Robert L. Haas (San Francisco, 1940) foi criado pela mãe em San
Rafael. Formou-se na Universidade de Saint Mary, em Moraga, em 63 e sob a
orientação do poeta e crítico Yvor Winters fez o mestrado em Stanford, em 71.
Como Strand, Ashbery, Heaney e Brodsky fez carreira acadêmica. Ensinou
literatura e redação na Universidade de Buffalo e, de 71 a 89, lecionou em St.
Mary's. Depois, integra o corpo docente da Universidade da Califórnia, em
Berkeley. De 95 a 97, cruza o país dando palestras como poeta laureado, tornando-se
uma referência em alfabetização e consciência ecológica. Após seu
autodenominado “ato de cidadania”, escreve uma coluna semanal sobre poesia no
Washington Post até 2000.
É lugar-comum nas suas
notas biográficas a menção ao recital de Allen Ginsberg e Gary Snyder na Bay
Area nos anos 50, onde o jovem Robert decide tornar-se um beatnik. A partir de
então, escreve lentamente e publica devagar. Somente vinte anos depois do
recital, estreia com Field Guide (1973), um volume de poemas contaminado de sotaques
eslavos e referências à flora e à fauna: búzios, caranguejos, curtumes,
borrifos do mar e pimenteiras da Califórnia. De certa maneira, estes versos
traduzem o mundo natural através da sua história íntima. Ou vice-versa.
A primeira influência
declarada de Robert Hass foi o poeta Lew Welch. Considera Neruda, Vallejo,
Herbert, Szymborska e Miłosz, os cinco poetas mais importantes dos últimos 50
anos. Traduz Milosz, seu colega professor e vizinho de Berkeley, em um extenso
projeto elaborado na Universidade da Califórnia durante quase duas décadas. E
presta homenagem a alguns de seus mentores orientais em The Essential Haiku:
Versions of Basho, Buson, and Issa (1994). Seu estilo poético é feito de cada
um desses elementos: a coloquialidade beatnik, a ampla respiração nerudiana, a
irônica lógica polonesa e seu comprometimento político, o coração de Vallejo
com o apetite pelo detalhe e pelo instante da linguagem oriental.
Há, apesar do estilo, naturalidade. Quando bem-sucedido,
transmite a impressão de que o leitor pode viver o que o leva a escrever um
poema.
MEDITATION AT LAGUNITAS
All the new thinking is about loss.
In this it resembles all the old
thinking.
The idea, for example, that each
particular erases
the luminous clarity of a general idea.
That the clown –
faced woodpecker probing the dead
sculpted trunk
of that black birch is, by his presence,
some tragic falling off from a first
world
of undivided light. Or the other notion
that,
because there is in this world no one
thing
to which the bramble of blackberry
corresponds,
a word is elegy to what it signifies.
We talked about it late last night and
in the voice
of my friend, there was a thin wire of
grief, a tone
almost querulous. After a while I
understood that,
talking this way, everything dissolves:
justice,
pine, hair, woman, you and I. There was
a woman
I made love to and I remembered how,
holding
her small shoulders in my hands
sometimes,
I felt a violent wonder at her presence
like a thirst for salt, for my childhood
river
with its island willows, silly music
from the pleasure boat,
muddy places where we caught the little
orange-silver fish
called pumpkinseed. It hardly had to do
with her.
Longing, we say, because desire is full
of endless distances. I must have been
the same to her.
But I remember so much, the way her
hands dismantled bread,
the thing her father said that hurt her, what
she dreamed. There are moments when the
body is as numinous
as words, days that are the good flesh
continuing.
Such tenderness, those afternoons and
evenings,
saying blackberry,
blackberry, blackberry.
