ARC Edições surge em 201o,
primeiramente como uma pequena casa de edições virtuais, cujo catálogo de 14
livros atendia pelo nome de “Coleção
de areia”. Alguns dos livros ali publicados foram posteriormente
reeditados pela coleção “O amor
pelas palavras”, uma coedição entre Editora Cintra e ARC Edições, de
circulação exclusiva pela Amazon – hoje fora de mercado. Somente em 2013
demos a essa aventura editorial uma versão impressa, cujo catálogo é
apresentado agora. O nome ARC vem da abreviatura de Agulha Revista de Cultura, revista
existente desde 1999. Paralelo a este projeto, em 2023 foi criada a “Coleção Abraxas – Livros de Floriano
Martins”. Estamos agora buscando finalizar o catálogo ARC Edições, de modo a
manter em funcionamento apenas a “Coleção Abraxas”. Deste modo, relacionamos aqui os nossos livros ainda
disponíveis, com preços abaixo até mesmo do custo de produção. Aqueles que
queiram comprar todos a lista completa de livros, ofertamos como bônus a edição
de Antes que a árvore se feche, poesia reunida de Floriano Martins, 740 pg.,
2020.
CONDIÇÕES DE
PAGAMENTO (TRANSFERÊNCIA BANCÁRIA)
BRADESCO |
Ag. 3456 | C/C 17920-5 | CPF 169.613.313-00
Em nome de Floriano
Benevides Júnior
Ao enviar o
comprovante de transferência informar o endereço
Contato direto com o Autor: floriano.agulha@gmail.com
Edição trilíngue, traduções de Allan Vidigal (inglês), Juan Cameron
(espanhol) e Floriano Martins (português)
Buscando realizar e não apenas aludir, Overnight medley é
um livro de poesia e jazz. Suas duas primeiras partes – Footprints e Giant
steps – são poemas de cada um de seus autores, o brasileiro Floriano
Martins e o mexicano Manuel Iris, sobre músicos de jazz. A terceira
parte, My favorite things, está composta por poemas escritos a
quatro mãos com a técnica da escritura automática como equivalente poética da
improvisação musical, a parte de temas jazzísticos. Ao final, Don’t eat
the yellow snow, instigante diálogo entre ambos autores que revela mais da
natureza e lógica interna desta obra que resulta pura música, graças ao ritmo e
à intensidade de sua criação.
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252 pgs | 14x21cm | R$ 20,00
Floriano Martins e Viviane de Santana Paulo sentam-se à mesa virtual –
ele em Fortaleza, ela em Berlim – para uma ousada aliança, a de criar um mundo
poético baseado na alteridade, na troca de humores, em um jogo entranhável em
que se embaralham os sentidos. Em silêncio foi concebido como
um tríptico evocando uma variada experiência com a linguagem, mesclando
ambientes míticos, urbanos, oníricos, em uma rara aventura pela selva da
imaginação. O sentido de entrega alcançado pelos dois poetas permitiu a fusão
de muitas e inquietas vertentes da criação. Um livro para viver no mais alto
grau de intensidade de sua leitura.
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112 pgs | 14x21cm | R$ 20,00
Pouco antes de sua morte, em 1994, Sérgio Campos publicaria o
livro Mar anterior. Poesia selecionada e revista 1984/94. Mais do
que simples seleção de poemas de outros livros, aqui podemos falar de um
livro outro, onde os poemas, além de revistos, apresentam nova
disposição, atendendo aos temas que se mostraram, ao largo de dez anos de
produção, mais entranhados em sua obra. Lendo agora Mar anterior confirma-se
a incidência de uma epopeia íntima, como característica fundacional dessa
poética. O próprio autor assim o comenta, em nossa correspondência pessoal:
“realmente, o epos se coloca em intenção no poema que, no
entanto, não é heroico, mas em essência lírico, o que lhe dá essa sensação de
intimismo”. […] Este livro reúne esforços de três amigos pela recuperação da
obra de um grande poeta brasileiro, falecido prematuramente aos 53 anos de
idade. ARC Edições agradece sinceramente a Pedro Bahiense, filho do poeta.
