quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

VÁRIOS AUTORES | A festa dos 21 anos da Agulha Revista de Cultura (depoimentos)

 


A palavra vivida é labareda que instala no individuo o desejo de tornar-se parte do outro, no preciso instante em que a outra parte do ser festeja a sua completa singularidade.

A palavra sonhada é caminho que convida o homem a aventurar-se em sua própria busca de compreender o que não se pode inteiramente dominar: o mistério do caminhar.

A palavra desdobrada é multidão que sopra no ouvido do tempo, onde quer que esteja, seus assombros e suas miragens: múltiplas maneiras de acariciar o devir.

Pura e fiel a si mesma, a palavra é, no rumo desta fala, em breve registro, arte regada com a força da liberdade, o poder dos sonhos, a necessidade do amor e a infinita possibilidade da poesia.

Nas páginas de Agulha Revista de Cultura, encontramos, ao longo de toda a sua existência, a palavra em sua mais complexa e completa tradução do mundo. Nascida de uma “bênção do acaso”, no dizer do seu criador, Floriano Martins, este imenso poeta, que com sua inigualável arte inunda a vida ininterruptamente com infinitas belezas.

Tomemos de empréstimo a justeza da palavra para dizer, um pouquinho só, o que é Agulha: “é uma revista de cultura de circulação virtual que se destina a ampliar o quarto & sala de conhecimento de quantos estejam desinteressadamente interessados nisto. Não inventamos, maquiamos, deformamos ou suprimimos a história. Somos parte dela, independente do alheamento de qualquer pesquisa, institucional ou privada.” Desde o seu primeiro número, pois, a revista idealizada por Floriano Martins, fez história e continua trilhando, com sabedoria poética, a amorosa aventura de inventar mundos onde a universalidade e a singularidade das coisas e dos seres possibilitam celebrar a vida.

Nos vinte anos, duzentos números de Agulha Revista de Cultura, uma coisa é certa, certíssima, ajustadíssima ao dito popular: “a palavra é de ouro”, ouro que é magia, sonho, revelação, invenção e começo do mundo em partes de cada parte de qualquer um de nós que, de uma forma ou de outra, teve e tem a honra de participar dessa tessitura Poética e Artística. Digo, então, bendito seja o Acaso que nos presenteou e nos colocou bem próximos desta mágica cartografia de afetos. Que os sentidos da vida com os seus inescrutáveis segredos possam, pelo tempo infindo da palavra, singrar, generosamente e por muito mais tempo ainda, todos os continentes com Liberdade, Amor e Poesia nas páginas admiráveis da revista Agulha.

 

R. LEONTINO FILHO

 

Más que una revista digital, Agulha Revista de Cultura es una multitud de voces y caminos que se entrecruzan para exponer armoniosamente el paisaje infinito de la palabra; no la visión individualista sino la del imaginario que en sus páginas conforma la humanidad de todos.

Sin demarcaciones inútiles, Agulha ha mantenido desde su nacimiento una perspectiva solidaria y plural porque el poeta y artista gráfico Floriano Martins ha sabido reunir en ella a escritores y pintores que dialogan libremente sin exclusivismos literarios o de partidos. Con el sentido ético que lo caracteriza Floriano Martins creó Agulha Revista de Cultura hace más de dos décadas y desde entonces nos ha llevado, a los que hemos tenido el privilegio de viajar en sus páginas, más allá de nuestras fronteras a conocer mundos de autores y artistas que nunca conoceríamos si no hubiera sido por la perseverancia de quien la echó a volar por las redes sociales.

A través de los años Agulha ha sacado a relucir una variedad de escritores y artistas gráficos que convierten cada número en una gratificante lectura. Su ética y contenido son objetivos que la sustentan desde su origen. De ahí que la dimensión que hoy le atribuimos tendremos que verla en el contexto plural de sus hechos, y los trabajos que a través del tiempo Agulha Revista de Cultura ha venido difundiendo sobre lo que ocurre en el mundo de las letras. La imagen plástica y la palabra poética se funden en un plano de contextos y expresiones creativas que parecen renovarse constantemente como si el imaginario surrealista que tanto ama Martins fuera la fuente en la que el propio poeta apoya su óptica poética.

¿Cuántos escritores, ensayistas, poetas y artistas gráficos que brillan con luz propia han formado parte de esta formidable aventura de Martins? A ciencia cierta no podría decirlo. No poseo ningún dato fehaciente de cómo nació toda esta sustancial presencia de la revista que hoy conocemos. No podría nombrar tampoco la cantidad de autores que a través de los años han publicado en ella. Pero una cosa es segura, todo en Agulha supera las expectativas del lector o la lectora porque en el fondo esta revista ha hecho posible la conciencia de un mundo donde gentes de muchas latitudes geográficas se acercan, fortalecen e integran culturalmente. En este vertiginoso espacio de novedosas comunicaciones y hermosas utopías, echamos a correr la imaginación hasta encontrarnos sin pensar que siempre estuvimos aquí tramando nuestra pequeña inmensa historia solidaria. Por eso Agulha surgió de esas utopías que se convierten en hermosas realidades, ésas que resplandecen hasta echarse a caminar por el mundo como un gran barco luminoso.

