Originalmente publicada na revista virtual El Hablador # 16. Lima, Peru. 10/07/2010
Floriano Martins (Fortaleza, 1957) es un hombre que no
necesita presentación. Su pasión por la literatura hispanoamericana,
especialmente por la poesía, ha rebasado las fronteras genéricas, geográficas,
lingüísticas y temporales. Poeta, ensayista, traductor, editor, agente
cultural, crítico e historiador de la literatura contemporánea es autor de los
libros: Escritura Conquistada (Diálogos con poetas latinoamericanos, 1998)
y El inicio de la búsqueda (El surrealismo en la poesía de América Latina, 2001)
por nombrar sólo algunos. Entre sus libros de poesía sobresalen: Alma en
llamas (Brasil, 1998), Cenizas del sol (Costa Rica, 2001), Estudios de piel (Brasil, 2004) y Tres
estudios para un amor loco (México, 2006). En la actualidad dirige, junto a
Claudio Willer, Agulha Revista de Cultura, publicación de circulación
virtual que este año recibió el Premio Antônio Bento de la ABCA –Asociación
Brasileña de Críticos de Arte– como mejor vehículo de comunicación cultural del
país, y es coordinador del proyecto Banda Hispánica, del Jornal de
Poesia. Dentro de su importante labor de difusor de la literatura, coordina
la próxima Bienal Internacional del Libro de Ceará que se realizará en
noviembre de 2008.
AP | A pesar de ser un hombre tan polifacético, el oficio de
poeta priva en usted por sobre los otros. ¿Por qué?
FM | Quando digo que sou
essencialmente poeta evidente que isto não me restringe à criação de poemas.
Significa dizer que lido com todas as coisas à minha volta a partir de uma
perspectiva da poesia. Significa dizer que pragmatismo ou lucidez organizativa
são aspectos que não seriam possíveis em mim se antes não houvesse um sentido
poético avançando firme. Desta forma, o trabalho como produtor, pesquisador,
ensaísta, tradutor, editor persiste de forma complementar ao poeta que sou, e
não como uma atividade à parte ou de caráter mais decisivo em minha vida.
AP | Su obra poética está signada por la “tradición” barroca y
surrealista, es decir, por un espíritu de libertad, por la experimentación
formal, por el exceso (en el mejor sentido del término), por una apuesta y un
compromiso por/con la creación. ¿Cómo
se relaciona esto con sus otros roles?
FM | Eu sinceramente não creio que o
espectro possa definir-se somente no âmbito do barroco e do surrealismo. Há uma
variedade de referenciais identificáveis por mim e há também a parte
inconsciente que fala independente do que pensemos a respeito. Há também as
referências não-literárias, que eu diria são ainda mais fortes em minha poesia.
Todo aquele mundo espectral que salta das gravuras de um William Blake ou das
síncopes dos concertos de Keith Jarrett. Este ir e vir no tempo, referências
pan-temporais. Estruturas cênicas. Uma paixão especial pelo enredo (narrativa,
teatro, cinema, comics), pela trama.
Todos estes são aspectos essenciais para a minha poesia. As demais atividades
em que estou envolvido são como os diversos pontos necessários para se fiar uma
teia existencial. Minha relação com todos estes pontos está na raiz do Abraxas com que habitualmente me despeço
dos amigos: um sinal de integridade em tudo o que faço.
AP | ¿Sus reflexiones sobre la dimensión política del arte
responden a la relación de intimidad que el surrealismo proponía entre vida y
obra, al humanismo poético?
FM | Ah o humanismo poético de que falava Enrique Molina, este magnífico
poeta argentino, cuja poesia, com aquele caudal imagético que é intensamente
amazônico, um mergulho na selva do ser, com uma profundidade que não se separa
em momento algum do que lhe é exterior, um equilíbrio magnífico alcançado entre
o léxico e a vertigem das imagens. Sim, o político é parte de nós, e deve sê-lo
com a mesma intensidade do erótico, do místico, enfim, a mesma intensidade
orgânica, porque não há metafísica sem seu correspondente orgânico, assim como
não há arte que seja verdadeiramente expressiva sem sua consciência de atuação.
