terça-feira, 16 de setembro de 2025

GRACCHO BRAZ PEIXOTO | A vertigem inesperada – A música de Floriano Martins



Floriano Martins sempre foi um mago das palavras. Mesmo quando fotografa, faz colagens ou canções, é sempre o poeta quem move as imagens de uma linguagem para outra. Em um esclarecedor livro-ensaio que escreveu Claudio Willer sobre Floriano, ele destaca o que chama de recurso frequente em sua obra, tomando por base a construção de um poema, repleto de trechos que parecem recortados de uma narrativa ficcional, porém deixando o leitor em suspenso, pois não é exposta a trama, menos ainda um desfecho. E o mais importante: Sugere que o conjunto – extenso conjunto, reitero – de seus poemas é composto por trechos de uma narrativa cósmica, absoluta, abrangendo todas as possibilidades dos acontecimentos, da linguagem e das relações entre ambos, palavras e coisas. Esta aguda observação de Claudio Willer a vemos tomar corpo uma vez mais no conjunto – igualmente extenso – de letras de canções, de acordo com o projeto que Floriano tem em curso, da gravação de uma série de álbuns, variando as reflexões em três idiomas: inglês, espanhol e português. Tendo já composto com músicos como Mário Montaut e Cássio Gava, surpreende agora que o ambiente poético se amplie e ele próprio passe a assinar a autoria das canções, embora de um modo bastante inusitado. Floriano recorre ao bando de dados da Inteligência Artificial para programar ritmos, gêneros, melodias, assim como instrumentos e timbres vocais. É um trabalho de ourives, ou, como prefere Claudio Willer, também na música o poeta se mostra como um demiurgo, um fazedor de mundos. De igual modo como quando vemos seu trabalho em relação à produção de vídeos. Desta vez ficaremos com a música. Em setembro foi lançado em todos os streamings um álbum intitulado The origin of the disasters, logo seguido de outro, De vuelta a la tierra, ao mesmo tempo em que nos promete para outubro um terceiro: O oceano mais distante. Os três títulos – Floriano é um mestre na criação de títulos – já corroboram o entendimento de Willer de que estamos diante de um demiurgo. O ambiente das letras está, assim como em seus poemas, formado por inúmeras perspectivas da linguagem, agora acrescido da magia musical, onde a programação de vozes e instrumentos dão à tessitura final uma curiosa atmosfera de mundo à parte da tradição, mesmo que dela se alimente inteiramente. Já veremos Floriano falar de tudo isto na entrevista a seguir, mas antes quero deixar claro o espanto com que recebo o despertar deste poeta para um radical tecnológico que ainda é motivo de suspeição, ou seja, festejo a coragem do poeta, uma vez mais, de estar à frente de seu tempo.

 

GBP | Há sempre um jeito da gente entender onde começa o mundo, o mundo de cada um. Não é propriamente pela criação (a primeira música, o primeiro poema), mas antes pela percepção de que algo se passa entre a realidade e o modo como a vemos. Em teu caso, é possível identificar esse start?

 

FM | O que eu digo do amor em um poema, vale dizer da criação como um todo: O amor é um monstro nascido de uma cópula de espelhos. É deste lugar múltiplo e voraz de que nos alimentamos que surge o amor, a criação e outras estrelas. Eu costumo dizer que na infância eu fui beneficiado com o valor essencial da multiplicidade de ofertas do mundo. Em casa tínhamos uma biblioteca imensa, de meu pai, e uma não menor discoteca, neste caso mesclando os gostos de pai e mãe. Além disto a casa de minha avó materna, que eu frequentava quase a diário, contava com um extenso corredor que mais parecia uma galeria de artes e a própria casa, uma longilínea serpente que parecia não ter fim, era para mim um desafio constante de desbravamento. Meu pai também tinha um hábito feliz de me levar semanalmente ao cinema. Creio que espiritualmente a primeira palavra a ter um sentido espiritual revelador para mim foi fusão, ou melhor, aliança. Desde o princípio intuitivamente eu olhava para aquela mistura de valores, e tentava extrair dali uma imagem que fosse a soma possível de tantos significados. Antes mesmo de escrever eu olhava à minha volta e procurava identificar um mundo que fosse feito graças à minha percepção.

