Caminhava por uma dessas
ruas virtuais, pescando fragmentos de imagens em pontos distintos da paisagem e
recordava uma conversa com o amigo Nicolau Saião, na qual fizera uma acertada
observação: Dizia ele: “As tuas colagens, tal como a tua poesia e – arriscaria
dizer – até a tua pessoa, são demonstrativas de uma mente diversificada,
imaginativa e com uma alegria que classificaria de surreal. Há sempre nas
colagens que compões, mesmo as que são percorridas por um halo dramático, uma
espécie de música, diria, de joie de
vivre perceptível até nas cores que lhe são próprias.” Serão duas
alegrias, a de viver e a de criar? Não, não há motivo para disfarçar o que é
idêntico. Mas no que diz respeito às colagens, certa fragmentação do viver
ocasionou uma debandada de ideias, dispersou as conexões que bem poderiam ser
estabelecidas com outras facetas criativas. E a volúpia da recuperação desta
paixão perdida talvez realce o que Nicolau segue acertando: “Mais do que uma estória, a meu ver as tuas colagens
descrevem um fragmento de existência”. Por mais que o fragmento se mostre como
uma poética, se atentarmos para um conjunto de colagens, sugere também o
fragílimo despedaçar da existência. Risco, sim, ao mesmo tempo em que
vitalidade, de quem busca a intensa alegria de viver de uma pincelada única. A
conversa com Nicolau Saião, sendo ele um artista tão sensível, trouxe ao meu
espírito este pequeno zelo, com o cuidado de não convertê-lo em veleidade, de
montar breve entrevista, um tipo de autorretrato, não de todo incomum. Algumas
indagações são frutos de observações de outros cúmplices valiosos e muitas das
colagens aqui apresentadas foram preparadas a partir da elucidação obtida por
este diálogo que, à maneira de cada um dos interlocutores – Claudio Willer,
Hélio Rola, Mário Montaut, Rosa Alice Branco, Soares Feitosa, Susana Giraudo,
Vicente Franz Cecim –, soube recobrar a paixão perdida a que me referi. Quando
mostrei ao Nicolau Saião o conjunto de colagens que pretendia publicar nesta
edição da Agulha, ele logo observou: “estas são colagens diferentes das
clássicas, digamos. Refletem um mundo aparentemente estático, na verdade cheio
de movimentos interiores.” Eu acho que a distinção básica está naquilo que ele
próprio chamou de alegria de viver. Há quem seja possuído pela mesma alegria
sem que lhe preocupe ligar os pontos entre um gesto e outro, entre uma viagem e
outra, entre um movimento interior e outro. É como observar o movimento do
estilo em dois poetas: independente do caráter estético que define a cada um,
eles se distinguem pela maneira como se deixam tocar pela vida: um deles
escreve um poema que se concentra em si mesmo, enquanto que o outro vai
preparando poemas com base em um cenário mais amplo. Eu sou um filho do teatro,
da tragédia, de crença ontológica, e mesmo neste palco ressarcido da paixão
dispersa, não veremos outra coisa senão a mesma obsessão por dissipar de vez
qualquer distinção entre arte e vida. [FM]
P Por onde a colagem entra em teus
planos de criação?
FM O encantamento plástico não se inicia
propriamente pela colagem. O mundo da imagem, a maneira como a vida
invade nosso olhar, o modo como a imagem nos encara, de alguma maneira nós
também somos vistos fragmentariamente por ela, pois devolvemos ao mundo toda a
sensação que temos diante dele. Há certa reciprocidade que naturalmente reflete
a percepção esfacelada da realidade. Somos devotos da interpretação, para o
homem nada no mundo existe sem motivo. Claro que há nuanças, que vão das
experiências capitais às notas de rodapé. Mas somos essencialmente tópicos. Nos
identificamos às custas dos lugares-comuns, pois sempre nos incomoda não saber
precisamente do que se trata esta ou aquela coisa. Evidente que tamanha
exigência delata um desconforto imenso, e não há criação artística que não o
acentue, espreitada de qualquer margem, pois o homem acaba sendo a medida de
seu desconsolo, de sua aflição. A colagem entra como recurso, o recurso
que naturalmente é: de enfrentamento com a imagem e nossa obsessão pelo
comentário.
