se situar na província do movimento-filme, como uma dimensão inteiramente nova do movimento”, [4] e sugerimos o reconhecimento de que o tipo de movimento do qual Deren falou possivelmente pode ser identificado como sendo também o movimento de uma ecoperformance criada em filme:

 

Ao invés de abordar questões e apresentar pontos de vista ou perspectivas de julgamento, o movimento da ecoperformance, como um poderoso convite para apenas querer-experimentar sua própria terra, é o eco do filme que em nós ressoa. Nós pensamos que isso é diametralmente oposto às maneiras como performances na terra podem ser assistidas por uma multidão passiva. Esse tipo de movimento – a alquimia da transmutação entre corpos e matérias, que é trabalhada no filme – é a magia que gera o movimento da ecoperformance (Gerstlauer & Dind).

 


O ensaio de Faure, The Art of Charlie Chaplin, começa com as frases que cito neste pequeno artigo. O ensaio fazia parte de uma coletânea publicada em vários episódios no Freeman durante 1921-22, um século antes do 1º Festival Internacional de Ecoperformance. No ano seguinte, a coletânea foi publicada como livro com o título, talvez mais amplamente conhecido, The Art of Cineplastics [A arte da cineplástica]. O tratado de Faure, icônico ainda hoje, muitas vezes pode ser encontrado resumido por esta frase isolada, apresentando uma espécie de promessa: “Com o ingresso da noção de duração como elemento constitutivo na concepção de espaço, vamos facilmente imaginar uma arte de florescimento “cineplástico”, que nada mais seria do que uma arquitetura ideal.”

Em The Importance of Architecture [A importância da arquitectura], de Craig Borysowich, arquiteto principal da Payments Canada, e que trabalha com projetos de desenvolvimento e integração de sistemas de alto nível, podemos ler esta descrição:

 

Arquitetura é a arte e a ciência de projetar e construir estruturas [grandes]. Sistemas [grandes], sejam eles edifícios, pontes, romances, hardware ou software, exigem arquiteturas para gerenciar seu tamanho e sua complexidade. As arquiteturas estão principalmente preocupadas com estruturas e o inter-relacionamento dos componentes que são usados para construir essas estruturas. [5]

 

A importância da arquitetura, em outras palavras, é cuidar de seu sistema. Uma arquitetura ideal, então, talvez seja aquela que se preocupa com seu sistema na consciência de seu destinatário e da maneira como ela se preocupa com o contexto do qual participa. Arquitetura como ecoperformance.

A ecoperformance em filme, conforme pudemos ver no 1º Festival Internacional de Ecoperformance, criou o florescimento de cineplásticas – e poderosos incentivos para se movimentar mais com a terra.

Em dívida com a Taanteatro Companhia por um conceito das artes performativas que, quando aplicado em cinema, transgride fronteiras, funde disciplinas e permanece háptico como a experiência de uma alquimia de transmutação de matéria – a magia da cineplástica passível de ser reencenada ou passada adiante sem sequer ter que olhá-la primeiro (mas tendo ouvido falar dela) –, desejamos uma boa sequência ao festival. E muito mais.

 

NOTAS

Tradução de Wolfgang Pannek.

1. Hans-Thies Lehmann. A radically “green” theater (Um teatro radicalmente “verde”) em Baiocchi, M., Pannek, W.: Choreographic Theater of Tensions: Forces & Forms. (Teatro coreográfico de tensões: forças & formas). São Paulo: Transcultura, 2020.

2. Ibid.

3. Nota editorial: trata-se do artigo Cenotaph For Weirds Well And T[h]ree Missing Bodies [Cenotáfio para O Poço de Weird e três Corpos-Árvores Desaparecidos].

4. Deren, Maya. At Land. 1944. Essential Deren: Collected Writings on Film. McPherson & co., 2005.

5. Craig Borysowich. The Importance of Architecture. https://www.toolbox.com/tech/enterprise-software/blogs/the-importance-of-architecture-092310/. ToolBox. 23/09/2010.

 

 

ROLF GERSTLAUER | Ecoperformance on Film – The Alchemy of Transmuting Matter [Prolonged musings on the 1st International Ecoperformance Festival 2021]

 

We still speak of giving sight to the blind; but why, if they prefer not to see? For the blind, from generation to generation, are no more desirous of seeing what is before their eyes than those who have sight are weary of seeing. How, then, can we expect the blind to perceive that which has scarcely yet emerged in the barest outline and which so few even of those who have eyes to see can understand.