AP | Sus collages
apuestan por un discurso otro alejado de las limitaciones de la disposición
tipográfica. Pienso en Estudios de piel
(2004) y Alma en llamas (1998) por
ejemplo. ¿Cómo se vincula este tipo de imagen, que al fin y al cabo sigue
siendo una representación de la escritura, con la palabra poética?
FM | A princípio tratava-se de um
diálogo entre duas formas de manifestação criativa, porém do ponto de vista do
poético. Mesmo quando eu fazia colagens não necessariamente para incluí-las em
meus livros, eram sempre pensadas como uma conversa com este ou aquele campo de
visão da linguagem poética. Hoje o diálogo permanece. Evidente que ganhou maior
cumplicidade, porém com um equilíbrio mais nítido entre o poético e o plástico.
As duas linguagens funcionam hoje como representação uma da outra, em igual
intensidade. E se representam igualmente estando ambas em um mesmo cenário ou
atuando em separado. Penso agora finalmente em fazer uma exposição somente com
as colagens, por exemplo, o que antes me parecia algo improvável. Assim como o
poema foi buscar para si recursos do teatro, da crônica policial, do romance,
as colagens se apropriaram de recursos ligados à escultura e ao vídeo.
AP | Alma en
llamas (1998) es un libro donde el ser palpita y las pasiones
galopan sin menoscabo de la razón e incluso de lo filosófico. Lo trágico y lo
lírico también están presentes, sobre todo en el extenso poema titulado “Los
tormentos miserables del lenguaje y las seducciones del infierno en los instantes
trágicos del amor de Barbus y Lozna”. ¿A qué respondió la escritura de este
poema en español? ¿Por qué decidió publicarlo en portugués e incorporarlo a
este texto? ¿Cómo
se vinculó con el resto de la publicación?
FM | A decisão veio da constatação de
que o exercício criativo começava a dar sinais de repetição, quando as soluções
poéticas davam volta em torno delas mesmas. Escrever em outro idioma forçaria a
eliminação desses pequenos vícios retóricos. Foi uma decisão valiosa, que
resultou em um acento mais forte dessa relação entre os recursos líricos e
trágicos de minha poesia. Este largo poema, “Los tormentos miserables del
lenguaje y las seducciones del infierno en los instantes trágicos del amor de
Barbus y Lozna”, permitiu uma aproximação maior de meus escritos em relação ao
teatro. Foi inclusive decisivo na publicação de um livro intitulado Teatro Imposible (Venezuela, 2008). O
poema situa-se nos domínios do amor impossível sob vários aspectos. A parelha
que é separada pela morte de um de seus componentes também pode ser uma leitura
do mito do Andrógino. O livro Alma em
chamas (Brasil, 1998) está armado como um cenário multifacetado dos grandes
conflitos existenciais. Supondo a existência de um protagonista único que
atravessa todo o livro, as variações se dão na forma de capítulos, passando por
dilemas como a perda dos familiares, o amor impossível, os tormentos da
linguagem, as fraturas sociais etc.
AP | ¿Qué significó escribir en una lengua otra un poema
propio y traducirlo luego al idioma materno?
FM | Não foi propriamente uma
tradução. Como se tratava de um poema meu, pude então alterar passagens em que
melhores soluções foram encontradas sugeridas pela nova sintaxe. Além disto,
quando fui publicar a versão original, que integra o livro Tres estudios por un amor loco (México, 2007), uma vez mais
surgiram novas opções no caso de várias passagens.
AP | ¿Por qué traducir, fungir de traductor? ¿En su caso hay
algo lúdico en ello, en el acto de trocar las palabras para convertir el texto
que es en el que va a ser?