Es posible que al principio Floriano Martins no tuviera una idea fija de la gran cantidad de trabajo que echaba sobre sus hombros. Pero la vida es como un desafío para los grandes ilusos, los que siempre han soñado con un mundo mejor para todos. Así es la vida para este Martins que echa fuera de sí cualquier protagonismo. Su ética me hace recordar la nota que recientemente me enviara: esta complejidad nos pertenece a todos. Cierto, Agulha Revista de Cultura es un camino compartido, esa imagen fértil del arte y de la vida donde todos nos reconocemos.

 

DAVID CORTÉS CABÁN

 

Sou fã de carteirinha da Agulha, dessa mocinha que está se desabrochando agora em mulher total, já que completa 21 anos. No entanto, ela já nasceu composta. Agulha Revista de Cultura apenas foi, durante esse rol de anos, se firmando mais na variedade de pontos a praticar, conclamando mais e mais afeiçoados para um interminável patchwork que, aplicadamente, temos costurado pouco a pouco – sempre por múltiplas mãos: brasileiras, portuguesas, sem esquecer as da América Hispânica, fato raro neste país!

E agora o seu número 200!

Imaginai, ó descrentes, o que é confeccionar, uma a uma, essas fulgurações a cada vez, gerando o motivo que as imanta, o fluxo de cores, tecidos, linhas, fiapos, retalhos, ilustrações que vão dar conta dos textos ali alinhavados com esmero, correndo-se sempre o risco de pintalgar de algum cochilo e de sangue os dedos. Porque o bordado também inclui o embaraço com a trama, os arremates, o avesso e o equilíbrio das mãos. Sem falar que esse fino objeto de metal, tão delgado e inofensivo, tem dois picos: a ponta que abre o texto é também a que pode estar em vias de pinicar quem a flexiona. Portanto, todo cuidado é pouco: lidamos com dois gumes – e daí que o trabalho manual seja tão meritório! Salve Floriano Martins!

Como se vê, não resisti à fácil cadeia semântica que ronda o título da nossa amada revista. Mas a costura vai mais longe. Foi na altura em que há mais de 20 anos os meios de comunicação dedicados às letras e às artes começaram a rarefazer-se neste tão almejado país, que a nossa garota surgiu. Assistia-se, então, aos funerais dos suplementos literários nos jornais, nas revistas, nos habituais meios de comunicação, substituídos por comentários de conveniência do mercado editorial que, aliás, vigoram até hoje. E nós, os franco-atiradores, ou melhor, os cerzidores alforriados e vocacionados, mas sem ateliês, sem instrumentação, sem teto, sem guarida, ganhamos – com que prazer! – essa mágica Agulha!

Aquele bichinho de estimação que, com cumpliciada elegância, a acompanha, e que lembra um lagarto, um teiú, um camaleão, um catende, uma iguana (conforme se queira) – é, segundo creio, uma salamandra. Ela atravessa o fogo sem se queimar – e renasce, a cada vez. E a nossa é ainda mais ideal: ela tem asas – as capas dos incessantes livros que estamos compondo juntos.

Salve Floriano! Salve costureiros do inconsútil!

Salve Agulha!

 

MARIA LÚCIA DAL FARRA

 

Floriano Martins es un hombre, un poeta y especialmente un amigo entrañable. Con su Agulha Revista de Cultura reúne las más diversas voces de la poesía de América y de otros continentes. Sin la menor duda, su esfuerzo es cosmopolita. Gracias a las publicaciones que realiza, llegamos a conocer a escritores de lo que no teníamos noción. Floriano nos ha unido. Con su esfuerzo le da vigor y presencia a la literatura contemporánea.

Hace muchas décadas atrás, en los años 20, un periodista y escritor costarricense, Joaquín García Monge creó y difundió la revista Repertorio Americano, en la que las más variadas voces americanas tenían cita y en cuyas páginas se dieron a conocer. Su legado me recuerda lo que hoy día realiza Floriano.

Debo decir que, en el concierto de la literatura contemporánea, una de las más desconocidas es la costarricense. Gracias a Floriano Martins hemos podido conocer y apreciar al máximo la poesía de Eunice Odio, así como la de otros creadores, entre ellos, Alfonso Peña, Alfonso Chase, Adriano Corrales, Alejandra Solórzano, Carlos Francisco Monge y Paola Valverde, entre otros.

Es necesario destacar que Floriano ha tomado muy en cuenta el papel de crítico de Carlos Francisco Monge, poeta quien también ha teorizado al máximo en relación con la poesía costarricense. Gracias a la revista, nuestra literatura ya no está tan aislada y empieza a difundirse.

