• LILIAN PESTRE DE ALMEIDA | Entre o Mediterrâneo e as Caraíbas
I. Iconografia-iconologia | Romanista de formação,
entrei por alguns desvios e atalhos que me foram aparecendo ao longo dos anos: desvios
descobertos a partir sobretudo de leituras e de lugares por onde passei. Na verdade,
foram as leituras que, na maioria das vezes, me fizeram ir a determinados lugares:
Martinica, Guadalupe, Haiti, Guiana francesa, Quebeque.
Fora da área de Letras, duas
leituras teóricas marcaram a minha evolução intelectual, modificaram o meu trabalho
e a minha maneira de ver e pensar: Erwin Panofsky e Fernand Braudel. Tornei-me aos
poucos uma migrante circular que volta, ao longo dos anos, aos mesmos lugares em
torno de um mar, o Mediterrâneo. E para mim, o mar das Caraíbas é o reflexo, no
espelho (invertido, portanto), do Mediterrâneo.
Cada um desses autores foi
descoberto num momento chave. Panofsky aconteceu primeiro, no meu primeiro retorno
mais longo à França, algum tempo depois do meu Doutorado, feito em Paris, antes
de completar 30 anos. Veio dar forma e método a pesquisas mais ou menos “às escondidas”,
dentro da Universidade brasileira (UFRJ e UFF), realizadas de modo quase selvagem
a determinadas telas que me fascinavam: a Tempestade,
de Giorgione, bodegones de juventude e
quadros mitológicos “discretos” (no sentido espanhol do termo), de Velázquez. Sou
essencialmente uma visual que gosta de textos, fez curso de Letras e foi professora
de literatura durante anos.
Li toda a produção de Panofsky
e o meu primeiro texto de análise iconológica foi publicado, em francês, pela revista
da Colóquio-Artes da Gulbenkian há mais
de 30 anos atrás. Mandei-o sem conhecer ninguém e ele foi aceito. Publiquei ensaios,
só comunicando o fato a posteriori, à
Faculdade em que trabalhava e ao CNPq, sobre: teóricos maneiristas como Francisco
de Holanda, pintores espanhóis do século XVII, imagens problemáticas brasileiras
(como Sta Emerenciana, uma árvore de Jessé no feminino), Bons-Pastores e Madalenas
indo-portuguesas do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro, emblemas portugueses
do século XVIII no Príncipe perfeito,
mártires do Japão, mártires do Marrocos, estátua dos quatro mori de Livorno, encaixes em Velásquez, as vanitas contemporâneas etc. Nenhum desses
temas fazia parte da minha pesquisa oficial. A partir de 1991, já tendo saído da
Universidade brasileira, descobri jardins históricos portugueses dos séculos XVII
e XVIII, e sua diferença em relação aos modelos italiano (renascentista e maneirista)
e francês (clássico).
Essas
publicações, fora das linhas de pesquisa do Instituto de Letras da UFF, me propiciaram
ser aceita, oficialmente, como co-orientadora em Historia da Arte e Antropologia
da Arte, pela Pós-Graduação da UFRJ, nas dissertações de Mestrado de Tania Costa
Tribe (O teatro do labirinto. Análise semiótica
do espaço poligonal da capela de N. S. da Glória do Outeiro, do Rio de Janeiro,
1987) e de Elena Andrei (sobre o Mercado de
Madureira, em 1994): a flexibilidade e o intercâmbio, por vezes raros na Universidade
brasileira, merecem ser destacados.
A segunda leitura transformadora,
- mais tardia -, foi a de Fernand Braudel e seus seguidores da Ecole des Annales.
Li praticamente tudo de Braudel sobre o Mediterrâneo e as diferentes temporalidades,
aplicando o conceito de tempo de curta, média e longa duração, não só a textos mas
sobretudo a imagens. Estava então, graças a um convênio de pesquisa do CNPq-Instituto
Camões, residindo, durante praticamente três anos (1994 – 1996), na casa da Arena
de Touros, no palácio Fronteira, em Lisboa.