MEDITAÇÃO EM LAGUNITAS
Todo novo pensamento é sobre perda
Nisto se assemelha a todo pensamento antigo
A noção, por exemplo, de que cada ideia
específica apaga
a luminosa claridade de uma ideia geral. Que a
máscara
de palhaço do pica-pau inquirindo a morte
esculpida no tronco
dessa negra madeira é, por sua presença
alguma trágica queda de um primeiro mundo
de luz indivisível. Ou a outra noção que
por não haver neste mundo nada
que corresponda à
moita da amoreira
uma palavra é a elegia do seu próprio
significado
Sobre isto falamos ontem à noite e a voz
de meu amigo passava uma leve inquietude, um
tom
de quase lamento. Após um momento compreendi
que
falando assim tudo se dissolve: justiça
compaixão, cabelo, tu
e eu. Havia esta mulher
com quem fiz amor e me lembrei como, tomando
de quando em quando nas minhas mãos seus
pequenos ombros
Em sua presença senti um violento fascínio
como uma sede de sal, do rio de minha infância
e suas ilhas de salgueiros, tolas canções na
barca de passeio
lamaçais onde pescamos o pequeno peixe laranja
prateado
chamado semente-de-abóbora.
Dificilmente isso teria algo que ver com ela
Saudosos, dizemos, que o desejo é pleno
de infinitas distâncias. Devo ter sido o mesmo
para ela
Mas recordo tão bem como suas mãos
esmigalhavam pão
o que seu pai disse que a magoou, o que
ela sonhava. Há momentos em que o corpo é tão numinoso
quanto as palavras, dias que são a sensualidade incessante
Tanta ternura, aquelas tardes e noites
dizendo amoreira,
amoreira, amoreira
Poeta solar, pleno de humanismo e confiança. Suas linhas são
longas e repetem o processo digressivo em que um pensamento desemboca em outro
distinto enquanto o que acontece em torno é incluído no poema. Tudo ao mesmo
tempo, junto e misturado. Uma poesia de metonímias onde cada fragmento de vida
serve para projetar uma representação da sua totalidade.
O efeito poético é subjetivamente realista,
por certo.
TAHOE IN AUGUST
What summer proposes is simply
happiness:
heat early in the morning, jays
raucuous in the pines. Frank and Ellen
have a tennis game
at nine, Bill and Cheryl sleep on the
deck
to watch a shower of summer stars. Nick
and Sharon
stayed in, sat and talked the dark on,
drinking tea, and Jeanne walked into the
meadow
in a white smock to write in her journal
by a grazing horse who seemed to want
her company.
Some of them will swim in the afternoon.
Someone will drive to the hardware store
to fetch
new latches for the kitchen door. Four
o'clock;
the joggers jogging – it is one of them
who sees
down the flowering slope the woman with
her notebook
in her hand beside the white horse,
gesturing, her hair
from a distance the copper color of hummingbirds
the slant light catches on the slope:
the hikers
switchback down the canyon from the
waterfall;
the readers are reading, Anna is about
to meet Vronsky,
that nice M. Swann is dining in Cambray
with the aunts, and Carrie has come to
Chicago.
What
they want is happiness; someone to love them,
children, a summer by the lake. The
woman who sets aside
her book blinks against the fuzzy dark,
re-entering the house. Her daughter
drifts downstairs;
out late the night before, she has been
napping,
and she's cross. Her mother tells her
David telephoned.
“He's such a dear,” the mother says, “I
think
I make him nervous.” The girl tosses her
head as the horse
had done in the meadow while Jeanne read
it in her dream.
“You can call him now, if you want,” the
mother says,
“I've got to get the chicken started,
I won't listen.” “Did I say you would?”
the girl says quickly. The mother who
has been slapped
this way before and done the same
herself another summer
on a different lake says, “Ouch.” The
girl shrugs
sulkily. “I'm sorry.” Looking down:
“Something
about the way you said that pissed me
off.”
“Hannibal has wandered off,” the mother
says,
wryness in her voice, she is thinking it
is August,
“why don't you see if he's at the
Finley's house
again.” The girl says, “God.” The
mother: “He loves
small children. It's livelier for him
there.”
The daughter, awake now, flounces out
the door,
which slams. It is for all of them the
sound of summer.
The mother she looks like stands at the
counter snapping beans.