Debo añadir que, a título personal, Floriano Martins ha sido muy generoso con mi labor poética al traducir obras mías al portugués. En Costa Rica la crítica es prácticamente inexistente. Si un libro de poesía se publica, casi nunca se publica una mínima reseña, tampoco una crítica bien concebida.

Al contrario de nuestros vecinos, los nicaragüenses, quienes sí cuentan con lectores fuera del país, la nuestra crece encerrada entre las verdes montañas. Necesitamos a Floriano. Nos ha dado un lugar, un espacio y ahora iniciamos nuestro diálogo con otras culturas.

 

MIA GALLEGOS

 

André Breton tinha desconfiança com relação a inovações tecnológicas. Chegou a subscrever um manifesto contra o cinema falado escrito por Paul Éluard, de 1930. O que ele diria sobre esta presença maciça do surrealismo no meio digital? Através da rede social chegam-me, todo dia, imagens e mensagens de um Centro de Estudios Surrealistas e um fã-clube de Marcel Duchamp, entre outros. Informação confiável e de qualidade. É que o meio digital favorece a retransmissão de imagens e também de poemas, textos não-discursivos. Claro que também chegam artigos e ensaios, além daqueles que se pode encontrar pesquisando através do Google. E tenho um grupo, Surrealismo Solúvel, versão ampliada de um curso de surrealismo que ministrei em 2014, e que vai ganhando seguidores.

Tudo isso atesta o equívoco dos formalistas: vai na direção oposta à previsão de uma modificação da linguagem no sentido do ideograma, da extrema síntese que se universalizaria como meio de comunicação universal. Claro que também há lugar para as salvações da poesia concreta e demais manifestações de seguidores. Mas o que se abre é um panorama de tudo, com bastante espaço para o exercício e transmissão da liberdade de imaginação, e uma tendência, me parece, para informação qualificada. É claro que nisso desempenha um papel importante o famoso algoritmo, que dirige mensagens conforme nossos interesses (ou não? Pelo Outlook, que não é seletivo, também chegam mensagens conformes a meus interesses)


É nesse contexto que transparece a lucidez e capacidade de antecipação de Floriano Martins. Autor de uma obra poética colossal, da qual tratei, em Floriano Martins, poeta e demiurgo (2017), e entrevistador sistemático, quando não compulsivo – conforme atestado por Escritura conquistada, entre outros títulos – já em 1999 percebeu para onde iria a Internet, ou então, quais seriam suas alternativas produtivas; as possíveis contribuições para a difusão do conhecimento (paralelamente, como é notório, à expansão do sectarismo e uma variedade de doutrinações). Convidou-me para participar, e foi abrindo um leque de parcerias: inicialmente com o pioneiro Jornal de Poesia, a seguir com o poderoso TriploV de Portugal, de Maria Estela Guedes, e Materika, da Costa Rica, com Alfonso Peña à frente, além da Sol Negro Edições, de Natal, RN, de Marcio Simões. Desdobrou-se em iniciativas: seu portfólio de realizações inclui edições de livros e organizações de coletâneas. Seu foco, distanciando-se de determinado provincianismo brasileiro, é a criação poética (e também visual) da América de língua espanhola e de Portugal. Obra em andamento e em progresso, conforme se vê pelas realizações expostas na página de abertura de Agulha Revista de Cultura.

Enfim, Floriano é alguém que caminha para a frente, podendo olhar para trás com satisfação.

 

CLAUDIO WILLER

 

Agulha Revista de Cultura, dirigida por Floriano Martins, llega a sus 21 años ininterrumpidos en la nube; cabe decir que fue la primera revista literaria y cultural en hacer su aparición en Internet. Lo que muestra la visión a corto y largo plazo de Martins; un quijote que se sostiene en su Rocinante sin caerse ni fatigarse nunca; y es, a la vez, un Sancho Panza que acompaña todos los proyectos del Quijote sin rechistar ni un solo instante.

Desde hace poco más de año y medio tengo el inmenso privilegio de ser una colaboradora asidua de este medio virtual y gracias a él he podido ser publicada al lado de grandes intelectuales, poetas y artistas de diferentes lugares del planeta. Porque si hay alguien que tiene una agenda de nombres relevantes en el mundo de la cultura, ese es Floriano Martins.

Agulha Revista de Cultura es mensual y este año su editor quiso darle una mayor relevancia al sacar dos revistas más que acompañan este titánico trabajo. Me refiero a Atlas Lírico de Hispanoamérica y Conexión Hispánica. El Atlas, una feliz alianza con la revista Acrobata (Brasil), en la que Floriano Martins traduce al portugués a poetas de cada uno de los países que conforman el amplio espectro de los países hispanoamericanos. Conexión Hispánica, por su parte, es un anexo de Agulha Revista de Cultura, y en él se publican ensayos sobre los poetas hispanoamericanos.