 


GBP
| Esta percepção singular teria sido o start, certamente. Mas é curioso que em meio a essa variedade de espelhos, o monstro que tenha surgido seja o da poesia e não, por exemplo, o da música ou do cinema. Acaso verias aí uma determinação, uma fatalidade, uma proeza do destino?

 

FM | Em uma letra que escrevi esta manhã, há um verso em que digo: O destino é um galho seco | disputado pelo vento, pelo fogo. Eu penso que esse start a que te referes é nossa prova de vida, esse proof of life do universo criminal. O criador não pode ser alheio a tudo o que amassa a sua própria existência. Assim como cabe ao músico ser um apaixonado pelos recursos harmônicos e melódicos, ou o poeta ser um amante de dicionários e jogos de linguagem, a realidade, incluindo a ilusão dela própria, é um permanente desafio, onde temos que estar atento a todos os seus truques. Não creio em destino. Mas isto não me torna um devoto da razão. Continuo apostando todas as minhas fichas no que já denominei aqui de aliança.

 

GBP | Esta é uma conversa sem fim. Vamos falar agora dessa incursão no mundo da música, sobre o processo da composição, para entender melhor os limites de criador e criatura. Entremos de vez na sala de música, especialmente no caso desses álbuns recém lançados. Como se dá a definição do gênero musical da futura canção? Balada, reggae, rock. Geralmente isso é totalmente intuitivo. Como foi na criação do seu novo álbum? 

 

FM | Como eu começo por escrever a letra, há uma dose intuitiva de ritmo que vai definindo o gênero, embora as linhas que separem certos gêneros, entre si, por vezes sejam um tanto tênues e mesmo assim o arranjo possa explorar um campo que contemple a fusão de um ou mais gêneros. Na verdade, como em qualquer criação artística, o fundamental é criar uma singularidade. Quando escrevo com outros parceiros, há sempre um elemento surpresa, porque o compositor da melodia terá por guia o ritmo implícito na letra, mas falará mais alto a sua intuição, que pode lhe levar por outros caminhos.

 

GBP | Isto se passa em relação ao trabalho de letrista com outros parceiros?

 

FM | Naturalmente. Eu acho que a melodia é o grande fio condutor dessa relação entre letra e música. E quando um parceiro entra em campo com sua percepção da letra, assim como o leitor de um poema pode ter uma visão distinta do poeta, eu tenho que admitir, mesmo que tenha imaginado outra coisa, que aquele é o fruto de uma aliança.

 

GBP | Você poderia explicar com mais detalhes como se dá a criação da melodia por inteira? Qual e como foi a participação da máquina? Você sugere uma primeira frase melódica para o início de uma canção; pode solicitar uma colaboração da máquina?

 

FM | A participação da máquina está justamente em considerar os dados que lhe dou e me fornecer um esboço não apenas da melodia, mas também do arranjo. E quais são esses dados? Além da letra eu sinalizo a presença dos instrumentos que me interessam participar da canção, assim como o andamento, instrumento e lugar do solo, timbre e gênero da voz etc. Com base nisto, a máquina me sugere dois primeiros esboços, que eu vou adequando ao que me interessa. Por vezes, dentro da linha melódica que me interessa, posso alterar uma ou outra palavra da letra original. É um processo que toma seu tempo, de ajuste de letra, melodia, instrumentos, arranjo etc. É bom lembrar que este é um processo in creation, ou seja, tecnologicamente a cada dia surge uma versão mais apurada de Inteligência Artificial.

 


GBP |
Como é feita ou tratada a interpretação do cantor? Ela pode ser mais dramática ou cool, segundo a concepção do autor? De que forma?