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144 pgs | 14x21cm | R$ 20,00
Esta é a primeira trilogia de uma experiência de teatro automático que
vêm realizando, a quatro mãos, os poetas brasileiros Zuca Sardan e Floriano
Martins. O iluminismo é uma baleia está composto pelas peças Circo
Cyclame, Trem Carthago e Cine Azteka –
três viagens fascinantes pelo mundo da imaginação e da sátira. Livros repletos
de um humor cortante e situações delirantes. Ao final, acrescenta-se ainda
um making of, composto de três diatribes (orfeica, heroica e
satírica), que esmiúçam as entranhas da criação. O livro é também uma galeria
valiosa de técnicas plásticas que incluem desenhos, colagens, montagens e
fotografias.
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458 pgs | 14x21cm | R$ 30,00
Traduções de Allan Vidigal (inglês), Eclair Antonio Almeida Filho
(francês), Floriano Martins (espanhol), Márcio Simões (inglês), Milene Moraes
(francês). Orelhas de Marco Lucchesi, e posfácio de Leontino Filho
Floriano Martins escreveu um livro de rara probidade intelectual. Diante
de um repertório vasto, difícil e inacabado, elaborou uma articulação ousada e
bem sucedida entre partes consideradas dispersas e intrafegáveis. Enfrentou a
princípio – e com galhardia – uma nuvem de ideias em contínua migração. O
primeiro passo foi dado com O começo da busca, que era um livro sem
aduanas ideológicas ou embargos culturais. Era o anteprojeto de uma ousada
cartografia. Não a que se faz dentro de um cômodo gabinete, de
censuráveis a prioris e de outras imposturas intelectuais,
conceitos que mal se adequam a uma geografia porosa, vibrátil, em que as ilhas
distantes, porventura, podem formar um arquipélago inesperado, partindo-se de
um insight, ou de uma atenção polifônica, nas camadas mais
profundas da harmonia. O mapeamento de Floriano está para Borges e Calvino.
Preciso e marcado de potencialidades. Atento a percursos mal visitados, como
quando aborda certas formas clandestinas do Surrealismo, que
não tomam parte sequer de um proto-cânone. Floriano está no microcentro de
Buenos Aires e entre os Mapuches do Chile, interage com os poetas do México e
com os de Cuba, com uma desenvoltura, uma atenção, um respeito que hoje anda
quase perdido. O seu gabinete fica – como dizia Antonio Carlos Villaça – entre
a estante e a rua, a escuta precisa e a polêmica aguda, provocadora, nunca
próxima da gratuidade, a serviço de mais oxigênio e coragem. […] Tenho Floriano
Martins como um dos nomes cruciais para a compreensão das culturas da assim
chamada América Latina – e não estou só nesta quadra. Poucos no continente
possuem hoje um trânsito físico e mental como o dele, para todas as latitudes
deste nosso velho Mundo Novo. Sua aventura espiritual bebe na fonte de um José
Martí e sonha uma integração poética mais profunda e marcada pelo estatuto da
emancipação. E, afinal, será preciso sublinhar que este livro foi escrito por
um poeta de marca, um ensaísta vigoroso e um artista plástico que não separa a
instância crítica da própria criação? [Marco Lucchesi]
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560 pgs | 14x21cm | R$ 30,00
Participação especial
(posfácio-entrevista) de Kazimir Pierre
O dilema maior do mundo não está na fé credenciada, mas antes na
relutância em defender o padroeiro existencial de cada um, ou de cada
temporada. Entregar-se a um deus qualquer é o mesmo que associar-se a um clube.
Garante a espécie que se julga devota de uma razão acima de qualquer suspeita,
porém não encontra argumentos para quem a dissocia de seus padroeiros de
vivenda. Não, não podemos concluir nada, jamais entendi a pressa em concluir
algo. O mundo não cabe no dogma finito da matéria. Acaso teríamos tornado
possível o exame de DNA apenas para identificar personagens da ficção semanal?