FM | Em geral, tradutores tendem a
considerar-se, em relação aos autores que estão traduzindo, cúmplices na
criação. Não há dúvida que se trata de cumplicidade, embora na maior parte dos
casos se trate mesmo de um negócio. O negócio da tradução. Agora, não estou bem
certo de que a cumplicidade possa ser entendida no sentido de uma criação
paralela, como se a tradução fosse um gênero literário. A diversidade cultural
está, sob vários aspectos, fundada na diversidade lingüística. E não me refiro
à língua pura e simplesmente, porém a seus matizes e acentos, o que faz com que
se distinga o modo de expressar-se de vários povos que falam a mesma língua. Há
ainda as distinções de natureza estilística, do grau de experimentação do
léxico e da ortografia etc. Muito disto naturalmente se perde na tradução.
Muito mais do que os aspectos ligados a ritmos e rimas, por exemplo. Eu me
sinto um cúmplice do autor que estou traduzindo mais no sentido de que assim
contribuo a reduzir o abismo que o separa de leitores do meu próprio idioma. E
o faço com toda a honestidade que a cumplicidade requer. Nada mais. Quando ao
aspecto lúdico que mencionas, eu diria que a tradução permite uma intimidade
maior com a obra que estamos lendo. Seria algo mais intensamente erótico do que
a leitura. Creio que quando traduzimos um texto é quando verdadeiramente vamos
para a cama com ele.
AP | En cuanto a la relación lengua/arraigo, ¿comparte la
postura del novelista carioca Per Johns: “El
arraigado es uno con su lengua. El
bilingüe es dos y ninguno”?
FM | Este é um ardil. Pobre
poliglota, o que seria então? (risos) Evidente que a língua nos distingue, nos
permite a multiplicidade cultural, por exemplo. Porém a diversidade de caráter
percebido dentro de uma mesma comunidade linguística nos leva a pensar que
falta algo na consideração do Per Johns. De uma maneira geral somos dois e
nenhum independente da condição bilíngue. Somos dois e nenhum porque a
realidade em nosso tempo, particularmente em nossos países, nos leva a uma
condição existencial no mínimo ambígua. A rigor, nos leva a um esfacelamento do
caráter. Vivemos em sociedades atônitas que não sabem (mais) dar uma resposta
equilibrada à avalanche de ansiedades que nos são cotidianamente impostas. De
alguma maneira, o grande exílio hoje se verifica dentro da língua, ou mais:
dentro do ambiente cultural em que age cada língua.
AP | ¿Cómo se despierta su interés por la
traducción? ¿Responde, de alguna manera, a sus vinculaciones con la literatura
en español?
FM | Sim, eu comecei a traduzir
exatamente do espanhol, motivado por uns livros que ganhei de presente cujos
autores eram desconhecidos no Brasil. Foi meu primeiro impulso: traduzir alguns
poemas para publicar na imprensa em meu país. Não recordo bem se César Vallejo
ou Vicente Huidobro ou Oliverio Girondo. Logo surgiram possibilidades de
traduzir autores ingleses, italianos e galegos. Aos poucos fui conhecendo
melhor o idioma espanhol e, sobretudo, me apaixonando pela diversidade estética
de suas literaturas, algo impressionante. Até que passei a traduzir somente do
espanhol, já com um propósito distinto, que assumia uma conotação política e me
distanciava da condição de tradutor apenas em seu âmbito mercadológico, de
contrato editorial. Eu quero recordar aqui uma aventura que foi de grande
importância para mim: quando eu morava em São Paulo, na primeira metade dos
anos 1980 do século passado (ah como é estranho falar em século passado), tive
a ousadia de propor a um grande poeta do meu Estado (Ceará), Francisco Carvalho
(1927-2013), um exercício de tradução que, a rigor era um exercício de convívio
mais intenso com a obra em questão, do livro Altazor, do chileno Vicente Huidobro. Carvalho é um poeta
fundamental, cuja poesia foi de grande importância em minha adolescência, de
maneira que sua concordância possuía para mim um significado à parte. Ao longo
de alguns meses traduzimos os 7 cantos de Altazor,
conversamos a respeito etc. Jamais pensamos em publicar o livro. Para nós, o
que estávamos ali realizando era um ritual de intensificação de nosso
conhecimento do espanhol e da poesia em si. Foi uma
valiosa experiência.
AP | ¿Desde
cuándo y por qué ha establecido vínculos con escritores de habla española?