 

FM | Na mesa de edição que a máquina me dispõe, há sugestões de cores, timbres, posturas, alcances de cada voz, masculina ou feminina, assim como opções de coros, efeitos de vozes, duetos, enfim, a princípio o que faço é ir testando essas opções todas, até que chega um determinado momento em que identifico qual será a voz que mais me interessa, passando assim a repetir esses dados na composição de outras canções. Mas há outras opções, com as quais já estou trabalhando: a clonagem de minha própria voz e a inserção de uma voz real, neste caso passando à finalização da canção em um estúdio. São planos para 2026.

 

GBP | Você não é instrumentista, mas a execução, hoje, pode ser feita pela máquina e prescindir dele. Fale como foi a experiência de criar os arranjos, agora, com a liberdade de não ter que saber tocar.  Há momentos, no processo da composição, em que a máquina rejeita ou corrige coisas como um instrumento ou uma voz desafinada?

 

FM | Através dos sentidos – se estamos atentos à sua mecânica – vamos criando uma rede de conexões que alimentam toda uma vida. A audição é uma imensa fonte de experiência musical, de seus meandros, mesmo que não saibamos tocar um instrumento. Há muito me habituei a desmontar a música que escuto, identificando seus meandros, até mesmo sonhando com novos arranjos para determinada música que mais me atrai. Sempre fiz isto. A máquina não funciona no sentido de rejeição ou correção dos dados que lhe forneço, mas sim de, após mesclá-los, me sugerir um novo produto acabado. Neste sentido, nunca há a presença, por exemplo, da desafinação ou irregularidade rítmica. Uma coisa que me interessa muito é deslocar alguns instrumentos de seu habitat. Quando ouvia um bandolim em um disco do Led Zeppelin ou uma harpa em uma disco da Bjork, isto me dizia que eu devia dar a esses deslocamentos um grau especial de preocupação.

 

GBP | Ao seu ver, existe algum problema ético ao criar recebendo sugestões da máquina? Em algum momento do trabalho de composição pode haver impasse criativo entre criador e criatura? Até o momento, a última palavra é sempre de quem opera a máquina. Imagina que pode haver risco para essa ordem?

 

FM | Lembro uma frase que o Hermeto Pascoal costuma dizer: Tudo é som. Se a música pode ser feita, como ele defende, de qualquer coisa, ela também pode fluir da relação entre homem e máquina. Se em um ambiente quântico, tudo é vibração, a Inteligência Artificial pode ser um personagem a mais nesse conjunto de vibrações da própria existência humana. Não vejo nenhum dilema moral na utilização da máquina como um parceiro na criação. O que não pode haver é a entrega total da arte ao domínio da máquina ou a afirmação de que a totalidade da criação cabe ao homem, mesmo que a própria máquina seja uma criação humana. Também lembro o Lautréamont com sua máxima de que a poesia pode ser feita por todos. Claro, uma boutade, que até hoje gera certa polêmica. Mas a verdade é que o campo da autoria é imenso, e pode ser tratado de forma responsável, onde o risco único que vejo, inevitável, é a presença da desonestidade intelectual. Para mim, a presença da IA como parceira é legítima e redimensiona inclusive o espectro de difusão da música em si.

 

GBP | Você seguirá trabalhando nessa área, incluindo a possibilidade de ir além da gravação desses álbuns?

 


FM
| Não creio que haja nada além da criação. O mundo é o mundo que criamos. Recentemente eu utilizei sugestões de imagens dadas à IA para, a partir delas, criar um desenho final que resultou em uma série de ilustrações que fiz para a edição italiana de um livro de contos de Armando Romero. Também acabo de lançar um vídeo, Fábula de la risa, onde conto com a presença da poeta e atriz argentina Candelaria Rojas Paz, onde mesclo poema, colagem, fotografia, animação, música, arregimentando as possibilidades de interferência da IA no projeto final. Mesmo a destruição é uma forma de construção. Estamos sempre nascendo e renascendo. Não contabilizamos a morte porque somos mais fortes do que ela? Não sei. Os desastres são suscetíveis tanto de correção como de recorrência. A mim interessa sempre o renascimento, toda forma de aprender com as perdas, toda a perspectiva de uma eternidade que não pode durar mais do que o instante. O homem só não vai além de si mesmo quando está esvaziado dessa multiplicidade de anjos de que fala Keith Jarrett com toda a força de sua música.