TAHOE EM AGOSTO
O que o verão propõe é simplesmente felicidade
calor de manhã cedo, roucos
gaios nos pinheiros, Frank e Ellen têm uma
partida de tênis
às nove, Bill e Cheryl dormem no convés
para ver a chuva das estrelas de verão. Nick e
Sharon
ficaram em casa, sentaram e conversaram noite
adentro
tomando chá, e Jeanne caminhou até o campo
de avental branco para escrever em seu diário
perto de um cavalo pastando que parecia querer
companhia
Alguns vão nadar à tarde
Alguém irá ao armazém buscar novos trincos
para a porta da cozinha. Quatro horas:
os corredores correndo -é um deles quem vê
no fim da ladeira florida a mulher com o
diário
na mão junto ao cavalo branco, gesticulando,
de longe
seu cabelo é da acobreada cor dos beija-flores
a barra de sol alcança o fim da ladeira; o
grupo regressa
pela ravina da excursão à cachoeira
os leitores estão lendo, Anna está pronta para
encontrar Vronsky
aquele gentil Sr. Swann está jantando em Combray
com as tias, e Carrie veio de Chicago
O que eles querem é felicidade; Alguém que os
ame
crianças, um verão no lago. A mulher que deixa
o livro
de lado, pisca acostumando-se à penumbra, e
entra na casa. Sua filha desce as escadas
chegou tarde a noite passada, andou cochilando
e está de mau-humor. Sua mãe diz que David
ligou
“Ele é um amor”, a mãe comenta, “Eu acho
que o deixo nervoso”. A garota balança a
cabeça como fez
o cavalo no campo enquanto Jeanne leu-lhe seu
sonho
“Você pode ligar para ele agora”, diz a mãe
“tenho que preparar o frango, não vou
escutar”. “E eu disse que você ia?” retruca a
garota.
A mãe que já havia sido tratada
assim e reagido igual no verão passado
em um lago diferente, diz “Oh”. A garota
dá de ombros. “Desculpe”. Olhando para baixo:
“foi
seu jeito de falar que me irritou”
“Anibal saiu por aí”, a mãe diz
a voz afetada, ela está pensando que é agosto
“por que você não vê se ele está pela casa dos
Finley
de novo”. A garota diz: “meu deus”. A mãe:
“Ele adora
criança pequena. Por lá é mais divertido pra
ele”
A filha, desperta agora, sai
batendo a porta. É para todos o som do verão
A mãe, com quem ela se parece, fica em pé no
balcão catando feijões
Se o seu contemporâneo Mark Strand na mesma altura da carreira é
um poeta sombrio e desconsolado, Hass é pleno de confiança. Contudo, ambos por
separado e através de caminhos diferentes acreditaram que a poesia tem poder
para determinar um sentido existencial. O que é a poesia e qual seria tal
sentido, não está bem claro.
OLD DOMINION
The shadows of late afternoon and the
odors
of honeysuckle are a congruent sadness.
Everything is easy but wrong. I am
walking
across thick lawns under maples in
borrowed tennis whites.
It is like the photographs of Randall
Jarrell
I stared at on the backs of books in
college.
He looked so sad and relaxed in the
pictures.
He was translating Chekhov and wore
tennis whites.
It puzzled me that in his art, like
Chekhov's,
everyone was lost, that the main chance
was never seized
because it is only there as a thing to
be dreamed of
or because someone somewhere had set the
old words
to the new tune: we live by habit and it
doesn't hurt.
Now the thwack… thwack of tennis balls
being hit
reaches me and it is the first sound of
an ax
in the cherry orchard or the sound of
machine guns
where the young terrorists are exploding
among poor people on the streets of Los
Angeles.
I begin making resolutions: to take
risks, not to stay
in the south, to somehow do honor to
Randall Jarrell,
never to kill myself. Through the oaks I
see the courts,
the nets, the painted boundaries, and
the people in tennis
whites who look so graceful from this
distance.