FM | Vamos diversificar o sentido do que
chamas “vínculos”. Há o sentido do conhecimento através da leitura, assim como
outros: o convívio pessoal, a correspondência epistolar e até mesmo a
aproximação por natureza contratual. Na infância não era comum acesso a
literatura de língua espanhola, de maneira que demorei muito a conhecer
qualquer literatura neste idioma. Seguramente Cervantes foi o primeiro. Porém o
impacto maior foi quando li Federico García Lorca. Li Pablo Neruda antes, porém
não me causou a mesma impressão. É curioso que eu tenha lido primeiramente, em
português, autores que depois foram traduzidos por mim. Dois exemplos: o
próprio García Lorca e o cubano Guillermo Cabrera Infante. Outro vínculo
fundamental foi de natureza epistolar. Creio que o mais importante destaque
aqui é minha extensa correspondência com o crítico espanhol Jorge Rodríguez
Padrón, que me ensinou muito a respeito de poesia hispano-americana. A partir
deste diálogo pude conhecer muitos autores, dando início a um extenso contato
epistolar que define todo o trabalho que sigo realizando. Pela ordem, o último
vínculo é o do abraço físico, da troca de olhares, da amizade finalmente
conquistada e definida. Este vínculo não é possível sem a presença das viagens.
Conheço praticamente todos os países de língua espanhola. E tenho me encontrado
com inestimáveis expressões literárias desses países nos diversos encontros
internacionais que compartilhamos. É fundamental destacar a existência desses
eventos, que permitem o diálogo, a descoberta, a confirmação, a continuidade de
uma série de projetos sem os quais nosso abismo cultural seria ainda mais
intenso e violento. Ainda me indagas o motivo para tudo isto, para meu vínculo
com esta literatura. Embora eu ache que está bastante implícito em nossa
conversa destaco que havia uma biblioteca na casa de meu pai, que foi
responsável pela minha formação literária em um primeiro momento, e que quando
comecei a ouvir nomes da literatura de língua espanhola soavam estranhos para
mim, todos desconhecidos. Isto significava uma falha de formação.
AP | ¿Cómo circula la poesía de expresión
española, sobre todo la latinoamericana, en Brasil?
FM | Não circula. A ideia de
circulação é o primeiro equívoco que deve ser explicado. Editar e circular são
duas coisas distintas. Creio que isto se passa em grande parte do mercado
editorial no mundo. Por vezes temos um convênio que permite a edição de um
livro. Porém o livro não circula, não há distribuição, ou divulgação ou venda.
O autor está publicado no país, e até tecnicamente impedido de que volte a ser
reeditado, porém sem circulação alguma. Isto é o que se passa com a grande
maioria da literatura de língua espanhola no Brasil, ou seja, à exceção de
casos como Jorge Luis Borges, não há circulação. Nada. É preciso insistir neste
detalhe: não conhecemos no Brasil a grande literatura de língua espanhola, com
sua extensa e intensa diversidade, de épocas, estilos e países. Nada. Algumas
editoras se interessam pelo tema, porém há em muitos casos uma imensa
dificuldade na negociação de direitos autorais com a família, quando se trata
de autores mortos. Há um abismo cultural imenso entre nossos países. Uma
possibilidade de se remediar tal situação? Apoio institucional. Não digo apoio
financeiro isoladamente, mas sim, sobretudo, apoio na liberação de direitos
autorais. A criação de coedições entre editora brasileira e governo desses
países, isto seria brilhante. Já avançamos algo no que diz respeito a uma
parceria com Portugal. Há editoras brasileiras interessadas na criação de
coleções dedicadas à literatura hispano-americana. Mas precisam de apoio
institucional. Há que pagar direitos autorais, tradutores etc. Tudo
isto é fundamental.
AP | ¿Más
allá de las ferias de libros y las bienales de Literatura, hay un espacio
dentro del campo cultural brasileño para la literatura escrita en español? ¿La academia brasileña
la aborda como objeto de estudio?