 

GBP | Ao final de nossa conversa, decidimos pela reprodução da sinopse dos dois primeiros álbuns editados pelo poeta. Insisto na coragem desse demiurgo, ao absorver – ou pôr em discussão – as divergências de seu tempo em prol de uma permanente reafirmação da criação artística.

 

 

 

1. The origin of the disasters, canções de Floriano Martins


O poeta Floriano Martins (1957) acaba de gravar o álbum A origem dos desastres (ARC Edições, 2025) – The origin of the disasters no original. E insistimos no título original, pois o álbum surpreende por duas razões: ser uma reunião de 26 canções escritas originalmente em inglês e apresentar esta nova faceta de um poeta que já tem enveredado por inúmeras áreas, dentre elas o teatro e as artes plásticas. Também na música podemos citar suas parcerias com Mário Montaut, Ana Lee e Cássio Gava, canções presentes nos álbuns desses três compositores, cujas letras estão assinadas por Martins. O que temos agora é algo bem distinto, quando o poeta assume os controles de uma mesa de programação de vozes e instrumentos e, com uma pioneira parceria declarada com a Inteligência Artificial, cria um universo musical muito singular que de algum modo presta sua homenagem ao cancioneiro popular de língua inglesa. É também curioso que Floriano Martins, autor de todas as letras, tenha criado esse ambiente fascinante, que o próprio encarte do álbum – integralmente preparado por ele – situe nos seguintes termos: Este é um encontro de quatro músicos imaginários que ocorreu unicamente para a gravação deste álbum. Viajantes incansáveis, eles se encontraram em vários estúdios e palcos ao redor do mundo. Inicialmente, formaram um quarteto improvisado que começou tocando em bares que o acaso sugeria. Aos poucos, foram coletando fragmentos dessas jam sessions, guardados como um código secreto, um segredo que não revelariam a ninguém. As letras surgiram nos hotéis onde cada um se hospedou. Um dia, eles se reuniram para compartilhar o que cada um havia conquistado. Boa parte das letras revelava uma interpretação das condições precárias do planeta e da forma como a humanidade estava perdendo seu brilho. Eles então ajustaram detalhes, harmonias, timbres, andamentos e efeitos vocais. Nesses momentos, também compuseram outras músicas, totalizando 26 peças musicais surpreendentes. O título veio de uma delas, A Origem dos Desastres, escrita pelos quatro com base neste verso que definiu o espírito do álbum: Nunca há uma perspectiva de grandeza humana / quando temos diante de nós as linhas cegas da terra. Nascia o mais secreto de todos os códigos: uma partitura de maravilhas nas linhas cegas da Terra. Este relato, tão fantasioso quanto o próprio conceito de autoria que define esta nova experiência musical, evidente que nos lembra várias afirmações do argentino Jorge Luís Borges de que a autoria não é um dado tão interessante quanto o julgamos. Se queremos nos sentar para ouvir este álbum surpreendente, este é o momento. Ele existe, é real, possui uma densidade estética, uma unidade surpreendente, uma poética ousada, como raras vezes encontramos hoje na música popular.

Veja o encarte com todas as letras: https://www.calameo.com/read/007763171673d00a9af33

Ouça o álbum completo no seu serviço de streaming favorito, buscando por THE ORIGIN OF THE DISASTERS ou FLORIANO MARTINS.

Disponível no Spotify:

https://open.spotify.com/intl-pt/album/4pblvBHmMZdcN145y5rIfB?si=1&nd=1&dlsi=8801b843154744f5