ÉLIE FAURE

[in his 1921-22 essay The Art of Charlie Chaplin]

 


Do the blind lack anything, and who is to know and answer this but the ones having lost their sight? What sight can be lost but the image of that which one remembers, in plain view, in one’s own memory? Can we lose sight of this which still is ahead of us, of that what we in mysterious ways can picture but that is really not here yet to grasp? How about the ones who never saw, who never could look, and who never were able to behold or even picture a sight? And who is to say that they don’t see otherwise? How can anybody ever grasp this which has scarcely yet emerged as it is placed in the barest outline of that what readily makes sense to us, to some of us, or to just some one – and does “making sense” have to work along sight lines, along the sense of sight?

In other words, of all ways of being that do exist, how many can be imagined and how can we think that it is possible to truly understand any single one of them - less to understand one’s own self-being and the ground one walks and moves on? What if we instead just move, crawl slowly, come closer, to something, anything at all, so as to stop imagining the other, and instead stay moving, and abide for a while, as the manifold ways of being, being just together, moving in repose, what would happen then?

Maura Baiocchi invented in 2009/2010 the term Ecoperformance to name her performing arts concept which in the words of theatre scholar and critic Hans-Thies Lehmann is “nothing less than the ever-renewed attempt to promote a new ‘co-existence’ of man and nature”. In his foreword to Maura Baiocchi’s and Wolfgang Pannek’s Choreographic Theater of Tensions: Forces & Forms, he further states taanteatro that their work is “a radically “green” theater that formulates far-reaching critique of our civilization.”

This far-reaching critique is necessary, and in my understanding, it has precision. Because as a movement, ecoperformance is not abstract, it always is moving with “something”, it moves with and by nature, and thus it is never alone. Within this notion resides the precision and persistence of potentially any ecoperformance – being both experimental and experiential, the stubbornness of what I think Lehman had named as being the far-reaching critique crafted by ecoperformances is indeed radical the movement of a green theater.

This became especially eminent last year during the screening of the 1st International Ecoperformance (Film) Festival when in the days from March 16th to March 19th 34 selected ecoperformance video-works unleashed onto the world. Julie and I felt we were not alone to recognize this happening as something that in its core is entirely new - while essentially as old as the earliest forgotten rituals of man moving on, with and within the land.

The Festival, organized by Taanteatro Companhia in collaboration with the Center for Studies on Methodologies for Research in Arts of the State University of São Paulo (UNESP), received on their open-call proposals from five of the seven continents, Australia and Antarctica were missing out on their contributions. Maura Baiocchi, who had the idea to the event, curated the festival-content together with Mônica Cristina Bernardes and Jorge Ndlozy. Their selection of video works was presented in three days named as “ecopoet[h]ics 1 and 2” and as “ecopoet[h]ics in progress”.

No matter what could be viewed in those various screenings, if an environment was announced, if a movement unfolded on land, if it took place in city, if it was a mere artificial digital creation, or a choreographed and captured zoom meeting, the ecopoet[h]ics were within their ethics and poetics as precise as they were necessary and sincere. Paraphrasing Wolfgang Pannek, organizer, producer and moderator of the online life-event, during the artist-talks on the final day of the event: no matter propensity and inclination, type and mode of performance, as an ecoperformer one cannot doubt one’s right to inhabit and perform in and within the land.


Coming back to Élie Faure and his optimistic and enthusiastic endeavor to make a point for film as the new art form that yet is to be discovered on its own terms – “for in the cinema we have a new art, the art of movement, an art based on that which is the very principle of everything that exists; an art which is the least conventional of all arts…” and further “the mechanism of this art is so direct as to bring before man’s eyes the whole universe of moving form, reconstituting it for a space in which time precipitates itself after man has spiritualized and regulated it in his heart.”

Having expressed my doubt to imagine being able to truly understand another, I wish to stay within this purview or domain of a space that is not about understanding but that is about, and that creates, both wondering and affection – also for disconcerting sensations. Innumerable ways of being mingle and mangle, they co-exist and as such they are moving and being together. Perhaps it’s only a question of the proximity or tension experienced within this togetherness that makes one doubt to be actually moving in concert. Even in the times of the manifold interdisciplinary artistic research creation projects that are going on these days, the performance art discourse does in parts still argue both for and against performance art also to be happening outside itself on documents such as still images and film.

In the continuation of the above quote, Faure himself too writes further that cinema “is a new art that has nothing to do with theatre.” - but also that “[it] is a mistake perhaps to associate it with plastic art. It is still inorganic, and will not find its true rhythm till society itself has found its rhythm.”