FM | Não, não temos a menor
preocupação com o idioma espanhol, o que inclui sua literatura. Mesmo a atenção
para acordos comerciais, acordos de fronteira, eles não consideram a
importância do conhecimento da língua. A literatura em si é um objeto
absolutamente à parte dentro deste ambiente de negociação de poderes de
fronteira. Insisto no termo, porque não me parece que nossos países estejam
interessados em uma vital cumplicidade de definição de espaço político de ação
comum no sentido de autopreservação da América Ibérica ou algo similar. O
mercado editorial no Brasil tem uma única porta aberta: para o que reza a
intempérie dos mercados editoriais na Espanha e Estados Unidos. Esta minha
experiência como curador de uma Bienal Internacional do Livro no Brasil me diz
– e lamento profundamente ter chegado a tal conclusão – que não há interesse
algum entre nossos países por uma aproximação cultural. O governo venezuelano
está possuído por uma obsessão de controle continental à qual ele não
corresponde senão de maneira impositiva. O governo brasileiro, por sua vez, até
hoje não percebeu a importância de um diálogo com a América Hispânica. A
Academia, segundo, tua pergunta, é um esteio insignificante, ela não representa
nada que não seja a definição de um programa de governo. Acaso imaginas a
Academia Brasileira de Letras propondo cursos de língua espanhola e uma série
de conferências com autores de língua espanhola? Há isto na Venezuela, em
relação a escritores brasileiros? Há um Centro de Estudos Brasileiros na
Embaixada do Brasil em Caracas. O que ele tem feito pela difusão da literatura
brasileira na Venezuela? Há algo assim na Embaixada da Venezuela em Brasília? O
que se tem promovido ali? A relação cultural entre nossos países é meramente
retórica, querida. Devo agradecer imensamente aos esforços da Fundación
Biblioteca Ayacucho, pela publicação de vários autores brasileiros. Devemos
isto aos venezuelanos. Porém as nossas academias, que essencialmente são os
nossos governos, não estão interessadas no assunto.
1989 A POÉTICA DO PARADOXO [Entrevista concedida a Sérgio Campos]
1996 A FAVOR DO CONTRA [Entrevista concedida a Lira Neto]
1997 O TEATRO E O ATENEU: Breve introdução à poesia de Floriano Martins [Carlos Felipe Moisés]
1998 A MODERNIDADE NÃO É UM CADERNO DE RECEITAS [Entrevista concedida a Rodrigo de Souza Leão]
1998 A NECESSIDADE DA POESIA [Entrevista concedida a Emmanuel Nogueira]
1998 CONTINENTE DE POETAS [Wilson Martins]
1998-2010 FRAGMENTOS ROUBADOS AO TEMPO [Preparado por Márcio Simões]
1999 FLORIANO MARTINS TRAZ POETAS HISPANO-AMERICANOS AO BRASIL [Entrevista concedida a José Castello]
1999 UN LIBRO QUE UNE Y ESCUDRIÑA [Carlos Germán Belli]
2000 OS TORMENTOS DO VERBO E DA IMAGEM NA ESTRUTURA DA ALMA [Eric Ponty]
2002 AS MANIFESTAÇÕES SURREALISTAS NA AMÉRICA LATINA [José Castello]
2002 HUMANISMO POÉTICO [Entrevista concedida a Fabrício Carpinejar]
2002 MÉXICO Y BRASIL BUSCAN ACERCARSE A TRAVÉS DE LA POESÍA CONTEMPORÁNEA [Rodrigo Flores]
2002 O MERGULHO EM TODAS AS ÁGUAS [Rodrigo Petronio]