Assim justifica-se a presença
de análises de textos visuais, pequenos ensaios relativamente recentes, reunidos
em breve antologia ou mostruário:
a) a leitura das gravuras
do “mais belo livro português do século XVII”, a Lusitania liberata, exemplo de literatura político-simbólica, redigida
em latim, em defesa da Restauração de 1640 e ascensão dos Bragança ao trono, perante
as cortes europeias (o latim, ainda língua viva, que os docentes brasileiros de
Letras clássicas nem pensam em indicar). O texto foi publicado, em português, numa
revista universitária espanhola, Talia dixit
(revista interdisciplinar de retórica e historiografia, nº 6, octubre 2011, UEX, p. 85-119);
b) a análise do conjunto
de oito telas da pintora portuguesa, Paula Rego, intitulado Maria de Nazaré, realizado para a capela
do palácio de Belém, em Lisboa: texto ainda inédito e em português;
c) “Trois pommes et un triptyque
ou Le détournement du sens dans des vanités contemporaines”, comunicação apresentada num colóquio, em Lyon, sobre telas denominadas
Vanitas, que se tornou um capítulo do
livro coordenado por Jean-Claude Laborie (in
Vanités d’hier et d’aujourd’hui. Vol.
II Études Épistémè, 2014);
d) análise, em francês, sobre
a relação pintura-poesia em que Aimé Césaire verte, - sem nunca recorrer a ekphrasis -, uma série de telas do seu grande
amigo cubano, o pintor Wifredo Lam, num conjunto de curtos poemas em moi, laminaire...; o ensaio foi apresentado,
como conferência, no Grand Palais de Paris e publicado pela revista Présence Africaine (“Regards croisés sur la poétique de deux créateurs
caribéens: Aimé Césaire et Wifredo Lam”, in
Présence Africaine, nº 184, 2e semestre
2011, p. 193 – 220);
e) e finalmente, por ser
assunto brasileiro, a belíssima tela histórica de Juan Batista Maino sobre a reconquista
da Bahia, em 1625, por forças luso-espanholas, tal como foi concebida para o conjunto
pictórico do Salón de los reinos, organizado
por Velázquez, em 1635, à glória do rei-planeta Felipe IV de Espanha, em confronto
com a peça histórica de Lope de Vega, de 1625, sobre o mesmo tema. Esse texto tem
duas versões: uma em português, publicada pela revista Quinto Império “A História no teatro barroco do mundo”, in Quinto Império. Revista de Cultura e Literaturas
de Língua Portuguesa. Salvador, vol. 2, 2º semestre 2002, p.11- 36, e outra em francês.
Para os eventuais interessados,
há ainda o livro recém publicado sobre o pouco conhecido e intrigante jardim dos
bispos de Castelo Branco, criado no século XVIII, no interior das terras, sob o
título A Arcádia episcopal. Leitura iconológica dos jardins de Castelo Branco.
Linea, 2017, 150 p.
No momento atual, faz-se
a revisão da leitura do magnífico jardim dos Marqueses de Fronteira, do século XVII
com modificações do século XVIII, depois do terremoto de 1755: com desenhos do arquiteto
português Rodrigo Alves Rodrigues Dias.
Nota explicativa talvez não de todo inútil:
A autora publica em português e em francês,
mas as duas línguas não ocupam, na sua trajetória, exatamente o mesmo lugar. Ambas
são línguas maternas, mas de forma diferente. O português é a língua que falou na
casa dos pais, que fala em casa e ainda na casa da filha que vive em Paris desde
1990. O francês tem uma história familiar como língua do segredo, entrevista e descoberta
muito cedo. É a língua que aprendeu a ler sozinha, ainda menina, decifrando, fechada
num quarto cheio de revistas, caixas de velhos cartões postais e livros franceses,
uma grande coleção do Almanach Hachette (petite encyclopédie populaire de la vie pratique), publicado a cada ano,
com ilustrações, fotos e mapas, com números ainda do final do século XIX e os
demais até os anos 30 do século XX, em casa do seu avô materno, antigo poilu e farmacêutico em Niterói. Isso a fez,
de forma paradoxal, contemporânea da I Guerra Mundial e do seu imediato pós-guerra.