Floriano Martins tiene una particularidad que lo hace casi único, y es que para ser aceptado en Agulha solo se necesita calidad en el trabajo; me refiero a que no exige nunca que los artículos sean inéditos. Y eso para mí es un gran valor editorial ya que los críticos literarios no siempre tenemos la posibilidad de presentar un trabajo nuevo en los diversos medios que nos acogen. Hay muchas reseñas o artículos de libros bien hechos que por una u otra razón se han publicado antes en los blogs personales de cada autor; y por lo tanto no tienen la suficiente difusión que ameritan. Así que abrirnos las puertas de Agulha, sin más exigencia que la calidad literaria, artística o histórica, es un acto de solidaridad y de respeto por el intelectual y creador que no siempre es fácil de encontrar.

Agulha Revista de Cultura es un enorme caleidoscopio con figuras diversas e infinitas; entrar en ella es acceder a un multiuniverso que nos remite a otros multiuniversos aún más ricos que el primero. Otra característica de esta soberbia revista es que en cada número su editor dedica el espacio de sus páginas para difundir la obra de artistas que a veces no son conocidos por el gran público; incluso algunos son solo conocidos en su parroquia. Y en su editorial Floriano Martins los presenta resaltando la importancia de su trabajo; lo que permite valorizarlo como artista, como creador e incluso como transgresor del arte. Y digo esto último ya que los artistas son grandes transgresores de las artes plásticas; tal vez por ello muchas veces no son aceptados por los marchantes de arte que son los que deciden quien debe tener luces en su trabajo solitario. No sobra decir que un marchante de arte es como un editor; y ya sabemos que para las grandes casas editoriales lo importante es el dinero; así algunos de los libros que publiquen sean malos.

Agulha Revista de Cultura es, precisamente, la antítesis de los grandes consorcios editoriales. Lo que su editor busca es poner el foco en escritores, ensayistas y poetas cuyo trabajo es de gran calidad estética e intelectual pero que no siempre son aceptados en esas redes exclusivistas; incluso algunas de ellas funcionan un poco como si fuesen redes mafiosas.

Agulha Revista de Cultura es un eco que atraviesa espejismos. Además, es, en cierta forma, una especie de Sherezada puesto que su palabra viaja a través del viento sin detenerse nunca; y con cada soplo la palabra deja tras de sí miles de estelas pobladas con otras palabras.

Chapeau, Agulha Revista de Cultura! Espero que tengas muchos años delante de ti. Gracias por acogerme en tu umbral y en tu interior.

 

BERTA LUCÍA ESTRADA

 

Son muchos los años desde que conozco Agulha Revista de Cultura. Recuerdo que cuando Floriano Martins la creó era una enorme novedad como medio de comunicación. No conocía yo ninguna otra publicación virtual. Me sorprendió incluso su nombre: Aguja, palabra que designa un útil imprescindible para la costura o elemento que indica la dirección en una brújula. Ambas alusiones son muy positivas. Sin costura no tenemos cómo protegernos de los elementos y sin brújula no podemos orientarnos en terrenos desconocidos. Estas alusiones, trasladadas a la cultura, estimulan inmediatamente a percibir su alcance.

Agulha ha publicado desde el principio ensayos e imágenes que reproducían obras de arte. Ha sido siempre una verdadera mina de oro para los que buscamos tesoros que nos estimulan a seguir en nuestra labor creativa. Los números de Agulha representan un esfuerzo de difusión cultural como muy pocos, yo lo calificaría de colosal. El motor principal de este esfuerzo es Floriano Martins, un comunicador magistral que trabaja en forma incansable en mantener una correspondencia constante que debe ser enorme y que ha creado puentes entre intelectuales, poetas, pensadores y artistas ubicados en lugares remotos entre sí y que antes poco sabíamos unos de otros.

No puedo dejar de celebrar la maravillosa Agulha Revista de Cultura y su entrañable creador, Floriano Martins: ¡Salud amigo! ¡Saludos y abrazos a todos los lectores y visitantes de este lujuriante oasis en la selva de la comunicación virtual! ¡Viva la Agulha Revista de Cultura!