In an article to the forthcoming Taanteatro book publication on the 1st International Ecoperformance Festival, Julie and I quote Maya Deren who on her own account just some two decades after Faure proclaimed that “[if] film is to make any contribution to the realm of movement, if it is to stake out a claim in an immeasurably rich territory, then it must be in the province of film-motion, as a new dimension altogether of movement” (Deren 103), and we suggested the recognition that the type of movement Deren spoke of can possibly be identified as also being the movement of an ecoperformance created on film:

 

Rather than addressing issues and presenting judgmental viewpoints or purviews, the movement of ecoperformance, as a powerful invitation to just want-to-experience one’s own land, is the echo of the film we are left behind with. We think this to be diametrically opposed to the ways in which performances in the land can be spectated by a passive onlooking crowd. This type of movement – the alchemy of the transmutation between bodies and matters that is crafted on film - is the magic that makes the movement of ecoperformance (Gerstlauer & Dind).

 

Faure’s essay The Art of Charlie Chaplin starts with the sentences I quote in this short article. The essay was part of a collection published in several installments in the Freeman during 1921-22, a century ahead of the 1st International Ecoperformance Festival. The year after, the collection was published as a book with its maybe more widely recognized title The Art of Cineplastics. The treatise of Faure being iconic still today, and often it can be found summarized by this one stand-alone sentence presenting a kind of a promise: “With the notion of duration entering as a constitutive element into the conception of space, we will easily imagine an art of “Cineplastic” blossoming which would be no more than an ideal architecture.”

On The Importance of Architecture we can read Craig Borysowich, principal architect in Payments Canada working with high-profile systems integration and development projects, giving this description: “Architecture is the art and science of designing and building [large] structures. [Large] systems, whether buildings, bridges, novels, hardware, or software, require architectures to manage their size and complexity. Architectures are primarily concerned with structures and the interrelationship of the components that are used to build those structures.”

The Importance of architecture, in other words, is to mind its system. An ideal architecture perhaps then is the one that minds its system in the awareness of who it is for and how it cares for what it is partaking in. Architecture as ecoperformance.

Ecoperformance on film, as we could spectate in the 1st International Ecoperformance Festival, created Cineplastics blossoming – and powerful incentives to move more with the land.

Indebted to Taanteatro for a performing arts concept which when put on film transgresses borders, merges disciplines and stays haptic as the experience of an alchemy of transmuting matter – the magic of cineplastics possible to be re-enacted or told further without even having had to look at it first (but having heard word of it) – we wish for a good sequel and then some more.

 

 


ROLF GERSTLAUER | Cineasta, artista multimídia, arquiteto e professor na Oslo School of Architecture and Design, onde conduz ensino experimental para níveis de mestrado e produz um corpo de pesquisa artística pessoal e livre nas áreas de arquitetura, fotografia/cinema, instalações multimídia e artes performativas. Julie Dind é uma performer de butoh, acadêmica e artista multimídia. Seu trabalho está localizado na interseção de estudos da performance, estudos da deficiência e filosofia. Atualmente, é doutoranda em Artes Cênicas e Estudos da Performance na Brown University. Desde 2012, Gestlauer e Dind formam um casal autista-artístico e colaboram em um projeto intitulado "Drawing NN”.

 


CANDELARIA SILVESTRO | Artista argentina nacida en Córdoba, en 1977. Expone desde el año 1998 en salas de arte, galerías y Museos públicos y privados. Su obra forma parte de colecciones públicas y privadas, nacionales e internacionales de Argentina, Brasil, Holanda, Estados Unidos. Desde el año 2000 colabora con la Compañía Taanteatro de Sao Paulo en la realización de escenografía, vestuario, video animación, objeto escénico y performer. Sus trabajos más recientes son una participación en el film internacional La Peste de Antonin Artaud junto a la Compañía Taanteatro, en 2020; además de una participación especial en el Festival de Ecoperformance 2021 (Compañía Taanteatro); una exposición de pinturas de gran formato inspirada en el paisaje de la Mar Chiquita “Bandada de Flamencos”; la performance Ophelia de Ansenuza, concepción, dirección y coreografía de Maura Baiocchi (Compañía Taanteatro); y participación en el filme Apokalypsis, dirección de Maura Baiocchi y Wolfgang Pannek – todo esto en 2021.
 

 

Agulha Revista de Cultura

Série SURREALISMO SURREALISTAS # 03

Número 202 | fevereiro de 2022

Artista convidada: Candelaria Silvestro (Argentina, 1977)

Traduções de Wolfgang Pannek e Vadim Nikitin

editor geral | FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com

editor assistente | MÁRCIO SIMÕES | mxsimoes@hotmail.com

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