P Isto quer dizer que já escrevias antes
de começar a fazer colagem. Agora, a colagem está intrinsecamente
ligada ao Surrealismo. Até que ponto há coincidências nessas descobertas para
ti?
FM Quando garoto, texto e imagem eram uma
grande mescla na biblioteca de meu pai, que tinha um pouco de tudo, uma espécie
de sublevação de qualquer método de leitura ou pesquisa. A desordem plena.
Então eu fui criado no leito dessa algazarra interpretativa. Sutilmente instado
a… interpretá-la (risos). Curiosamente, havia muito pouca poesia ali. Recordo o
Paraíso perdido de Milton ou aquele volume dos sonetos que compunha a
obra completa de Shakespeare. Fecho os olhos e não me lembro de mais nada. Mas
havia um sem número de histórias em quadrinhos, de adaptações de romances para
fotonovelas, que na ocasião era uma novidade imensa em termos de popularizar a
literatura. Isto sem falar no fato de que eu peguei os primórdios da televisão,
onde o recorte estático das revistas em quadrinhos era substituído por uma
dinâmica frenética. Como a fotografia em si nunca me atraiu – reafirmo o que
disse certa vez de que não a vejo senão como um recurso para a colagem
–, a imagem em movimento exerceu sobre mim um fascínio imenso, ou seja, foi
graças ao gibi, à televisão e ao cinema que cheguei à colagem, à ideia
de fotograma que aquilo representava, de desdobramento de um mesmo sentido, um
saboroso caldo de vertigens, digamos. A interpretação para mim tinha um ritmo
próprio, era este o acento que a distinguia entre si, as infinitas maneiras de
comentar o mundo.
P Especificamente como se relacionam
surrealismo e tuas colagens?
FM Os mesmos sinais vitais que encontramos
em minha poesia, a busca por iluminar certas zonas obscuras do ser, o choque
entre realidades aparentemente distantes entre si, os entrelaçamentos entre o onírico
e o desperto, o recurso ao desconcertante como algo que pode nos permitir uma
visão menos preconcebida do mundo etc. Substituir o método da interpretação
pelo do conhecimento. Não aprendi isto exclusivamente com o Surrealismo, mas é
claro que esta preocupação se encontra em sua raiz, assim como igualmente claro
que a liberdade de espírito para deixar-se tocar por tudo à volta foi a fonte
maior desse conhecimento que, a rigor, não se dá sem convívio. Este é
exatamente o dilema da arte em nosso tempo, quando lastimavelmente volta a
desaparecer a ideia essencial de convívio entre vida e obra.
P Remetendo a esta “desordem plena” a que
te referes, em entrevista com o Moacir Amâncio mencionas que talvez tenhas sido
menos influenciado pela leitura do que por qualquer outra situação.
FM Não é bem assim. Eu disse que os
estímulos à criação não vieram tanto da leitura do poema quanto de outras
instâncias, aí incluindo a leitura de romances, gibis, ensaios. Na ocasião
comentávamos sobre esse vício de limitar à leitura o mundo do escritor. A vida
me entra por todos os sentidos, assim como meu diálogo com ela se manifesta de
diversas maneiras e não apenas através do que escrevo, ou do poema que escrevo,
o que é ainda mais redutor.
P E com as colagens?
FM Exatamente a mesma coisa. Não se pode
restringir à audição a maneira como o mundo invade a vida de um músico. Isto me
faz lembrar aquela defesa do argentino Aldo Pellegrini, de que “em toda
verdadeira poesia está latente ou manifesto um protesto do homem contra sua
condição”, o que vale para toda a criação artística.
P Mas de alguma maneira se pode localizar
alguma influência, em teu caso, oriunda da poesia ou da colagem?