 

SUSANA WALD

 

Si hay un asunto que desde siempre me ha ocupado –y preocupado– es el tiempo, sobre todo el biológico. Ante la vejez y la muerte –inevitables- siento una mezcla de temor, curiosidad, inquietud. El tiempo nos madura y nos siega, nos trae saber, nos trae nuevas certezas y nuevas preguntas. Hace veintidós años hubo un comienzo para la aventura que todavía persiste que Floriano Martins llamó Agulha Revista de Cultura. Desde aquel primer momento y hasta ahora hubo entre nosotros una intensa comunicación; una relación capaz de superar la distancia geográfica, los idiomas diferentes. Ya son doscientos los números, a lo largo de las horas, los días y los años cada colaborador –entre los que me cuento, lo digo con orgullo– ha aportado su saber, sus certezas y sus preguntas. Agulha vive gracias a sus editores y a los que se acercan, es al mismo tiempo atalaya, faro, refugio, nave. Ante una realidad que en vez de iluminar oscurece, en lugar de curar enferma, en lugar de alimentar envenena, Agulha cumple con aquello que postula el primer manifiesto del surrealismo: El hombre propone y dispone. Solamente de él depende llegar a pertenecerse por entero, o sea, mantener en estado anárquico las huestes cada vez más temibles de sus deseos. Se lo enseña la poesía, que lleva en sí misma la compensación perfecta de las miserias que soportamos. Puede hasta convertirse en ordenadora, a poco que bajo los efectos de una decepción menos íntima se decida a tomarla por lo trágico. ¡Llegará el tiempo en que ella decrete el fin del dinero y parta sola el pan del cielo para la tierra! Habrá aún asambleas en las plazas públicas y movimientos en los que no teníais pensado intervenir. ¡Adiós las absurdas selecciones, los sueños de abismos, las rivalidades, las largas paciencias, la fuga de las estaciones, el orden artificial de las ideas, la pendiente peligrosa, el tiempo para todo! Que se tomen simplemente el trabajo de practicar la poesía. ¿No nos corresponde a nosotros, que ya estamos en ella, intentar que prevalezca lo que consideramos nuestra más amplia fuente de conocimiento?

 

CARLOS BARBARITO

 

Já não me lembro como Floriano Martins entrou em minha vida. Provavelmente pela poesia, minha grande paixão, depois pelos seus livros, que li com imenso prazer, daí para a Agulha foi um fio! Pude conhecer escritores, pensadores, poetas desta nossa América Latina que, creio eu, não teria outra oportunidade de ler tais artigos, que nos oferecem um leque de informações, provocações, poesia, revelia e enlevo. Vida longa para essa moça, na flor da idade! Agulha Revista de Cultura, comemore muito, você merece. Estou contigo e não abro. Beijos desta tua fã.

 

CLARISSE ABUJAMRA

 


Há vários anos acompanho a Agulha Revista de Cultura. Durante esse tempo, desenvolvemos um profundo relacionamento de amizade. Pela minha parte, assenta em dois pilares. Em tua admirável diligência editorial e na grande dimensão de tua capacidade de encontrar constantemente novos temas textuais interessantes e excelentes ilustrações para eles. Tive o prazer de te escrever várias vezes que admiro o teu trabalho. Repito isso por ocasião da proximidade do número 200. Ainda me curvo diante de ti em respeito e admiração. Tuas poderosas habilidades jornalísticas profissionais, tua ampla colaboração com numerosos autores, tudo isso traz uma dimensão espiritualmente monumental à Agulha Revista de Cultura. Tenho orgulho de nossa cultura tcheca, de suas tradições e obras criadas por mestres tchecos de prosa, poesia e belas artes. Mas, ao mesmo tempo, com total admiração, me curvo diante de ti e da Agulha Revista de Cultura, porque fico feliz com tudo que vem de teu trabalho editorial para o mundo. Também estou genuinamente satisfeito com tudo isso porque sei qual é a situação da Terra hoje, independentemente dos continentes. Agulha é uma estrela que brilha. O ponto de permanência artística e sua boa alma. Educação e profissionalismo são bases sólidas, mas aqueles que não são pessoas brilhantes e modestas aprenderão pouco. Boas almas enviam seus sinais positivos para o mundo, a distância não é um obstáculo. Deixe que a admiração e o reconhecimento de grandes proporções fiquem do teu lado. Quando o nome do teu país, Brasil, é ouvido na República Tcheca, é sempre uma lembrança do meu conhecimento que do outro lado do oceano, junto contigo, há pessoas extraordinariamente educadas e diligentes. Que para eles a grande recompensa constante seja o prazer que teu trabalho traz à alma de milhares de leitores da Agulha Revista de Cultura.

Através do satélite, envio a ti e a todos os espíritos criativos uma calorosa saudação e profundo respeito.

 

JAN DOCEKAL

 

Me gustaría decir que tu labor –incansable– es un modelo de lo que puede dar de sí el encuentro entre el portugués y el español en los espacios literarios de ambos idiomas; y que fue un verdadero placer aquel intercambio que mantuvimos hace unos años; y gracias al cual (y a tu generosidad) cosas que dije y escribí, con mejor o peor acierto, se difundieron por esa otra banda de ambos idiomas… Gracias. Y también porque Agulha se mantenga tan viva como siempre. Un fuerte abrazo.