2. De vuelta a la tierra, canções de Floriano Martins


Após a gravação de A origem dos desastres (ARC Edições, 2025), com canções em inglês, agora é a vez do poeta Floriano Martins (1957) lançar um novo álbum, De volta à terra (ARC Edições, 2025) – De vuelta a la tierra, no original –, desta vez com canções em espanhol e uma novidade, interpretado por uma voz feminina. O novo trabalho reúne 20 canções cujo ambiente conceitual está centrado nas relações amorosas com acentos que tocam em aspectos filosóficos, mitológicos e mundanos. Uma vez mais, Floriano Martins surpreende por seu domínio das técnicas de programação de vozes e instrumentos, e sua parceria inusitada com a Inteligência Artificial. A aventura lírica nasce das letras cuja voltagem poética nos permite uma maior aproximação da multidão de truques estéticos que caracterizam a obra de Martins. A canção título, por exemplo, destaca essa fascinante visão de mundo: ¿cuántas veces soñé con el mineral grabado / en tu piel lunar, en tus altos visitantes / llevo en mi ser la explosión de tus días / y me hago añicos en tu historia oculta / perdemos las horas de un primer encuentro / bajo el fuego de las tribus y las antorchas de oro / quizás levitar sea la última evidencia / de impedir que las noches revelen / dónde fuimos, en la tierra profunda / cuántas veces el mar nos trajo de vuelta / cuántas veces el hombre olvidó su origen. A surpresa constante em todo o trabalho, se amplia diante do inusitado que é a utilização da Inteligência Artificial como apoio à criação artística. Evidente que se trata de programação tecnológica, a máquina sob o domínio do homem, e nisto radica mais uma das características do imenso talento criador de Floriano Martins

Veja o encarte com todas as letras: www.calameo.com/read/007763171162c248e2e13

Ouça o álbum completo no seu serviço de streaming favorito, buscando por DE VUELTA A LA TIERRA ou FLORIANO MARTINS.

Disponível no Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/album/0juRP6K0K5p75wcqKFf1GQ?si=YBsWjyGrQIy7Wl9bFMIdnQ&nd=1&dlsi=4c86cfc3f1df4606




GRACCHO BRAZ PEIXOTO (Brasil, 1955). Mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP (2004), compositor e jornalista. É autor da canção “Noturno” (Coração Alado), em parceria com o compositor e arranjador Caio Silvio Braz. Possui mais de 80 gravações de suas músicas, por diversos intérpretes, no Brasil, Europa e EUA.





RUBEM GRILO (Brasil, 1946). Gravador, desenhista, ilustrador. Em 1970, estuda xilogravura com José Altino (1946), na Escolinha de Arte do Brasil, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, passa a frequentar a Seção de Iconografia da Biblioteca Nacional e entra em contato com as gravuras de Oswaldo Goeldi (1895-1961), Lívio Abramo (1903-1992), Marcelo Grassmann (1925), entre outros. Nesse período, inicia curso de xilogravura na Escola de Belas Artes da UFRJ e é orientado por Adir Botelho (1932). Em visitas ao ateliê de Iberê Camargo (1914-1994), recebe lições de gravura em metal e, na Escola de Artes Visuais do Parque Lage-EAV/Parque Lage, estuda litografia com Antonio Grosso (1935). No início da década de 1970, ilustra jornais como Opinião, Movimento, Versus, Pasquim, Jornal do Brasil. Na Folha de S. Paulo, cria ilustrações para os fascículos da coleção “Retrato do Brasil”. Em 1985, publica o livro Grilo: Xilogravuras, pela Circo Editorial. Em 1990, é premiado pela Xylon Internacional, na Suíça. Em 1998, participa, com sala especial, da 24ª Bienal Internacional de São Paulo e, no ano seguinte, é curador geral da Mostra Rio Gravura. Tem trabalhos publicados em revistas especializadas como Graphis e Who’s Who in Art Graphic (Suíça), Idea (Japão), e Print (Estados Unidos). Nossos agradecimentos a Jacob Klintowitz pela presença de Rubem Grilo como artista convidado desta edição de Agulha Revista de Cultura.

 


Agulha Revista de Cultura

Número 262 | setembro de 2025

Artista convidado: Rubem Grilo (Brasil, 1946)

Editores:

Floriano Martins | floriano.agulha@gmail.com

Elys Regina Zils | elysre@gmail.com

ARC Edições © 2025


∞ contatos

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FLORIANO MARTINS | floriano.agulha@gmail.com

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