FM Claro. O que eu não saberia detectar é
uma presença marcante de um determinado autor, até mesmo pela maneira pouco
sistemática com que fui tendo contato com uma e outra obra. Todos aqueles
pintores do século XVII que lidavam com naturezas mortas sempre me
impressionaram muito, principalmente o velho Jan Brueghel – e também Rembrandt,
Velázquez, Pieter Aertsen. Mas quando comecei a fazer colagem não pensei
exatamente neles e de muitos ainda nem identificava o nome à obra. No final dos
anos 80, fiz algumas poucas colagens que estavam impregnadas de
entrelaçamentos com gibis e fotos de jornal. Tudo em preto e branco. Mas foi
quando o poeta Sérgio Campos (1941-1994) me convidou para fazer a capa de seu
livro O lobo e o pastor (1990), que me senti verdadeiramente desafiado a
uma aventura plástica mais contundente. E ali então se revela aquele apetite
por uma fuga constante que me parece ser um traço de minha colagem, uma
espécie de sensualidade incessante descoberta nas brechas, nos pontos de fuga,
no imprevisível latente. Também a minha poesia está repleta dessas zonas de
escape, onde tudo se dá de forma dissimulada.
P É curioso que faças uma colagem que
remete à ideia clássica da pintura e que, ao mesmo tempo, tenha pouco a ver com
as colagens surrealistas assim identificadas.
FM Eu não estou bem certo disto. Há um
equívoco em pensar que a maneira de dialogar com o mundo que lhe é
contemporâneo implica em adaptação ou mesmo subordinação a determinada
linguagem. Assim aceita, o que temos é uma linearidade plena. A criação – e não
apenas a colagem – age por incisão, muito mais do que por ajuste ou
hábito. Veja bem no que foi dar a ideia de natureza morta do século XVII, num still
life completamente apreendido pelo design e que hoje causa mais
bocejo do que encantamento. Pela mesma razão, toda a arte contemporânea
desfigurou-se. Um notável artista que trabalha com colagem é o chileno
Ludwig Zeller, e nunca recorreu ao que se possa chamar de utilitário
contemporâneo, se me permites a ironia. Mesmo Max Ernst mantinha uma relação
intensamente abissal no que diz respeito à idade do material empregado em seus recortes.
P Mas utilizas material ligado ao design
em algumas de tuas colagens…
FM Até mesmo o presente está ao dispor do
artista, ao que parece. Em meio a tantos videntes e passadistas, é possível
somá-los sem criar ojeriza pelo instante em que vivemos, com suas aberrações
lapidares, sua hipocrisia manifesta, as alegorias da vaidade que acabam
mesclando os tempos. A arte é um detalhe da lâmina com que ponho em dúvida a
imortalidade da cena. Minha colagem é tão epigramática quanto minha poesia.
Divertem-se juntas em tornar mais picante o molho de cada imagem. Qual a idade
daquela caveira em um Pieter Claesz do século XVII? Qual a idade da lagartixa
presente na colagem identificada como logo da Agulha? A arte contemporânea
perdeu essa relação ampliada com o que se pode chamar de pantempo, e acabou se tornando pontual, reduzida a uma única e
recorrente maneira, em depreciativa constância. Constatar a lamentável
resultando deste processo é fácil: a visita a um Museu de Arte Contemporânea
mais próximo.
P E assim utilizas recursos técnicos atuais
para negar teu próprio tempo?
FM Não, não. Dito assim parece que perco
meu tempo a me indispor com a volubilidade diária. Confesso que sinto mais
tesão em uma mescla de colagem e poema do que propriamente em um ou outro em
separado. Pelo aspecto teatral de minha poética, certamente me articularia bem
na montagem de uma peça onde texto e cenário fossem meus. Já tive duas
experiências neste sentido, mas tenho um volume muito grande de trabalho que
chamei para mim em relação à poesia, e isto dificulta, em parte, atuar em outras
áreas. O recurso técnico a que te referes imagino que seja a foto digitalizada
tratada em computador. Sim, venho trabalhando com ela.
P Com isto propões uma nova modalidade de
colagem?
FM A ideia é chamar atenção para o fato de
que os recursos – que são infinitos – estão ao nosso dispor e não o contrário.