 

JORGE RODRÍGUEZ PADRÓN

 

Querido Floriano, que bien ser partícipe de la llegada de Agulha Revista de Cultura a su número 200. Para mí es un gusto celebrar esta revista que con tanto vigor diriges. Ver publicados en ella mis textos me alegra siempre. Y ni se diga la alegría que me produce tu creadora amistad, tu generosidad para acoger las diferencias de quienes colaboramos en ella, lo que le da un amplio carácter a cada uno de sus números. Es un privilegio.

Con todo lo abrupto y usurero de nuestro tiempo cultural y literario, sigue siendo un hecho que las revistas literarias recogen en gran medida las voces de los poetas y de los escritores que con sus obras nutren las rupturas y las fundaciones necesarias e inevitables en la tradición literaria de una cultura. Esto convierte las revistas literarias en acopios donde los lectores y estudiosos pueden encontrar el aliento creador de quienes con sus creaciones significan una época.

Desde 1999 vienes propiciando encuentros en Agulha a través de los dados de fuego que arrojas y ves regresar con las colaboraciones para armar cada uno de sus números, de tal manera que al abrirlos el lector queda impactado por el súbito abracadabra de la vida y la creación que cada autor propone.

Querido Floriano, eres un imán que atrae y al mismo tiempo irradia. Tienes el don de propiciar encuentros que han hecho de Agulha una revista dispuesta para la creación, esto sin distraerte en las diferencias o en las empatías dadas entre los autores publicados. Así has hecho de Agulha Revista de Cultura un referente para quienes en el mundo buscan saber y conocer sobre la literatura y el arte del siglo XX y lo que va de este XXI.

Entonces, ¡celebro los 200 números de Agulha y la pasión creadora de Floriano Martins!

Un abrazo desde mi Medellín,

OMAR CASTILLO

 

Qué decirte Floriano: ¡que cada vez te admiro más! Por tu esencial labor de difusión de la Cultura hispano/portuguesa americana. Por tu mecenazgo a los mejores creadores y por la caja de resonancia que supone tu Agulha Revista de Cultura. Por tu pasión creadora que mejora y abre un rayo de luz en este mundo tan decepcionante… Deberían darte el premio Príncipe de Asturias a la Concordia de los Pueblos por tu impagable labor de difusión de sus Artes. Mi más entusiasta enhorabuena, mi querido amigo.

 

JUAN CARLOS VALERA

 

Una cancioncita, si te parece, mi querido.

 

¿Qué es Agulha?

 

Es Agulha

el imperio de Floriano,

es Agulha

primavera siempre en flor;

poesía

e imágenes narrando

la debida

primacía del amor.

 

Todas las Américas y El Caribe,

toda Europa y hasta el Japón,

dejan sus conflictos lejos y se rinden

ante del surrealismo el alto valor.

 

Es Agulha

la revista de cultura,

es Agulha

sol en la oscuridad;

como un atlas

de las voces más desnudas

nos impacta

y nos marca su compás.

 

Yo que soy griega de nuevos mitos

hallo en Agulha nido y arcén;

por sus 21 años hoy ¡la felicito!

deseándole ¡que cumpla otros cien!

 

AGATHI DIMITROUKA | Αγαθή Δημητρούκα

 

HOMENAJE A AGULHA REVISTA DE CULTURA Y A FLORIANO MARTINS & SU CRÁNEO TENTACULAR

 

En medio de las tormentas, de lo que nadie quiere saber, de los que buscan construir sus vidas desde la muerte y el exterminio de los otros, no tienen nada contra nadie, se hacen sin que nadie lo indique, pueden ser hechas, inclusive por ellas mismas, no tienen movimientos como los de las moscas, no miran al futuro se hacen en el presente como las ostras se miran a sí mismas, no tienen esperanzas aún no obstante sean la esperanza, cambian de camino cuando lo conocen, intentan tentativas raras cuando las domina el insomnio, se trasladan sin que nadie las observe, hablan con los levantadores de pesas sonámbulos, buscan mujeres u hombres en los trenes de los viajeros heteróclitos, se sienten insaciables al ver que nada puede destruirlas, no tienen más que sus máscaras para buscar la libertad que son su principio, libertad de creación, que es para ellas el combustible más poderoso en el que hace combustión, ya que aparecen y desaparecen como las raíces de las heliconias al cambiar la temporada.


Desde los abismos para los abismados, desde las casas de oración para los orates, desde los laberintos para los teseos, desde las montañas para los montañistas en zancos, desde la fortaleza para que las palabras sean fuertes como la tormenta, desde la hospital mental para que los locos vean su locura, desde los asilos para que los viejos vuelvan a remontar vuelo como nuevos ícaros con alas de hierro, desde las casas de citas para que se puedan citar todos los libros y todos los autores del mundo, las que se lanzan desde las cartas del tarot, se proyectan como proyectiles iluminados a la noche del tiempo de los asesinos, las que se lanzan con sus turbulencias sexuales hacia la posesión de la planta carnívora que saca sus uñas para destruir, se proyectan como “el clavecín erótico” en la mañana de las hierbas aromáticas, muestran los dientes de león a la policía del discurso, proyectan sus nombres para todos y entre todos.