2002 UM OLHAR NA POESIA [Entrevista concedida a Carmen Virginia Carrillo]
2002 VOZES EM CONFLUÊNCIA [Maria Esther Maciel]
2003 O MERGULHO EM TODAS AS ÁGUAS [Entrevista concedida a Rodrigo Petronio]
2003 PALAVRAS PRELIMINARES [Entrevista concedida a Jorge Ariel Madrazo]
2004 SÁBIO IMPREVISTO [Entrevista concedida a Álvaro Alves de Faria]
2004 UMA AGULHA NA REDE DA MESTIÇAGEM [Entrevista concedida a José Ángel Leyva]
2005 SOMOS O QUE BUSCAMOS [Entrevista concedida a Ana Marques Gastão]
2005 VERTIGENS DO OLHAR: autorretratos [Floriano Martins por Floriano Martins]
2006 A OUTRA MÁQUINA DO MUNDO [Entrevista concedida a Belkys Arredondo]
2008 FESTA DA MESTIÇAGEM [Entrevista concedida a José Anderson Sandes]
2008 UMA CONVERSA COM O CURADOR DA 8ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO DO CEARÁ [Entrevista concedida a Lira Neto]
2009 A INOCÊNCIA DE FLORIANO MARTINS. INOCÊNCIA? [Jacob Klintowitz]
2010 ÀS VOLTAS COM O LIVRO-OBJETO E SUAS SOMBRAS [Entrevista concedida a Madeline Millán]
2010 CIBERCULTURA EN TIEMPOS DE ANALFABETISMO GLOBAL [Entrevista concedida a José Ángel Leyva]
2010 NASCENDO TODOS OS DIAS [Entrevista concedida a Manuel Iris]
2010 OPÇÃO PELA DISSIDÊNCIA [Entrevista concedida a Márcio Simões]
2010 TODAS AS COISAS À MINHA VOLTA [Entrevista concedida a Adlin Prieto]
2011 CRÍTICA E RUPTURA: a inocência de pensar de Floriano Martins [Teresa Ferrer Passos]
2011 PARTICIPAÇÃO POÉTICA [Entrevista concedida a Márcio Simões]
2013 QUE HOMEM É ESSE? [Entrevista concedida a Oleg Almeida]
2015 O LUGAR QUASE LASCIVO DE UMA AMBIGUIDADE [Entrevista concedida a Renata Sodré Costa Leite]
2016 AVENTURAS DA POESIA NO TEMPO: o inteiro continente revelado [R. LeontinoFilho]
2016 LA INUTILIDAD DE LAS FUENTES, 01 [Alfonso Peña & Floriano Martins]
2016 LA INUTILIDAD DE LAS FUENTES, 02 [Omar Castillo & Floriano Martins]
2016 LA INUTILIDAD DE LAS FUENTES, 03 [José Ángel Leyva & Floriano Martins]
2016 LOS NAVEGANTES DE LA PARADOJA [Entrevista concedida a Alfonso Peña]
2016 UM NOVO CONTINENTE [Marco Lucchesi]
2017 À LUZ DO PARADOXO [Entrevista concedida a Leila Ferraz]
2017 FLORIANO MARTINS, POETA E DEMIURGO [Claudio Willer]
2020 | DIÁLOGO CON FLORIANO MARTINS [Entrevista concedida a Berta Lucía Estrada]
2020 | FLORIANO MARTINS: Todos somos marginados a la sombra de lo desconocido | [Entrevista concedida a Elys Regina Zils]
2020 UMA CONVERSA COM FLORIANO MARTINS [Entrevista concedida a Anna Apolinário & Demetrios Galvão]
2021 UNA PRESENTACIÓN DE LA OBRA DE FLORIANO MARTINS [José Alcántara Almánzar]
2021 VOCAÇÃO DIALOGANTE [Entrevista concedida a Maria Estela Guedes]
2022 DE ITARARÉ A UMA DEAMBULAÇÃO CONTÍNUA: Conversa com Floriano Martins sobre o Surrealismo no Brasil [Entrevista concedida a Anderson Costa & Elys Regina Zils]
2023 | FLORIANO MARTINS E O MARAVILHOSO TUMULTO DE SUA VIDA | Roda de imprensa, várias vozes
2023 A OUTRA VOZ DO TEMPO: Cronologia de vida e obra [Preparada por Floriano Martins & Márcio Simões]
OBRA ENSAÍSTICA PUBLICADA
El corazón del infinito. Tres poetas brasileños. Trad. Jesús Cobo. Toledo: Cuadernos de Calandrajas, 1993.
