A POESIA DE ROLANDO TORO
Surpresa feliz a de estar ali com o criador
da Biodança, que me surgia com seus livros de poemas, publicados há poucos
meses, mais de 400 páginas de versos, um acúmulo da escrita em um tempo
incontável. Em 1992 havia publicado um primeiro livro, que logo tratou de me
ofertar. Nossos encontros – não somente a leitura de seus versos – se tornaram
mais constantes. A partir dali todos os anos vem à minha casa, onde erguemos o
vinho da amizade e da poesia.
Logo nas primeiras de nossas conversas lhe
propus uma entrevista. “Às vezes, a poesia é um réquiem, uma oração ou um uivo,
porém sempre é um testemunho do que somos.” Foram suas palavras conclusivas de
nosso encontro já registrado em livro.
Tempos depois, abro ao acaso as páginas de
um livro de María Zambrano, onde refere-se à presença da verdade. Segundo a
filósofa espanhola, a verdade nos acompanha independente de que a percebamos ou
não. Por consequência, assim como no caso da verdade, há uma presença originária
da poesia em cada um de nós. Em nenhum dos dois aspectos o homem suportaria uma
ideia contrária. Algo nele refuta a invenção que não trata a si mesma como um
achado, a revelação de uma trama já existente. E nenhuma revelação subsiste a
si mesma se não é verdadeira.
Ao lermos a poesia de Rolando Toro
presenciamos a verdade latente de sua revelação. Não a vulnerável tessitura de
um dilema pessoal, no sentido de uma voracidade do ego, mas antes um
desnudamento da essência do ser, de maneira a nos facultar argumentos para que
a verdade não se interrompa. Sua busca de uma clareza – ou claridade – me
parece muito íntima da aventura de poetas como Juan Sánchez Peláez e René Char.
Mas qual seria essa verdade?
Uma vez mais recorro a María Zambrano, ao
nos lembrar que o conhecimento tem sua raiz no desconhecido, e que este não
passa de algo ocultado, portanto, ainda não revelado. Não nos inventamos, mas
sim nos descobrimos, nos revelamos a nós mesmos. Por mais recôndita, há uma
natureza comum que nos une a todos. Não importa que a chamemos de elo invisível
ou Paraíso Perdido. Esta tem sido a verdade que palpita nos versos de Rolando
Toro, ao acentuar paradoxos e arritmias do homem em relação a si mesmo.
Sendo o que se revela e não o que se
vislumbra, ao poeta caberia melhor a qualificação de auditivo do que de
visionário, como propôs a seu tempo André Breton. Daí a identificação que traça
a poesia de Rolando Toro entre termos como “música”, “abismo”, “origem”. Tudo
em sua poesia nos é revelado – e não vislumbrado – através da intensidade e do
compasso de sua existência.
Ao nos dizer: “o poema vem do
desconhecido”, ou seja, “algo que está presente na total ausência”, não faz
senão evocar uma célebre discussão entre o destino do poeta e o destino da
poesia. O poeta revela o sentido das coisas ou apenas converte uma coisa em
outra?
As imagens desatadas por um poeta são a
evidência de sua relação com o mundo. Atestam sacrifícios, dissidências, tanto
quanto fraudes, colapsos. As reiterações são tão essenciais quanto as súbitas conversões.
Mesmo quando nega a si mesmo o homem não pode ir além do que percebe acerca de
seu viver. As imagens, portanto, conduzem a um entendimento do que se passa
dentro e fora desta figura central que nos representa a todos.
Os poemas de Rolando Toro contribuem para a
decifração deste enigma com a singularidade exigida a todo grande poeta. A este
exercício corresponde um risco primário: a retórica de todo aparato contra a
poesia. Na aparente simpleza de sua escrita, a exemplo de García Lorca, radica a
complexidade de sua visão de mundo.
Os riscos são os irrefutáveis argumentos da
verdade. Através de sua poesia, Rolando Toro questiona o efeito anestésico que
uma realidade falseada pode induzir: uma ideia equivocada do hábito ou uma
obsessão pelo sempre novo. Seus versos, embora remetam às inúmeras
contingências da percepção, concentram-se em um aspecto que considero
fundamental: a identificação do humano com a fecundação, retomando um aspecto
mitológico que vem caindo em esquecimento.