VELHO DOMÍNIO
As sombras do fim da tarde e a fragrância
da madressilva são de uma tristeza coerente
Tudo é fácil, mas errado. Caminho pelo campo
entre os carvalhos em brancas roupas de tênis
emprestadas
Como as fotografias de Randall Jarret
que eu olhava, no verso dos livros na
faculdade
Ele parecia tão triste e a vontade nos
retratos
Traduzia Tchekov e usava roupas brancas
de tênis. Me admirava que na sua arte, como na
de Tchekov
estavam todos perdidos, que a oportunidade
maior nunca fora
aproveitada, porque era algo apenas para ser
sonhado
ou porque em algum lugar alguém disse as
velhas palavras
da velha canção: vivemos por hábito e não nos
ferimos
Agora o toc… toc das bolas de tênis rebatidas
me alcançam e é como o primeiro som de um
machado
no pomar de cerejeiras ou tiros de
metralhadoras
que os jovens terroristas disparam
entre os miseráveis nas ruas de Los Angeles
Começo a tomar decisões: enfrentar os riscos,
não permanecer
no Sul, homenagear de algum modo a Randall
Jarrel
jamais me matar. Entre os carvalhos vejo as
quadras,
as redes, os limites pintados, e as pessoas
vestidas
de branco tão cheias de graça desta distância
Em 1984, lança
Twentieth Century Pleasures: Prose on Poetry, uma reunião de ensaios e
resenhas, em que examina escritores americanos, como Lowell e James Wright,
poetas europeus e japoneses. O livro foi premiado com o National Book Critics
Circle Award. O estilo de Hass equilibra a franqueza da conversa e a
complexidade eloquente, observa Anthony Libby para o nyt.
ETYMOLOGY
Her body by the fire
Mimicked the light-conferring midnights
Of philosophy.
Suppose they are dead now.
Isn’t “dead now” an odd expression?
The sound of the owls outside
And the wind soughing in the trees
Catches in their ears, is sent out
In scouting parties of sensation down
their spines.
If you say it became language or it was
nothing,
Who touched whom?
In what hurtle of starlight?
Poor language, poor theory
Of language. The shards of skull
In the Egyptian museum looked like maps
of the wind-eroded
Canyon labyrinths from which,
Standing on the verge
In the yellow of a dwindling fall, you
hear
Echo and re-echo the cries of terns
Fishing the worked silver of a rapids.
And what to say of her wetness?
The Anglo-Saxons Had a name for it. They
called it silm.
They were navigators. It was also
Their word for the look of moonlight on
the sea.
ETIMOLOGIA
Seu corpo junto ao fogo
parecia o brilho deixado pelas meias-noites
da filosofia
Suponha que estão mortos agora
“Morte agora”, não é uma expressão estranha?
O ululo das corujas lá fora
e o vento sussurrando nas árvores
capturam os ouvidos, são enviados
em legiões de sensações através das colunas
dorsais
Dito desta maneira vira linguagem ou não é
nada
Quem tocou em quem?
Em qual jorro de luz estelar?
Pobre linguagem, pobre teoria
da linguagem. As lascas de crânio
no museu egípcio parecem mapas da erosão feita
pelo vento
nos labirintos dos desfiladeiros onde
em pé na borda
amarela do fim de um outono, se ouve
os ecos dos trinos das andorinhas-do-mar
que pescam no arabesco prateado das
corredeiras
E o que dizer dessa umidade? Os anglo-saxões
tinham a palavra exata para ela. A chamavam de
silm
Eles eram navegadores. Era também a palavra
por eles usada para o luar sobre o mar
Em Human Wishes (1989), Hass é um terno observador e um poeta
íntimo, sem pudor do confessional. As linhas são ainda mais longas e as
estrofes expandem em parágrafos o poema na direção da prosa.
Sun Under Wood (1996)
inclui poemas sobre sua infância e tratam do alcoolismo da sua mãe. O
componente autobiográfico é catártico e a liga emocional das associações tornam
este um dos livros menos equilibrados, em termos formais, da sua produção.