Y son para los transeúntes que son piedra en el zapato de la ciudad de carbón, para los que tienen oídos para escuchar el canto de las sirenas de las ambulancias que inundan la ciudad a la hora en que las tórtolas se devoran al ratón de betún, para los que levantan la cabeza para mirar el suelo incendiado por el incienso, para los que rechazan vivir la vida sin danzar en nombre de los camellos que han entrado por el ojo del caimán, para los que nunca reprimen ante nada sus instintos zodiacales, para los que no huyen de las palabras que tienen hélices de odio, para los que ruedan por las calles cantando hare krishna, para los que ante la adversidad no se ponen a lavar sus despojos en el mar podrido por la irracional contaminación de los contenedores de la muerte, para que los que se inmolan por la vida anarquista continúen haciéndolo hasta que las madres ya no sean estatuas de sal, y también para quienes no tienen miedo de entrar a la boca del lobo, para las que hacen temblar con sus desnudos muslos a la fiebre, para los que llevan un mándala en la frente para atraer a las medusas que hablan con los guayacanes en las horas del mediodía, para los que suben con los pies no de plomo sino llenos de caracoles de tierra y los cabellos volados por las bombas de estalactitas que vieron cuando eran niños en sus sueños en la caverna donde la flor azul indicaba un camino a los turbinas de las tormentas, puedan continuar llevando al cabo de la vela estas pruebas de trapecistas de olas, para los que se atraviesan por las cebras corriendo con una pirámide de palabras inalienables, para los que funden el hierro del miedo, para los que miran el cuarzo que hay en los edificios y pintan sus paredes, para aquellos a los que nunca les ha interesado vivir en la calma, sino que hacen de su vida una tormenta, para los que van y vienen buscando las imprentas para hacer sus señas de tiza y señales de humo, los que buscan las tijeras para hacer su collage, los que tienes sus ilustraciones para hacer sus fanzines, para los que buscan su “revólver de cabellos blancos” para hacerse transeúntes de una rara ciudad que aún no sabe cómo exterminarlos como las cucarachas, para los que se oponen a la opresión y la represión de crear.

Como nadan los peces bomba en los acuarios melancólicos, como se mueven los cerros al temblor que causan las mujeres de cabellera de ónix en los vitrales de las catedrales, como las calles cuando la turba de vendedores ambulantes hacen con su voz el llamado, como los espectadores de los teatros del pavor no del pavo real, como las luchas de los que tienen hambre por el pan de cada día, por el pan de cada noche, por el pan nuestro de la vida, como las libélulas a las que no se les pueden quemar las alas porque vuelven a volar dado que son las libélulas del sueño que se mantiene, indestructible, como el telesterion donde los jóvenes eran iniciados en los misterios de eleusis, como las hidras que tienen mil cabezas, como los ciclistas que hacen correr los ojos hacia las hélices con que los astrónomos miran su universo de metal, como los cuellos desnudos de los hombres que nunca serán ladrones de cuello blanco, como los hijos de la memoria que han hecho trizas las torres de la memoria porque la memoria se mantiene en ellos, intacta y transparente, como el espíritu de la ciudad que no las ve ni las siente ni las conoce porque sus ciudadanos viven en tubos de ensayo, como las que se muestran contra el maquillaje de la vida, como las que nunca se suben a un helicóptero a espiar a los ciudadanos de la ciudad de la hidromiel, como las que nunca dicen no, como las que hacen soplar otros vientos del norte y del sur, del oriente y del occidente haciendo de rosa de los vientos, como las que limpian las heridas del odio, como las que brotan como flores salvajes en las jardineras de las avenidas, nadan en la nada como peces solubles, indican a los semáforos en rojo que es mejor el amarillo futurista.

 

ÓSCAR JAIRO GONZÁLEZ HERNÁNDEZ

 

A finales de 2000, conocí a Floriano en Manaos. Habíamos sido invitados a participar en I Encontro Amazônico de Poetas da América Latina, evento que iba de la mano de Thiago de Mello, otro poeta con una gran labor de difusión de la poesía latinoamericana. Sabía de Floriano tres cosas: que estaba interesado en difundir la poesía hispanoamericana como una vía de integración poética y cultural, que le interesaba, en especial, el surrealismo, que era perseverante en su intención, tres aspectos sostenidos a lo largo de los años. Ya en esa época usaba aventajadamente los medios electrónicos. Me invitó a colaborar con la naciente Agulha Revista de Cultura y lo hice en varias oportunidades. Hoy puedo afirmar que es indudable que es un poeta que ha hecho una gran labor de integración a través de la constante presencia de su revista digital Agulha, una pasión que alcanza no solo su número 200 sino 21 años en línea, hecho que celebro.