Sua mãe, filha de franceses “cousins croisés” (ou seja, primos irmãos) e que se chamavam ainda por cima, para
denunciar/reforçar o parentesco quase interdito, Henri e Henriette, ensinou-lhe,
em casa, de forma sistemática (uma leitura e um ditado por dia), a língua a partir
dos 9 anos ao perceber que a filha mais velha já a entendia e conseguia ler. Ao
começar o Clássico, aos 15 anos, encontrava-se na situação estranha de ter lido
mais livros em francês do que em português. A velha biblioteca familiar incluía
textos pouco canônicos como os cinco volumes dos Contes drolatiques, de Balzac ou ainda Barbey d’Aurevilly, Daudet, Willy,
Jules Verne, Les Thibaut, Les jeunes filles
de Montherlant, Les malheurs de Sophie
da comtesse de Ségur, Le mouron rouge
da baronne Orczy etc., sem falar no texto
de Vercors sobre a Ocupação, Le silence de
la mer. Não havia censura sobre o que se podia ou não ler. Isso explica também
o impacto da descoberta de Braudel e o conceito dos diferentes tempos.
II. Literatura antilhana e negritude | Se foi necessário explicar, de certa forma,
os textos anteriores, centrados sobre iconografia e iconologia, a apresentação da
segunda parte desta recolha será muito breve.
A pesquisa oficial da autora,
depois do doutoramento (Paris) e da livre-docência em Literatura francesa no Rio
de Janeiro (UERJ), concentrou-se muito rapidamente sobre literaturas francófonas
no contexto americano (literatura do Quebeque e literatura das Antilhas francesas).
Ensinando, no início da sua carreira, ao mesmo tempo, na UFF e na UFRJ, quando esta
se transferiu para o campus do Fundão, a autora optou pela UFF, pedindo e obtendo
o regime de 40 horas com dedicação exclusiva. A UFF, na época, menor do que a UFRJ,
dava-lhe a oportunidade - acreditava - de criar uma Pós-Graduação centrada essencialmente
em Literaturas francófonas, o que lhe dava um perfil característico. Foram assinados
então vários acordos com Universidades estrangeiras, em particular do Canadá (Quebeque:
Laval e UQUaM), da França (UAG) e da Alemanha (Tübingen).
Publicou em revistas nacionais
e internacionais assim como livros e capítulos em livros, no Brasil e no exterior
sobre Anne Hébert e Jacques Ferron (Quebeque); Aimé Césaire e Edouard Glissant (Martinica);
Léon-Gontran Damas (Guiana francesa); René Depestre, Jean-Price Mars (Haiti); Senghor,
Francis Bebey (África francófona).
Na sua produção crítica mais
recente, a partir de 2010, destacam-se cinco livros que podem ser facilmente consultados:
Aimé Césaire. Cahier d’un
retour au pays natal. Collection Classiques francophones. Paris, L’Harmattan,
2010, 189 p.; em segunda edição revista e aumentada, 2012, 217 p.
Aimé Césaire: Une saison en Haïti. Montréal, Mémoire
d’encrier, 2010, 238 p.
Mémoire et métamorphose. Aimé Césaire entre
l’oral et l’écrit. Würzburg, Königshausen & Neumann, 2010, 434 p.
Aimé Césaire. Cahier d’un retour au pays natal/Diário
de um retorno ao país natal. Edição bilingue. Tradução,
notas, bibliografia e posfácio. São Paulo, EDUSP, 2012, 160 p.
Césaire hors frontières.
Poétique, intertextualité et littérature comparée.
Würzburg, Königshausen & Neumann, 2015, 400 p.
Da sua produção mais recente,
sobre poesia e teatro, foram selecionados apenas dois temas: a poesia de Césaire
através da leitura de dois curtos poemas e o teatro contemporâneo negro das Antilhas
e da grande África banto, recortada e dividida pela colonização.
Os poemas de Césaire situam-se
cronologicamente no início e no final da sua produção; os textos sobre teatro concentram-se
no mestre, reconhecido e saudado, do teatro negro - Aimé Césaire - evocando a História
africana recente (a trajetória e morte de Patrice Lumumba) e naquele que, duplamente
africano (congolês e banto), se reivindica como herdeiro e independente do mestre:
Sony Labou Tansi.
O leitor encontrará assim,
nesta segunda parte, dois conjuntos: o primeiro, sobre poesia, escrito em francês;
o segundo, sobre produções teatrais, em português.