Escritura conquistada. Diálogos com poetas latino-americanos. Fortaleza: Letra & Música, 1998.
Escrituras surrealistas. O começo da busca. Coleção Memo. Fundação Memorial da América Latina. São Paulo. 1998.
Alberto Nepomuceno. Edições FDR. Fortaleza. 2000.
O começo da busca. O surrealismo na poesia da América Latina. Coleção Ensaios Transversais. São Paulo: Escrituras, 2001.
Un nuevo continente. Antología del Surrealismo en la Poesía de nuestra América. San José de Costa Rica: Ediciones Andrómeda, 2004.
Un nuevo continente. Antología del Surrealismo en la Poesía de nuestra América. Caracas, Venezuela: Monte Ávila Editores, 2008.
A inocência de Pensar. Coleção Ensaios Transversais. São Paulo: Escrituras, 2009.
Escritura conquistada. Conversaciones con poetas de Latinoamérica. 2 tomos. Caracas: Fundación Editorial El Perro y La Rana. 2010.
Invenção do Brasil – Entrevistas [edição virtual]. São Paulo: Editora Descaminhos, 2013.
Esfinge insurrecta – Poesía en Chile [edição virtual, em coautoria com Juan Cameron]. Fortaleza: ARC Edições, 2014.
Un poco más de surrealismo no hará ningún daño a la realidad. México: UACM – Universidad Autónoma de la Ciudad de México, 2015.
Sala de retratos. São Paulo: Opção Editora, 2016.
Um novo continente – Poesia e Surrealismo na América. Fortaleza: ARC Edições, 2016.
Valdir Rocha e a persistência do mistério. Fortaleza: ARC Edições, 2017.
Laudelino Freire. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2018.
Escritura conquistada – Poesía hispanoamericana. Fortaleza: ARC Edições, 2018.
Visões da névoa: o Surrealismo no Brasil. Natal: Sol Negro Edições, 2019.
120 noites de Eros. Fortaleza: ARC Edições, 2020.
TRADUÇÕES
Poemas de amor, de Federico García Lorca. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações, 1998.
Delito por dançar o chá-chá-chá, de Guillermo Cabrera Infante. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações, 1998.
Nós/Nudos, de Ana Marques Gastão (edição bilíngue). Lisboa: Gótica, 2004.
A condição urbana, de Juan Calzadilla (edição bilíngue). Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2005.
Dentro do poema – Poetas mexicanos nascidos entre 1950 e 1959, Org. Eduardo Langagne. Fortaleza: Edições UFC, 2009.
A aventura literária da mestiçagem, de Pablo Antonio Cuadra (em parceria com Petra Ramos Guarinon). Fortaleza: Edições UFC, 2010.
III novelas exemplares & 20 poemas intransigentes, de Vicente Huidobro & Hans Arp. Natal: Sol Negro Edições/São Pedro de Alcântara: Edições Nephelibata, 2012.
Sobre Surrealismo, de Aldo Pellegrini (edição bilíngue). Natal: Sol Negro Edições, 2013.
Memória de Borges – Um livro de entrevistas (2 volumes). São Pedro de Alcântara: Edições Nephelibata, 2013.
Bronze no fundo do rio, de Miguel Márquez (edição bilíngue). Natal: Sol Negro Edições, 2014.
Tremor de céu, de Vicente Huidobro (edição bilíngue). Natal: Sol Negro Edições, 2015.
Costumes errantes ou a redondeza da terra, de Enrique Molina (edição bilíngue). Natal: Sol Negro Edições, 2016.
Reino de silêncio, de Mía Gallegos (edição bilíngue). Teresina: Kizeumba Edições, 2019.
Traduções do universo, de Vicente Huidobro. Natal: Sol Negro Edições, 2016.
O álcool dos estados intermediários, de Gladys Mendía. Santiago: LP5 Editora, 2020.
A tartaruga equestre, de César Moro (edição bilíngue). Natal: Sol Negro Edições, 2021.
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Agulha Revista de Cultura
Criada por Floriano Martins
Dirigida por Elys Regina Zils
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