 

MARÍA ANTONIETA FLORES

 

Primero, digamos algo incuestionable: es prácticamente imposible encontrar a un poeta latinoamericano serio que no haya publicado, o sobre el cual se haya publicado, algo en Agulha Revista de Cultura. Durante 21 años ininterrumpidos esta revista, dirigida por el incansable Floriano Martins, ha llegado a ser una referencia latinoamericana. Agulha es centro de una constelación de otras revistas, proyectos editoriales, investigaciones, y publicaciones de muchos tipos. Es la puerta de entrada a varios universos literarios, todos ellos expandiéndose. No es arriesgado decir que es una revista inabarcable: uno entra en Agulha Revista de Cultura con la esperanza y certeza de que va a extraviarse en las palabras que lo encontrarán.

Para mí, Agulha ha sido un puerto de partida y de llegada: Agulha me ha abierto posibilidades inesperadas, y me ayudado a conocer (como autores o como amigos) a muchos poetas y escritores que de otro modo jamás hubiera podido frecuentar. Parte de mi formación como escritor y como poeta ha sucedido en su órbita.

Como todo lo que vale la pena en el arte, Agulha Revista de Cultura es resultado del amor, la amistad y la testarudez. Hablo de ese tremendo amor de Floriano por las palabras, por la poesía, pero también por sus amigos. Amor que es el combustible de una impresionante voluntad de seguir haciendo la revista (esta revista oceánica, abundante), entrega por entrega, mes tras mes, año tras año. No he conocido a ninguna persona más terca frente al mundo, más dispuesta a apabullar con belleza y locura la fealdad de lo común. Lo celebro y admiro.

Para decirlo brevemente: Agulha Revista de Cultura es una casa a la que muchos entran, y de la que muchos parten para volver. Un hogar en movimiento, un mar en expansión, y es la razón por la que ahora celebramos. Estamos de camino, y la Agulha de esta brújula nos muestra el horizonte.

 

MANUEL IRIS

 

Se dice fácil, pero se dice mal, pues veintiún años en el aire es un tránsito desmesurado, sobre todo si tenemos en cuenta las infinitas dificultades que tienen las revistas literarias para su aparición y mantenimiento; donde, si acaso el problema mayor y es de peso realmente, he escuchado, casi como consenso, que es el de quienes colaboran en esas publicaciones, y las innumerables vicisitudes inherentes a este punto.

Por otro lado, esta revista siempre goza de algo así parecido a una buena salud creativa, en la idea, el diseño, en ese espíritu de renovación y empatía que irradia de sus páginas con arte y desafío, seguro que como testimonio o forma tangible de lo que su fundador y máximo responsable le imprime a cada cosa que hace, a cada nuevo invento que pone en nuestras manos con señalada generosidad (nunca pagamos nada) y una estrategia política de altas miras y cierto carácter excepcional.

Como tercer punto, y quizás deba ir de primero, es que sea desde Brasil (tan cerca y tan lejos) que sale esta revista desde hace más de dos décadas en un peregrinaje de alianzas por el mundo, especialmente para ofrecer un entramado de lazos entre el Brasil y los países de América Latina, caracterizados por el olvido mutuo la más de las veces, si no por la más completa indiferencia. Un poco en contra de esa indolencia regional, surgieron en Venezuela el Centro de Estudios Latinoamericanos Rómulo Gallegos, el Premio de Narrativa Rómulo Gallegos, la Editorial Monte Ávila Latinoamericana, la Biblioteca Ayacucho, el Premio de Poesía Víctor Valera Mora, la Editorial el perro y la rana y es bueno recordar este esfuerzo, sin dejar de anotar también que este impulso latinoamericanista venezolano es una acción institucional que cuenta y ha contado siempre con el apoyo del Estado. Buen momento para felicitar a Floriano Martins, editor y creador de Agulha Revista de Cultura, porque un día de estos debe contarnos cómo fue y como ha sido que su utopía logró hacerse cuerpo siendo una iniciativa personal, privada.

Por último, debo agradecerle a Floriano la convocatoria permanente a publicar en las páginas de esta revista desde que nos conocimos en el contexto del Primer Festival Mundial de Poesía de Venezuela, hace ya quince años. Fecha desde la cual hemos creado una jubilosa amistad.

Me queda desearle muchos éxitos más. Y un abrazo majestuoso y con flores, querido Floriano.

 

MIGUEL ALFONSO MÁRQUEZ ORDÓÑEZ




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[A partir de janeiro de 2022]
 

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Agulha Revista de Cultura

UMA AGULHA NA MESA O MUNDO NO PRATO

Número 199 | dezembro de 2021

Artista convidada: Ithell Colquhoun (Índia, 1906-1988)

editor geral | FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com

editor assistente | MÁRCIO SIMÕES | mxsimoes@hotmail.com

logo & design | FLORIANO MARTINS

revisão de textos & difusão | FLORIANO MARTINS | MÁRCIO SIMÕES

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