Embora nele a sua empatia se manifeste de maneira mais direta e comovente.
Mesmo em texto, Hass é capaz de contenção. Em Measure, por
exemplo, abandona o fôlego de Ashbery por instantâneas que lembram as de Robert
Creeley.
MEASURE
Recurrences.
Coppery light hesitates
again in the small-leaved
Japanese plum. Summer
and sunset, the peace
of the writing desk
and the habitual peace
of writing, these things
form an order I only
belong to in the idleness
of attention. Last light
rims the blue mountain
and I almost glimpse
what I was born to,
not so much in the sunlight
or the plum tree
as in the pulse
that forms these lines.
MEDIDA
Recorrências
A luz acobreada hesita
novamente nas folhas pequenas
da ameixeira japonesa.
Verão e poente, a paz
da escrivaninha
e a paz habitual
de escrever, tudo isto
forma uma ordem a qual
só pertenço na pausa
de atenção. A última luz
bordeia a montanha azul
e quase vislumbro
para o que nasci
não tanto na luz do sol
ou na ameixeira
quanto no pulso
que forma essas linhas
Enquanto releio este
verbete, Robert Hass tem 80 anos. Sua obra tardia confronta a finitude ou -em
seus próprios termos- o que ele chama de a vida em sua exuberância correndo
colina acima em direção à morte e, como o último Ashbery, se expressa através de
adeuses. Sua mais recente coleção, Summer Snow (2020) também está repleta de
elegias.
THOMAZ
ALBORNOZ NEVES (Brasil, 1963). É advogado, cineasta, tradutor, ensaísta e
poeta. Ao longo de quase quarenta anos, tornou-se um dos mais ativos tradutores
de poesia contemporânea para o português. Viveu na Itália, França e Espanha
durante seus anos de formação. Fixou-se então no Rio de Janeiro, no norte do
Uruguai e finalmente em Livramento. Publicou vários livros, entre eles Renée
(1987), Poemas (1990), Golfe (2012), À espera de um igual (2020), Oriente (2021)
e 24 verbetes (2022).
WEDGWOOD STEVENTON (Inglaterra, 1955) | Começou a fotografar em 1973 passando
para pintura e colagem em 1995, posteriormente descobrindo o cinema. Colabora,
sempre de forma independente, no círculo do Surrealismo desde 1995. Como ele
próprio declara: O espírito e o mistério da natureza ligado à
existência humana é um tema importante em todos os meus trabalhos. Em uma
mostra realizada em 2020, Steventon observou, acerca de sua própria obra: Pinceladas
repentinas, a mistura de cores a óleo e, às vezes, a adição de colagens se unem
para formar o trabalho finalizado. Nenhum primeiro pensamento, mas a pintura da
mente inconsciente. Regras do automatismo. A natureza e o mundo humano se unem
para contar a história. Um mundo em fluxo. Uma jornada contínua para explicar
uma existência na vida em que nos encontramos.
WEDGWOOD STEVENTON (Inglaterra, 1955) | Começou a fotografar em 1973 passando para pintura e colagem em 1995, posteriormente descobrindo o cinema. Colabora, sempre de forma independente, no círculo do Surrealismo desde 1995. Como ele próprio declara: O espírito e o mistério da natureza ligado à existência humana é um tema importante em todos os meus trabalhos. Em uma mostra realizada em 2020, Steventon observou, acerca de sua própria obra: Pinceladas repentinas, a mistura de cores a óleo e, às vezes, a adição de colagens se unem para formar o trabalho finalizado. Nenhum primeiro pensamento, mas a pintura da mente inconsciente. Regras do automatismo. A natureza e o mundo humano se unem para contar a história. Um mundo em fluxo. Uma jornada contínua para explicar uma existência na vida em que nos encontramos.
Agulha Revista de Cultura
Número 230 | maio de 2023
Artista convidado: Wedgwood Steventon (Inglaterra, 1955)
editora | ELYS REGINA ZILS | elysre@gmail.com
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∞ contatos
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