III. Varia | Seguem enfim três
textos que escapam, de certa forma, aos dois grupos anteriores, embora remetam todos,
evidentemente, à problemática comparatista.
A autora trabalhou durante
toda a sua vida acadêmica em/sobre tradução: publicou traduções, sobretudo de poetas,
tanto para o português, como para o francês; apresentou traduções e discutiu, do
ponto de vista teórico, traduções e a traduzibilidade da poesia. Publicou entre
outros:
“Jorge de Lima: quelques
poèmes afro-brésiliens”, in Conjonction,
nº 133, mars-avril 1977. Institut Français d’Haiti, p. 87-93.
“Jorge de Lima: encore quelques poèmes afro-brésiliens. Lecture
et traduction”, in Caravelle. Cahiers du monde hispanique et luso-brésilien,
nº 30, juin 1978. Université Toulouse Le-Mirail, p. 23-38.
“Traduction littéraire et dialogue des cultures. La poésie de
Jorge de Lima dans l’espace culturel des Amériques noires”, in Dialogues et cultures, nº 21, mars 1981.
Québec, FIPF, p. 255-265.
“Francis Bebey: poemas e canções”. Tradução (em colaboração com
Marília Cruz Claramunt). Rio, Aliança Francesa,
maio de 1983.
“O poeta Léon-Gontran Damas e a negritude”, in Exu. Publicação Casa Jorge Amado. Salvador,
nº 4, maio-junho 1988, p. 29-35.
“Pour l’interculturel:
pratique et questions de méthode”, in Bulletin
de l’ACLA (Association canadienne
de Linguistique appliquée). Nouvelles contributions à la recherche. Université de
Montréal, Montréal, printemps 1989, vol. 11, nº 1, p. 9-21.
“À escuta de Exu. Apresentação e tradução de poemas de Césaire”,
in Exu. Revista de Cultura. Salvador,
Fundação Jorge Amado, nº 16/17, julho-agosto e setembro-outubro de 1990, p. 12-20.
“René Depestre. Apresentando um poeta antilhano”, in Exu. Revista de Cultura. Salvador, Fundação
Jorge Amado, nº 16/17, julho-agosto e setembro-outubro de 1990, p. 26-31.
“Traduire Césaire: dialogue de cultures métissées”, in Œuvres et critiques XIX, 2, Aimé Césaire, Du Singulier à l'Universel.
Tübingen, Gunter Narr Verlag, I, 1994, p. 125 - 140.
“Babel, poesia e mestiçagem cultural. Reflexão sobre a traduzibilidade
e a intraduzibilidade de um texto poético”, in
Literatura e pluralidade cultural. Actas do III Congresso da Associação de Literatura
Comparada, 1998. Lisboa, Edições Colibri, 2000, p. 453 - 466.
Aimé Césaire. Cahier d’un retour au pays natal/Diário
de um retorno ao país natal. Edição bilingue. Tradução,
notas, bibliografia e posfácio. São Paulo, EDUSP, 2012.
“Habiter Babel ou traduisant l’œuvre de Césaire: dialogue des
cultures”, in Aimé Césaire. Poésie. Théâtre.
Essais et Discours. Edition critique. Coordinateur Albert James Arnold. Agence
Universitaire de la Francophonie, Présence Africains, Planète Libre, ITEM, 2013,
1805 p., p. 1653 -1669.
Tem, no momento, inéditos
ainda, a tradução de dois volumes de poemas: um de Anne Hébert, Le tombeau des rois (1953), outro do terceiro
homem da poesia da Negritude, Pigments (1937), do guianense Léon-Gontran Damas.
Nesta Varia, apresenta-se
inicialmente um face a face: por um lado, a tradução, com comentários e já publicada,
dos quatro poemas-variações de João Cabral de Melo Neto sobre o mar e o canavial
para o francês e, por outro lado, aborda a problemática da articulação entre francofonia
e lusofonia no contexto americano e seus problemas epistemológicos, seguido do prefácio
à tradução recente da profª. Enilce Albergaria (de UFJF) de um ensaio crítico de
Edouard Glissant com um título-enigma.
Um primeiro texto, sobre a cana de açúcar na produção literária
das Américas, foi publicado nas Atas de um congresso antilhano, extremamente interessante,
intitulado “La Canne à sucre et littérature dans la Caraïbe et l’Océan Indien.”