Bem sei que tua indagação infringe as normas físicas, mas entendo onde queres
chegar. Os excessos religiosos são uma espécie de dádiva para os excessos
políticos, na mesma proporção em que os excessos científicos alimentam a
bravata dos excessos artísticos. O homem ferrou a razão, limitando-a a uma
fonte de justificativa de seus erros.
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176 pgs | 14x21cm | R$ 20,00
Edição a cargo de Floriano
Martins e Leontino Filho
O livro é dádiva da memória, palavra que pulsa quase simultaneamente
numa avalanche de pura poesia. Cruzeiro Seixas, esse homem-galáxia, poeta e
pintor de alta linhagem, está desnudo, expresso em surreal tecido de verdades,
em Confissões de um espelho, uma verdadeira joia encravada nas
faces disfarçadas do real. O livro traz, a tiracolo, cartas de Cruzeiro Seixas
destinadas a Floriano Martins, confissões sem meias verdades ou com verdades
inteiras, a epistolografia é uma preciosa arte e nas mãos de um artista genial
ganha um tal refinamento que vale por si. Na sequência das cartas, os poemas e
desenhos: As minhas mãos é que pensam, não eu. Cruzeiro Seixas em
sua poética, numa visada crítica, sem submissão alguma, atrela o erudito ao
coloquial, de forma enfática, por vezes insólita e enlouquecida, não à toa, ele
acentua numa de suas muitas entrevistas que: A vida é, de facto, um
escândalo para a razão. Sendo assim, torna-se imprescindível ocupar com
destemor os assombros do surrealismo, essa falésia de impertinências e
desassombros, essa asa de vontades e infinitudes, esse reino de liberdade na
consciência do infinito. Para não ir muito longe, nessas aventuras surreais,
novamente Murilo Mendes: O surrealismo, tentando ultrapassar os limites
da razão humana, aproxima-se às vezes consideravelmente da mística.
Cruzeiro Seixas arremata: Os que querem agarrar com ambas as mãos o
IMPOSSÍVEL não se apercebem que o impossível acontece todos os dias.
[Leontino Filho]
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188 pgs | 14x21cm | R$ 20,00
Prefácio de Jacob Klintowitz
Estamos diante de um livro que imediatamente se
tornará referência obrigatória no estudo do surrealismo. E, mais amplo ainda,
se tornará em peça importante para o conhecimento do processo cultural de nossa
época e na apresentação de figuras humanas que, às vezes com imensa
dificuldade, se constituíram e se constituem em parâmetros de excelência e de
virtude; a virtude entendida como a lealdade a si mesmo, ainda que ao custo das
eventuais incompreensões de uma época de grandes transformações, como é a nossa. [Jacob
Klintowitz]
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168 pgs | 14x21cm | R$ 20,00
Escrito a quatro mãos, originalmente em
espanhol, Tríptico da agonia é uma viagem pelos
abismos desvendados no colo da humanidade, e sua maior conquista é que essa
viagem foi tecida entre dois criadores –reflexo de que o essencial na vida é
compartilhar experiências. Seus autores, o brasileiro Floriano Martins e a
colombiana Berta Lucía Estrada, são nomes já há muito reconhecidos em suas
outras áreas de atuação, ensaio e poesia. Esta trilogia é a soma de sua
experiência comum no território da dramaturgia e, de forma muito singular,
mesclam as linguagens do teatro, da narrativa curta e da prosa poética. É um
livro cheio de surpresas para o leitor que aceitar o convite de acompanhá-los
nesta cativante aventura criativa.
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160 pgs | 14x21cm | R$ 20,00
COLEÇÃO ABRAXAS - LIVROS DE FLORIANO MARTINS
https://arcagulharevistadecultura.blogspot.com/2023/02/coleccion-abraxas-libros-de-floriano.html |
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