A ficção científica tende a tornar o homem refém da máquina, mas em grande
parte, quando deve ser considerada séria, é um alerta para o fato de que não
podemos abrir mão do que somos, da paixão exaltada que nos leva ao sublime e ao
erótico, e que jamais faz de nós seres mordazes e vingativos. Não se trata de
recurso novo – sim, sim, claro, há essa mescla de recortes de fotografias
tratados em computador –, mas de chamar a atenção para o fato de que não
importa, se através de um romance, um crime, uma frustração, um acidente, a
vida nos escapa de todas as maneiras.
FM Pode nos lembrar disto em todo instante,
que ela não pode nada e que essencialmente estamos por nossa conta. Chega dessa
ideia de salvação de algo, já de todo avacalhada por Hollywood e deturpada pela
violência inquestionável da Casa Branca. Ou a salvação prometida por essas
igrejas abjetas que infestam o país de uma ponta a outra.
P Vejo que misturas tudo em tua fala,
talvez por uma compulsão de montagem. Não fantasias demasiado o mundo?
FM Não há arte sem imaginação, está claro.
Mas tampouco há imaginação sem realidade. Ou seja, uma coisa está enfiada na
outra. Até que ponto a realidade segue modelos fixos, que ela se mantém fiel a
determinados padrões? Somos sobreviventes da fantasia ou da realidade? Que
estranha mitologia vem inventariando nosso tempo? O fato de que a grande
indústria do entretenimento se confunda com outra não menos totalitária, a da
violência, da guerra, do terror, não nos preocupa em nada? A rigor, a
imaginação no artista não o devia confundir com um mitômano, mas sabemos que
não é bem assim, ou seja, com tantas luzes, cenas, atrações, egos inflamados,
não há como não perder a noção da realidade. No mais dos casos, a noção de sua
fantasia. Penso que a arte, e não somente a colagem, deveria alertar
para a necessidade desse paralelo, entre real e imaginário.
P E até que ponto a colagem o faz?
FM Toda a arte meteu-se em um beco sem
saída, aparentemente pelo volume estonteante de propostas estéticas surgidas
com as vanguardas, mas essencialmente pela usurpação de inúmeras técnicas pelo design,
a propaganda e alguns mercados novos que incluem tanto a cenografia teatral ou
cinematográfica quanto os gibis e as capas de disco, por exemplo. Neste
sentido, o artista plástico deve ter sido muito mais atordoado do que o músico
ou o escritor, embora não tenha se mostrado mais deslumbrado que os demais. Os
artistas que lidam com a colagem estão muito apensados ao Surrealismo,
ou seja, são observados criticamente como uma decorrência. Desnecessário
remontar à ideia de fusão de arte & vida que permeava o Surrealismo. O fato
é que a técnica acabou sendo caudatária do Surrealismo. Mesmo novos artistas
que a cultuam, o fazem à maneira surrealista, o que dá a todos os trabalhos
certo ar déjà vu, um tipo de epilepsia artística, sem que desgrudem de
algumas matrizes hoje dadas como clássicas. A técnica, de certa maneira, ficou
a reboque de uma visão historicista do Surrealismo.
P Todo este jogo de corta & cola não
foi se embrenhando em novas formas de criação, onde tanto se pode falar no
romance de um William Burroughs quanto nessas utilizações que mencionas?
FM Sim, claro. Houve uma percepção
acentuada do recorte, do rasgo na pele do tempo como grande recurso narrativo,
que acabou dando no flashback abusivo do cinema e do romance. Mas estes
são elementos colados – ainda que recortados – à pele de uma narrativa,
digamos. Não são a subversão da própria. Sob este aspecto, penso que a colagem
está para as artes plásticas como o verso livre está para a poesia. Incluindo
todos os seus vícios, deturpações e acomodações estéticas.
P Segundo Claudio Willer, é “acadêmica a
distinção entre collage e colagem, além de lexicalmente insustentável (uma
colagem, c'est une collage, c'est ça)”, não cabendo argumentar que em
Picasso e Braque, por exemplo, ela fosse ilustrativa. Segundo ele, “se o
parâmetro fosse esse, teriam que mudar o nome de todos os demais
procedimentos: gravura, óleo, desenho, etc.” Estás de acordo?