APES, Fort de France (Martinique), de 25 a 28 de março de 1991: o texto aqui reproduzido
rescreve, de forma mais compacta, o excerto final da comunicação que comparava poesia
brasileira e antilhana: “La canne (encore) insipide de l’Amérique francophone. Lecture
intertextuelle de la poésie brésilienne et antillaise sur la canne.” Sob essa nova
forma, mais condensada e sob o título “Les forces combinatoires de l’esprit”, foi
publicado pela revista Meta, de Montreal
(Canadá), especializada em tradução. Tenta mostrar as armadilhas, ocultas e imprevistas,
da tradução de poesia e da circulação do sentido.
O segundo texto é a conferência, feita na UFJF, em português, ainda inédita, problematizando Edouard
Glissant como um dos pensadores da Outra América, tendo, como epílogo, o comentário
sobre o seu último ensaio publicado em vida, La Cohée du lamentin.
Enfim, um texto, em francês, sobre Alexandre Magno tal como aparece na tradição
judaica, ou seja, um estudo recente, com imagens, sobre Alexandre, o Grande, no
Talmude de Babilônia a partir de ensaios
do filósofo Emmanuel Levinas, fecha essa Varia.
Como a serpente que morde a sua cauda, volta-se ao ponto de partida, a uma imagem
– extraordinária – a do conquistador antigo, subindo aos céus num carro puxado por
grifos, animais da Fábula: trata-se de uma imagem frequente nas igrejas românicas,
sobretudo na Puglia, Sul da Itália. O texto foi publicado pela revista italiana
RIMe (Rivista dell'lstituto di
Storia dell'Europa Mediterranea).
Nascida no Brasil
em 1936, Lilian Pestre de Almeida ensinou literatura francesa no Brasil, França
e Quebec, sendo também, ou melhor: principalmente, estudiosa e ensaísta de literatura.
Tradutora de poemas de Aimé Césaire, Léon-Gontran Damas e René Depestre para o português,
além de poetas brasileiros (Manuel Bandeira, Jorge de Lima, João Cabral de Melo
Netto) para o francês. Esta edição que lhe dedicamos como um reconhecimento de tão
vultoso e relevante trabalho foi integralmente preparada por ela, incluindo as escolhas
plásticas para acompanhamento de cada matéria. Nesta apresentação acolhemos obras
de Arpad Szenes (Budapeste, 1897-Paris,1985),
graças a sugestão de Lilian Pestre, ao me recordar as paisagens do artistas depois
da sua volta à Europa: “Um certo tipo de paisagem que tende à pintura pura está
no centro de uma problemática muito atual”.
Os Editores
*****
• ÍNDICE
1
– Iconografia/Iconologia
A
Lusitania liberata | A Restauração portuguesa em imagens | Análise iconológica
do conjunto das gravuras da obra de António de Sousa de Macedo
Paula
Rego na capela do Palácio de Belém, em Lisboa | Leitura iconológica do ciclo mariano
da pintora portuguesa
Trois
pommes et un triptyque | Le détournement du sens dans des vanités contemporaines
Regards
croisés sur la poétique de deux créateurs caribéens: Aimé Césaire et Wifredo Lam
A
História no teatro barroco do mundo | As relações entre o literário e o pictural:
Lope de Vega e Juan Bautista Maino
2 – Literatura antilhana e negritude
Aimé
Césaire et la poésie nègre
Sonny
Labou Tansi, Aimé Césaire e o teatro negro
3
– Vária
Les forces
combinatoires de l’esprit
No
Caos-Mundo, as pistas de Edouard Glissant: ficção e ensaio
Mémoire
d’Alexandre aujourd’hui | Lecture en contrepoint d’images et de textes contemporains
sur le grand conquérant
*****
Agulha Revista de Cultura
Número 115 | Julho de 2018
editor geral | FLORIANO MARTINS
| floriano.agulha@gmail.com
editor assistente | MÁRCIO
SIMÕES | mxsimoes@hotmail.com
logo & design | FLORIANO
MARTINS
revisão de textos & difusão
| FLORIANO MARTINS | MÁRCIO SIMÕES
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