Neste sentido, Deméter (“mãe da cevada”)
assume uma representação central na poesia de Rolando Toro. Tanto por sua
reação diante do rapto da filha Perséfone, quanto pelo entendimento de que há
um bem comum que se chama vida. Um dedo estalado aqui se refere tanto a uma
marcação de dança quanto à contagem regressiva de uma explosão atômica.
Indagação chave: o primeiro homem em nada se distingue do último?
A poesia de Rolando Toro perfura a
superfície do hábito à procura de um jato de luz cuja radiação nos torne
ressurrectos de nós mesmos. Sua linhagem é a do cântico, a da propagação de uma
ideia a partir da plenitude de sua imagem. Um poeta que revela a todos o que
revela em si.
Não quero encerrar estas notas sem
referir-me ao fato de que a poesia busca identificação com signos naturais e
não a apropriação de territórios que aparentemente não percebem sua integridade
diante da existência humana. Não se trata de dar carta aberta a todos os
fazedores de versos. A poesia os dispensa, inclusive a carta.
Meus encontros com Rolando Toro – além da
leitura incessante de seus versos – me levam a uma constatação mínima: de que a
visão está implícita na chama, essa manifestação da essência do fogo. Porém o
que somos, o que nos toca por revelar, é o que nos dita nosso ouvido interior.
Assim, o que temos diante de nós é a revelação de uma verdade, justamente
aquela verdade intrínseca de que nos fala Zambrano. Não se trata, claro está,
de uma retórica, mas, sobretudo, de uma essencialidade da revelação, aquele
estado de descoberta íntima em que o homem se compreende como um todo,
independente da extensão de sua errância ulterior.
É desta verdade essencial que se nutre a poesia, aqui em particular a poesia de Rolando Toro. Pode-se dizer que este poeta alcança uma sutil relação entre a percepção e sua expressão. Não entende a palavra como mero refúgio da expressão, mas antes como seu espaço pleno, implícito, de revelação. É esta a poesia que temos diante de nós: uma afirmação do sentimento humano, sua legitimação e abordagem essencial da paixão. A poesia de Rolando Toro não se refugia na palavra. Sua paixão transcende toda retórica.
Rolando Toro e FM. Fortaleza, 1996 |
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Dentro do poema – Poetas mexicanos nascidos entre 1950 e 1959, Org. Eduardo Langagne. Fortaleza: Edições UFC, 2009.
A aventura literária da mestiçagem, de Pablo Antonio Cuadra (em parceria com Petra Ramos Guarinon). Fortaleza: Edições UFC, 2010.
III novelas exemplares & 20 poemas intransigentes, de Vicente Huidobro & Hans Arp. Natal: Sol Negro Edições/São Pedro de Alcântara: Edições Nephelibata, 2012.
Sobre Surrealismo, de Aldo Pellegrini (edição bilíngue). Natal: Sol Negro Edições, 2013.
Memória de Borges – Um livro de entrevistas (2 volumes). São Pedro de Alcântara: Edições Nephelibata, 2013.
Bronze no fundo do rio, de Miguel Márquez (edição bilíngue). Natal: Sol Negro Edições, 2014.
Tremor de céu, de Vicente Huidobro (edição bilíngue). Natal: Sol Negro Edições, 2015.
Costumes errantes ou a redondeza da terra, de Enrique Molina (edição bilíngue). Natal: Sol Negro Edições, 2016.
Reino de silêncio, de Mía Gallegos (edição bilíngue). Teresina: Kizeumba Edições, 2019.
Traduções do universo, de Vicente Huidobro. Natal: Sol Negro Edições, 2016.
O álcool dos estados intermediários, de Gladys Mendía. Santiago: LP5 Editora, 2020.
A tartaruga equestre, de César Moro (edição bilíngue). Natal: Sol Negro Edições, 2021.
Agulha Revista de Cultura
Criada por Floriano Martins
Dirigida por Elys Regina Zils
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1999-2024
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