FM Completamente de acordo, embora eu próprio
tenha usado o termo por diversas vezes, fazendo-o, sobretudo, para situar a colagem
como uma técnica, para que não fosse confundida com uma simples operação de
aderir objetos entre si. Mas evidente que atende a um capricho acadêmico de
lidar com estrangeirismos como se atestassem inteligência superior, ou seja,
estrangeirismos ajudam a detectar caipirismo do mundo acadêmico.
P Há um testemunho sobre teu trabalho dado
por Rosa Alice Branco que eu gostaria aqui de reproduzir. Diz a poeta
portuguesa: “As colagens de Floriano Martins articulam-se com a sua
poética escrita de uma forma inesperada, já que naquelas a dimensão
estética se sobrepõe aos seus demônios, oferecendo-nos um universo mais
pacificado. À primeira vista esta constatação surpreende-me, no sentido em
que se trata de um trabalho que compõe, desconstruindo, através de
associações livres, mas não podemos esquecer que se trata também de um trabalho
de apuramento rigoroso. A partir de um suporte literalmente imagético, Floriano
Martins deixa-se cativar pela singularidade do fragmento e pela harmonia sempre
imprevisível da composição. Em cada colagem há um universo em
miniatura, delimitado pela moldura e infinito pela fractalização das inserções
figura/fundo. Desta forma, as texturas justapostas e sobrepostas
conjugam-se para o encantamento do olhar entre o todo e o pormenor, sem lugar
para a crueldade nua e para o profano desencarnado que habitam vários dos seus
textos poéticos. Aqui, o jogo entre o profano e o sagrado apaga-se na redenção
de tão humana beleza.” Gostaria de um comentário teu a respeito.
FM Uma delícia de leitura. É bom que o
acasalamento entre sagrado e profano não se converta em um desses processos de
reprodução em cativeiro. A que mais pode aspirar a arte senão a criar
possibilidades de uma “harmonia sempre imprevisível”? Olha, nisto da relação
com os demônios, eu não sei se está correta a versão do crime aqui apresentada.
Por vezes desconfio que o efeito aparente seja resultante apenas do fato de que
o poema me domina mais do que a colagem. Evidente que não falo em
domínio técnico, mas sim naquele sentido de entrega absoluta que nos leva a um
conhecimento interior. E o que extraímos bem de dentro de nós, no mais fundo de
nosso íntimo, não se restringe apenas ao indivíduo. Ali bem dentro entranhada e
envolta em máscaras infinitas se encontra a natureza humana que, por mais
perversa e raramente bela que seja, é sempre humana.
Auto-entrevista,
originalmente publicada em Agulha Revista de Cultura # 47. Fortaleza,
São Paulo. Setembro de 2005. Fotografia do poeta ao lado de Ludwig Zeller,
México, 2004 © Eleuda de Carvalho.
Colagens
reproduzidas nesta página:
2005 Inevitável espera
2005 O acaso perfeito
2009 O banho das modelos
2015 Ruínas coloniais
*****
Organização
a cargo de Márcio Simões e Floriano Martins © 2017 ARC Edições
Artista
convidado | Floriano Martins
Imagens ©
Acervo Resto do Mundo
Esta
edição integra o projeto de séries especiais da Agulha
Revista de Cultura, assim estruturado:
1
PRIMEIRA ANTOLOGIA ARC FASE I (1999-2009)
2 VIAGENS
DO SURREALISMO, I
3 O RIO
DA MEMÓRIA, I
4
VANGUARDAS NO SÉCULO XX
5 VOZES
POÉTICAS
6 PROJETO
EDITORIAL BANDA HISPÂNICA
7 VIAGENS
DO SURREALISMO, II
8 O RIO
DA MEMÓRIA, II
9 SEGUNDA
ANTOLOGIA ARC FASE I (1999-2009)
A Agulha
Revista de Cultura teve em sua primeira fase a coordenação editorial
de Floriano Martins e Claudio Willer, tendo sido hospedada no portal Jornal de
Poesia. No biênio 2010-2011 restringiu seu ambiente ao mundo de língua
espanhola, sob o título de Agulha Hispânica, sob a coordenação editorial apenas
de Floriano Martins. Desde 2012 retoma seu projeto original, desta vez sob a
coordenação editorial de Floriano Martins e Márcio Simões.
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